Durante a manhã, o despertador do celular de Gerry tocou às 10 horas para lembrá-lo do compromisso com Donatella. Olhou para Carol que dormia como um anjo e não teve coragem de acordá-la. Por sorte, aquele era o seu dia de folga no hotel. Poderia dormir até mais tarde. Vestiu o terno que havia deixado de reserva no apartamento e escreveu um bilhete combinando um encontro à tarde, ali mesmo. Seria a sua despedida e a decisão de suas vidas dali em frente. Antes de sair, depositou um beijo suave na boca de Carol e partiu para o seu compromisso.
Mal a porta fechou-se, Carolina abriu os olhos e começou a chorar. Esta tinha sido a última vez que o veria. Não suportaria nenhum outro tipo de despedida. Entre lágrimas, ainda leu o bilhete dele, deixado sobre a mesa de cabeceira.
“Carol, meu anjo
Deverei voltar após as 14 horas. Espere-me. Precisamos conversar antes de minha viagem. Não podemos acabar aqui.
Teu
Gerry”
Mais uma onda de choro a invadiu. Quando conseguiu controlar-se um pouco, foi tomar um banho. Arrumou-se, colocou as roupas de Gerry perfeitamente dobradas numa grande sacola, que deixou na portaria, e saiu a caminho do metrô, perdendo-se na multidão das ruas.
Quando Gerry voltou de seu compromisso, contente e desejoso de contar as boas novas de seus novos contratos com a grife Versace e a Vogue, não a encontrou. Tocou incontáveis vezes a campainha do apartamento. Foi à portaria indagar por ela, mas o porteiro apenas confirmou que ela havia saído e deixado um embrulho para ele. Nenhum bilhete. Nenhuma palavra. Por quê? Ele queria poder entender. Depois da noite incrível que tinham passado... Saiu sem conseguir tirar os olhos do chão, pensando onde ela teria se metido. Foi ao jardim onde tinham começado a se conhecer melhor, mas não a encontrou. Triste e desanimado, voltou ao seu hotel para preparar as malas para a viagem de volta a Los Angeles.
Enquanto isso, Carolina estava dentro do Museu do Louvre diante das esculturas de Michelangelo, lembrando a primeira vez em que viu Gerry naquela suíte do Ritz. Sua lembrança estaria guardada para sempre em seu coração.
O mês que se seguiu foi de trabalho intenso para Gerard e de dedicação exclusiva à arte para Carolina. Ambos tentavam esquecer os dias passados juntos em Paris... Como se isso fosse possível.
A produção de quadros de Carolina foi tamanha e de tal qualidade que surpreendeu aos seus professores da escola de artes. Como fosse impossível para ela levá-los para Portugal, deixou-os aos cuidados do organizador francês do curso, que prometeu conseguir uma exposição exclusivamente para eles. Isto a deixou muito feliz, principalmente porque toda a inspiração para estas obras tinham vindo de uma única e inesquecível pessoa. Fora a maneira que ela encontrara de expulsar sua tristeza e sua saudade. Apesar de tudo, a saudade permanecia... Enorme. Voltou para Lisboa determinada a terminar sua faculdade e começar a expor seu trabalho aos críticos de arte e marchands.
De volta a Los Angeles, Gerard jogou-se ao seu trabalho de ator e produtor de filmes como nunca. Várias propostas de atuação foram aceitas, deixando-o com sua agenda lotada até a metade do próximo ano. Conheceu várias mulheres interessantes e interessadas nele, mas nenhuma que pudesse competir com a história que vivera com Carol. Jamais a esqueceria, apesar da mágoa que ficara pelo modo como ela sumira sem despedir-se dele naquele sábado. Lembrava das inúmeras vezes que discara o telefone do seu apartamento, antes de pegar o avião, e os sinais de chamadas não atendidas soando como marteladas em seu peito.
Mais de um ano se passou...
Finalmente Gerard conseguira uma folga daquele turbilhão de compromissos, viagens e filmagens. Poderia passar alguns dias curtindo o seu apartamento de Nova York, que era a sua cidade favorita nos Estados Unidos, onde podia caminhar pelas ruas sem ser abalroado a toda hora por um paparazzi ou ser cercado por um bando de malucos a gritar seu nome. Estava resolvido a sair com alguns amigos que não via há um bom tempo, andar de bike pelos parques ou simplesmente ler um bom livro e ouvir música. Tinha que se dar este prazer antes que a maré de obrigações contratuais subisse novamente e o levasse de seu sossego.
Naquela manhã, enquanto tomava seu café, como sempre fazia, começou a ler o jornal, iniciando pela parte esportiva. Quando terminou, voltou sua atenção para o caderno de atividades culturais. Foi com surpresa que viu um nome sobressair-se entre os demais numa das colunas que indicava as exposições de arte do dia:
“A jovem e talentosa pintora portuguesa Carolina Rodrigues Alves estará entre nós inaugurando a mais nova galeria de arte de Nova York com uma belíssima exposição de suas telas...”
Não conseguia desgrudar os olhos daquele nome, nem acreditar que fosse ela, a sua Carolina. Seria muita coincidência... Pintora... Portuguesa... Carolina... Era ela, sem dúvida. E a inauguração seria logo mais à noite, na 16th street, em Chelsea.
Mal podia acreditar no que estava acontecendo. Tudo tinha sido tão inesperado e rápido. No dia em que recebeu o telefonema de Larry Gagosian quase caíra sentada no chão. Ele tinha estado em Paris e vira surpreso as telas dela numa pequena exposição na Escola Superior de Belas Artes de Paris. Disse que queria conhecê-la e avaliar mais de perto o seu trabalho. Após este contato, sua carreira como pintora evoluiu como uma avalanche. Larry passou a organizar exposições suas, não só em Lisboa, mas em várias capitais da Europa, como Roma, na galeria que ele havia inaugurado mais recentemente. Agora, com o sucesso de suas telas na Europa, expandia sua arte além-mar, chegando aos Estados Unidos. Aquela exposição em Nova York a deixara extremamente excitada e nervosa. Não só pelo fato de estar expondo sua arte em outro continente, para outro tipo de público, com exigências e gostos diferentes do povo europeu, mas por saber que lá vivia alguém que continuava em seus pensamentos. Certamente ele já a esquecera. Estava convencida que agira certo ao separar-se dele da maneira como fizera. Às vezes chegava aos seus ouvidos e olhos alguma notícia a respeito dele e seu sucesso em filmes românticos ou de ação. Ele merecia tudo isso e muito mais.
A exposição abriu suas portas em torno das 19h30min horas e os convidados e curiosos começaram a chegar. Um coquetel começou a ser servido às 20 horas. O movimento estava sendo como o esperado. Larry apresentava aos amigos do meio cultural nova-iorquino a sua descoberta, Carolina. Depois de dar a atenção solicitada e algumas explicações sobre os motivos de suas pinturas, texturas e cores, ela misturou-se ao público, indo na direção de uma de suas gravuras favoritas. Era um desenho em carvão vegetal, um dos poucos que criara, mas que tinha um grande significado para ela. Era o único que não estava à venda. Mostrava um homem de traços maduros, mas de olhar doce e suave, a contemplar seu espectador fora da tela. Era a expressão que a marcava mais profundamente e que conseguiu transpor para aquela folha de papel. Larry ficara bem impressionado com seu esboço e por isso fizera questão de colocá-lo entre as telas maiores para a exposição.
- Não prefere olhar para o modelo vivo? – perguntou a voz familiarmente rouca e grave, fazendo cócegas em seu ouvido.
Carolina sentiu-se estremecer. Devia estar tendo algum tipo de alucinação ou sonhando acordada diante de seu desenho. Virou-se lentamente, já sentindo aquele perfume que a seduzia um ano atrás.
- Gerry! – exclamou alegremente, tentando manter-se o mais natural possível – Que surpresa boa!
- É boa mesmo? – ele perguntou com um sorriso esmorecido.
- Claro que é... Por que não seria?
Carolina sentia a garganta seca. Ele estava mais bonito e charmoso do que nunca. O tempo parecia ter congelado e ela sentiu todas as emoções passadas ao seu lado voltando como um vento forte e quente.
- Pelo modo como você me deixou na última vez, achei que eu pudesse ter feito alguma coisa errada e ...
- Não... – cortou-o, não permitindo que ele se humilhasse - É claro que não... Você foi perfeito... Até demais... – falou com voz franzina e trêmula – Olhe, acho que aqui não é o local melhor para falarmos dessas coisas...
- Carolina! – a voz de Larry chegou até eles como uma ducha fria – Onde você se meteu, meu bem? Quero apresentá-la para alguns amigos que estão interessados em suas telas – falando assim, pegou-a delicadamente pelo braço e puxou-a na direção de um grupo de pessoas elegantemente vestidas que olhavam um dos quadros maiores – Pode nos dar licença, por favor? – pediu, mal olhando para Gerard.
Carolina tentou objetar, mas foi impedida pelo falatório animado de Larry, que passou a lhe contar animado quem eram os milionários interessados em suas telas. Ela conseguiu lançar um olhar suplicante para Gerry e implorar docemente:
- Você pode me esperar?
Ele apenas assentiu com a cabeça. Ficou olhando para ela, enquanto a via perambular pela galeria acompanhada por Larry, dando atenção a seus convidados. De vez em quando seus olhares se cruzavam.
Finalmente as pessoas começaram a ir embora e as últimas vendas estavam sendo concluídas. A noite tinha sido um sucesso.
- Por que esta ansiedade em que tudo termine logo, Carolina? – perguntou Larry um pouco irritado com a desatenção dela para com sua empolgação.
- Larry, por favor, sei que tudo correu maravilhosamente bem, graças a você, que é o melhor “marchant” que um artista pode querer. Mas preciso falar com alguém, urgentemente, senão vou enlouquecer.
- Vocês, artistas, estão sempre no mundo da lua... É aquele homem com quem você estava falando antes de eu “sequestrá-la”?
- Sim – respondeu, enquanto seus olhos procuravam aflitos por Gerry. Ela o tinha perdido de vista há vários minutos.
- Está bem. Você está liberada. Vá, querida.
- Obrigada, Larry – agradeceu, dando-lhe um beijo no rosto.
Resolveu esperar mais um pouco após a saída de seu descobridor. Talvez ele tivesse saído para tomar um ar e voltasse. As luzes da galeria começaram a ser apagadas. O funcionário responsável veio perguntar se estava à espera de alguém.
- Não... Eu já estou de saída. Desculpe... – respondeu tristonha.
Pegou sua bolsa e dirigiu-se à saída. Os olhos tornaram-se turvos enquanto tentava engolir o choro que insistia em vir à tona. Ficou parada na calçada, olhando a esmo, perdida, pensando em como tinha sido estúpida em Paris. Agora o perdera pela segunda vez. Ao longe, ouviu o som de alguns trovões. Não notara que as nuvens no céu estavam carregadas. Logo, a chuva começou a cair densamente sobre as ruas e transeuntes que tentavam escapar dos grossos pingos de água. Carolina continuava como que paralisada, mal sentindo suas roupas sendo encharcadas. Queria desmanchar-se ali no meio da rua, sumir...
- Está sentindo-se mal ou está tentando o suicídio por afogamento?
- Gerry! – gritou, lançando-se ao seu pescoço e abraçando-o como a uma tábua de salvação.
Quando se recuperou da crise de júbilo por vê-lo, tentou soltar-se dele, mas desta vez um braço possante segurou-a pela cintura, impedindo seu afastamento, enquanto a mão grande erguia o seu queixo, forçando-a a olhar os verdes olhos brilhantes de desejo.
- Desta vez não vou deixar você me escapar – foi a última coisa que ela ouviu a voz rouca dizer antes que seus lábios fossem selados por um beijo intenso e úmido.
O temporal parecia começar a amenizar, mas a tempestuosidade dos carinhos de Carol e Gerry só aumentava.
- Que tal se sairmos do meio da rua e irmos para um lugar seco? – perguntou ele, sorrindo, numa pausa entre os beijos.
- Vou para onde você quiser... – ela anuiu com olhar apaixonado.
Sempre abraçados, conseguiram parar um táxi e foram para o apartamento de Gerry.
Lá chegando, Carol tentou falar.
- Acho que precisamos conversar...
- Vamos deixar esta conversa para depois. Agora só quero matar esta fome que estava de você, que me consome há um ano e que só você pode saciar.
Seus olhos famintos não permitiram que ela falasse mais nada. Sucumbindo ao desejo de tê-lo mais uma vez, deixou-se levar pelas carícias de Gerry. Dedos ansiosos buscavam os botões da camisa social dele, ao mesmo tempo em que ele levantava seu vestido e acariciava-a com volúpia sob a calcinha de renda. Num instante, suas roupas já estavam jogadas pelos tapetes da sala e ele a levava para o seu quarto. Jogada sobre a cama, voltou a sentir o peso do corpo de Gerry mais uma vez. Intenso, viril, rijo e... Apaixonado. Uma paixão que os envolvia como na primeira vez. Em pouco tempo, o ato atingiu seu máximo e ambos puderam relaxar lado a lado, com expressões de felicidade indiscutível.
- Como eu pude deixar você partir daquele jeito, meu amor? – disse ela virando-se sobre o peito dele e acariciando-o – Eu estava com medo, insegura...
- Não precisa falar mais nada, Carol. O importante é que estamos juntos de novo. Este tempo de separação só serviu para me fazer ver que você é a mulher que eu quero pra mim. É você que eu vejo fazendo parte do meu futuro. Não vou permitir que nada nos separe novamente.
- Ah, Gerry... Como é bom ouvir você dizendo isso. Me perdoa por ter fugido de você daquele jeito lá em... – antes que ela pudesse terminar seu pedido de desculpas, ele cobriu seus lábios com a boca sedenta.
Após o beijo, disse:
- Não precisa desculpar-se por mais nada. Só preciso saber se você está certa de que quer ficar comigo, contra toda e qualquer dificuldade que houver.
- Não tenho a menor dúvida sobre isso.
- Carol... Eu te amo...
- Também te amo muito, meu querido...
Mais um beijo apaixonado desencadeou nova torrente de desejo e carícias íntimas, selando as promessas de amor e um futuro compartilhado entre eles dali para frente.
FIM
Pois é, minhas queridas... Infelizmente este pequeno romance chegou ao fim. Mas prometo que o próximo já está a caminho... Em breve.
Beijos!!
Ai Rô, só vc para escrever essas histórias que nos apetecem a alma, nesses dias tenebrosos que vivemos. Como é bom sonhar. Principalmente movida pelo seu romantismo, sua criatividade. Mais uma vez, vc deu um show.
ResponderExcluirDefinitivamente, tu és mesmo a minha Jane Austen!
Um xêro♥
Carel disse:
ResponderExcluirAi meu Deus... to aqui suspirando... imaginei tudinho com riqueza de detalhes..kkk. Que estória apaixonante ro... pra variar, adorei!!!!!
Ly e Carel! Obrigada, queridas! Os comentários de vocês são muito importantes para mim. Beijos!!
ResponderExcluirRosane, que lindo, que sonho... meu sonho! Que sensibilidade, que ternura, estou entre lágrimas e desejo! Será que ainda encontramos homens como Gerry? Sensíveis e que se entreguem a uma paixão assim? É preciso acreditar que sim, e não nos cobrir com a sombra do desamor que vem mostrando sua face mais terrível que é essa violência toda. Parabéns querida, estou ainda mais apaixonada pelo nosso Gerry, e estava tão ansiosa que consegui ler seu romance todo, em apenas uma noite, e não consegui postar comentários nos capítulos intermediários, graças a fome que me despertaste.
ResponderExcluirObrigada minha querida!
Espero que esteja tudo bem contigo e com os guris, beijos amada!
Obrigada, Tânia!Fiquei superfeliz com este teu comentário. É preciso acreditar sem dúvida. Hoje ainda escrevi sobre o Dia dos Namorados, falando sobre isso. Não podemos desistir de encontrar este amor do romance. Ele pode vir disfarçado, estar ao nosso lado ou aparecer de repente, numa situação até desagradável, mas acho que é possível sim. Não dá para se fechar por medo do pior.Ainda acredito que existem mais homens legais do que crápulas. Não digo que sejam perfeitos como o Gerry...rsrsrs (que é perfeito nas nossas fantasias), mas humanos e sensíveis. Vou te mandar um artigo muito legal que um jornalista gaúcho, David Coimbra, escreveu ontem. Depois me diz o que achastes. Beijo, querida!
ResponderExcluirRo...
ResponderExcluirQue história mais linda amiga, um sonho...
Também quero viver uma história feliz como essa, e com ele, com certeza!!!
Ah, deixa eu sonhar né? Afinal, é pra isso que servem os romances perfeitos como os seus!!!
Amo ler seus contos, eles me transportam pra outro mundo...
Fiquei uns dias sem entrar aqui e pensei no final dessa história várias vezes, e, valeu à pena ter arrumado um tempinho pra ler hoje, foi um momento muito gratificante do meu dia!!!
Continue assim amiga, nos presenteando com seus contos deliciosos que nos fazem sonhar ainda mais.
Bjos e até o próximo conto...
Peninha q acabou,
ResponderExcluirEnaqunto isso vou me recompor, ñ é fácil ler uma estória belissíma dessa sem companhia pra suprir as necessidades do corpo...rss
Assim vou infartar Ro...rss!
Bjkas
Rô, já imaginou a gente ler um bilhetinho que termina com... “Teu, Gerry”... Ai, amiga, Meu, iup!!! Desculpe, mas não dá para ler sua fic sem se transportar e vivenciar cada palavrinha que vc escreve, os devaneios vem à mente e a gente vive uma realidade alternativa maravilhosa...
ResponderExcluirComo eu disse no comentário passado, é muito difícil ter um romance assim pq são vidas que, a princípio, percorrem caminhos diferentes. Mas como deixar passar algo tão forte por entre nossos dedos sem tocá-lo, acho que é uma mistura de sensações: medo, fracasso, vitória, prazer, agonia, amor... Acho que quando uma relação assim se estende, então é ótimo; mas quando termina em decorrência desses caminhos distintos, aí a pessoa deve ficar muito entristecida mesmo e, por vezes, aproveita a experiência para não repeti-la, pois a dor é deveras imensa, ao menos é o que eu penso.
Mas o seu desfecho foi perfeito, como sempre...
Um reencontro, ou melhor, “o” reencontro. Que coisa mais linda, quanta emoção guardada sendo finalmente revivida pelos dois, um sonho de amor mesmo...
Ai, Rô, to aqui escrevendo com as lágrimas escorrendo pela minha face...
Como seria fenomenal se todo mundo pudesse encontrar a sua alma gêmea e despertar em si, fazendo despertar no outro, o que de melhor se tem. Acho que isso seria o paraíso...
Amei demais, Rô! Sem dúvidas, não haveria palavras suficientes para descrever o seu imenso talento. Parabéns!!!
Beijinhos
OMG!!!
ResponderExcluirEu amo suas fics!!!
vc é demais...
não comentei nos outros caps mas vou comentar agora...
do jeito q vc descreve o nosso Gerry nos deixa mais loucas ainda por ele!!!
meu coração quase pula nessa fic!!!
obrigada por alegrar minha vida com essas histórias que só vc sabe fazer!!!
bjos!!!