sábado, 3 de julho de 2010

Resgate de Amor (3)

Sílvia ajeitou-se mais uma vez na poltrona e começou a sua narrativa:
- Para começar, nasci em Valverde há cerca de vinte e alguns anos. Meus pais eram professores na escola de ensino médio da cidade. Economizavam tudo que ganhavam para poder me mandar para uma boa faculdade quando chegasse a hora. Assim que terminei a escola, fiz o vestibular e passei na Faculdade de Medicina em São Paulo. Depois de terminar a residência em Intensivismo, resolvi voltar para Valverde. Tenho um consultório com movimento razoável e um plantão de 24 horas, semanal, no serviço de resgate da cidade. O que mais falta dizer?
- Você é casada? Tem alguém?
- Não, não tenho ninguém.
- E os seus pais? Ainda vivem lá na sua cidade?
- Não...Eles morreram.
- Ah... Sinto muito.
- Já faz seis anos. Eu estava no último ano da faculdade e eles foram me visitar, como faziam todos os meses. Só que no dia em que estavam voltando, na mesma rodovia onde foi o seu acidente, um caminhão dirigido por um motorista sonolento, entrou na contra mão, exatamente na hora em que o carro de meus pais estava passando. Eles não tiveram a mínima chance – ao contar, sentiu seus olhos turvarem-se – Antonio era o nome de meu pai.
Antonio não sabia o que dizer. Só conseguia expressar pena e tristeza por Sílvia, imaginando a imensa dor de perder os pais de uma só vez.
- Não precisa me olhar desse jeito, senão vou me debulhar em lágrimas. Sempre acho que já chorei tudo, mas parece que nunca foi o suficiente.
- Imagino... E, você não tem irmãos, parentes?
- Não... – deu um suspiro profundo, passou a mão nos olhos e deu um sorriso amarelo para Antonio.
- E então? Lembrou de alguma coisa da sua história?
- Não... Infelizmente não.
- Bem, depois do acidente, terminei meus estudos e resolvi voltar. Aluguei alguns horários no consultório do único clínico geral que havia. Ele acabou por aposentar-se e eu fiquei com o seu consultório e toda a sua vasta clientela. Dei-me bem, não? – ainda tentava brincar, para disfarçar a tristeza na voz.
- Sílvia, se eu não estivesse com este camisolão ridículo, totalmente aberto atrás, gostaria de te abraçar.
Ao ouvir isto, Sílvia não pode controlar o riso, principalmente ao ver a cara de Antonio, que exibia um sorriso benevolente. Logo, os dois estavam rindo da situação.
- Prefiro você sorrindo assim – ele falou, quando conseguiu parar de rir.
A porta abriu-se inesperadamente, para grande susto de Sílvia, e o guarda Moacir surgiu.
- Está tudo bem aqui?
- Ahn? Sim. Está tudo bem. O senhor deseja alguma coisa?
- Há algum problema se eu for tomar um café? Volto logo.
- Não, claro que não – respondeu Sílvia – Fique a vontade.
Antes de sair, lançou um olhar cúmplice para Antonio, que lhe devolveu uma expressão estúpida, que quase fez Sílvia cair na risada de novo.
- Boa noite.
A porta fechou-se sem ruídos.
- Por via das dúvidas, vou trancar a porta. Tenho medo daquele tal de Benetti... Por falar nisso, quando você o viu, não lembrou seu rosto? Será que vocês não se conhecem?
- Infelizmente, não consigo lembrar.
Não havia passado cinco minutos, quando alguém tentou entrar no quarto. A maçaneta girava insistentemente. Ambos ficaram se entreolhando, sem saber o que fazer.
- Quem é? – perguntou Sílvia, mas não obteve nenhuma resposta.
Levantou-se da sua poltrona e dirigiu-se para a porta, perguntando mais uma vez:
- Quem é?
Resolveu abrir a porta e enfrentar quem quer que estivesse do outro lado. Antes, pegou um vaso que estava sobre a mesa de cabeceira, enfiou sua mão dentro e preparou-se para reagir, caso fosse atacada. Com cuidado, destrancou a fechadura e girou a maçaneta, abrindo a porta lentamente e escondendo-se atrás dela. Quando já se preparava para quebrar o vaso na cabeça de Benetti, ouviu uma voz feminina esganiçada:
- O que está havendo aqui? – indagou a velha enfermeira, que olhou assustada para Sílvia, que baixou rapidamente o braço atacante e deixou escapar um suspiro de alívio.
- Nada. Fiquei com medo que fosse outra pessoa.
- Ainda bem que não sou essa pessoa, senão já estaria na sala de traumatizados, pelo que vejo. Eu vim para verificar os sinais vitais do paciente. Posso? – dizendo isto, já foi entrando quarto dentro.
- Olhe, me desculpe. Não queria assustá-la.
- Só lhe peço que não tranque a porta, por favor. Durante a noite temos que ver os internados a cada duas horas. Além do mais o senhor Silva tem medicações prescritas. A senhora deveria saber disso. Não é médica? – falava com o atrevimento das enfermeiras mais antigas, que faziam questão de intimidar os médicos mais jovens.
- Sim. Eu sei da importância do seu trabalho, enfermeira...? Como é mesmo o seu nome?
- Enfermeira Selma.
- Pois é. Como eu estava dizendo, sei que o seu trabalho é muito importante, mas estamos numa situação especial aqui, com o Senhor Silva. Ele pode estar sendo ameaçado. Por isso estão mantendo um policial à paisana do lado de fora. Como ele saiu para tomar um café, resolvi trancar a porta para nossa proteção.
- E a senhora está de médica a paisana para protegê-lo aqui dentro? – parecia impossível quebrar a soberba da mulher. Sílvia decidiu não levar a discussão adiante.
- É melhor fazer o seu serviço e guardar os seus comentários – falou rispidamente.
Isto pareceu ter algum efeito sobre Selma, pois ela manteve-se em silencio durante o restante de sua visita. Após medicar Antonio e terminar sua aferição dos sinais, saiu com um seco “boa noite”. Até o final do turno, ela não retornou. Outra enfermeira mais jovem foi enviada em seu lugar. Moacir voltou logo em seguida.
- Bem, acho que seria melhor descansarmos agora.
- Acho que o “dragão” me deu algum tipo de tranquilizante, pois estou ficando meio zonzo.
- Durma. Vai ser bom para sua memória. Boa noite...
- Boa noite, Sílvia...

Assim que amanheceu, Sílvia acordou, sentindo grande desconforto muscular, devido à posição em que dormira. Espreguiçou-se e levantou para ir ao banheiro. Antes, lançou seu olhar para a cama para certificar-se de que Antonio estava dormindo. Lavou-se, ajeitou-se da melhor maneira possível e refez uma maquiagem leve. No geral, achou que estava bem para fazer uma visita ao departamento judiciário da cidade.
Voltou para o quarto e foi até Antonio. Ficou admirando-o. Sabia que não tinha este direito. “Não seria ético... Mas ele exercia uma grande atração sobre ela. Mesmo com aquela atadura em torno da cabeça, tudo nele era atraente. A testa com suas marcas de expressão, as sobrancelhas espessas, com alguns fios dourados, o nariz grande e proporcional ao resto do rosto másculo, a boca... perfeita para um beijo... adornada pelos fios da barba rala, que tentavam esconder a marca do queixo partido, o pescoço taurino, com músculos bem delineados...” Perdida em suas observações, começou a levar sua mão para afagar a face adormecida, que a tinha conquistado desde o primeiro momento em que o vira. “Não!”, ralhou consigo mesma. Ela não podia agir assim. Ele estava indefeso, sem memória, ainda requerendo cuidados médicos. Ela não podia aproveitar-se deste momento de fragilidade para conquistá-lo. Afastou sua mão, antes de tocá-lo. Uma batida seca na porta a fez voltar-se.
- Com licença? Bom dia, doutora. Eu ouvi barulho e achei que já estava acordada.
- Sim? Bom dia.
- Vim avisá-la que vou ser substituído por outro policial, Nelson.
- Ah, muito obrigada, Moacir.
- Eu devo retornar à noite. Até mais tarde.
Já estava encaminhando-se para a porta para conhecer o novo vigia, quando ouviu a voz de Antonio chamando-a.
- Sílvia? Você já vai?
- Bom dia – sentiu seu coração acelerar - Eu não queria acordá-lo. Você está se sentindo bem?
- Tirando a dor na cabeça, que ainda lateja um pouco, está tudo bem – falou com ar sonolento.
- Olhe, eu vou tomar café e sair para visitar o departamento da Guarda Municipal. Parece que os vigias estão trocando o turno. O nome do policial agora é Nelson. Espero voltar antes do almoço. Não saia daqui, viu? – falou em tom de gracejo – Vou deixar o número do meu celular com a enfermeira do turno e, se quiser falar comigo, peça que ela me chame. Até logo!
- Até!
O novo guarda era mais jovem, mais robusto e de olhar mais arrogante que Moacir. Sílvia cumprimentou-o, recebendo apenas um aceno de cabeça como resposta.
- Seu nome é Nelson, não?
- Sim.
- Moacir chegou a lhe falar sobre um homem que estava rondando por ai, querendo informações sobre o seu vigiado?
- Sim, ele falou. As minhas ordens foram de que ninguém entrasse neste quarto, a não ser a equipe médica.
- Fico mais tranquila, então... Até mais.
Não obteve resposta do rapaz. Seguiu em frente, sempre atenta a presença de Benetti. Parece que ele desistira.
Dirigiu-se ao posto policial localizado no andar térreo do hospital e foi pedir informações a respeito do departamento de polícia, seu endereço e o nome do responsável. Após conseguir estes dados, pegou seu carro e saiu à procura do prédio, no centro de Rio Claro. Chegando lá, conseguiu uma entrevista com o Sargento Samuel Dantas. Ficou aguardando alguns minutos, até que Dantas pudesse atualizar-se a respeito do ocorrido. Para ele não passava apenas de mais um caso corriqueiro de roubo de carros. Mesmo assim, mostrou-se muito solícito e atencioso para com Sílvia. Após ela explicar-lhe os fatos ocorridos e as suas idéias a respeito do caso, foi obrigada a ouvir, mais uma vez, a ladainha de que “era perigoso o que estava pensando em fazer” e que precisaria do aval de um juiz para que pudessem liberar o suspeito em questão sob sua responsabilidade. Na sua frente fez algumas ligações, provavelmente para o fórum da cidade, e terminou por entrar em contato com o juiz Breno Assis, que se dispôs a recebê-la ainda naquela manhã, apesar de ser um sábado, dia em que o serviço público estava em recesso. Combinaram um encontro no escritório particular do juiz.

Depois de ouvir atentamente sobre toda a situação, o juiz Assis foi extremamente claro no seu parecer.
- Vou ser bem sincero, Dra. Sílvia. Este caso não é dos mais importantes por aqui. Poderia até passar despercebido, não fosse pelo seu pedido de revisão. Por isso, vou dar a chance que a senhora está pedindo para este suspeito. Vamos determinar uma fiança de 500 reais para o Senhor Silva e deixá-lo sob sua responsabilidade por período indeterminado, até a sua recuperação da memória. Que fique bem claro que ele deverá se apresentar a cada sete dias junto a um agente judiciário, a ser escalado imediatamente, para informá-lo da evolução de seu estado mental, sob pena da senhora ser incluída como cúmplice e ser presa, caso não compareçam ao fórum. O mesmo ocorrerá se ele desaparecer.
Assim que encerraram a reunião, foi lavrado um documento, assinado por Assis, que liberava Antonio para sair de Rio Claro, sob a custódia de Sílvia, mais as responsabilidades junto às autoridades locais que ela teria dali em diante. Ela também assinou, bem como Dantas.
Feliz por ter conseguido seu intento, Sílvia voltou ao Hospital Geral, ansiosa por dar a boa notícia a Antonio. No caminho resolveu fazer algumas compras, aproveitando que as lojas estavam abertas no sábado pela manhã. Ao chegar ao quarto, encontrou um antigo colega seu de faculdade, Dirceu, que fizera residência em Neuropsiquiatria e descobriu ser ele o médico que iria acompanhar seu protegido dali em diante.
- Sílvia! Que surpresa! O que está fazendo aqui? Não me diga que você é a protetora do nosso amigo aqui? - exclamou e questionou-a, enquanto olhava-a de alto a baixo, definitivamente impressionado em como ela continuava bonita depois de tanto tempo. Durante a faculdade toda ele tentara impressioná-la e conquistá-la, sem nunca conseguir nada. Nem quando ela estava fragilizada com a perda dos pais.
- Você está trabalhando aqui? – perguntou Sílvia, também surpresa com o encontro com o ex-colega e admirador incansável.
- Há um ano. Venho de Ribeirão Preto duas vezes por semana para avaliar os pacientes da neurologia. Estou trabalhando lá, no Hospital Universitário. E você? Soube que voltou para sua terra natal. E agora a encontro aqui.
- Oi, Antonio! Como você está? – perguntou ao seu protegido, tentando disfarçar o mal estar causado pelo olhar insistente de Dirceu.
- Bem... Mas não precisam se preocupar com a minha presença aqui. Podem continuar a conversa. Pelo jeito vocês têm muito a conversar... Sobre os tempos de faculdade.
Sílvia achou ter percebido certo ciúme na voz de Antonio, mas preferiu pensar que era apenas sua imaginação.
- Como ele está, Dirceu? Quando poderá ter alta?
- Hoje! Ele está muito bem. Todos os exames estão excelentes. Não há nada que o prenda a nós. Ele poderá ser todo seu.
Ao ouvir isto, Sílvia sentiu o rosto corar como se estivesse em fogo. Lançou um olhar irritado para Dirceu. Ele continuava malicioso e atrevido como sempre.
- Ele ainda necessita de cuidados. A sua memória ainda não voltou. Você tem alguma previsão para isso? – perguntou, tentando parecer o mais fria possível.
- Tenho certeza de que esta amnésia é temporária e que, em breve, sua memória estará de volta. De uma hora para outra vai lembrar que é casado e tem uma penca de filhos, isso sem contar com a ficha criminal, não é Senhor Silva? – disse de forma irônica.
- Darei um jeito para que o senhor seja um dos primeiros a saber, Dr. Dirceu – retrucou Antonio, com sarcasmo.
- O senhor é muito sortudo por encontrar uma protetora como Sílvia. Ela sempre foi uma pessoa, digamos, muito cuidadosa em seus relacionamentos. Pelo jeito isto está mudando, com o tempo.
- Dirceu, não sabia que você guardava tanto rancor.
“Apesar de tê-lo recusado como namorado, ainda o considerava um bom amigo”, pensou
- Não é muito fácil ser desprezado... – disse com certa amargura na voz, que fez Sílvia sentir um pouco de pena dele – Bem! Vamos ao que interessa. Tirar estas ataduras e ver como está o seu ferimento.
Durante o procedimento, Antonio pareceu ficar perturbado quando as faixas começaram a cair sobre seu rosto.
- O que foi? Está sentindo alguma coisa? – perguntou Sílvia, preocupada – Lembrou de algo?
- Não sei... Parece que estava me faltando o ar, como se estivesse sendo asfixiado. Senti uma agonia, como se alguém estivesse tentando me sufocar. É estranho... Uma sensação... Alguém tentou me asfixiar. Só não lembro quando ou quem fez isso.
- Já é um bom indício de que sua memória está começando a voltar. Bom sinal... O ferimento está com ótimo aspecto. Vou deixar só um curativo simples. Não há mais necessidade de ataduras. Os pontos devem ser retirados em cinco dias. Você pode cuidar disso, Sílvia?
- Claro! Sem dúvida.
- É, Antonio! Você está em excelentes mãos.
- Tenho certeza disso – respondeu, olhando para Sílvia com carinho.
- Vou indo. Tenho outros pacientes para ver – falou assim que terminou seu trabalho - Posso falar com você? A sós?
- Sim?... Nos dá licença, Antonio? Eu já volto.
- Estejam à vontade. Vou aproveitar e me deliciar com o meu farto almoço – disse isso olhando em direção ao caldo aguado de verduras, um copo de suco de uvas e um pote plástico com gelatina vermelha, que o aguardavam sobre a bandeja ao lado da cama.
Dirceu e Sílvia saíram e foram até o posto de prescrição médica.
- Sílvia, o que está acontecendo? Qual é a sua ligação com este cara? Você já o conhecia antes do acidente?
- Dirceu! Quem você pensa que é para vir me cobrar alguma coisa depois de anos sem a gente se ver? Além do mais, nunca fomos nada além do que amigos de faculdade. Não estou entendendo esta sua preocupação desmedida depois de tanto tempo sem nos vermos.
- Eu ainda gosto de você. Quando te vi agora, tudo voltou como antes. Sei que você nunca quis me ver de outra forma, além de um amigo. De qualquer jeito fiquei preocupado com o seu envolvimento neste caso. Você está apaixonada por ele? É isso?
- Dirceu! Vamos parar por aqui. Você me conhece muito bem para saber que eu não poderia me envolver com um paciente, principalmente numa situação como esta em que ele não lembra nada. É que coisas estranhas estão acontecendo. Não sei te explicar...
- Está bem... Desculpe-me pela intromissão – falou arrependido por ter demonstrado seus sentimentos, por tanto tempo adormecidos, tão incisivos – Olhe, se você precisar de ajuda para o que quer que seja, sabe que pode contar comigo. Vou deixar o número de meu celular falou, já anotando seu número numa folha de receituário sobre o balcão.
- Está bem.
- Então ligue. A hora que for.
- Obrigada, Dirceu. Mas realmente, acho que não há porque tanta preocupação.
- Bom, tenho que ir – despediu-se, apertando a mão de Sílvia carinhosamente.
- Adeus, Dirceu.


(continua...)

Está tão chato assim, que ninguém comenta ou manda recadinhos? sniff, sniff...
De qualquer jeito, um grande beijo para todos!!

5 comentários:

  1. Oi Rô!!!
    Saudades amiga!
    O conto está ótimo, principalmente quando você cita "a boca... perfeita para um beijo...", ai meu Deus, deu até arrepio na espinha, rsrsrsrsrs.
    Ri do teu comentário sobre ninguém comentar, tenho certeza que, assim como eu, andam todas meio ocupadas, mas sempre acompanhando e esperando novos capítulos.
    Estou relendo também "Meu Doce Vampiro", imprimi e ando com ele pra lá e pra cá, tuuuuudo de bom, gostei quando li o ano passado e estou amando agora.
    Quanto a esse Resgate gostaria muito de encontrar um Gerry desmemoriado por aí e levar pra casa, mas como isso não vai acontecer (sniiiiffff) fico aguardando ansiosa os próximos capítulos desse romance
    Um cheiroooo!!!!

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  2. Oi, Nadja! Obrigada por não deixar me sentindo tão sozinha. Adorei teu commentário!
    Beijão, querida!

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  3. Rosane, também estou acompanhando seu romance. Estou gostando muito! E sei o quanto é chato quando ninguém comenta! Mas pensei que não precisava comenar, já que sempre tem muita gente por aqui! Enfim... beijos pra você! E passa lá no meu blog também. Sei que vc tem ido e até me deu novas idéias para a continuação do Phantom...Valeu!

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  4. Rosane!!!
    Como vc. está?
    Estou com saudades de nossas conversas,viu!!
    Estou adorando este conto,ainda ainda mais quando o nosso gatoso aparece mais charmoso desmemoriado assim e concordo com td o que Nadia disse.
    Estou louca pra ler o resto dos cp.
    Bjs.

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  5. Oi, Aline! Sei que entendes esta necessidade de comentários a respeito dos textos que escreves. Obrigada por vir aqui. Tenho ido com frequência lá no Papéis Avulsos e gostado muito do que leio por lá. Já estou fã da continuação do Phantom. Um beijo, querida!

    Oi, Cris! Também tenho saudades das nossas conversas. Queria saber se tens recebido os meus emails. Te mandei um no final do "Coração...", mas não obtive resposta. Hoje mandei outro, mas receio que não estejas recebendo. Muito obrigada pelos teus comentários, que, sabes, são de grande valia para mim.
    Um grande beijo, querida!

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Cantinho do Leitor
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