quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A APOSTA - continuação...

- O que você está fazendo aqui? – perguntou furiosa e sentindo seu rosto em chamas.
- Eu que pergunto. Deram-me a chave desta suíte dizendo que meu colega de quarto já estava aqui. Não sabia que era você. Estou tão surpreso quanto você. Agradavelmente surpreso, agora... – falava num tom perigosamente sedutor.
- Saia daqui imediatamente. Deve ter havido algum engano. Reservei um apartamento só para você. Sem companheiros de quarto
- Então foi você quem fez as reservas?
- F-fui eu... – disse, tentando imaginar o que ele queria insinuar com aquela pergunta.
- Então foi você que planejou isto... – ele já estava de pé, avançando mansamente em sua direção.
- Planejei... O quê? Você está louco! Certamente houve um lamentável engano – ela já estava ficando alarmada com a atitude intimidadora dele.
Começou a andar para trás, tentando evitar a sua aproximação.
- Às vezes somos traídos por nossos desejos... – sua voz parecia mais rouca que o habitual e seus olhos pareciam querer devorá-la.
- Não! Deve ter havido um erro na recepção. Eu tinha determinado que ficaria sozinha.
- Mas que egoísmo... Por que não dividir? – disse ele, sem desviar o olhar sedento.
- Afaste-se... – ela estava acuada contra a parede. Até já podia sentir o perfume dele envolvendo-a...
Sem tocá-la, mas já roçando em seu roupão, disse:
- Talvez esta seja a chance para nos conhecermos melhor e parar com as discussões bobas.
Samantha tremia dos pés à cabeça. Podia perceber a respiração quente e ofegante dele em sua testa.
- Por favor... Afaste-se... Você está sendo inconveniente. Já não basta ter entrado aqui na hora em que estou saindo do banho? Ainda quer me deixar constrangida com esta conversa sem nexo?
- Você está constrangida? Por quê? Você me parece tão excitada quanto eu... – falou quase num sussurro, abaixando-se e aproximando a boca tentadora dos lábios de Samantha.
- Afaste-se! – gritou ela, empurrando-o com força, fazendo-o perder o equilíbrio e cair sobre a cama.
Quando ela se deu conta estava caída sobre ele, pois fora arrastada junto na queda.
- Assim está melhor ainda... – disse Gerry, enquanto ainda a segurava firmemente pela cintura e nas nádegas.
Samantha debatia-se feito uma doida, quando sentiu as mãos dele a acariciá-la sobre o roupão. Sentiu-se fraquejar. Não conseguia mais desviar o olhar dos olhos de verde intenso, ardentes de desejo. Tentava controlar a vontade de abraçá-lo e beijá-lo, mas já se sentia irresistivelmente atraída por ele. Seu corpo começou a ceder àquele toque e a ansiar por mais e mais íntimas carícias. Seus lábios já estavam muito próximos quando ouviram duas batidas secas na porta.
Como que despertos de um sonho, olharam-se desajeitados. Samantha voltou a tentar libertar-se dos fortes braços que a mantinham presa. De repente, eles não ofereceram mais resistência alguma, possibilitando a ela rolar de cima dele para a cama e levantar-se, fechando rapidamente o roupão que se abrira durante a “discussão”. Respirou fundo e correu até a porta.
- Sim? – perguntou com voz trêmula, antes de abrir.
- É o gerente, senhora.
- Ahn, sim... Só um momento.
Olhou para Gerry que estava sentado na beirada da cama, com expressão desanimada. Quase chegou a ter pena dele.
- Pode levantar-se daí, por favor?
- Por quê? – perguntou com certa irritação.
- Por favor... Não quero que o gerente o veja aqui – não havia autoritarismo em sua voz. Ela apenas pedia. Quase implorava.
Percebendo que Samantha estava com vergonha de ser pega pelo gerente com um homem em seu quarto, apenas de roupão, Gerry levantou-se e foi para o banheiro recompor-se.
Só então, ela respirou fundo novamente e abriu a porta.
- Sim?
- Senhora, gostaríamos de pedir desculpas, mas infelizmente ocorreu uma troca das reservas. Este não é o seu apartamento... Senhorita Samantha Majors, não?
- Sim...
- A pessoa que causou esta confusão já foi severamente advertida. Gostaria que nos perdoasse pelo incômodo. O seu apartamento é um single e já está pronto à sua espera. Esta é a sua chave. Já mandaremos alguém arrumar esta suíte para podermos acomodar o Sr.... Gerard Butler – confirmou o nome numa folha com o timbre do hotel que estava em sua mão.
- Está bem. Vou terminar de me arrumar e já faço a troca.
Dizendo isso, sem despedir-se do gerente que a olhava a espera de uma repreensão, fechou a porta lentamente. Em outra situação teria reclamado e insultado o homem, mas não conseguira forças para tal. Sentia-se estranha, como se estivesse fora de seu corpo.
Gerry ainda estava no banheiro quando ela se voltou para o interior do apartamento. Automaticamente começou a arrumar suas coisas. Estava confusa quanto aos seus sentimentos, com o que acabara de sentir e ainda sentia. Se não fosse o gerente do hotel ela teria se entregue àquele homem...
- O que ele queria? – perguntou Gerry ao entrar no quarto.
- Houve um engano a respeito desta suíte. Vou mudar daqui agora e verificar se aconteceu mais alguma confusão.
Ele aproximou-se dela e perguntou próximo ao seu ouvido, enquanto ela permanecia imóvel.
- Se quiser continuar aqui, não vou me opor...
Ela corou e já ia tentar contestar aquela impertinência dele, quando mais uma vez bateram à porta.
- Raios! – exclamou Gerry indignado com a nova interferência.
- Você atende – determinou ela – Vou colocar minha roupa e sair daqui o quanto antes.
Ele apenas ficou olhando enquanto ela enquanto andava, com suas roupas penduradas no braço, na direção do banheiro.
- Gerry! Me disseram que talvez a Sam estivesse aqui. Ocorreram algumas trocas de nomes e apartamentos por parte do setor de reservas, mas parece que já está tudo resolvido. Por acaso você não viu a Sam? – disse Farrell que entrava quarto adentro, falando sem parar, tão logo Gerry abriu a porta.
- Não sei onde aquela menina se meteu. Ela ainda não apareceu no apartamento reservado para ela. Não a encontro em lugar algum... Tudo bem? – perguntou, fazendo uma pausa no seu monólogo, ao notar a expressão séria do amigo, cujo normal era estar sorridente ou fazendo alguma piada sobre a situação do momento.
- Sente-se aí um pouco. Depois eu explico – solicitou Gerry.
Foi então que a porta do banheiro se abriu e Samantha saiu já vestida.
- Sam?? – surpreendeu-se Farrell – O que está fazendo aqui? Assim...
Farrell olhava de um para o outro, tentando compreender o que tinha acontecido entre os dois. Sam de cabelos úmidos e Gerry com aquela expressão estranha na face.
- Estou mudando de quarto, Joseph. Houve um engano, como você já deve saber. Depois a gente conversa. O senhor Butler pode explicar o que houve... Eu acho. Até mais.
Samantha pegou sua mala e dirigiu-se para a porta.
- Não quer ajuda com sua bagagem? – perguntou Gerry, sem graça.
- Não, obrigada – sua voz soou tímida e suave, de uma forma como ele ainda não tinha ouvido.
Saiu sem fazer ruído, deixando os dois homens entreolhando-se.
- Gerry, o que vocês andaram fazendo?
- Infelizmente, nada – disse Gerry jogando-se sentado sobre o sofá.
- Gerry, não somos exatamente amigos íntimos, mas sei da sua fama com as mulheres. Nunca se prendeu a ninguém. Também sei que em sua profissão não é fácil encontrar alguém que compreenda a sua maneira de viver ou que aceite os frequentes compromissos, festas e reuniões onde as mulheres se jogam sobre você como moscas no mel. Você é um cara simpático, de boa índole e sei que vai entender o que estou tentando lhe dizer. Conheço Samantha desde que ela era só uma garota. O seu pai era um grande amigo meu. Depois que ele faleceu, há três anos, eu meio que assumi a posição dele. Nunca tive uma filha mulher e os meus filhos não estão nem aí para mim. Por isso não vou admitir que você brinque com os sentimentos dela, apesar de ter você em grande conta e admirá-lo pelo seu trabalho e dedicação. Sam já sofreu muito nas mãos de homens inescrupulosos, por isso se tornou esta mulher fria e eficiente em seu trabalho, dedicada ao extremo à vida profissional, anulando totalmente o seu lado mulher.
- Olhe, Farrell, Nem eu sei o que está acontecendo. Quando entrei neste quarto, vi que tinha alguém tomando banho. Achei que era algum companheiro de quarto. Falaram na recepção que eu dividiria o quarto com alguém. Fiquei aguardando até ele sair, sentado neste sofá. Foi quando vi a Samantha vinda lá de dentro, despindo a toalha que a envolvia para vestir um roupão. Fiquei extasiado diante da beleza dela e... Talvez eu tenha dito ou feito alguma bobagem...
- Você tentou forçá-la a alguma coisa? – Farrell estava perplexo.
- Não, claro que não... Acho que não. Aí, o gerente do hotel apareceu e o instante passou. Não posso negar que ela me atrai e muito... Mas não se preocupe. Vou tentar manter-me afastado dela.
- Talvez seja o melhor para vocês dois... – falou, acentuando as rugas de sua testa, preocupado - Bem, vou tentar achar o meu próprio quarto e depois ver se consigo falar com Sam. Até mais... – despediu-se de Gerry e saiu.

Depois de acomodar-se em seu novo apartamento, Samantha foi verificar com a gerência o que tinha acontecido e se todos já estavam acomodados em seus cômodos. Quando estava na recepção, Steve passou por ela e queixou-se da confusão que acontecera e aproveitou para falar sobre sua amiga:
- Lindsay estava furiosa por não ter sido colocada aqui neste hotel.
- Vocês sabem muito bem que os técnicos, como maquiadores, iluminadores e outros, não ficariam aqui. Este hotel foi escolhido para abrigar apenas o primeiro escalão, o que o incluiu. Além do mais, conhecendo a fama de Lindsay de gostar de passar em revista os atores principais das produções, acho que é melhor ela ser mantida à distância daqui durante a noite.
Ele não pode deixar de rir do comentário sarcástico de Samantha. Aquilo era verdade. Ela andava louquinha para “atacar” o Gerry, mas ele ainda não tinha lhe dado muita chance. Parecia estar mais interessado em cumprir sua missão da aposta. Viu Samantha afastar-se, mantendo o sorriso maldoso por pensar que logo a veria pagando por sua empáfia. Pelo menos confiava no poder de sedução de Butler.
Samantha, por sua vez tentava não pensar no que acontecera, trabalhando mais, atenta aos mínimos detalhes da produção. Sentia-se diferente, mas queria evitar que isto interferisse na sua atividade. Volta e meia lembrava do que sentira quando envolvida nos braços de Gerry e tentava imediatamente afastar aqueles pensamentos.

À noite, Joseph a procurou para convidá-la para o jantar que reuniria os participantes da equipe num dos restaurantes próximos ao hotel, numa espécie de confraternização. Pensou em conversar com ela sobre o que acontecera naquele início de tarde, mas ela negou-se a sair, alegando já ter feito um lanche antes de voltar ao hotel. Pediu desculpas e disse que aproveitaria para dormir, pois estava muito cansada e que teria de acordar muito cedo no dia seguinte para checar algumas locações no centro da cidade e ver se estava tudo ok. À tarde tinha planejado visitar a cabana onde filmariam algumas cenas em dois dias. Precisava certificar-se das condições do lugar, já que a locação original, devido à neve, tinha sido interditada por não ter condições de acesso
- Sam, não sei o que faria sem você. Mas quero que você não exagere. Até para a eficiência tem um limite. A vida não é só trabalho.
- Não se preocupe, Joseph. Você sabe que adoro o meu trabalho, portanto nada disso é um sacrifício para mim.
Ele a olhou com doçura de pai e disse:
- Precisamos conversar...
- Algum problema na produtora?
- Não. Na produtora está tudo ótimo. É a respeito de você que quero falar. Faz algum tempo que não conversamos.
- O que o Butler falou sobre mim?
- Por que você acha que vou falar sobre ele?
- Não sei... Supus devido ao que aconteceu no início da tarde.
- Ele não falou nada. Ele é um bom rapaz. Você pode confiar nele.
Ela engoliu em seco e baixou os olhos.
- Melhor você ir, senão vai perder a hora do jantar, Joseph.
- Boa noite, querida – despediu-se, finalmente, pegando sua mão e dando-lhe um beijo na testa. Resolveu voltar ao assunto em outra hora.

Já passava das dez horas da noite, quando Samantha ouviu batidas à sua porta. Estranhou, pois não pedira nada à copa e tampouco devia ser Joseph, pois havia dito a ele que dormiria cedo. Colocou seu robe e abriu uma fresta da porta.
- Boa noite – cumprimentou-a Gerry, parado a sua frente.
Seu primeiro impulso foi fechar a porta. Mas resolveu perguntar o que ele queria.
- O que quer? Você deveria estar num jantar fora daqui a esta hora.
- Estava sem fome e fiquei no hotel. Eu só quero conversar sobre o que aconteceu à tarde e pedir-lhe desculpas pelo meu comportamento.
- Aceito suas desculpas. Boa noite – respondeu rispidamente, já fechando a porta, no que foi impedida, pois Gerry colocou o pé no vão aberto.
- Por favor, senhor Butler, eu preciso acordar muito cedo amanhã.
- Sei que você não gosta de mim, mas eu tenho o direito de saber o por quê. Além disso eu tenho uma grande dificuldade em aceitar rejeições – suplicou com um meio-sorriso, o que a fez repensar na sua decisão de mandá-lo embora novamente.
- Aqui não é o local mais adequado para conversarmos e não quero que a situação de hoje à tarde se repita.
De repente aquela sua última frase soou-lhe extremamente falsa. “Não queria mesmo?”, perguntou a si mesma.
- Onde então? Aqui no corredor?
- Claro que não!
- Olhe, eu prometo me comportar. Só quero mesmo conversar.
Ela colocou a mão na cabeça, como se estivesse a procurar uma solução para aquele impasse. Não queria que percebesse que estava com medo de não resistir, caso ele a quisesse de novo.
Suspirou, olhou para ele e, finalmente cedeu:
- Está bem. Entre - convidou, dando passagem para ele entrar.
Ele sorriu satisfeito e entrou cauteloso no pequeno apartamento. Era bem menor que o seu pelo menos três vezes. Tinha apenas uma poltrona, ao lado de um simples aparador, em frente à cama de solteiro e um armário.
- Você está mal acomodada aqui, não? – comentou Gerry, olhando à sua volta.
- Era a melhor opção para não ter que dividir o quarto com outra pessoa. Assim pude ficar no mesmo hotel que Joseph, caso ele precise de mim.
Agora ela evitava olhá-lo nos olhos. Indicou a poltrona para ele sentar enquanto continuava de pé, com medo de sentar na cama e induzi-lo a algum tipo de intenção secundária.
- Não vai sentar-se? – ele perguntou.
- Não. Prefiro ficar de pé. Acredito que esta conversa será bastante curta.
Ele a olhou e ficou em silêncio por alguns instantes.
- Agora que está aqui, me diga o que tanto quer conversar – perguntou Sam impaciente.
- Primeiro gostaria de me desculpar pelo que aconteceu ou, quase aconteceu esta tarde. Não sei o que deu em mim. Talvez seja porque eu não resisto a uma mulher bonita e sem... toalha.
- Por favor, me poupe de detalhes – exclamou ruborizando – Já disse que o desculpei.
- Em segundo, como disse, tenho dificuldades em aceitar rejeições, seja de quem quer que seja. Gosto de manter um relacionamento amigável com as pessoas com quem trabalho. Acho que atuo melhor num ambiente sem hostilidades. Continuo sem entender o por quê desta sua antipatia por mim.
- Não é antipatia, senhor Butler. Eu apenas faço o meu trabalho. As pessoas costumam achar que sou antipática, quando na verdade sou apenas uma profissional exigente, tentando fazer o meu trabalho da melhor maneira possível. Prometo tentar ser mais agradável, para não macular o seu ambiente de trabalho – sua última frase soou quase como uma ironia.
- Por que esta muralha que você se impõe frente aos outros? Medo de relacionar-se?
- É só uma impressão errada, senhor Butler.
- Páre de me chamar de “senhor Butler”. Me chame de Gerry! – falou, claramente irritado com a forma com que estava sendo tratado por Sam – E olhe para mim enquanto conversamos. Não confio em pessoas que não me olham nos olhos enquanto falam.
- Pois bem, senhor... Gerry. Estou tentando entender aonde você quer chegar com toda esta conversa e confesso que já estou cansada dela. E não precisa desculpar-se a cada vez que nos encontramos. Isto está se tornando muito frequente e desnecessário. Creio que já falamos tudo que tínhamos para falar.
Ela sentiu-se estremecer ao olhá-lo nos olhos. Esperava que ele não tivesse percebido seu nervosismo.
- Então vou ser mais claro... - ele parecia pouco à vontade para seguir em sua explicação - Acho que rolou um clima entre nós hoje à tarde que eu gostaria de repetir e levar adiante. Gostaria de ter de novo em meus braços “aquela” mulher linda e carente que estava pronta a entregar-se a mim há poucas horas atrás. Gostaria de conhecer melhor “aquela” mulher. Acho que mais claro que isto, não consigo ser. Dê esta chance para você... Para nós.
Samantha não sabia o que dizer. Seu coração estava aos pulos e tentava em vão disfarçar a excitação do momento. “Ele precisava ser tão direto?”, refletiu..
Não querendo instigá-la ainda mais e assustá-la com a sua declaração tão incisiva, terminou por dizer:
- Bem, eu já disse o que queria. Vou deixá-la descansar. Mas pense no que eu disse...
Levantou-se da poltrona e caminhou até Sam, que permanecia como que paralisada junto ao armário. Aproximou-se e, sem que ela desse sinal de aversão, beijou sua face carinhosamente. Afastou-se logo em seguida, deu boa noite e, sem esperar resposta, saiu.


Ainda ansiosas? Ainda vai ter mais...amanhã! Beijinhos!!

3 comentários:

  1. Ai ai...
    Esse Gerry não tem jeito mesmo...
    ele é tão lindo e sedutor...
    Se fosse já tinha me jogado nos braços dele na hora...
    Pq isso não aconteçe comigo Meu Deus!!!!
    Obrigada Ro...
    Amei... Já to ansiosa pra ler o próximo cap. de novo!!!
    bjos!

    ResponderExcluir
  2. Puxa, Luh! Tu és a primeira a comentar aqui no Cantinho do Leitor, depois de várias postagens. Adorei. Muito obrigada, e tenho quase certeza que vais gostar muito do próximo capítulo.
    Beijão!

    ResponderExcluir
  3. Oi,Rô
    Estou adorando este novo conto, etá conseguindo retratar o Gerry mto bem como sempre,mas quando descreve como ele sorri,ou fala parece que ele está na nossa frente fazendo o mesmo.
    Bjs.

    ResponderExcluir

Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!