quarta-feira, 22 de julho de 2009

Um Amor no Deserto - Capítulo X



Hotel Ritz de Londres

Julho de 1988
A entrevista coletiva no Ritz Hotel de Londres tinha sido muito disputada. Todos queriam ser o responsável por fazer a pergunta mais interessante. Nigel Mansell ainda estava chateado com o segundo lugar obtido em Silverstone, quando perdera para o brasileiro Ayrton Sena. A Willians já não vinha bem de uns tempos para cá e a dúvida era se Mansell ia ou não mudar de time. As suspeitas eram de que em breve ele estaria na equipe da Ferrari. Quando finalmente tudo acabou, satisfeita com a sua gravação e com as respostas do famoso campeão inglês de Fórmula Um, olhou seu pager para ver se Jason estava a sua procura. Foi quando, surpresa, viu que recebera vários avisos. Ao olhar seu relógio, percebeu o porquê. Já passara em muito a hora de pegar Neil na escolinha. Despediu-se dos colegas da coletiva e saiu correndo à procura de um táxi.
Quando conseguiu chegar à porta do prédio que abrigava a escolinha de ensino infantil, distante quatro quadras de sua casa, encontrou-a fechada. Nem um bilhete. Começou a entrar em desespero. Sentiu-se a pior mãe do mundo. Foi quando seu pager tocou novamente. Dirigiu-se a um telefone público e pegou suas mensagens na operadora. A última era de Kate. Ela era mãe de um dos coleguinhas de Neil. Fizera amizade com ela desde o primeiro dia, há alguns meses. Era uma jovem mãe extremamente simpática. Costumavam encontrar-se no momento em que deixavam ou buscavam os filhos. Por várias vezes tentaram combinar um encontro fora daqueles horários, mas Amy sempre tinha algum compromisso de trabalho. A empatia entre elas tinha sido instantânea. Talvez ela soubesse de alguma coisa. Imediatamente ligou para número fornecido pela operadora.
- Alô?
- Alô. Kate? – saudou ao ouvir a voz feminina do outro lado da linha.
- Sim?
- Aqui é a Amy, mãe do Neil, da creche.
- Amy... Claro! Eu mandei uma mensagem para o seu Pager há pouco. A Sra. Hailey da escolinha me deu o seu número para que eu pudesse deixar um recado. Ela tentou contatar você em sua casa e pelo pager, mas não teve sucesso. Tudo bem com você?
- Tudo bem, mas estou desesperada por notícias do meu filho. Você sabe sobre o Neil?
- Ele está aqui comigo, querida. Não tem por que se preocupar mais.
- Ah! Graças! Nem sei como te agradecer! Tive uma coletiva no Hotel Ritz e perdi a hora. Ele está bem?
- Está ótimo. Está brincando com o Brian. Se quiser deixá-lo aqui e buscar depois, sem problemas.
- Não. Eu vou até aí agora mesmo. Muito obrigada, Kate.
- Imagina. O Neil é um doce de criança.
Depois de pegar o endereço, que não era muito longe dali, dirigiu-se rapidamente para lá. Kate morava numa elegante casa de dois andares em Chelsea, bairro vizinho de Notting Hill.



Chelsea

Tocou a campainha e foi imediatamente atendida pela dona da casa, com um grande sorriso. Amy novamente tinha a impressão de que ela tinha um rosto familiar. Só não conseguia definir o porquê desta estranha sensação.
- Entre, Amy, por favor.
- Obrigada, Kate. Desculpe estar te dando este trabalho. Cuidar de duas crianças de um ano e meio não é tarefa muito fácil.
- Que nada. Eles não incomodam nem um pouco. Além do mais, neste horário de pique tenho uma senhora que me ajuda. Venha sentar-se aqui um pouco. O meu marido chegou alguns minutos atrás e está aproveitando para matar a saudade do filhote. Já o coloquei para cuidar dos dois enquanto a gente conversa. É tão difícil a gente conseguir conversar.
- Tem razão. Tenho trabalhado muito ultimamente.
- E o seu marido? Ele também é tão atarefado quanto você? Também é jornalista?
- Eu sou solteira, Kate.
Amy notou a amiga enrubescer, sorriu e consolou-a:
- Não se preocupe. Você não tinha como saber disso.
- Desculpe. Eu e minha boca grande. Minha irmã sempre me diz que eu falo demais.
- Faço o que posso para compensar a falta de um pai. Tenho a ajuda de minha mãe e de Chloe, minha irmã mais velha.
- E o pai dele não ...? Desculpe a curiosidade, mas ...
- O pai dele morreu antes dele nascer, sem saber que ia ser pai. Tenho certeza que se ele fosse vivo estaríamos juntos.
- Que horror, Amy. Sinto muito – disse Kate com sincera consternação – Querida, você sabe que eu tenho uma grande simpatia por você e gostaria de ser sua amiga de verdade. Que tal o Neil e você passarem um fim de semana na nossa casa de campo perto de Oxford?
- Quem sabe... Ando precisando tirar um fim de semana só com o Neil. Acho que ando exagerando no trabalho
- Tenho a mesma impressão... – sorriu Kate.
- Kate, acho que o Brian precisa ser trocado... – gritou seu marido, descendo as escadas – Oi! Boa noite – disse ele ao ver Amy, saudando-a.
- Deixe que eu troco o Brian, Sr. John – disse uma mulher de seus quarenta anos, uniformizada, que com presteza já se encaminhava para o andar de cima.
- Obrigada, Sra. Bailey – agradeceu John.
- Deixe eu te apresentar à mãe de Neil, querido. Amy, este é John. John, esta é Amy.
- Muito prazer, Amy - cumprimentou-a John, alegremente.
- Eu estava convidando a Amy para passar um fim de semana conosco lá no chalé. Aproveitar estes dias de sol. Vai ser muito bom para as crianças e para nós – falou Kate animadamente.
- Claro. Tinha pensado em ir neste próximo fim de semana.
- O que acha, Amy? Você vai poder? – perguntou a nova amiga.
- Acho que posso dar um jeito sim. Não tenho nenhum trabalho à vista neste final de semana.
- Então está combinado. Eu lhe dou o endereço ou você vai com a gente?
- Adoro dirigir. Pego o endereço e encontro vocês lá.
Amy começava a ficar entusiasmada com o convite de última hora. Andava precisando mesmo de um descanso e Kate e sua família pareciam ótimas companhias.
- Maravilha! – exclamou Kate, levantando-se do sofá – Venha, Amy, vamos ver o que os nossos anjinhos estão aprontando.
Subiram para o quarto de Brian.
Pouco tempo depois, Amy despediu-se da família, já com o endereço do chalé em Oxford anotado em sua agenda e o compromisso de encontrá-los lá no próximo sábado.

A semana pareceu ter corrido mais rapidamente que as outras. Chloe e Jason tinham ido jantar em sua casa na noite anterior. Há cerca de seis meses estavam juntos. Jason desistira do cerco à Amy e passou a interessar-se em Chloe. Conhecendo a fama dele e já tendo em seu passado péssimas recordações de seu antigo noivo, resistiu o que pode aos galanteios do chefe de Amy, fazendo-o ficar mais interessado ainda. Até que não resistiu mais quando ele, numa última tentativa de provar a ela que suas intenções eram as mais sérias possíveis, mandou uma floricultura inteira inundar a sala de seu apartamento, com direito a uma serenata com um conjunto de mariacchis na porta de seu prédio. Parecia que desta vez o solteirão desistira de sua carreira de conquistas amorosas e conseguira estabelecer-se na família MacGarvey. Chloe parecia outra mulher. Mais confiante e mais afetuosa do que nunca. Já falavam em casamento, que era a única coisa que ainda a apavorava. O seu psicanalista andava trabalhando um pouco mais por causa desta “ameaça”.
- Eu já falei para Amy que ela precisa de umas férias de verdade. Mas ela não me ouve. Suas últimas férias foram em 86, e mesmo assim ela ainda foi para o Paris-Dakar a trabalho.
Quando Jason tocou naquele assunto, reparou que Amy demonstrou um certo desconforto. Um silêncio se fez. Lembrar daquela época ainda era difícil para ela. Daren continuava vivo em sua memória, em seus sonhos e em seu coração.
- Amy, Jason tem razão. Que tal tirar umas férias com Neil. Ir para um lugar quente, com praia. Dizem que a Itália nesta época do ano tem balneários fantásticos. Seria muito bom para vocês.
- Vou pensar no assunto. Quem sabe neste final de semana eu me decida a seguir seus conselhos...
- Isso, Amy. Pense nisso – reforçou Jason.

Casa de campo em Oxford

O sábado amanheceu ensolarado e com uma temperatura agradável, muito convidativo para um passeio. Colocou sua bagagem do fim de semana no carro, Neil em sua cadeirinha e seguiu para a estrada.
Facilmente achou o lugar indicado por Kate. Era uma casa tipicamente inglesa, antiga, de dois pisos,que havia sido reformada recentemente e que pertencia à família de John. Tinha um grande gramado à frente da entrada principal, que ostentava duas colunas adornadas por exuberantes trepadeiras. O interior mostrou-se ainda mais aconchegante, com decoração clássica, móveis dignos dos melhores antiquários, estofados de tecidos discretos com mantas coloridas jogadas displicentemente sobre eles e muitos quadros, retratando pessoas e paisagens rurais, nas paredes.
- Amy! – exclamou Kate ao ver sua amiga com Neil no colo e sua bagagem no chão do hall de entrada - Que bom te ver aqui. Foi fácil de nos achar? – disse abraçando-a e dando um beijo em sua face.
- Sem dúvida. Vocês me deram indicações muito precisas. Não tinha como me perder.
- Venha, querida. Vou mostrar o quarto de vocês.
Ajudou Amy com sua maleta e a mochila de Neil e levou-a ao quarto de hóspedes no segundo andar.
- Estou esperando a vinda dos meus irmãos. Susan deve chegar hoje à tarde e Thomas ficou de vir amanhã.
Amy gelou ao ouvir o nome Thomas. Mas logo pensou que obviamente existiam milhares de Thomas na Inglaterra. Além disso, o seu Thomas já não estava mais ali.

Quarto de hóspedes

Sala de estar


Depois do almoço, colocou Neil para dormir. Ele estava exausto de tanto brincar com seu amiguinho em meio a um mar de brinquedos nos jardins da casa. Aliás, não tinha sido só ele que resolvera tirar uma soneca naquele início de tarde. Parecia que apenas ela ficara acordada. Não tinha o hábito de dormir naquele horário. Dessa maneira, resolveu aproveitar para pegar um livro na estante repleta do gabinete de John. A caminho dali deparou-se com um aparador coberto de porta-retratos com fotos da família. Quando passava os olhos sobre uma delas, que foi surpreendida por uma imagem. Era uma foto de Kate entre duas pessoas. Uma mulher de cabelos negros e fisionomia que lembrava Aisha e um homem de cabelos castanhos e olhos verdes como os de Kate... Era Daren! Estava mais magro e um pouco abatido, mas era ele, sem dúvida. Mal podia acreditar no que tinha descoberto. Thomas... O irmão de Kate? Como era possível tanta coincidência? Agora percebia porque a fisionomia de Kate era tão familiar e porque simpatizara tanto com ela. A outra mulher seria Susan ou ...Hanna? Não esquecera o nome da noiva de Daren, mesmo depois de todos estes meses. A foto parecia ser recente. Mas... Então... Daren não estava morto. Por um instante sentiu uma alegria tomar conta de sua alma e sorriu sem perceber. Porém, logo os pensamentos sobre o porquê dele não a ter procurado, não ter escrito, não... Dúvidas e incertezas inundaram a mente e o coração de Amy. Jogou-se sentada em uma das poltronas da sala de estar, para onde se dirigira segurando o retrato. Estava pasma com sua descoberta. Uma vontade de chorar foi sufocada quando ouviu a voz de Kate que estava à sua procura. Engoliu o choro e respondeu:
- Sim? Estou aqui na sala, Kate.
- Aproveitei que nos deram uma folga e vim para conversarmos um pouco... O que foi que houve, Amy? – perguntou, notando que a expressão da amiga estava perturbada, apesar dela tentar esconder isso.
- Nada... Estava vendo as fotos da sua família e me emocionei. Só isso. Sou muito emotiva...
- Ah! – sensibilizada, Kate aproximou-se de Amy e fez um carinho em seu ombro, tentando reconhecer qual foto a emocionara – Esta foi tirada logo após a volta de meu irmão da África. Ele esteve lá como voluntário dos Médicos Sem Fronteiras. Acredita? Quase o perdemos lá... Tínhamos perdido nosso pai poucos meses antes e ficamos realmente aflitas com a falta de notícias dele.
- É mesmo? Me conte o que aconteceu, por favor. Admiro demais o trabalho desta organização pelo mundo – disse conseguindo obter forças para que a voz saísse.
Kate sentou-se a sua frente e, a partir daí, Amy tomou conhecimento dos problemas enfrentados por Daren desde a última vez em que se viram.



- Por isso fiz questão de tirar esta foto dos três irmãos reunidos mais uma vez: Susan Camila, Kate Lina e Thomas Daren – disse Kate ao final de seu relato.
- Todos vocês tem nomes compostos...
- Idéia do papai. Ele deixou mamãe escolher os primeiros nomes, mas fez questão de colocar um segundo nome de origem muçulmana ou africana em todos nós.
- Que interessante...
- Aliás, usamos este segundo nome apenas entre nós mesmos. Para o mundo exterior, somos Kate, Susan e Thomas. Coisas de criança inventando um mundo paralelo onde só nós três nos entendíamos... Amy... Você está chorando?
- Não se preocupe. Acho que ando mais emotiva ultimamente. Deve ser um pouco de estresse pelo excesso de trabalho. Mas me conte mais sobre seus irmãos. Eles são casados? – Amy tentava saber o máximo de informações possíveis a respeito dele.
- Só eu. Susan e Thomas ainda não acharam seus parceiros. Thomas até estava noivo quando foi para a África, mas ao voltar rompeu o noivado. Ou melhor, quem rompeu foi sua noiva. Ela havia se apaixonado por outro. Traidora.
- Deve ter sido um golpe duro para ele, não?
- Acho que não. Pareceu mais um alívio pelo modo como ele encarou tudo. Mas isto é outra estória... Agora me conte de você.
- Não tenho nada de muito interessante para contar – falou, sentindo uma ponta de esperança ao saber que ele não havia casado.
Com a insistência de Kate, Amy acabou contando sobre seu pai e sua morte nas pistas de corrida, sua irmã e sua mãe, suas viagens pelo mundo e seu trabalho no jornal. Evitou falar sobre o Paris-Dakar de 1986 e, sobretudo, de Daren.
- E o pai de seu filho? Como o conheceu?
Enquanto Amy pensava numa maneira de inventar algo ou evitar aquela resposta, o telefone tocou, para sua sorte, forçando Kate a levantar-se do sofá e atender.
- Oi, Daren!
Amy sentiu-se estremecer ao perceber quem estava ao telefone. Uma ansiedade apoderou-se dela. Como gostaria de ouvir sua voz de novo. Apesar disso, manteve-se sentada, paralisada, enquanto prestava atenção a tudo que Kate falava.
- Não vai poder vir? Ah, malvado! Você e suas emergências médicas. Quando o senhor vai poder dar uma relaxada aqui no chalé?
Após uma pausa, onde ele devia estar desculpando-se e explicando-se por sua ausência no dia seguinte, Kate voltou a falar:
- Está bem. Vá cuidar do seu paciente. Combinamos um outro dia... Está bem...
Um beijo prá você ... Também te amo.
Kate colocou o telefone no gancho meio tristonha.
- Este meu irmão... Parece você. É viciado em trabalho. Acho que voltou pior daquele estágio com os guineenses do que já era. Mas não vai faltar oportunidade para você conhecê-lo. Acho que vocês se dariam muito bem, aliás...
Amy deu um sorriso tímido, mas em seu íntimo sentia seu coração estreitado no peito. Uma pergunta não a abandonava: “Por que ele não me procurou? O que aconteceu? Será que não falou sobre mim para as irmãs?” Apesar desta duvida aniquiladora, não quis contar ou perguntar mais nada para Kate.
Não passou-se mais que trinta minutos, em que Amy conseguiu desviar o assunto de sua conversa para algumas de suas entrevistas com astros famosos do mundo das competições, quando Susan chegou ao chalé.
Logo as crianças acordaram e o clima da casa tornou-se mais agitado, não sendo possíveis as conversas mais íntimas.
Passaram parte da tarde tomando sol na área da piscina e cuidando dos pequenos, enquanto John dedicava-se a cuidar do jardim.
- Amy, desculpe a indiscrição, mas onde você comprou este colar? – perguntou Susan, observando o inseparável colar tamit de Amy.
- Comprei numa viagem ao Marrocos – mentiu.
- O Thomas tinha um colar igual, dado por nosso avô a ele. Mas eu não o vi usando mais – observou Kate.
- Pois é... Pensando bem, não o vejo usando desde que voltou de Guiné –lembrou Susan – Que coincidência...
Amy sentiu-se mal com aqueles comentários, mas tentou não transparecer nada.
- Gostaria de te agradecer, Kate. Há muito tempo que eu não passava um fim de semana tão agradável como este – falou como forma de mudar de assunto, mas com muita sinceridade.
- Que bom que você está gostando, Amy. Eu amo isto aqui. Sinta-se à vontade para vir para cá quando desejar. Saiba que está sendo um prazer muito grande ter você aqui conosco. Além disso, o Brian e o Neil se dão tão bem. Olhando-os daqui, parecem até irmãos. Você já notou a semelhança? Estou impressionada.
Amy apenas sorriu e pensou, mais uma vez, se não deveria contar sua história com Daren. De olhos fechados, com o sol em seu rosto sentiu-se transportada para o deserto.

À noite estavam todos tão exaustos que acabaram se recolhendo mais cedo. Amy custou a pegar no sono. Tentava de todas as maneiras encontrar um motivo para Daren não tê-la procurado após sua volta. Sem contar a revolta que sentia agora contra Jason que a enganara contando que ele havia morrido. Será que ele havia mentido propositalmente ou recebera uma falsa notícia e repassara para ela? As cartas que mandou para Guiné e que nunca foram respondidas... Todas estas questões passavam e repassavam por sua cabeça sem encontrarem uma resposta satisfatória. Chorava baixinho para não acordar Neil, que dormia tranquilo num berço ao lado de sua cama. Assim ficou até cair no sono por exaustão.

Piscina do chalé

O domingo deixou em Amy a sensação de estar vivendo algo surreal. Ver Neil brincando com seu primo, estar tão próxima das irmãs de Daren, conversando e rindo animadamente, sentir o carinho daquela família para com ela e seu filho sem saberem da ligação que tinham provocou-lhe sentimentos ambíguos, às vezes de conforto, às vezes de angústia. Estava totalmente confusa.
Voltou para casa ao final do dia com um terrível vazio no peito.

Acho que agora falta pouco para terminar este romance. Espero que estejam gostando.

Para as pessoas que não acreditam em romances e acham que este tipo de estórias não acontecem na vida real, que são apenas fruto de uma imaginação fértil, prometo mostrar uma história, da qual tive conhecimento esta semana, que me deixou bastante emocionada. Não só pela história em si, como pela semelhança com algumas passagens de "Um Amor no Deserto". Só não vou contá-la hoje para não dar a deixa do que vai acontecer no próximo capítulo. Aguardem!

Muitos beijos a todas!

3 comentários:

  1. Buááááááá!
    Rosane, sua menina malvada!
    Tô multicor por conta dessas emoções que seu romance ter despertado em mim. Não demore, por favor, a por aqui o próximo capítulo!
    Beijos linda!
    Parabéns.

    ResponderExcluir
  2. Ai Rosane, que nervoso!
    Eu estou aqui, me contorcendo com esse encontro que não acontece! Menina, vc virou mestra em me deixar em cólicas, não faça isso!!
    Isso é a prova mais que incontestável desse seu talento!
    Bjim♥

    ResponderExcluir
  3. Ai, Rô, saudades do Ayrton Sena... não ligava muito para fórmula 1, essa coisa de carros não é a minha praia, mas o Ayrton exercia um fascínio na gente muito positivo, ele sempre estava sereno, com um sorriso, mostrava-se muito simples no seu jeito de ser e era atencioso com todos. Por toda a sua brilhante personalidade passei a admirá-lo e adorava ouvir sobre suas vitórias, vê-lo feliz e ouvir o hino do nosso país ser tocado perante pessoas de diferentes nações. Foi um período muito bonito, deixou muitas saudades...
    Olha, nada melhor do que dar uma fugidinha para recuperar o fôlego e a Amy estava mesmo precisando. Mas isso dela esquecer o horário da escolinha é muito grave, tem mesmo que por a cabeça no lugar e, agora que tem um filhinho, não dá mais para trabalhar da mesma forma, ainda mais que o gostosão do Daren não está ao seu lado para ajudá-la na educação do filhote.
    Ai... não vejo a hora de ver o Thomas chegar...
    Amiga, mas essa casa de campo em Oxford é um sonho!!! Linda por fora e por dentro, um encanto... adoraria inaugurar cada cantinho dessa casa com o Daren...(hihihi)
    Nossa, Rô, não dá nem para imaginar os sentimentos que afloraram dentro da Amy quando ela percebeu que aquela era a família de Daren e que ele ainda estava vivo – acho que foi uma euforia enorme, uma vontade sem tamanho de sair gritando e procurando por ele, mas tb acho que nesses míseros segundos que parecem anos, deve ter querido entender o motivo dele não a ter procurado quando voltou.
    Rô, sua malvada!!! Eu louquinha para ver o encontro e vc não o deixa acontecer!!!
    Mas uma situação dessas desse ser muito penosa, imagino o conflito interior que a Amy estava sentindo e não podia deixar transparecer...
    Muita coisa tem que ser esclarecida e foi ótimo ela ir lá nesse fim de semana pq, a partir daí, vai poder obter as respostas que precisa.
    Beijinhos

    ResponderExcluir

Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!