sábado, 25 de julho de 2009

Um Amor no Deserto - Capítulo XI

Tão logo chegou em casa naquele final de domingo, depois de acomodar Neil em seu berço, ligou para Jason.
- Jason, eu preciso falar com você sobre um assunto muito pessoal. Será que você poderia vir aqui agora?
- Nossa! É tão urgente assim?
- Para mim é algo assim, sim.
- Você está estranha, Amy. Está com raiva de mim? O que houve?
- Você pode ou não?
- Eu ia pegar Chloe para jantar agora, mas se você não se importar que ela vá junto comigo, podemos passar aí em meia hora.
- Preferia que ela não estivesse junto, mas se não houver outro jeito...
- Já que a coisa é séria ... Eu aviso Chloe de que vou me atrasar.
- Está bem. Estou esperando.
- Sim, senhora – falou em tom de galhofa, mas ficou chateado quando o telefone foi desligado sem nem um até logo. Ficou tentando imaginar o que teria acontecido para deixar Amy daquele jeito.
Imediatamente ligou para Chloe, dizendo que se atrasaria para sua saída. Não disse o motivo. Só esperava que ela não tivesse uma crise de desconfiança. Ela era muito sensível nesta questão.

Em menos de vinte minutos estava tocando a campainha do apartamento de Amy.
- Olá! – tentou parecer o mais inocente possível, mas a expressão séria de Amy o fez desconfiar de que a conversa não seria das mais amigáveis.
- Entre, por favor.
Ele entrou e sentou na primeira poltrona que encontrou, olhando-a atentamente, tentando imaginar o que tinha acontecido de tão grave.
- Jason, preciso que você me diga com toda a sinceridade. Por favor, não minta para mim.
- Qual é o problema, Amy?
- É sobre a morte de Daren.
- Ainda ele? Por favor, Amy. Pensei que este caso já estivesse encerrado.
- Eu soube que ele está vivo, Jason – sua voz saiu mais elevada do que pretendia e as lágrimas já ameaçavam rolar. Pensou que precisava conter-se para não acordar Neil.
- Como?
- É o que você ouviu. Por que você me mentiu todo este tempo?
- Espere, Amy. Eu não menti, isto é, não sei realmente o que aconteceu com ele na época – tinha sido pego de surpresa. Não pensava que Amy ainda fosse lembrar deste assunto – Calma! Sente-se, por favor. Com você de pé, com este olhar ameaçador, não tenho condições de conversar.
Amy respirou fundo e repensou se não estaria sendo muito dura com ele.
- Por favor, Jason. Quero entender porque você fez isso comigo – falou cheia de mágoa.
- Amy... Na época você tinha acabado de sofrer uma ameaça de aborto, lembra? Recebi a notícia de que um dos médicos seqüestrados havia morrido durante o resgate. Realmente não sabiam informar qual o nome dele. Deixei passar um tempo e não pensei mais sobre o assunto, até que decidi lhe pedir para ficar comigo. Quando você me recusou e voltou a falar daquele homem, enlouqueci de ciúmes e acabei falando o que não sabia com certeza. Juro que achei que tinha sido ele. As chances eram de cinquenta por cento.
- Mas você me tirou a esperança dos outros cinquenta por cento! Por quê? Por ciúmes? Foi uma grande maldade o que você fez comigo, Jason.
- Amy, me perdoe... – ele estava realmente envergonhado de sua atitude na época.
- Mesmo depois que você desistiu de mim e apaixonou-se por Chloe, manteve a mentira. Por quê? Eu merecia ter uma esperança que fosse de encontrar Daren.
- Pelo amor de Deus, Amy! Passaram-se quase dois anos daquilo. Achei que você já não desse importância para isto.
- Como não? Eu tenho um filho com ele. Você acha que eu esqueceria o único homem que eu amei e que me deu um presente como Neil? – Amy já não conseguia mais controlar o choro. Sentia-se revoltada com a mentira de Jason.
Jason levantou-se e abraçou-a, tentando consolá-la.
- Querida, eu não sei mais o que dizer... Se pudesse voltar atrás, mas não posso.
- Jason, ele está vivo e eu não tenho coragem de procurá-lo com medo que ele tenha me esquecido depois de todo este tempo.
- Como você soube disso? Sente-se aqui e me conte o que aconteceu.
Um pouco mais calma, conseguiu contar como tinha descoberto casualmente a foto de Daren na casa onde passara o fim de semana e tudo que Kate havia lhe contado à respeito do irmão.
- Por que você não falou com a irmã dele sobre tudo que aconteceu entre vocês?
- Não sei... Acho que medo... Ele nunca respondeu minhas cartas. Já pensei até na possibilidade de ele ter perdido a memória por causa do tal seqüestro. Sabe-se lá o que fizeram com ele.
- Amy, você só vai saber se falar com ele.
- Eu sei...
- Eu sinto muito por ter escondido a verdade de você. Sinto-me um canalha por ter feito isto com você. Pode me bater se quiser.
- Bem que tive vontade de esmurrá-lo quando você chegou.
Jason esticou o pescoço e colocou o rosto para frente, oferecendo-o para um soco.
Amy não pode deixar de sorrir da atitude palhaça do amigo, apesar da mágoa que ainda restava em relação ao que ele fizera.
- Deixe de ser bobo, Jason – ralhou com ele, empurrando-o com a mão.
- Quer que eu chame a Chloe para ela vir para cá?
- Não. Vá jantar com ela. Eu prefiro ficar sozinha agora. Vou pensar no que fazer.
- Ainda amigos? – perguntou timidamente – Melhor não responder agora – arrependeu-se da pergunta.
Deu um beijo no rosto de Amy e encaminhou-se para a porta.
- Se precisar de qualquer coisa... Te vejo amanhã no jornal?
- Claro. Estarei lá.
Ele mesmo abriu a porta e saiu, sob o olhar entristecido de Amy.



A semana seguiu normalmente. A rotina no jornal, contatos a procura por novidades para publicação, reuniões de trabalho, levar e buscar Neil na creche... Tudo mantinha Amy ocupada demais para pensar na atitude a tomar para o seu problema. Tentava evitar encontros com Kate.
Quando chegou um novo fim de semana, Margareth convidou as filhas para um chá em sua casa, na tarde de sábado. Pelo menos uma vez por mês ela gostava de reunir-se para saber como estavam as meninas.
Enquanto Margareth preparava o chá e Neil brincava na sala, distraído, Chloe perguntou a Amy como ela estava. Jason havia contado a sua descoberta.
- Você já decidiu alguma coisa? – inquiriu Chloe.
- Ainda não, mas acho que vou ter que procurá-lo. Ao menos para contar sobre Neil. Ele tem o direito de saber.
- Eu briguei com o Jason por causa da mentira dele.
- Não, Chloe, não faça isso. Eu já me entendi com ele. Este é um problema meu e dele. Não quero que isso interfira no relacionamento de vocês.
- Mas ele não podia ter o que fez.
- Por isso notei ele meio deprimido esta semana. Coitado... Ele realmente está apaixonado por você, Chloe.
- Eu também estou com o coração em frangalhos por ter brigado com ele... Mas é bom ele levar uma lição. Assim, quando quiser mentir de novo, vai pensar duas vezes antes.
- O chá está servido, meninas – avisou Margareth, que estava com a mesa servida na sua sala de jantar.
Por garantia, Amy levou alguns brinquedos do filho para que ele pudesse continuar brincando próximo a ela, sob sua atenção.
Chloe e Amy já haviam combinado de não tocar no tema Daren, pois sabiam que a sua mãe nunca reagira bem a ele. Desde a primeira vez, quando soube da gravidez da filha, reagiu muito mal. Portanto a manteriam excluída daquele assunto. A conversa desenrolava-se animada entre as três, quando Amy reparou que Neil já não estava mais ali. Levantou-se preocupada em saber onde ele se metera. Apesar do apartamento de Margareth estar aparelhado contra todos os possíveis riscos de acidente com crianças pequenas, Amy procurava estar sempre de olho no menino.
- Neil, meu bem, onde está você – começou a chamá-lo e foi averiguando peça por peça da casa, sem encontrá-lo. Até que entrou no quarto de sua mãe, que era o lugar sagrado da casa, onde ela não gostava que ninguém entrasse. Sem fazer alarde e com cuidado, chamou Neil baixinho. Logo ouviu uma risadinha gostosa vinda de dentro do armário de Margareth, que estava com a porta entreaberta. Temia que ele tivesse feito tal bagunça nas roupas de sua mãe, que seria obrigada a ralhar com ele.
- Neil, seu safadinho, onde você está?
Nova risadinha...
- Ah! Achei você! – disse ao abrir e descobrir Neil no fundo do armário, atrás das roupas penduradas nos cabides, com uma caixa de madeira repleta de correspondências e sua tampa com flores de madrepérola jogada a um canto.
- Mas que bagunça que o senhor está fazendo - disse rindo da arte que o filho tinha feito e já tentando arrumar as cartas, que deviam ser recordações do tempo de namoro com seu pai. Ela ficaria uma fera ao ver o que o neto tinha feito.
Mas logo o sorriso de Amy foi substituído por um olhar de espanto. Entre as cartas subscritas com as letras de sua mãe e de seu pai, haviam outras, ainda lacradas e com outras caligrafias suas conhecidas: a sua própria e a de... Daren. Deixou-se cair ajoelhda sobre o tapete do quarto em frente ao armário. De repente, um flash de lembranças voltou a sua mente. O endereço que dera para Daren era o de sua mãe, pois ainda não se mudara para o novo apartamento na época em que o conhecera. Sua mãe parecia tão solícita oferecendo-se para colocar sua correspondência no correio. Amy estava sempre correndo por causa do trabalho. Por que não? Como não desconfiara disso? Sua mãe nunca aceitara aquela sua aventura...
Havia mais de uma dezena de envelopes com selos de Guiné-Conakry e com a letra de Daren estampada na frente. Margareth nem se dera ao trabalho de abri-las. Da mesma forma estavam suas próprias cartas, com as palavras de saudade e amor, que nunca chegaram ao seu destinatário.
- Amy? – fez-se ouvir a voz de Chloe, que estava parada de pé ao lado de Amy, também perplexa com o achado.
- O que vocês estão fazendo todos em meu quarto? – perguntou a voz irritadiça de Margareth ao entrar – Quem lhes deu permissão para abrir o meu armário e mexer nas minhas coisas?
Amy não conseguiu evitar a indignação ao ser interpelada daquela forma. Levantou-se num rompante e desferiu:
- Eu que pergunto, Margareth, quem lhe deu o direito de interferir na minha vida desta forma – disse mostrando as correspondências em sua mão – Com que direito você guardou as cartas que Daren me enviou e não mandou as minhas? Como você pode fazer isto comigo?
Margareth estava paralisada ao ver que tinha sido descoberta.
Chloe, rapidamente, pegou Neil no colo e o levou para fora, prevendo que a discussão a seguir seria pesada demais para uma criança participar.
Não demonstrando nenhum sinal de arrependimento, Margareth começou a falar rispidamente:
- Com o direito de mãe preocupada com o futuro de sua filha desmiolada, aventureira, que conheceu um outro maluco como ela, que a engravidou e fugiu, dando a desculpa que ia fazer o bem aos pobres da África.
- Mãe! Você enlouqueceu?
- Acho que você não tem culpa. A culpa foi de seu pai que passou essa herança maldita de gostar de aventuras, corridas, e tudo o mais que o levou para a morte. Você sempre foi a mais parecida com ele. Sempre me trouxe problemas. Por mais que eu tentasse dissuadi-la de seus planos mirabolantes, aquelas viagens para países exóticos, se arriscando a pegar doenças ou ser morta por selvagens, você insistia e acabava me desobedecendo e indo aonde esta sua cabeça de vento a mandava. Quando notei o interesse de Jason por você, achei que Deus tinha ouvido minhas preces. Finalmente alguém com os pés na terra para segurá-la. Um homem feito, com uma profissão estável, apaixonado por você. Aí você desapareceu no deserto. Quase morri de desespero achando que tinha perdido mais alguém que eu amava por suas idéias estúpidas. Primeiro o seu pai e agora você – Margareth começou a chorar e sentou-se na beira de sua cama – Quando acharam você, minhas esperanças renovaram-se. Mas aí, você voltou falando sem parar naquele fulano que tinha conhecido no Sahara. Eu não podia deixar que isto fosse avante. Já era suficiente a gravidez, que não tinha mais como evitar, mas eu não podia permitir que você acabasse de estragar o resto de sua vida com outro desvairado.
Amy estava pasma ao perceber tudo o que sua mãe conseguira esconder dela durante tanto tempo. Não conseguia encontrar palavras para continuar aquela discussão. Sua mãe tinha feito um diagnóstico errado de uma situação, acabara por tomar a conduta que achara mais adequada e certamente não aceitaria o fato de que errara. Definitivamente, não se sentia preparada para esta discussão.
Levantou-se de onde estava, juntou as cartas que lhe pertenciam e saiu do quarto, deixando a mãe e seu choro silencioso sozinhos.
- Amy, você está bem, querida? Fale comigo, por favor?
- Você sabia disto, Chloe?
- Claro que não, Amy! Como você pode pensar uma coisa destas de mim?
- Eu não sei de mais nada, Chloe. Em menos de uma semana descobri que fui traída por duas das pessoas em quem eu mais confiava na vida e por causa delas talvez tenha perdido o homem que eu amo.
- Amy... Eu posso imaginar o que está sentindo.
- Você pode ficar com o Neil por esta noite? Eu preciso ficar sozinha. Quero ler esta correspondência e decidir o que eu vou fazer.
- Eu ia me oferecer mesmo para ficar com ele. Já que estou sem o meu noivo...
- Obrigada, mana. Desculpe ter duvidado de você.
- Eu entendo. Não se preocupe. Me liga assim que estiver se sentindo melhor. Se precisar de mim, faço o Jason de babá e vou para a sua casa – falou, abraçando-a – Com a culpa que ele está sentindo, aceita na hora.
Amy pegou Neil no colo, beijou-o e explicou que ela teria de sair e que ele ficaria com a tia Chloe. Depois de conseguir convencê-lo, deixou-o no colo da irmã, pegou sua bolsa e saiu.




“Amy,
Amanhã devo ser transferido para uma pequena aldeia de pescadores no interior do Parque Nacional do Alto Niger, onde as cheias deixaram muitas pessoas desabrigadas e necessitadas de cuidados médicos. Acredito que não teremos como nos comunicar lá, a não ser pelo rádio.
Ainda não recebi resposta a nenhuma de minhas cartas, Amy. Acho que deve estar havendo algum problema com os correios. Minha esperança é que ao menos você esteja recebendo as minhas.
Em minhas horas de folga é no nosso oásis que eu a encontro e lembro da nossa última noite no deserto. Nestes últimos dias, só a promessa do nosso reencontro em Londres traz ânimo ao meu cotidiano. Agora falta pouco para a minha volta.
Com amor,
Daren”

Esta tinha sido a última carta escrita em Guiné. Ele não a tinha esquecido, até aquele momento. Eram ao todo vinte cartas que demonstravam claramente o amor dele por Amy. Emocionada com a leitura e releitura delas, acariciando com os dedos as linhas escritas pelas mãos de Daren, ela decidiu o que faria.
- Kate?
- Amy? É você?
- Desculpe estar ligando a esta hora, mas preciso muito falar com você.
- Não tem problema. Nós acabamos de chegar em casa. Algum problema com Neil? – perguntou, estranhando a ligação da amiga àquela hora do sábado.
- Não. Ele está bem. Será que posso ir até aí agora?
- Agora? – Kate ficou apreensiva com a insistência de Amy – Mas o que aconteceu?
- Kate, eu ocultei uma coisa de você no último fim de semana.
- Ocultou? O que você quer me dizer, Amy?
- É sobre Daren. Eu o conheci há dois anos em Mali.
- Então foi você! – exclamou surpresa – Eu bem que estava começando a desconfiar... Venha prá cá, Amy. Nós temos que conversar.
- Até mais – despediu-se.


Desculpem-me as apaixonadas pelo Daren, mas prometo que ele vai aparecer logo, logo, já no início do próximo e último capítulo. Beijos!

5 comentários:

  1. Mas que mãe mais filha da ..., viu!?
    Nossa, eu fiquei com muita raiva, aqui!
    Rô, não demore, ou eu terei um siricutico de tanta curiosidade com a coverdade da Amy com Kate.
    Da sua amiga ansiosa,
    Ly♥

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  2. Sacanagem, ninguém merece! Como algumas pessoas tem a crença de que pode manipular a vida alheia???
    Digo isso porque não é apenas na ficção que essas coisas acontecem. Revoltante!
    Mas não vejo a hora de ler a continuação.
    Ah como eu sofro!

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  3. Mas que vontade de esganar o Jason!!!
    Olha, eu sei que a Amy estava precisando desabafar, mas se fosse eu não falaria nada ao Jason, mesmo que se mostrasse ser diferente agora. Vai saber... com uma coisa grave assim, eu fico com o pé atrás. Até poderia, com muito esforço, desculpá-lo, até pq agora ele se apresentava como uma pessoa melhor, mas não teria mais a mesma confiança de outrora.
    Menina, cascavel é pouco!!! É uma mistura de naja, cascavel, escorpião e o próprio capeta!!! Como uma mãe pode fazer uma coisa dessas!!! E o pior é que a gente sabe que essas coisas, infelizmente, acontecem. As pessoas cismam em querer se meter na vida das outras, sob o pretexto de “protegê-las” e acabam minando a auto-estima e qualquer possibilidade de felicidade delas... Mas que judiação... e que choque saber de uma traição dessas vindo dentro de sua própria família. Rô, mas que coisa absurda, não dá nem pra imaginar uma situação dessas, é muito grave, nem sei o que faria... Olha, minha mãe já me podou muito sob esse velho pretexto de proteção, e eu confesso que ainda tenho dificuldades em entender certos fatos, mas uma coisas dessas... não dá... é muita maldade com a Amy e seu filhinho...
    Ai, amiga, meu estômago tá se contorcendo e o coração está a mil... não vejo a hora disso tudo ser esclarecido e Amy receber um beijo daqueles bem gostoso do Daren... ai... ai... coração gerryano, digo, tuaregueano (???) sofre!!!
    Está uma delícia de se ler tudo, Rô, estou amando!!!
    Beijinhos

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  4. Eu devo ter sido a unica boba q chorou quando leu este capitulo, aliás ainda tou chorando enquanto escrevo o meu comentário ! A parte de quando Amy lê as cartas de Daren fez com que o meu coração ficasse apertado e deu-me uma angustia... não consegui conter as lágrimas! Minha pobre Amy!!! Ainda pensei naquela parte em que Neil desapareceu que o menino tivesse algum acidente e que fose parar ao hospital onde Daren trabalha e fosse ela atender o próprio filho!!!!Já viste Rosane sua veia romancista já me contagiou!!! Mais do que nunca espero anciosamente pelo final e sei que tu lhe daras um lindo desfecho !!!! Obrigado por todo o seu carinho e amizade ! Mil beijos desta amiga que te adora!!!! Rute Rodrigues

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  5. Ly, Tania e Lucy, obrigada pelos comentários calorosos. Realmente a gente sabe que essas traições de pessoas que amamos acontecem. Geralmente por egoísmo, por pensarem que podem ter controle sobre a pessoa amada. Imaginem o medo da Margareth, uma mulher que não entendia a maneira de viver do marido ou da filha, de perder Amy, assim como já perdera Jack. Não deve ser fácil.
    Rute, tb adorei o teu comentário e te digo que cheguei a pensar nesta cena de Daren conhecer o filho acidentado ou adoentado no hospital durante seu atendimento, mas como a especialidade dele acabou sendo a ginecologia, ficaria estranho ele atacar de pediatra. Como eu falei de outra vez, no blog, às vezes as personagens criam vida e acabam me forçando a escrever de outra maneira, diferente da que pensei no início. É interessante...
    Muito obrigada a voces, minha queridas, por acompanharem tão atentas a esta minha estória de amor.
    Beijos a todas!

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Cantinho do Leitor
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