Ele acercou-se ainda mais dela, olhando-a intensamente, como a enfeitiçá-la. Ele a queria muito e tinha certeza que ela compartilhava dos mesmos sentimentos de desejo. Logo estavam entrelaçados, a beijar-se ardentemente. Carolina cedeu em suas defesas, acreditando que ele estava certo. Eram poucos dias que tinha para ficar com ele. Por que não? Porque não se dar este prazer? Ele era lindo, charmoso, envolvente... Teria uma bela recordação destes momentos depois. Não teria tempo para apaixonar-se tão perdidamente por ele. Por que não aproveitar o ambiente e o momento?
“Chega de ter escrúpulos e analisar tanto a situação”, pensou ela.
Quando conseguiram separar suas bocas e diminuir a intensidade das carícias, ela o convidou:
- Que tal almoçarmos lá em casa? Podemos continuar esta conversa e você vai poder provar a melhor omelete que já comeu na sua vida. Topas?
- Adoro omeletes... – respondeu, Gerry, rindo do jeito de menina de Carol, finalmente cedendo à sua aproximação.
- Então, vamos pegar o metrô... Ou você acha que não é adequado andar neste meio de transporte? Afinal, para quem está acostumado a andar de limusine ...
- Vou adorar andar de metrô – sorriu.
De mãos dadas seguiram a caminho do Quartier Latin, onde ficava o apartamento da amiga de Carol, via subterrâneo.
A viagem acabou sendo divertida. Gerard aproveitou ao máximo o fato de não ser reconhecido por ninguém, como uma pessoa comum novamente. Carolina o olhava sorrindo, e pensando em como o desejava. Talvez não passasse disso mesmo. Desejo. Assim que estivessem saciados, cada um iria para o seu lado e... "c’est fini". Sem problemas ou crises existenciais. Ambos eram adultos e desejáveis. Por que não?
Chegaram ao apartamento.
- Sinta-se à vontade – falou, apontando para o grande sofá da sala de estar – Vou para a cozinha preparar o nosso almoço.
Antes que ela pudesse seguir sua intenção, ele a segurou pelos braços e a colou contra seu corpo, mantendo-a presa num abraço.
- Por que a pressa? Eu não estou com tanta fome assim.
Antes que ele a beijasse, ela o empurrou de leve para trás, fazendo-o afrouxar os braços.
- Vamos com calma. Eu o convidei para o almoço... – disse com expressão brejeira – Acho que temos de conversar mais. Você já sabe quase tudo sobre mim e eu não sei nada de você. Quem sabe você me conta tudo enquanto esperamos a fome chegar, aqui nesta sala, sentadinhos no sofá?
Ele resolveu entrar no jogo dela, mantendo distância, até que ela se sentisse mais à vontade com ele.
Sentaram-se. Ela tentou sentar distante, mas ele ficou ao seu lado, evitando a poltrona que Carol havia lhe indicado. Ela não pode deixar de achar graça no olhar de menino arteiro de Gerry.
- Acho que a minha vida está disponível na internet. É só acessar.
- Ah... Eu não gosto de computadores. Quem sabe se você me conta o que a internet não sabe...
- Bem ... Vejamos... – disse com expressão falsamente séria - A internet não sabe que estou no Quartier Latin, quase pronto para experimentar uma deliciosa omelete, feita especialmente por uma linda portuguesa, pela qual estou imensamente interessado – falou, agora sorrindo, envolvendo Carol com seu braço direito sobre os ombros e puxando-a contra si.
- Acho que vou para a cozinha fazer o nosso almoço. Espero que não se decepcione... – falou, desvencilhando-se daquele abraço, sorridente e já tentando levantar-se do sofá.
Quando pensou que conseguiria esfriá-lo, sentiu-se agarrada pelos quadris e puxada para trás, caindo sentada sobre as coxas de Gerry.
- Eu ainda não estou com fome... Que tal continuarmos a nos conhecer melhor? – cochichou roucamente, roçando os lábios na orelha esquerda de Carolina, que imediatamente arrepiou-se toda ao sentir aquele contato. Ele percebeu o seu estremecimento e sorriu satisfeito.
- Eu não tenho computador em casa para poder conhecê-lo melhor... – sua voz já tinha dificuldade em sair.
- O que eu quero que você conheça não está lá...
O desejo incendiou-se em Carol. Ela passou seus braços em torno do pescoço de Gerry e buscou a boca que já a esperava ansiosamente. Esqueceram-se de tudo, deixando o jogo de palavras para trás e entregando-se à paixão evidente. Com mão ágeis, logo estavam ambos sem roupas, amando-se sobre o grande e confortável sofá. Gerry era extremamente habilidoso em fazê-la sentir prazer. Seus dedos manipulavam seu sexo, enquanto a boca e a língua passeavam por seu pescoço, seus seios e abdômen, enlouquecendo-a. Por sua vez, ela o arranhava costas e braços, fazendo-o gemer. Agora, ela o desejava por inteiro. Só pensava em possuir e ser possuída por aquele homem. Jamais experimentara tamanho prazer no ato.
Ao perceber que ela já estava pronta para recebê-lo, Gerry introduziu seu membro rijo, provocando um grito de regozijo em Carol. Com calma e movimentos ondulantes começou sua posse. Aos poucos foi tornando-se mais vigoroso, sentindo que logo alcançaria o êxtase. Carol já gemia alto quando ouviu o grito de Gerry a ecoar pela sala, em meio ao ritmo frenético de vai-e-vem dentro dela.
Aos poucos entregaram-se àquela sensação gostosa após o gozo, atirados um nos braços do outro. Refeitos e satisfeitos, pelo menos naquele momento, Carol brincou:
- E agora... Está com fome?
Ele gargalhou. Um riso gostoso e confortante.
- Não sei... Talvez um pouco mais de “exercício” seja necessário – sorriu matreiro – já começando a percorrer o corpo de Carol com a pontas de seus dedos, excitando-a novamente.
- Talvez você tenha razão...Um “exercício” a mais pode fazer bem...
E mais uma vez amaram-se.
Já eram 15 horas quando decidiram que a fome finalmente chegara e que a omelete era necessária.
Carol levantou-se, vestiu apenas suas roupas íntimas e, depois de dar um beijo em Gerry, seguiu em direção à cozinha.
Enquanto preparava sua especialidade, sentiu aqueles braços fortes envolvendo-a e provocando-lhe uma sensação maravilhosa de conforto e intimidade que nunca tivera nem com Leon. Sentiu um pouco de medo dos sentimentos que a invadiam.
- Se você ficar me pegando assim, eu não garanto a qualidade da omelete – gracejou, experimentando uma felicidade ignorada até então.
- Está bem. Pelo bem do nosso almoço eu me afasto – e imediatamente a soltou – Posso pegar um pouco de água?
Ela percebeu que ele continuava completamente nu e quase deixa cair no chão a espátula que segurava.
- Os copos estão aqui – disse atrapalhada, apontando para o armário aéreo sobre o balcão de mármore – e a água está numa jarra dentro da geladeira.
Ele continuava o seu passeio despido entre os móveis da cozinha, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
-Você quer um pouco também? – ele perguntou, assim que achou os copos.
- Q-quero sim. Por favor...
Ele parecia estar fazendo aquilo de propósito só para tentá-la. Ela sempre fora um pouco envergonhada com as questões de exibir o corpo, apesar de não ter motivos para não gostar do seu. Talvez a educação em colégio de freiras e o fato de não ter tido a mãe sempre ao seu lado, já que esta falecera quando ela era pequena.
- Tome – disse ele, oferecendo-lhe o copo com água e percebendo as faces de Carol ruborizadas – O que houve? – perguntou carinhoso.
- Nada... É que não estou acostumada a ver homens pelados na cozinha enquanto faço as minhas omeletes.
Ele deu novamente aquela gargalhada sonora e envolvente. Aproximou-se dela e deu-lhe um beijo um beijo na bochecha.
- Então é bom acostumar-se, pois eu adoro andar pelado dentro de casa.
De repente ela ficou triste, pensando que não teriam tempo suficiente para que ela se acostumasse à sua presença naqueles trajes dentro do apartamento.
Ele percebeu o que tinha provocado nela e a abraçou novamente, por trás, confortando-a, mas sem dizer palavra alguma.
Não tocaram mais em assuntos que envolvessem uma possível continuidade de seu relacionamento. O domingo prolongou-se prazerosamente, terminando com um jantar romântico e um passeio às margens do Sena de mãos dadas. Como Gerry tinha um compromisso cedo no dia seguinte, deixou Carol em sua casa e foi dormir no hotel.
Depois deste primeiro encontro íntimo, passaram a encontrar-se diariamente, tentando aproveitar ao máximo o tempo que dispunham antes da viagem de Gerry para Los Angeles. Carol continuava com seu trabalho de camareira, evitando encontrá-lo no hotel, e suas aulas de arte, enquanto Gerry cumpria sua agenda de compromissos sociais. Encontravam-se à tarde, se houvesse alguma brecha, e reservavam a noite para ficarem juntos no apartamento de Carol. Seus encontros continuavam intensos e apaixonados. Tentavam evitar pensar no futuro, mas ambos já sofriam intimamente com a separação que se aproximava.
Na sexta, aconteceria uma grande festa vip da grife italiana Fendi. Gerry convidou Carol para ser sua companheira no evento, ao qual ele não poderia faltar. A princípio ela ficou na dúvida, mas acabou aceitando, tendo em vista que aquela seria sua última noite juntos, pois ele partiria na noite seguinte. Buscou no guarda roupa de sua amiga um traje adequado para a festa. Achou um elegante vestido azul, longo, acinturado, com um lindo drapeado sobre o busto e uma saia com um lindo e leve caimento.
Gerry chegou no horário combinado para buscá-la. Haviam concordado que não falariam sobre o dia seguinte. Fariam daquela uma noite muito especial.
Ele estava elegantíssimo em um terno escuro Armani, camisa branca e gravata azul, do mesmo tom do vestido de Carol, por pura coincidência.
- Você está linda, Carol. Vou ficar com ciúmes quando todos ficarem olhando para você... Acho que vamos ficar em casa – exclamou, admirado e sorridente,olhando para sua companheira.
- Quem está de tirar o fôlego é você. Não vou suportar ver todas aquelas peruas dando em cima do meu parceiro.
- Só vou ter olhos para você, minha princesa.
- Gerry... E se alguém estiver hospedado no hotel e me reconhecer? Vou morrer de vergonha.
- Claro que ninguém vai reconhecê-la. Não lembra sua teoria quando conversamos pela primeira vez. Estava certa. Ninguém presta muita atenção num funcionário de hotel. No máximo podem ficar, como eu fiquei, achando que a conhecem de algum outro lugar.
Ficou olhando para ela encantado e sem dizer mais palavras. Após alguns segundos de observação, Carol disse sorrindo:
- O que foi? Desistiu mesmo de sair?
- Quase... É que estou louco de vontade de lhe beijar, mas acho que vou estragar a sua maquiagem. Aí seremos obrigados a ficar aqui.
- Não se preocupe... Eu posso retocar o batom depois... – disse, enquanto envolvia o pescoço dele com suas mãos, aproximando-o de seus lábios – Também estou louca para te beijar – sussurrou, antes de cumprir a “ameaça”.
Depois de refazer praticamente toda a maquiagem depois dos vários beijos que se prolongaram por vários minutos, Carolina e Gerard saíram de casa e foram diretamente para a festa onde Karl Lagerfeld estaria de anfitrião.
Há muito tempo Carol não participava de uma festa assim. Desde que abandonara sua vida de dondoca da alta sociedade. Gostou de experimentar novamente o gosto da movimentação, do desfile de vaidades, olhares e fuxicos que dançavam pelo ar. Não que isso a atraísse como antes. Agora só achava tudo muito curioso. Na verdade gostaria de estar à sós com Gerry. Notou que ele flanava com elegância pelo ambiente, cumprimentando e sorrindo para todos. Ele era extremamente simpático. Achou que ele devia gostar da exposição, até que ele segredou em seu ouvido, como se tivesse lido seus pensamentos:
- Começo a achar que deveríamos ter ficado em casa. Participar de festas deste tipo só para fim de marketing mesmo.
- Na sua profissão isto é necessário, não? – cochichou, sentindo-se aliviada por ele estar pensando da mesma maneira que ela.
- Infelizmente – respondeu, colocando mais um sorriso sedutor nos lábios ao ver Donatela Versace aproximar-se.
- Olá, belo! Como está? – perguntou a ele, mas com o olhar a devorar a figura de Carol – E quem é esta beldade? Não a conheço das passarelas, mas vejo que tem muito bom gosto, tanto para vestidos como para homens. Como é seu nome, caríssima?
- Carolina – respondeu, tentando não fazer uma cara de espanto diante da plástica terrível a que a mulher a sua frente havia se submetido. Quem teria sido o açougueiro que conseguira fazer aquilo com a pobre coitada?
- Lindo nome! Gostando da festa?
- Muito – respondeu Gerry, tentando ser gentil.
- Depois temos que teminar a nossa conversa do outro dia, caro mio. Tenho um convite a fazer e tem que ser antes da sua volta à América. Você poderia vir ao meu escritório amanhã pela manhã?
- Posso sim. Meu retorno está marcado para a noite, às 20 horas.
- Ótimo! Então venha às 11 horas ao meu encontro. Vou deixar avisado com o meu secretário. Vou deixá-los agora. Aproveitem a noite, meus caros. Aproveite bem ele, caríssima – terminou por dizer, dando uma piscadela com olho e um sorriso meio torto na boca de lábios exageradamente preenchidos.
- Pode deixar – Carol assentiu com outra piscadela de olho.
Pensou: “Até que ela é simpática... Às vezes as aparências enganam... Ou a plástica...” Tentava não pensar nas palavras de Gerry ao falar do horário de sua partida no dia seguinte. Tinha medo de começar a chorar. Ela não tinha ficado com ódio dele, como ele imaginara no dia em que se entenderam no Jardin des Tuleries. Aqueles últimos dias tinham sido maravilhosos e só a fizeram gostar ainda mais dele.
- Vamos dançar, querida? – ouviu aquela voz máscula e sensual fazer cócegas em seu ouvido e sorriu. A pista de dança fora aberta para os convidados lançarem-se ao som da música do DJ mais famoso da cidade.
- Vamos sim... – confirmou, dizendo para si mesma que ia aproveitar com Gerry até o último minuto antes da despedida final.
Dançaram muito, até que, cansados e ansiosos para terminar a noite no apartamento de Carolina, seguiram para lá em torno de uma hora da manhã.
- Gostou da festa?
- Gostei, mais do que eu imaginara que gostaria.
- Que bom. Está convidada para as próximas – ao dizer isto, arrependeu-se, por notar a tristeza assumir lugar na face de Carol e lembrar que ele rompera o trato deles ao falar de coisas além do limite dos últimos cinco dias – Desculpe, eu não queria ter falado isto, mas é o que sinto e o que gostaria que acontecesse.
- Melhor não falarmos mais sobre isso, Gerry. Sabemos que isso é praticamente impossível. A partir de amanhã cada um vai seguir sua vida e...
- seus olhos ficaram marejados de lágrimas.
- Por que você tem que ser tão radical? – exclamou ligeiramente irritado, amenizando o tom de voz quando percebeu que ela estava começando a chorar - Nós podemos dar um jeito nisso...
- Prefiro não ter esperanças. Quero ficar com você nas minhas melhores lembranças a fazer planos para um futuro que pode não acontecer.
- Está bem, meu anjo. Você é que sabe. Não quero estragar nossa última noite com discussões que não levam a nada. Eu entendo o seu medo.
Prosseguiram em silêncio até o apartamento. Lá chegando, antes de ultrapassar a porta, pegou-a no colo, roubando-lhe um grito de surpresa e uma gargalhada quase infantil.
- Gerry, o que está fazendo, seu louco? – sem conseguir parar de rir.
- Tentando fazê-la feliz...
Assim que atravessou do corredor do prédio para o interior do apartamento, fechou a porta com um dos pés e levou-a para o quarto. Deitou-a delicadamente na cama e, após fitá-la por alguns segundos, começou a tirar o paletó, a gravata e por fim a camisa branca social. Debruçou-se sobre ela, que estava como que paralisada sobre o leito a admirar as belas formas masculinas de seu amado. Com as mãos, ele buscou o fecho de seu vestido em suas costas, enquanto a boca beijava e mordiscava de leve o seu pescoço.
- Gerry...- ela murmurava, sentindo o desejo aumentar lentamente, proporcionalmente aos carinhos dele.
Logo, ele foi baixando as alças do vestido azul e deixando os seios de Carol à vista, o que provocou uma interjeição suspirosa de sua parte. Ele não cansava de admirar toda aquela beleza. Sua pele clara e delicada, seus cabelos castanhos escuros que caíam despretensiosamente sobre seu colo, os seios arredondados e feitos na medida certa para suas mãos... A cintura fina e o ventre ligeiramente roliço que ele adorava beijar, levando-o ao monte de Vênus, aquela pequena elevação, sob a qual ela o aguardava latente e úmida... As coxas e pernas bem torneadas, que sabiam como envolvê-lo e prendê-lo como nenhuma outra.
- Você me deixa doido, Carol – disse com voz enrouquecida, antes de lançar-se sobre ela para beijá-la com ardor.
Terminou por tirar o vestido e as roupas íntimas de Carol, beijando-a por inteiro, enquanto ela estremecia de prazer em seus braços, sentindo as mãos gananciosas de Gerry passeando por seu corpo. Ao sentir o desejo de Gerry tomar forma sobre suas coxas, forçou-o a deitar-se de costas, invertendo suas posições. Queria poder ver aquele corpo magnífico clamar por ela. Extasiada diante daquela visão, pôs-se a percorrer com os olhos e mãos espalmadas o seu tórax amplo e viril, os braços fortes que buscavam por ela, o abdômen de músculos rijos... Chegando ao membro ereto, que tanto prazer lhe proporcionava, não pode resistir e o acariciou, beijando-o e lambendo-o suavemente, arrancando mais gemidos de Gerry.
Ambos já não podiam mais esperar para a finalização daquele ato. Foi quando Carol sentou-se sobre a virilha de Gerry, colocando-o para dentro de si e iniciando uma dança sensual de idas e vindas sobre ele. Ele segurava sua cintura com ambas as mãos, ajudando-a em seus movimentos cíclicos, e jogava seu quadril contra o dela cada vez mais veementemente. Tão logo alcançaram o clímax, Carol caiu relaxadamente sobre o peito de Gerry, podendo ainda ouvir o coração agitado e a respiração cansada dele. Estavam mais uma vez no paraíso. Ele a rolou delicadamente para o seu lado e a abraçou com carinho. Começava a sofrer também com a separação iminente. Ainda amaram-se muito madrugada adentro, até que dormiram abraçados, exaustos.
“Chega de ter escrúpulos e analisar tanto a situação”, pensou ela.
Quando conseguiram separar suas bocas e diminuir a intensidade das carícias, ela o convidou:
- Que tal almoçarmos lá em casa? Podemos continuar esta conversa e você vai poder provar a melhor omelete que já comeu na sua vida. Topas?
- Adoro omeletes... – respondeu, Gerry, rindo do jeito de menina de Carol, finalmente cedendo à sua aproximação.
- Então, vamos pegar o metrô... Ou você acha que não é adequado andar neste meio de transporte? Afinal, para quem está acostumado a andar de limusine ...
- Vou adorar andar de metrô – sorriu.
De mãos dadas seguiram a caminho do Quartier Latin, onde ficava o apartamento da amiga de Carol, via subterrâneo.
A viagem acabou sendo divertida. Gerard aproveitou ao máximo o fato de não ser reconhecido por ninguém, como uma pessoa comum novamente. Carolina o olhava sorrindo, e pensando em como o desejava. Talvez não passasse disso mesmo. Desejo. Assim que estivessem saciados, cada um iria para o seu lado e... "c’est fini". Sem problemas ou crises existenciais. Ambos eram adultos e desejáveis. Por que não?
Chegaram ao apartamento.
- Sinta-se à vontade – falou, apontando para o grande sofá da sala de estar – Vou para a cozinha preparar o nosso almoço.
Antes que ela pudesse seguir sua intenção, ele a segurou pelos braços e a colou contra seu corpo, mantendo-a presa num abraço.
- Por que a pressa? Eu não estou com tanta fome assim.
Antes que ele a beijasse, ela o empurrou de leve para trás, fazendo-o afrouxar os braços.
- Vamos com calma. Eu o convidei para o almoço... – disse com expressão brejeira – Acho que temos de conversar mais. Você já sabe quase tudo sobre mim e eu não sei nada de você. Quem sabe você me conta tudo enquanto esperamos a fome chegar, aqui nesta sala, sentadinhos no sofá?
Ele resolveu entrar no jogo dela, mantendo distância, até que ela se sentisse mais à vontade com ele.
Sentaram-se. Ela tentou sentar distante, mas ele ficou ao seu lado, evitando a poltrona que Carol havia lhe indicado. Ela não pode deixar de achar graça no olhar de menino arteiro de Gerry.
- Acho que a minha vida está disponível na internet. É só acessar.
- Ah... Eu não gosto de computadores. Quem sabe se você me conta o que a internet não sabe...
- Bem ... Vejamos... – disse com expressão falsamente séria - A internet não sabe que estou no Quartier Latin, quase pronto para experimentar uma deliciosa omelete, feita especialmente por uma linda portuguesa, pela qual estou imensamente interessado – falou, agora sorrindo, envolvendo Carol com seu braço direito sobre os ombros e puxando-a contra si.
- Acho que vou para a cozinha fazer o nosso almoço. Espero que não se decepcione... – falou, desvencilhando-se daquele abraço, sorridente e já tentando levantar-se do sofá.
Quando pensou que conseguiria esfriá-lo, sentiu-se agarrada pelos quadris e puxada para trás, caindo sentada sobre as coxas de Gerry.
- Eu ainda não estou com fome... Que tal continuarmos a nos conhecer melhor? – cochichou roucamente, roçando os lábios na orelha esquerda de Carolina, que imediatamente arrepiou-se toda ao sentir aquele contato. Ele percebeu o seu estremecimento e sorriu satisfeito.
- Eu não tenho computador em casa para poder conhecê-lo melhor... – sua voz já tinha dificuldade em sair.
- O que eu quero que você conheça não está lá...
O desejo incendiou-se em Carol. Ela passou seus braços em torno do pescoço de Gerry e buscou a boca que já a esperava ansiosamente. Esqueceram-se de tudo, deixando o jogo de palavras para trás e entregando-se à paixão evidente. Com mão ágeis, logo estavam ambos sem roupas, amando-se sobre o grande e confortável sofá. Gerry era extremamente habilidoso em fazê-la sentir prazer. Seus dedos manipulavam seu sexo, enquanto a boca e a língua passeavam por seu pescoço, seus seios e abdômen, enlouquecendo-a. Por sua vez, ela o arranhava costas e braços, fazendo-o gemer. Agora, ela o desejava por inteiro. Só pensava em possuir e ser possuída por aquele homem. Jamais experimentara tamanho prazer no ato.
Ao perceber que ela já estava pronta para recebê-lo, Gerry introduziu seu membro rijo, provocando um grito de regozijo em Carol. Com calma e movimentos ondulantes começou sua posse. Aos poucos foi tornando-se mais vigoroso, sentindo que logo alcançaria o êxtase. Carol já gemia alto quando ouviu o grito de Gerry a ecoar pela sala, em meio ao ritmo frenético de vai-e-vem dentro dela.
Aos poucos entregaram-se àquela sensação gostosa após o gozo, atirados um nos braços do outro. Refeitos e satisfeitos, pelo menos naquele momento, Carol brincou:
- E agora... Está com fome?
Ele gargalhou. Um riso gostoso e confortante.
- Não sei... Talvez um pouco mais de “exercício” seja necessário – sorriu matreiro – já começando a percorrer o corpo de Carol com a pontas de seus dedos, excitando-a novamente.
- Talvez você tenha razão...Um “exercício” a mais pode fazer bem...
E mais uma vez amaram-se.
Já eram 15 horas quando decidiram que a fome finalmente chegara e que a omelete era necessária.
Carol levantou-se, vestiu apenas suas roupas íntimas e, depois de dar um beijo em Gerry, seguiu em direção à cozinha.
Enquanto preparava sua especialidade, sentiu aqueles braços fortes envolvendo-a e provocando-lhe uma sensação maravilhosa de conforto e intimidade que nunca tivera nem com Leon. Sentiu um pouco de medo dos sentimentos que a invadiam.
- Se você ficar me pegando assim, eu não garanto a qualidade da omelete – gracejou, experimentando uma felicidade ignorada até então.
- Está bem. Pelo bem do nosso almoço eu me afasto – e imediatamente a soltou – Posso pegar um pouco de água?
Ela percebeu que ele continuava completamente nu e quase deixa cair no chão a espátula que segurava.
- Os copos estão aqui – disse atrapalhada, apontando para o armário aéreo sobre o balcão de mármore – e a água está numa jarra dentro da geladeira.
Ele continuava o seu passeio despido entre os móveis da cozinha, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
-Você quer um pouco também? – ele perguntou, assim que achou os copos.
- Q-quero sim. Por favor...
Ele parecia estar fazendo aquilo de propósito só para tentá-la. Ela sempre fora um pouco envergonhada com as questões de exibir o corpo, apesar de não ter motivos para não gostar do seu. Talvez a educação em colégio de freiras e o fato de não ter tido a mãe sempre ao seu lado, já que esta falecera quando ela era pequena.
- Tome – disse ele, oferecendo-lhe o copo com água e percebendo as faces de Carol ruborizadas – O que houve? – perguntou carinhoso.
- Nada... É que não estou acostumada a ver homens pelados na cozinha enquanto faço as minhas omeletes.
Ele deu novamente aquela gargalhada sonora e envolvente. Aproximou-se dela e deu-lhe um beijo um beijo na bochecha.
- Então é bom acostumar-se, pois eu adoro andar pelado dentro de casa.
De repente ela ficou triste, pensando que não teriam tempo suficiente para que ela se acostumasse à sua presença naqueles trajes dentro do apartamento.
Ele percebeu o que tinha provocado nela e a abraçou novamente, por trás, confortando-a, mas sem dizer palavra alguma.
Não tocaram mais em assuntos que envolvessem uma possível continuidade de seu relacionamento. O domingo prolongou-se prazerosamente, terminando com um jantar romântico e um passeio às margens do Sena de mãos dadas. Como Gerry tinha um compromisso cedo no dia seguinte, deixou Carol em sua casa e foi dormir no hotel.
Depois deste primeiro encontro íntimo, passaram a encontrar-se diariamente, tentando aproveitar ao máximo o tempo que dispunham antes da viagem de Gerry para Los Angeles. Carol continuava com seu trabalho de camareira, evitando encontrá-lo no hotel, e suas aulas de arte, enquanto Gerry cumpria sua agenda de compromissos sociais. Encontravam-se à tarde, se houvesse alguma brecha, e reservavam a noite para ficarem juntos no apartamento de Carol. Seus encontros continuavam intensos e apaixonados. Tentavam evitar pensar no futuro, mas ambos já sofriam intimamente com a separação que se aproximava.
Na sexta, aconteceria uma grande festa vip da grife italiana Fendi. Gerry convidou Carol para ser sua companheira no evento, ao qual ele não poderia faltar. A princípio ela ficou na dúvida, mas acabou aceitando, tendo em vista que aquela seria sua última noite juntos, pois ele partiria na noite seguinte. Buscou no guarda roupa de sua amiga um traje adequado para a festa. Achou um elegante vestido azul, longo, acinturado, com um lindo drapeado sobre o busto e uma saia com um lindo e leve caimento.
Gerry chegou no horário combinado para buscá-la. Haviam concordado que não falariam sobre o dia seguinte. Fariam daquela uma noite muito especial.
Ele estava elegantíssimo em um terno escuro Armani, camisa branca e gravata azul, do mesmo tom do vestido de Carol, por pura coincidência.
- Você está linda, Carol. Vou ficar com ciúmes quando todos ficarem olhando para você... Acho que vamos ficar em casa – exclamou, admirado e sorridente,olhando para sua companheira.
- Quem está de tirar o fôlego é você. Não vou suportar ver todas aquelas peruas dando em cima do meu parceiro.
- Só vou ter olhos para você, minha princesa.
- Gerry... E se alguém estiver hospedado no hotel e me reconhecer? Vou morrer de vergonha.
- Claro que ninguém vai reconhecê-la. Não lembra sua teoria quando conversamos pela primeira vez. Estava certa. Ninguém presta muita atenção num funcionário de hotel. No máximo podem ficar, como eu fiquei, achando que a conhecem de algum outro lugar.
Ficou olhando para ela encantado e sem dizer mais palavras. Após alguns segundos de observação, Carol disse sorrindo:
- O que foi? Desistiu mesmo de sair?
- Quase... É que estou louco de vontade de lhe beijar, mas acho que vou estragar a sua maquiagem. Aí seremos obrigados a ficar aqui.
- Não se preocupe... Eu posso retocar o batom depois... – disse, enquanto envolvia o pescoço dele com suas mãos, aproximando-o de seus lábios – Também estou louca para te beijar – sussurrou, antes de cumprir a “ameaça”.
Depois de refazer praticamente toda a maquiagem depois dos vários beijos que se prolongaram por vários minutos, Carolina e Gerard saíram de casa e foram diretamente para a festa onde Karl Lagerfeld estaria de anfitrião.
Há muito tempo Carol não participava de uma festa assim. Desde que abandonara sua vida de dondoca da alta sociedade. Gostou de experimentar novamente o gosto da movimentação, do desfile de vaidades, olhares e fuxicos que dançavam pelo ar. Não que isso a atraísse como antes. Agora só achava tudo muito curioso. Na verdade gostaria de estar à sós com Gerry. Notou que ele flanava com elegância pelo ambiente, cumprimentando e sorrindo para todos. Ele era extremamente simpático. Achou que ele devia gostar da exposição, até que ele segredou em seu ouvido, como se tivesse lido seus pensamentos:
- Começo a achar que deveríamos ter ficado em casa. Participar de festas deste tipo só para fim de marketing mesmo.
- Na sua profissão isto é necessário, não? – cochichou, sentindo-se aliviada por ele estar pensando da mesma maneira que ela.
- Infelizmente – respondeu, colocando mais um sorriso sedutor nos lábios ao ver Donatela Versace aproximar-se.
- Olá, belo! Como está? – perguntou a ele, mas com o olhar a devorar a figura de Carol – E quem é esta beldade? Não a conheço das passarelas, mas vejo que tem muito bom gosto, tanto para vestidos como para homens. Como é seu nome, caríssima?
- Carolina – respondeu, tentando não fazer uma cara de espanto diante da plástica terrível a que a mulher a sua frente havia se submetido. Quem teria sido o açougueiro que conseguira fazer aquilo com a pobre coitada?
- Lindo nome! Gostando da festa?
- Muito – respondeu Gerry, tentando ser gentil.
- Depois temos que teminar a nossa conversa do outro dia, caro mio. Tenho um convite a fazer e tem que ser antes da sua volta à América. Você poderia vir ao meu escritório amanhã pela manhã?
- Posso sim. Meu retorno está marcado para a noite, às 20 horas.
- Ótimo! Então venha às 11 horas ao meu encontro. Vou deixar avisado com o meu secretário. Vou deixá-los agora. Aproveitem a noite, meus caros. Aproveite bem ele, caríssima – terminou por dizer, dando uma piscadela com olho e um sorriso meio torto na boca de lábios exageradamente preenchidos.
- Pode deixar – Carol assentiu com outra piscadela de olho.
Pensou: “Até que ela é simpática... Às vezes as aparências enganam... Ou a plástica...” Tentava não pensar nas palavras de Gerry ao falar do horário de sua partida no dia seguinte. Tinha medo de começar a chorar. Ela não tinha ficado com ódio dele, como ele imaginara no dia em que se entenderam no Jardin des Tuleries. Aqueles últimos dias tinham sido maravilhosos e só a fizeram gostar ainda mais dele.
- Vamos dançar, querida? – ouviu aquela voz máscula e sensual fazer cócegas em seu ouvido e sorriu. A pista de dança fora aberta para os convidados lançarem-se ao som da música do DJ mais famoso da cidade.
- Vamos sim... – confirmou, dizendo para si mesma que ia aproveitar com Gerry até o último minuto antes da despedida final.
Dançaram muito, até que, cansados e ansiosos para terminar a noite no apartamento de Carolina, seguiram para lá em torno de uma hora da manhã.
- Gostou da festa?
- Gostei, mais do que eu imaginara que gostaria.
- Que bom. Está convidada para as próximas – ao dizer isto, arrependeu-se, por notar a tristeza assumir lugar na face de Carol e lembrar que ele rompera o trato deles ao falar de coisas além do limite dos últimos cinco dias – Desculpe, eu não queria ter falado isto, mas é o que sinto e o que gostaria que acontecesse.
- Melhor não falarmos mais sobre isso, Gerry. Sabemos que isso é praticamente impossível. A partir de amanhã cada um vai seguir sua vida e...
- seus olhos ficaram marejados de lágrimas.
- Por que você tem que ser tão radical? – exclamou ligeiramente irritado, amenizando o tom de voz quando percebeu que ela estava começando a chorar - Nós podemos dar um jeito nisso...
- Prefiro não ter esperanças. Quero ficar com você nas minhas melhores lembranças a fazer planos para um futuro que pode não acontecer.
- Está bem, meu anjo. Você é que sabe. Não quero estragar nossa última noite com discussões que não levam a nada. Eu entendo o seu medo.
Prosseguiram em silêncio até o apartamento. Lá chegando, antes de ultrapassar a porta, pegou-a no colo, roubando-lhe um grito de surpresa e uma gargalhada quase infantil.
- Gerry, o que está fazendo, seu louco? – sem conseguir parar de rir.
- Tentando fazê-la feliz...
Assim que atravessou do corredor do prédio para o interior do apartamento, fechou a porta com um dos pés e levou-a para o quarto. Deitou-a delicadamente na cama e, após fitá-la por alguns segundos, começou a tirar o paletó, a gravata e por fim a camisa branca social. Debruçou-se sobre ela, que estava como que paralisada sobre o leito a admirar as belas formas masculinas de seu amado. Com as mãos, ele buscou o fecho de seu vestido em suas costas, enquanto a boca beijava e mordiscava de leve o seu pescoço.
- Gerry...- ela murmurava, sentindo o desejo aumentar lentamente, proporcionalmente aos carinhos dele.
Logo, ele foi baixando as alças do vestido azul e deixando os seios de Carol à vista, o que provocou uma interjeição suspirosa de sua parte. Ele não cansava de admirar toda aquela beleza. Sua pele clara e delicada, seus cabelos castanhos escuros que caíam despretensiosamente sobre seu colo, os seios arredondados e feitos na medida certa para suas mãos... A cintura fina e o ventre ligeiramente roliço que ele adorava beijar, levando-o ao monte de Vênus, aquela pequena elevação, sob a qual ela o aguardava latente e úmida... As coxas e pernas bem torneadas, que sabiam como envolvê-lo e prendê-lo como nenhuma outra.
- Você me deixa doido, Carol – disse com voz enrouquecida, antes de lançar-se sobre ela para beijá-la com ardor.
Terminou por tirar o vestido e as roupas íntimas de Carol, beijando-a por inteiro, enquanto ela estremecia de prazer em seus braços, sentindo as mãos gananciosas de Gerry passeando por seu corpo. Ao sentir o desejo de Gerry tomar forma sobre suas coxas, forçou-o a deitar-se de costas, invertendo suas posições. Queria poder ver aquele corpo magnífico clamar por ela. Extasiada diante daquela visão, pôs-se a percorrer com os olhos e mãos espalmadas o seu tórax amplo e viril, os braços fortes que buscavam por ela, o abdômen de músculos rijos... Chegando ao membro ereto, que tanto prazer lhe proporcionava, não pode resistir e o acariciou, beijando-o e lambendo-o suavemente, arrancando mais gemidos de Gerry.
Ambos já não podiam mais esperar para a finalização daquele ato. Foi quando Carol sentou-se sobre a virilha de Gerry, colocando-o para dentro de si e iniciando uma dança sensual de idas e vindas sobre ele. Ele segurava sua cintura com ambas as mãos, ajudando-a em seus movimentos cíclicos, e jogava seu quadril contra o dela cada vez mais veementemente. Tão logo alcançaram o clímax, Carol caiu relaxadamente sobre o peito de Gerry, podendo ainda ouvir o coração agitado e a respiração cansada dele. Estavam mais uma vez no paraíso. Ele a rolou delicadamente para o seu lado e a abraçou com carinho. Começava a sofrer também com a separação iminente. Ainda amaram-se muito madrugada adentro, até que dormiram abraçados, exaustos.
Amanhã vocês terão a parte final deste romance. Estão gostando? Será que eles vão ficar juntos? Ainda não tenho ceteza, pois não escrevi o final ainda...rsrsrs.
Obrigada para todas vocês que têm deixado seus comentários aqui ( e também para quem não conseguiu colocar, mas me mandou seu recado para o meu email... ) Beijos!
Sooooocooorrooo!!!Tragam os bombeiros q eu tou ardendo !!!!! Dona Rosane tu me deixas-te de rastos...uf!! Acreditas q até senti umas lágrimas no meu rosto de tanta emoção q senti!!! Eu envolvo-me muito nas tuas histórias mas esta tira-me do sério!!!Tu és a jane Austen Brasileira um pouco mais calliente!!!!! Não tenho mais palavras, sou tua fã nº1!!!!
ResponderExcluirRute, querida! Fico superfeliz com as tuas palavras. Adorei teus elogios. Tu sabes que a inspiração para esta estória foi dada por ti, minha amiga. Que bom que posso despertar todas estas emoções com as minhas estórias.
ResponderExcluirMil beijos, Rute!
MÉLDÉLZZZZZZZ...
ResponderExcluirChamem os bombeiros! Exército, Marinha e aeronáutica!!!
Alguém me acuda, porque a Rô quer cometer gerryanicídio em massa!!!
Faço minhas, as palavras de Rute:
Você é a nossa Jane Austen!!!
Fico tão envolvida nas suas histórias, que me sinto dentro delas, e espero cada capítulo como quem espera a final da Copa!
Vc é demais!
Bjim♥
Hoje eu fiquei literalmente sem ar lendo...
ResponderExcluirAté eu já estou sofrendo de imaginar os dois se separando, algo tão lindo assim não pode acabar...
Pelo menos nos contos podemos nos realizar e ter um final feliz com ele né amiga?
Amo seus contos, amanhã volto pra ler o final... (Ops, volto hoje pq já são 00:57 hs)
Bjos querida!!!
Jézuissssssssss me abana to passando mau preciso tomar uma injeção urgente!!!
ResponderExcluirUfa com todo esse clímax quase deixei de comentar da Donatela Versace e sua plástica no açougue que á impedia de piscar e dar risada correndo o risco de rasgar a cara ao meio...rss! Foi hilário Ro.
Bjkas
Ai, Rô, que delícia...
ResponderExcluirAndar de metro com ele... mãos dadas... ai... ai... quando a gente está apaixonada tudo é tão perfeito, acho que até andar de jegue seria o máximo, não é... Isso pq basta ter a pessoa amada ao nosso lado, nos dando atenção, que a gente já se sente super especial, a rainha do universo...
Menina, ela caiu mesmo sentada nas ‘coxas’ do Gerry... naqueles coxões.... morri!!!
Um romance tão lindo, mas que já traz, a ambos, uma pitada de saudade. Deve ser muito difícil viver momentos assim, pq quanto maior a felicidade da pessoa, tb maior o aperto no coração com a possível separação...
Amiga, estou suspirando com os momentos paradisíacos de prazer... sem fôlego...
Beijinhos