segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Camareira - continuação

Carolina não saía da sua cabeça. Não a viu no dia seguinte no hotel. Não quis perguntar por ela para não prejudicá-la. À tarde, enquanto se dirigia para um compromisso com Donatela Versace, a viu sentada diante de um cavalete na frente de La Madeleine. Pediu que o motorista parasse o carro e foi falar com ela. Aproximou-se sem que ela percebesse. Parecia estar muito concentrada em seu trabalho.
- Você me surpreende cada vez mais. É pintora também?
Assustada por ter sido tirada de sua distração por aquela voz conhecida tão repentinamente, virou-se para confirmar o seu interlocutor. Abriu um sorriso encantador.
- O que você está fazendo por aqui?
- Tentando desvendar os seus mistérios.
- Mistérios? Eu? – começou a gargalhar e voltou a atenção para a tela.
Ele ficou em silêncio, observando-a pintar, até que não resistiu e falou:
- Quero encontrar com você hoje.
- Nós já estamos nos encontrando agora.
- Quero dizer, quero sair para jantar com você, hoje à noite. Adoraria ficar conversando agora, mas tenho um compromisso inadiável neste momento – disse olhando para o relógio de pulso.
- Não sei se vou poder. Acho que já tenho um compromisso – disse sorrindo disfarçadamente.
- Se você não aceitar, vou ser obrigado a pedir o seu endereço no hotel e procurá-la em sua casa até você se dignar a me dar atenção.
Aí, ela pareceu ficar irritada com aquela insistência e disse, olhando-o firmemente:
- Afinal, o que você quer comigo? Você está agindo assim porque eu não caí aos seus pés como as outras? O que um homem como você quer com uma camareira? Melhor me deixar em paz e procurar alguém do seu meio – ela vociferou em voz baixa.
- Eu apenas quero conhecer você. É pedir muito? Por que sente tanta aversão por mim? – sua voz era quase de súplica, bem como seu olhar.
Não podia acreditar que ele ainda quisesse ter alguma conversa com ela depois do que ela havia dito. Ao vê-lo praticamente suplicando por um encontro, foi obrigada a baixar a guarda e considerar seu pedido.
- Não. Não tenho aversão alguma a você – pensou um pouco e assentiu – Está bem. Que tal amanhã, à noite? Hoje realmente eu já tinha combinado uma saída com alguns amigos.
- Onde eu a encontro?
- Na frente do hotel, na Place Vendôme, às 20 horas, junto ao obelisco.
- Excelente! Até amanhã, então.
Satisfeito com a combinação, após uma troca de olhares e tímidos sorrisos, despediram-se.
Ele correu para o seu compromisso, para o qual já estava atrasadíssimo, e ela voltou a olhar para a sua pintura em andamento. Até o final do dia não conseguiu pintar mais nada, pois se perdeu em questionamentos a respeito do compromisso marcado com Gerard. Talvez não devesse ter combinado nenhum jantar. Eles não tinham nada em comum. Não podia negar que ele a atraía muito. Por isso mesmo tinha muito medo de não conseguir resistir a ele. Não queria machucar-se de novo. Há dois anos havia se apaixonado por um ator de teatro que saía com o seu grupo de amigos. Foram seis meses de grande paixão, até que um dia ela o pegou com uma colega do teatro. Teve vontade de morrer. Entrou em depressão, da qual só conseguiu sair após muitas conversas com seu analista. Desde então só mantivera relacionamentos curtos e sem maior importância. Tinha muito medo de apaixonar-se novamente. E agora, este homem surgia inesperadamente. Também ator e tremendamente cativante. Talvez fosse melhor cancelar o encontro ou simplesmente não aparecer. Ele provavelmente não ficaria muito mais tempo na cidade. Seus compromissos acabariam e ele voltaria para Hollywood, esquecendo-a num piscar de olhos. Talvez fosse melhor assim...

Gerry chegou ao obelisco pouco antes do horário combinado, andando por ali até quase 21h30min. Seus sentimentos variaram desde a ansiedade, passando por uma irritação crescente até a raiva por ter sido feito de bobo, mais uma vez.
“Isto não vai ficar assim. Ela vai ter que me explicar os seus motivos para me tratar desta maneira ridícula”, pensava ele.
Voltou à recepção do hotel, pediu algumas informações sobre o horário do serviço de quarto e fez uma solicitação.
Naquela manhã, esperou que seu pedido fosse atendido e ficou esperando a chegada de Carolina para fazer a limpeza de sua suíte, deixando o aviso solicitando arrumação pendurado no trinco da porta. Qual não foi sua surpresa quando outra camareira entrou, sendo surpreendida por ele.
- Eu havia pedido por outra pessoa para arrumar meu quarto.
- Perdão, senhor, mas a menina sentiu-se mal e pediu-me que a substituísse.
- Onde está ela?
- Deve estar saindo do hotel. Ela pediu para sair mais cedo, devido à sua indisposição.
Ele podia imaginar qual era o motivo desta “indisposição”. Correu para os elevadores e desceu até o subsolo. Havia sido informado que a saída dos funcionários era feita por uma passagem na garagem do hotel. Chegando lá, viu a sua camareira “indisposta” despedindo-se de alguém e caminhando em direção à saída, que ficava logo após alguns carros estacionados.
Ele correu até ela e, quando estava bem próximo, a chamou:
- Carolina!
Ela virou-se e, ao reconhecê-lo, tentou fugir. Mas ele foi mais rápido e alcançou-a, segurando-a pelo braço, puxando-a e encurralando-a entre um dos carros estacionados e ele.
- Agora você vai me explicar o que está acontecendo. Não gosto de fazer papel de bobo.
A expressão dele deixou-a assustada. Ela ainda tentou escapar daqueles braços poderosos, sem conseguir.
- Me largue... Por favor.
- Só se você concordar em falar comigo – falou um pouco mais calmo.
- O que há com você? Por que não desiste. Já não percebeu que não quero nada com você?
Ele pareceu ter levado um balde de água gelada no rosto ao ouvir aquelas palavras.
Afrouxou o laço em torno dos braços de Carolina e, cabisbaixo, com expressão cansada, disse:
- É... Você tem razão. Sou um estúpido mesmo. Já devia ter percebido isso... – Soltou-a e voltou a falar – Sinto muito. Não vou mais incomodá-la.
Ao vê-lo tão derrotado e tristonho, não conseguiu resistir:
- Gerard – chamou-o, tocando em seu braço – Espere...
Ele continuou andando na direção dos elevadores, sem olhar para ela.
- Espere, por favor!... Está bem! Não é verdade que não quero nada com você. Eu confesso que estou com medo de você.
Ele parou subitamente, ainda sem olhá-la.
- Por favor...? – suplicou – Você tem razão. Precisamos conversar...
Ele finalmente virou-se e a encarou.
- Medo? Medo de mim? Por quê?
Vendo-o assim totalmente desarmado e com olhar de menino machucado, não resistiu à tentação de fazer-lhe um afago no rosto.
- É que sou meio doida... Vamos conversar?
Ele pegou sua mão e a beijou. Este carinho acendeu o desejo de ambos e o abraço e o beijo que se seguiram foram inevitáveis. Ele a puxou contra seu corpo.
- Se você queria me deixar louco, conseguiu.
Colou sua boca nos lábios de Carolina, beijando-a com intensidade, rompendo-lhe as últimas defesas.
De repente ouviram uma voz rompendo o silêncio do local e a sua troca de carinhos.
- Quem está aí? – perguntou o vigia do dia.
- Oi, Pierre! Sou eu, Carolina. Encontrei um amigo. Já estamos de saída.
- Amigo, é? Se o gerente te pega, você sabe o que acontece, não? Ainda bem que sou seu amigo. Melhor sair logo daqui.
- Obrigada, Pierre. Até amanhã.
- Até!
Saíram do estacionamento, seguindo pela rampa reservada aos pedestres, ainda meio sem jeito.
- Que tal se caminhássemos um pouco até o Jardin des Tuileries?
Ele não respondeu. Apenas a seguia de perto, com medo que ela lhe escapasse de novo. Carolina seguia envergonhada pelo que tinha feito na noite passada e pela forma como o tratara minutos antes. Como explicaria à ele o que a levara a fazer aquilo
Parecendo ler seus pensamentos, Gerard quebrou o silêncio, sugerindo:
- Primeiro quero saber o que aconteceu ontem. Por que você não apareceu ao nosso encontro? E que medo é este que você falou? Não entendo...
- Gerard, depois de combinar aquele jantar com você, comecei a pensar se valeria à pena conhecê-lo melhor... Quero dizer... Fiquei com medo de gostar mais de você do que devia. Pronto! Falei.
- E qual seria o problema de gostar de mim?
- Você tem a sua vida lá nos Estados Unidos, está num meio glamoroso, cercado de atrizes e modelos lindas. Que futuro eu teria junto a você? Nenhum. Então, para que começar algo que já está fadado a terminar?
- Você não quer nem ser minha amiga? – perguntou com um olhar maroto, enquanto continuavam andando lado a lado.
- Acho que depois daquelas demonstrações na garagem, nem eu nem você estamos com intenções apenas de amizade. Você não acha?
Ele não pode deixar de sorrir.
- Bom, “depois daquelas demonstrações na garagem” não temos mais como negar que estamos a fim um do outro. Se vai ser um relacionamento duradouro ou não, isto já é outra história.
Ela finalmente conseguiu olhar nos olhos dele e sentiu perder o chão sob seus pés. Ela nunca pensou que pudesse se apaixonar novamente... E agora...
Sentiu um calor gostoso quando ele pegou sua mão e pressionou-a carinhosamente.
- Que tal você me falar um pouco mais da sua vida? Estou curioso sobre as três Carolinas que conheci.
- Três? Como assim? – perguntou surpresa.
- A camareira, a mulher elegante que vai a desfiles da Versace e a artista que pinta telas ao ar livre.
- Ah! Isso. Tem certeza que tem tempo para ouvir uma longa história?
- Tenho a tarde inteira... – disse isso, olhou em frente e fez um ar complacente.
Ela finalmente sorriu. Resolvida a deixar-se levar por aquele homem e não pensar mais nas consequências disso, dispôs-se a contar sobre sua vida.
- Como já deve ter notado pelo meu sotaque, sou portuguesa. Estou fazendo o último ano da Faculdade de Artes Plásticas em Lisboa. Soube que haveria um curso de aperfeiçoamento de técnicas de pintura, com duração de três meses, aqui em Paris, e resolvi me inscrever. Meu pai pagou pelo curso, mas eu queria poder ficar independente economicamente dele no restante do tempo. Por isso juntei algumas economias e pedi emprestado o apartamento de uma amiga que está de férias fora daqui. As roupas que você me viu vestindo no desfile eram dela. Roupas como aquelas não caberiam na mochila que me acompanhou na viagem de trem até aqui. Meu pai é um empresário do setor de construções e mercado imobiliário em Portugal. Quando resolvi estudar artes plásticas, ele foi meu maior incentivador. Eu sempre tive tudo que quis. Até que eu conheci o Leon...
“Ele frequentava a mesma roda de amigos da alta sociedade lisboense que eu. Leon era um jovem ator de teatro em franca ascensão. No dia em que fomos apresentados senti o que deveria ser um amor à primeira vista. Achei que não poderia mais viver sem ele. Durante seis meses me senti no paraíso, até que... – surpreendentemente não veio a vontade de chorar que sempre aparecia quando falava sobre suas descobertas sobre Leon – Até que descobri quem ele era de verdade. Um oportunista, narcisista e mulherengo inveterado. Descobri isto da pior maneira possível. Ele tinha estreado uma nova peça no teatro e resolvi fazer-lhe uma surpresa. Ele pensava que eu estava na faculdade naquela noite. Assim que encerrou-se o último ato, fui até os camarins para encontrá-lo e dar-lhe os parabéns por mais um sucesso. Quando abri a porta, o encontrei agarrado com a atriz principal, aos beijos. Quando ele percebeu a minha presença, apenas lançou-me um sorriso sarcástico e disse:
- Ora,ora...Você aqui, minha bela? Não tinha aula hoje à noite?
Eu não conseguia encontrar as palavras para demonstrar toda a minha decepção e raiva diante daqueles dois, que me encaravam como se nada houvesse acontecido.
- Nós estávamos fazendo um pequeno ensaio, não é mesmo, Dinah?
Ela apenas me olhou. Um olhar de comiseração, como se eu fosse uma idiota qualquer.
- Querido, vou ao meu camarim para tirar a maquiagem. Depois falo com você. Acho que vocês têm de conversar – deu-lhe um beijo na face e saiu altiva, passando por mim como se eu fosse nada.
Tive vontade de bater nela e dizer-lhe os maiores impropérios, mas estava guardando minhas forças para Leon.
- Então? Que surpresa foi esta? – disse aproximando-se de mim e fazendo menção de beijar-me. Eu o repeli e olhei dentro de seus olhos, a procurar onde estava a vergonha dele.
- Gostou da peça?
Estava impressionada com o cinismo daquele homem que eu achava conhecer.
- Você não tem nada para me dizer sobre a cena que acabei de ver? – perguntei, tentando segurar o choro.
- Mas já lhe falei. Estávamos ensaiando – respondeu com o mesmo sorriso de antes.
Aproximei-me dele e desferi um tapa em seu rosto, com toda a força que consegui arranjar.
Mal recuperado do susto, pois nunca pensou que eu pudesse fazer uma coisa como aquela, seus olhos semicerraram-se e me olharam com desprezo.
- Quem você pensa que é para chegar aqui desta maneira e bater em meu rosto, sua garota mimada!
- Eu pensei que você me amava – minha voz era quase inaudível.
- Carol, você é muito ingênua. Amor é uma coisa que só existe nas peças de teatro, nos romances e no cinema. Você é uma graça de pessoa, linda e desejável, mas daí a me apaixonar... Sinto muito que você tenha pensado errado em relação aos meus sentimentos. Mas tenho certeza que seu pai vai ressarci-la por este triste acontecimento. Talvez uma viagem ou um vestido novo?
Eu não conseguia acreditar no que ouvia.
- Você me acha tão fútil assim?
- Fútil eu não diria, mas inexperiente, fechada numa redoma de vidro e pensando que o mundo está os seus pés. Você tem muito que aprender. Não vou dizer que não gosto de você. Foi um ótimo passatempo tê-la em meus braços durante estes últimos meses. Acho que poderíamos ficar mais tempo juntos, se você quiser. Mas quero estar livre para me encontrar com outras amigas. Você sabe como somos nós os artistas. Não podemos nos sentir engaiolados.
Onde estava o Leon que ela conhecera antes? Não conseguia acreditar que se enganara tanto com ele. Talvez ele tivesse razão sobre a redoma de vidro. Talvez ela tivesse servido como barreira para não deixá-la ver a realidade a sua frente.
Não queria que ele me visse chorar por sua causa. Por isso me virei e saí correndo de lá. Não conseguia falar mais nada. Estava desesperada demais para poder reagir àquela situação. Leon tinha conseguido a sua melhor atuação fingindo-se de apaixonado por mim. E eu tinha sido a sua platéia mais crédula.”
Depois desta noite, tive que fazer algumas visitas a um psiquiatra para poder superar a minha desilusão. Enfim... Acabei chegando à conclusão de que tudo isto tinha sido benéfico. Eu abri os olhos para uma realidade até então desconhecida. Eu podia vislumbrar o mundo muito além dos muros daquela vidinha de socialite que tinha antes. Jurei que nunca mais me deixaria levar pela paixão. Também comecei a tentar conquistar minha independência. Comecei a trabalhar nas horas vagas, muitas vezes em empregos subalternos, como este em que você me encontrou, para desespero de meu pai. Parei de frequentar as rodinhas sociais. Poucos amigos sobraram daquela época. Já fazem quase dois anos que tudo aconteceu. Também tive poucos relacionamentos neste período. Namoricos sem importância. Agora, você aparece assim, de repente, numa hora em que estou me sentindo quase independente, e revira o meu mundo de pernas para o ar.
- Eu não sabia que eu tinha provocado tal confusão em você...
- Não era para saber mesmo. Agora a boca grande aqui falou tudo que não devia. Mas não precisa se sentir dono da situação porque eu não vou permitir.
- É? E o que você vai fazer a respeito? - ele perguntou zombeteiro.
- Nós vamos parar por aqui e fazer de conta que nada está acontecendo. Você vai voltar para a sua vida de estrelato e eu vou terminar o meu curso e voltar para Lisboa. Cada um continua com sua vida normal, sem turbulências de percurso.
Ele permaneceu olhando para ela, achando graça da forma simplória como ela tinha resolvido abafar seus sentimentos.
- É isso, então?
Eles haviam chegado ao Jardim, próximo ao Museu do Louvre. Carolina não conseguia olhá-lo nos olhos por medo de fraquejar.
- Vamos sentar aqui – pediu ele, indicando um dos bancos do lugar, sob um imenso plátano.
Sentaram-se e ficaram olhando a sua frente.
- Isso aqui é lindo, não? - continuou ele.
- É... Eu amo Paris – respondeu ela, lançando um olhar contemplativo sobre as belezas que os cercavam.
- Carol, por que você não relaxa um pouco e aproveita só o momento? Agora sabemos que o sentimento de atração é recíproco. Que tal nos dar uma chance para nos conhecermos melhor? O que vai acontecer depois... É depois – disse, aproximando-se um pouco mais dela – Estamos em Paris, conhecida como uma cidade cheia de romantismo. Por que não aproveitar este clima? Ainda vou ficar aqui por mais cinco dias. Pode ser que depois destes dias você me odeie...
Ela podia sentir o calor do corpo de Gerard. Olhou para ele e deparou-se com aquele olhar meigo, da cor do mar, e sussurrou:
- O pior é que duvido muito disso...




Prometo que continuo amanhã...rsrsrs...Beijinhos!

6 comentários:

  1. Oi, Rô!Nossa, a coisa já está pegando... As relações humanas são complicadas mesmo e não culpo a garota por tentar se preservar tanto, já que passou por maus pedaços no passado. Mas há o outro lado, não tem como se afastar de todos os perigos, pois a vida tem que ser enfrentada. Agora, que namorar um ator como este, que não pára muito tempo em um lugar e, devido à fama, está sempre sendo rodeado de diversas mulheres deve ser muuuuuuito difícil...
    Ai, mas como dizer não a um olharzinho desse que vc descreveu... impossível... E aproveitar o momento ao lado do Gerard... hummm... que perigo!!! Eu adoraria... (hihihi)
    Aguarda a continuação, já sinto as labaredas se incorpando...
    Beijinhos

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  2. Eu também duvido disso!!!
    Quem seria capaz de odiar um homem com um olhar desses, um corpo desses, uma boca dessas...???
    Ai amiga, eu poderia ter vivido uma vida inteira de relacionamentos ruins, mas seria capaz de esquecer todos eles só pra me entregar ao prazer de viver um único momento que seja, nos braços dele, porque, um amor arrebatador como esse preenche os nossos momentos de vazio mesmo qdo não estamos mais vivendo-o, mesmo estando somente em nossas lembranças, pois, antes ter vivido algo assim e ter terminado, do que nunca ter vivido algo assim...
    Ai amiga, seus romances me deixam assim, toda sonhadora!!!

    Bjos,até a próximo capítulo...

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  3. Lucy e Cléo!´Realmente é impossível resistir àquele olhar. Não tem passado que resista. É mergulhar de cabeça e ver no que dá.
    Preparem-se para as emoções futuras...rsrsrs
    Muito obrigada por todo o seu carinho. Beijinhos!!

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  4. Será que eu seria capaz que odiá-lo, principalmente quando ele faz aquela carinha de pidão... Owmmm...
    Suspirando e esperando*

    Bjim♥

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  5. Rô só começei a ler hoje a história, aqui em casa as coisa complicaram um pouco , foi a 2ª comunhão da Beatriz e a Maria tá com varicela ser mãe é fogo!! Estou adorar todos os promenores(a Carol é q podia ser do Porto rsrsrssrsr) tou brincando! Amiga está a ficar divinal adorei o flash back mas o que mais me tocou é q tu demonstras tambem os sentimentos de Gerard! Normalmente nos romances só se sente o sentimento da mulher, mas aqui ao ver o sentimento de Gerry fico toda derretida.Espero anciosamente pelo proximo capitulo, muito obrigado por nos fazeres viajar nas tuas histórias! Um beijo grande !!!!

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  6. ...Nossa tem q ter muita fibra pra consegui dar o cano nessa escultura vivissíma, nem se me amarrá-se ao pé da cama, levaria junto pra unir o útil ao agradável..rss!
    Bjkas

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