quarta-feira, 21 de julho de 2010

Resgate de Amor (11)

As vinte e três horas seguintes de plantão em Valverde transcorreram como habitualmente. No início da noite, Elaine ligara para Franco avisando que Mariana estava melhor e sem febre, traquilizando-os. Nenhuma grande intercorrência surgiu a não ser por um telefonema, atendido no celular de Sílvia, às 00h30min. Naquele momento, Franco deu uma desculpa qualquer, saiu da pequena sala junto à recepção do posto e foi para o dormitório.
- Ainda acordada? – soou a voz rouca tão ansiada.
- Estava te esperando – respondeu, com o coração acelerado.
- E o plantão? Está calmo? Nenhum desmemoriado a vista? – brincou.
- Nenhum, por enquanto... – disse rindo.
- Olha, acho que vou ter uma folga no fim de semana. A reunião que teria no sábado pela manhã foi adiada. Assim vou ser liberado por dois ou três dias.
- Que notícia ótima, Beto! Você vem para cá no sábado? – conteve-se para não gritar de alegria, prevendo seu retorno muito antes do que imaginava.
- Pensei que talvez você pudesse vir para cá, conhecer o lugar onde eu moro, onde trabalho. O que acha?
- Bem, posso ver isso amanhã. Reservar passagem...
- Não precisa se preocupar. Já pensei em tudo. Aliás, já está tudo preparado. Só queria ver com você se não teria problema.
- Sério? – enterneceu ao sentir que ele também estava ansioso para vê-la.
- Sim. Um carro vai te pegar no final da tarde de sexta feira e te trazer para São Paulo. Vou estar te esperando em casa. Você deve chegar aqui em torno de 21h.
- Nossa, o esquema já está todo armado? E se eu não pudesse ir?
- Eu faria o caminho inverso e ia para aí. Não pense que vai se livrar de mim tão fácil... Estou louco para te ver...
- Ah, Roberto. Estou morrendo de saudades...
- Eu também...
- Eu vou ter de desligar agora, meu bem. Tenho de dormir, pois amanhã começo a trabalhar cedo.
- Eu também, vou aproveitar que o plantão está calmo e descansar. A gente se encontra amanhã à noite, então...
- Até amanhã, meu amor... Um beijo... Durma bem...
- Um beijo... Boa noite...
E desligaram. Sílvia deu um longo suspiro e foi para o dormitório descansar. Franco já estava roncando.
Mal pode conciliar o sono naquele final de plantão. Apesar de não ter havido mais nenhum chamado, Sílvia custou a relaxar, excitada que estava com o encontro com Roberto, a viagem, voltar a São Paulo, depois de tanto tempo... Já era em torno de três horas da manhã, quando adormeceu.
O dia seguinte chegou rápido. Logo estava na hora da troca de plantão.
- Bom dia, doutora Sílvia. Como foi sua noite depois do telefonema de ontem? – perguntou Franco assim que a viu.
- Apesar de eu ter dormido pouco, foi ótima. Eu vou vê-lo hoje à noite! Acredita? – não se conteve. Precisava dividir com o amigo a sua felicidade.
- Tão rápido? Puxa! Ele deve estar bem interessado mesmo... Ele vem para cá?
- Não. Vai mandar me buscar. Vou para São Paulo.
- Ora, ora... Que bom, Sílvia. Fico contente por você. Vai ser bom conhecer como ele vive por lá.
- Acho que sim... Não vejo a hora de reencontrá-lo.
- Bem, minha boa doutora. Tenha um ótimo dia, pois a noite, pelo jeito promete.
- Um bom dia para você também, Franco.
Após as despedidas, Sílvia foi para casa tentar descansar um pouco. Ainda teria de atender o consultório à tarde.

As horas pareciam arrastar-se. Sílvia olhava seu relógio de pulso com frequência. Conseguira dormir um pouco pela manhã. Não o suficiente, mas a ansiedade em ver o final da tarde chegar, a viagem e, finalmente, o reencontro com Roberto, a deixavam tão excitada que não sentia cansaço ou sono. Sentia-se como medicada com um estimulante poderoso.
Logo ao chegar ao consultório, pediu que Suzi ligasse para os pacientes que costumava visitar pela manhã e para os já marcados no consultório à tarde, avisando-os sobre o cancelamento de seus horários até terça feira. Todos seriam remarcados para a próxima semana. Motivos? Motivos pessoais. Já previa que esta sua saída inesperada da cidade já daria assunto para mais de uma semana entre os habitantes de Valverde.
Ao encerrar o atendimento de seu último paciente, despediu-se de Suzi e correu para o seu apartamento para terminar de arrumar a mala e preparar-se para a viagem.
Às 18 horas, tocaram a campainha. Era o motorista do veículo que a levaria até São Paulo.
- Boa tarde, senhorita. Meu nome é Francisco. Posso ajudá-la com as malas?
- Boa tarde. É apenas uma mala pequena e uma valise de mão. Obrigada.
Sílvia fechou a porta de casa e seguiu atrás de Francisco. Viu-se diante de uma pequena van Chevrolet, azul escura. Ele abriu-lhe a porta, ajudando-a a entrar, para logo acomodar sua bagagem no porta-malas.
- Dra. Sílvia, recebi ordens de levá-la em segurança até São Paulo Qualquer dúvida que tenha, por favor, pergunte.
- Está bem, Francisco. Muito obrigada – sorriu, divertindo-se com tamanha formalidade por parte do motorista.
- Melhor irmos agora, pois podemos pegar algum movimento na estrada, devido ao início do fim de semana. Não podemos nos atrasar.
Logo entravam na rodovia estadual, a caminho da capital paulista.
Na estrada, fizeram uma pequena parada para tomar um café. De lá, resolveu ligar para Dirceu e pedir orientação de como proceder e com quem deveria falar no hospital Lusitano. Pegou seu celular. Lá estava o número do telefone dele. Fez a ligação e ficou aguardando ser atendida.
Logo ouviu a voz do amigo:
- Alô?
- Alô, Dirceu! Boa noite.
- Sílvia? É você? Que bom te ouvir. Onde você está? Está em Ribeirão?
- Não. Estou a caminho de São Paulo.
Ela sentiu que a voz do outro lado da linha emudeceu durante alguns segundos, como se não conseguisse encontrar as palavras necessárias para continuar a conversa.
- Você está indo para São Paulo agora? Por quê?
- O Roberto vai ter uma folga e mandou me buscar. Mas isso não vem ao caso, Dirceu. Estou te ligando porque pensei em aproveitar minha viagem para visitar o hospital Lusitano. Seria possível você me dar algumas informações? Sei que ainda é cedo para que você tenha tido algum retorno de seu ex-professor sobre uma vaga para mim, mas quem sabe indo pessoalmente as coisas não se tornem mais fáceis? O que você acha?
- Na verdade já tive contato com ele e já consegui contatar com o diretor clínico. Você tem onde fazer uma anotação?
- Mas que ótimo! Pode falar – respondeu ela, já com uma caneta e sua agenda de telefones e endereços a mão.
- Então anote...
Logo, Sílvia estava de posse do telefone e do nome do diretor que poderia ajudá-la a conseguir o seu intento.
- Vou avisá-lo da sua ida. Falo com ele, novamente, ainda hoje. Quando acha que vai poder ir ao hospital?
- Creio que na segunda feira. Provavelmente, ficarei em São Paulo até terça. Pelo menos já desmarquei meus compromissos até este dia.
- Bem, lhe desejo boa sorte. Qualquer dificuldade me liga, ok?
- Ok! Pode deixar. Vou ter de desligar. Temos que seguir viagem, para não chegar muito tarde. Nem sei como lhe agradecer, Dirceu. Muito obrigada! Um abraço.
- Um beijo, Sílvia...
Ele ouviu o sinal da ligação desaparecer, pensando “... Um abraço... É só isso que eu mereço? O tal Roberto parece mesmo estar interessado nela. Não ficaram separados nem uma semana! Miserável!”. Com tais pensamentos, preparou-se para deixar o hospital e enfrentar mais uma noite de leituras de artigos médicos, depois de um jantar comprado na seção de congelados do supermercado e requentado no microondas . Pensou que estava na hora de ter alguém para compartilhar seus bons e maus momentos. Desde que reencontrara Sílvia, a solidão, que antes não o incomodava, começara a doer...

Enquanto isso, Sílvia seguia viagem com Francisco.
Em pouco menos de três horas, vislumbraram as luzes da cidade de São Paulo.
A van estacionou na frente de um luxuosíssimo prédio de apartamentos localizado no Morumbi. Francisco abriu a porta para que ela descesse. Pegou sua pequena maleta e levou-a até o saguão do edifício. Ali, se despediu, desejando-lhe uma boa noite. O porteiro parecia já saber de sua chegada, sendo muito solícito, acompanhando-a até o elevador, segurando sua mala. Apertou no andar de número 15. A cobertura. Quando a porta se abriu, deu de encontro com o sorriso radiante de Roberto. Largou a mala no chão e retribuiu o carinho, enrolando-se no seu pescoço, matando a saudade no calor de seus braços.
- Como foi a viagem? – perguntou, depois de um beijo apaixonado.
- Muito longa, mas compensadora...
- Ainda bem que pensa assim. Melhor sairmos do elevador. Vem aqui para dentro...
O coração de Sílvia estava em disparada.
- Prefere sair para jantar ou ficar em casa?
- Na verdade, comi alguma coisa no caminho. Não estou com muita fome.
- Então está resolvido. Participei de um happy hour com Marcos e uns amigos. Também não estou com fome. Você já conhecia São Paulo, não?
- Claro. Fiz a faculdade e a residência médica aqui.
- De qualquer jeito já faz algum tempo que não vem aqui. Podemos passear amanhã. Curtir o sábado – disse enquanto a conduzia para dentro do apartamento, carregando sua mala.
- Acho que sim. Mas ... Depois – falou Sílvia, de um jeito sedutor.
- Depois?... – perguntou Roberto, sorrindo maliciosamente.
Não havia dúvida do que fariam antes do “depois”...
Conseguiram manter-se compenetrados até o hall de entrada. Assim que a porta foi fechada, a bagagem foi jogada ao chão e entregaram-se um ao outro, escandalosamente. Parecia que séculos haviam se passado desde a última vez que se viram.
- Você não quer conhecer o apartamento antes? - perguntou ironicamente entre um beijo molhado e outro.
- Estou mais interessada no dono do apartamento, no momento.
Mesmo através da calça jeans, podia sentir todo o desejo dele, rijo e pulsante.
Foi abrindo rapidamente os botões da camisa branca e desnudando o tórax magnífico, começando a beijá-lo, encostando a cabeça no seu peito, acariciando com as mãos, os braços que a envolviam, tentando puxá-la contra si.
Arrancando gemidos, foi descendo em direção a sua cintura, beijando o abdômen sarado, sensualmente. Sem muito esforço desabotoou o jeans, podendo entrever a cueca branca que a separava do objeto de seu desejo. Lentamente, foi libertando-o peça por peça. Logo pode senti-lo de encontro ao rosto, excitando-o ainda mais. Já não resistindo mais a provocação de Sílvia, Roberto puxou-a com força para cima, até poder olhar dentro de seus olhos. Ai foi a sua vez de despi-la, não menos provocativamente. À medida que a desnudava, suas mãos acariciavam a pele arrepiada. Com a boca e a língua seguia o trajeto das mãos, quase a levando a loucura. Quando a sentiu pronta, pegou-a no colo e a levou para o grande e confortável sofá da sala. Lá a possuiu, entre suspiros e sussurros, chegando ao clímax quase que ao mesmo tempo. Depois de tudo, só a sensação de paz e relaxamento. Ali ficaram por um bom tempo de olhos fechados, abraçados, esperando as respirações voltarem ao normal, curtindo a sensação de felicidade emergente.
- Que tal tomarmos um banho, irmos para a cama e planejarmos o nosso final de semana?
- Apoiado. Quero aproveitar ao máximo estes dias.
- Até quando vai poder ficar?
- Até terça.
- Ótimo. Vamos poder aproveitar bastante... - dizendo isso, beijou-a novamente. A lassidão e a saudade os mantiveram por vários outros minutos naquela posição, fazendo-os aproveitar cada segundo daquele momento de reencontro. O tempo pertencia somente a eles.
Finalmente, Sílvia levantou-se e perguntou onde era o banheiro. Ficou surpresa com o luxo e a beleza da peça. Todo decorado em mármore branco, com rajadas verdes, além do vaso, uma pia com duas cubas douradas e um chuveiro, trazia uma banheira, no centro do ambiente, que parecia saída de uma fotografia dos famosos banhos romanos. Ao vê-la, ocorreram-lhe idéias de como aproveitar aquele espaço durante o seu final de semana. Encaminhou-se para o chuveiro, sob o olhar faminto de Roberto O jato quente e forte fustigou-lhe a pele, mas de uma maneira deliciosa. Mal tinha começado a ensaboar-se, ainda de olhos fechados, quando sentiu a presença de mais alguém, atrás de si.
- Posso ajudá-la a ensaboar-se? - disse a voz rouca conhecida.
- Não vai ficar muito tarde para depois conversarmos sobre o nosso tour pela cidade? – perguntou Sílvia, já se insinuando para trás contra o corpo de Roberto.
- Acho que prefiro fazer "este" roteiro antes...
Deu-lhe um beijo na nuca e tirou o sabonete das mãos de Sílvia, começando a ensaboá-la lentamente, começando pelos seios, onde ficou algum tempo, deliciando-a com aquele carinho íntimo. Durante todo o tempo, permanecia colado a ela, que por sua vez, já sentia os efeitos daquele "passeio". Seguiu por seu abdômen, em movimentos circulares, até alcançar seus pelos pubianos. Logo estava com o sabonete entre suas coxas, num lento movimento de vai e vem, levando-a a gemer baixinho.
- Agora é a minha vez... - conseguiu dizer em meio à excitação.
Virou-se lentamente, fixando seus olhos nos dele, que transbordavam desejo. Pegou o sabonete de suas mãos e colocou-se atrás dele, invertendo suas posições. Agora era a sua vez de ensaboá-lo, esfregando seu próprio corpo nas costas dele, em movimentos sensuais, enquanto seus braços o envolviam e as mãos acariciavam seu tórax, seus cabelos do peito, deslizando lentamente pelo abdômen, descendo ao púbis, onde sua virilidade já era evidente, rija e latejante.
Roberto já não podia mais resistir. Virou-se e abraçou-a com força, colando seus lábios aos dela com ardor, invadindo a sua boca com paixão.
Levantou-a até a altura de seu quadril, forçando-a a enroscar suas pernas em torno da cintura dele e, pressionando-a contra a parede do box, penetrou-a com força, arrancando-lhe um grito de dor e prazer, continuando a invasão com movimentos cadenciados, cada vez mais intensos. Ela agarrava-se aos seus cabelos com uma mão, enquanto com a outra o arranhava nas costas. Logo, chegaram ao êxtase completo. Totalmente satisfeitos, sob os jatos de água quente, permaneceram agarrados, esperando a volta à normalidade.
Já refeitos, terminaram seu banho e, vestidos apenas com roupões de banho, foram conversar na sala. Pouco falaram, pois as palavras não eram tão necessárias. Só importava a intimidade daquele momento. Sílvia acabou adormecendo nos braços de Roberto, vencida pela fadiga, enquanto ouviam um pouco de música. Tinha sido uma noite cheia de emoções, depois de plantão de vinte e quatro horas e uma viagem de quase de 300 quilômetros na estrada.
Roberto precisou carregá-la no colo e colocá-la na cama. Tirou seu roupão, com cuidado para não acordá-la. Despiu-se e deitou-se ao seu lado, admirando seus contornos e traços. Sentiu uma enorme necessidade de tocá-la, fazer um carinho. Suavemente deslizou a palma da mão sobre as curvas de seu corpo. Sua respiração era calma. Sua presença ali lhe transmitia uma serenidade que há muito não experimentava. Quando foi retirar uma mecha de cabelo que caía sobre o seu rosto, Sílvia entreabriu os olhos, muito sonolenta, e murmurou:
- Mal consigo abrir os olhos... - falou meio que enrolando a língua, cansada.
- Vamos dormir, meu bem... Descanse. Vamos ter um longo dia amanhã.
Dizendo isto, depositou um beijo suave em seus lábios. Acomodou-se atrás dela, abraçando-a protetoramente. Ouviu-a soltar um gemido de prazer, que o fez sorrir satisfeito. Cobriu aos dois com o lençol e fechou os olhos. Assim passaram sua primeira noite em São Paulo.

No dia seguinte, Sílvia foi acordada pela luz do sol que subitamente invadiu o quarto. Apertou os olhos, para depois começar a abri-los devagar, lutando contra a luminosidade que impedia sua visão. Logo pode ver Roberto segurando uma bandeja, com seu café da manhã, e ouvir um sonoro:
- Bom dia, sua preguiçosa. Pensei que não fosse acordar.
Espreguiçando-se languidamente, notou que estava sem suas roupas.
- Eu não me lembro de ter vindo para este quarto ontem à noite.
- Eu fiz isso por você. Pegou no sono enquanto estávamos ouvindo música depois do banho e eu não quis acordá-la. Só isso... Apesar de eu ter tido muita vontade de fazer algo mais além de colocá-la para dormir...
- Você é um amor, sabia? - com este elogio, esticou os braços na direção dele, pedindo sua ajuda para levantar-se. Diante deste pedido, ele largou a bandeja rapidamente, e ajudou-a a sentar-se na cama.
- Nossa, quanta coisa gostosa! Foi você que arrumou tudo? Até flores... Me dá um beijo... – exigiu projetando os lábios à frente e cobrindo-se com o lençol, tardiamente recatada.
- Melhor você tomar logo o seu café – ordenou, logo após um beijo afetuoso – Teremos uma programação intensa hoje.
- Sério? Então me diga... Sou toda ouvidos.
- Bem, primeiro vou levá-la para conhecer alguém muito especial, que nos fará companhia em nosso passeio.
- Alguém especial? Quem? Sua mãe está aqui?
Ele soltou uma gargalhada e falou:
- Não, não é minha mãe. Mas se ela não gostar de você, acho que teremos que terminar tudo – enfatizou, com ar dramático.
- Estou começando a ficar preocupada. Quem é ELA, Beto?
- Surpresa! Acabe o seu café. Já provou estes biscoitos amanteigados?... São uma delícia..humm... Vou tomar uma ducha rápida e me arrumar.
Assim que saiu do banho, Sílvia comentou:
- Você não tem empregados, Beto? Imaginei que com um apartamento grande como este, precisasse de alguém para cuidar.
- Dei uma folga para minha auxiliar este fim de semana. Não se preocupe, que na segunda já terá alguém para dar conta da bagunça que vamos fazer nestes dois dias.
Trinta minutos depois, estavam saindo de casa. Sílvia estava curiosa para saber quem seria esta desconhecida que Beto pretendia apresentar-lhe. Pouco depois, ele estacionou o carro diante de uma pet shop. Pediu para esperá-lo e entrou na loja.
Saiu de lá carregando uma linda labrador, de pêlo cor de caramelo.
- Oh, Beto! Que gracinha!
- O nome dela é Lola e até há pouco tempo era a minha companhia feminina mais frequente.
Sílvia desceu do carro e quis afagá-la. Lola logo se acomodou entre os braços dela, retribuindo com lambidas no rosto e nas mãos que a acarinhavam.
- Ela é um doce, Beto. Jamais pensei que você pudesse ter um cão.
- Adoro animais... Folgo em saber que você também gosta... – disse aliviado e continuou. – Muito bem! Vamos entrar. Prontas, meninas?
Lola latiu forte.
- Prontas! – confirmou Sílvia.

(continua...)





Oi! Mais uma postagem feita. Espero que estejam gostando e peço que desculpem e relatem algum erro que encontrem no texto, como nomes errados ou algo que pareça desconexo no relato. Graças à minha querida amiga Tânia, pude corrigir uma falha ocorrida na parte 7 desta estória, onde houve uma troca do nome de Sílvia por Helena. Como falei no início, este romance era originalmente uma fanfic, passada nos EUA e com outros nomes. Já a reli várias vezes, mas mesmo sendo meio obsessiva, deixo escapar alguns detalhes.
Parece que tudo corre às mil maravilhas, não? Acho que vamos ter que agitar um pouco para não ficar muito monótono...hihihi!
Um grande beijo a todas(os)!!!

4 comentários:

  1. Rosane, ele tem um cão... Lola, Lolita... isso me lembra... GBzão!!! kkk
    Esse seu povo anda muito bem e feliz, ah... será a calmaria antes da tempestade?! Bjos.

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  2. Oh que lindo, ele também gosta de animais!!!
    Pôxa Rô o que será que você está nos reservando? Com tanta paz e felicidade, e aquele Dirceu com inveja, sei não, alguma coisa deve ficar complicada pra eles, são muitos vilões...
    Como você falou no início esta estória é realmente mais quente, estou amando e ansiosa pela continuação.
    Um cheiro amiga querida!!

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  3. Oi Rô, ufa finalmente consegui colocar em dia minha leitura depois de muitos suspiros... rsrs, olha eu devo confessar que estou adorando essa sua estória mais picante rsrsrs... e agora estou anciosa por mais mais mais...

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