quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um Amor no Deserto - Capítulo VIII



A foto acima é do Rio Niger, dentro do Parque Nacional do Alto Niger



Aldeia de pescadores do Niger



Estavam em plena estação das chuvas, naquele final do mês de Julho. Isolado em um dos distritos mais pobres do interior de Guiné, Daren encontrava-se em seu período de repouso no interior de uma das cabanas improvisadas para abrigar a equipe do MSF. Com a barba cerrada, sete quilos mais magro, expressão cansada e olhos fechados, tentava visualizar mais uma vez o pequeno oásis onde almoçara com Amy, como já fizera outras tantas inúmeras vezes. Perguntava-se se Amy ainda pensava nele. Nunca mais havia recebido resposta a suas cartas. Pelo menos umas vinte haviam sido enviadas para o endereço que Amy lhe fornecera antes das despedidas. Não conseguia aceitar a idéia de que ela o tivesse esquecido. Alguma coisa devia estar acontecendo. Recebera uma carta dela logo depois de ter chegado a Faranah. Nesta, ela se declarava apaixonada e morrendo de saudades, dizendo que estaria esperando por ele em Londres. Talvez houvesse algum tipo de problema com os correios de Guiné. Apesar disso, três cartas de Hanna, sua noiva, haviam conseguido ser entregues quando ainda estava em Faranah. Sabia da precariedade dos meios de comunicação naquele lugar. Talvez as respostas de Amy não tivessem conseguido chegar, por algum motivo. Pensar que ela o esperava na Inglaterra era de onde tirava energias para acordar diariamente e enfrentar todas as misérias e doenças com as quais tinha de conviver e tratar. A imagem do oásis como refúgio, coisa que considerara pueril quando Amy lhe falou, agora era a lembrança que o fazia sentir-se vivo e com esperanças de voltar a tê-la em seus braços novamente. Contava os dias para sua volta. Haviam prometido uma camionete para dali a cinco dias, que levaria ele e outros dois colegas para Conakry, a capital de Guiné, de onde pegariam um avião de volta à Londres. Agora faltava muito pouco. Ainda não tivera coragem de romper com Hanna por carta. Faria isto pessoalmente.
Melhor era ir para o seu refúgio...
Com a imagem das tamareiras à beira da fonte no oásis, foi relaxando aos poucos, quase podendo sentir as carícias de Amy em seus cabelos, até perder-se em seu sono.


“Ela estava de volta ao deserto, deitada sobre as areias das dunas do seu oásis. Foi quando viu Daren aproximar-se, com as vestes tuaregues, porém sem seu turbante. Seus olhos brilhavam de desejo quando ele curvou-se sobre ela e suas mãos passaram a percorrer seu corpo. Ela estava envolta apenas em véus diáfanos, transparentes. A respiração dele em seu pescoço, a aproximação de sua boca sobre seus lábios e finalmente o beijo que a inebriava desde a primeira vez. Como ansiara por aquele momento de tê-lo ao seu lado novamente. Os olhos verdes agora a fitavam intensamente, quando ouviu sua voz rouca a dizer-lhe:
- Eu te amo ... Espere por mim...
Sentiu-se, então, envolvida pelos braços fortes e bronzeados, e o peso daquele corpo viril sobre o seu. Sentiu o momento em que ele a penetrava sem pressa e gemente, chamando por seu nome. Uma onda de prazer tomava conta de seus sentidos, quando um vento forte os alcançou. Viu Daren sendo arrastado por uma coluna de areia até desaparecer no deserto sem fim. Gritava por ele, mas a voz parecia não sair de sua garganta.”
Amy acordou chamando por Daren, com uma sensação de angústia estrangulando seu peito. Tudo não tinha passado de um sonho. A tristeza e as lágrimas, no escuro de seu quarto, voltaram a fazer-lhe companhia.

*****

Uma semana depois, conforme o prometido, mas com dois dias de atraso, uma van chegou à aldeia de pescadores onde se encontravam, no meio do Parque Nacional, à beira do Rio Niger. Apesar da alegria em poder retornar aos seus lares, todos os voluntários reconheciam que fora um período que deixaria saudades, não só pelas experiências acumuladas, mas pela simpatia, hospitalidade e reconhecimento do povo guineense pelo trabalho que realizaram lá.
O veículo seguiu através da reserva, até alcançar a estrada que os levaria à Conakry. Ainda faltavam aproximadamente 150 quilômetros para chegarem à capital, no final do dia, quando ouviram tiros e a estrada foi bloqueada por um velho jipe verde com três homens armados, vestidos com uniformes com o símbolo de uma das facções oposicionistas ao governo e com caras de péssimos amigos. Mandaram que todos descessem e se encostassem à lataria da van. O motorista do MSF, um nativo do país, tentava explicar que eles eram uma equipe dos Médicos Sem Fronteira saindo do país, mas parecia que isto pouco importava para os assaltantes. Um deles tomou a direção da van, enquanto o outro mantinha os prisioneiros sob a mira de uma metralhadora e o terceiro revirava as bagagens da equipe médica, talvez a procura de armas. Depois de uma sumária revista, foram forçados a subir no jipe, enquanto a van continuava seu caminho na direção à Conakry. Vendados, Daren e os outros dois colegas, bem como o seu motorista, seguiram para um local desconhecido.

*****

- Jason, aqui está o artigo sobre o casamento de Sarah e Andrew. Quer dar uma olhada antes que eu o envie para a prensa?
- Quero, mas tenho certeza que o seu texto está ótimo, como sempre.
Amy ainda estava um pouco insegura depois que passara a arriscar-se como redatora em outros setores do jornal. Deixou o artigo sobre a mesa de Jason e sentou-se na cadeira à sua frente.
- Jason, soube de alguma notícia vinda de Guiné? Conseguiu falar com os seus amigos correspondentes do Times na África?
- Infelizmente, sim, Amy. Eu ia pedir para que você viesse aqui conversar comigo antes do final do expediente, mas já que está aqui... – falou com expressão séria.
- Assim você me assusta, Jason. Por favor, diga o que soube.
- Fui informado que uma equipe do MSF foi seqüestrada, quando se encaminhava para Conakry, por um grupo de oposicionistas à Conté. Eles estão exigindo uma troca por políticos presos. Caso esta troca não ocorra em uma semana, os reféns serão mortos.
- Daren... Ele está entre os reféns? – Amy começou a sentir uma indisposição e uma contração no baixo ventre.
- Creio que sim. Um dos nomes informados era do Dr. Thomas Watson. É esse o resto do nome dele, não é?
Amy sentiu a sala a sua volta rodando. Jason levantou-se de sua poltrona e correu na direção de Amy, que parecia pronta para desmaiar.
- Amy! O que está sentindo?
- Você tem certeza disso? Por favor, Jason... Eu preciso saber mais sobre o que está acontecendo. Por que eles pegaram membros do MSF como reféns? Por que não alguém da política local ou... – agora ela sentia outra contração e o consequente enrijecimento do abdômen.
- Acho que para chamar a atenção dos aliados europeus do governo atual... Não sei... Amy, me diga o que está sentindo?
Buscou um copo de água sobre o aparador do outro lado da sala e ofereceu-o a ela.
- Acho que foi só uma contração mais forte, mas já vai passar. Ainda não está na hora dele nascer.
- Pois eu acho melhor chamar um médico ou levá-la para o hospital. Partos prematuros acontecem. Qual o número de telefone do seu obstetra?
- Jason, só quero saber sobre Daren.
- Amy, este cara nunca mais lhe deu notícias. Pare de pensar nele. Aposto que ele nem lembra mais da aventura que tiveram.
- Não fale assim dele. A culpa é do correio. Ele pode ter tentado se comunicar e não conseguiu. Aah!... – deu um urro de dor e levou a mão sobre o ventre contraído novamente.
Jason não agüentou mais e pegou o telefone.
- Janet, ligue imediatamente para Chloe, irmã da Amy. Já! É urgente!
- Acalme-se. Prometo que vou tentar saber mais detalhes do que aconteceu e qual a situação atual. Vai dar tudo certo.
Logo Chloe foi colocada a par do que estava acontecendo e tomou as providências cabíveis. Amy foi levada para o hospital por risco de um parto prematuro, mas felizmente conseguiram sedá-la e evitar o nascimento precoce de seu filho.

Mal abriu os olhos e encontrou os olhares preocupados de sua mãe e de Jason. Chloe fora obrigada a sair para o trabalho, assim que soube que a irmã e o sobrinho estavam fora de risco.
- Como você está, minha filha? – perguntou Margareth ainda um pouco ansiosa, apesar de o médico tê-la tranqüilizado a respeito da filha caçula.
- O bebê está bem? – indagou Amy, com voz trêmula, lembrando do que acontecera antes de tomar o sedativo já na emergência da clínica.
- Não se preocupe. Está tudo bem agora, Amy. Vocês estão fora de perigo, minha filha.
- É, mas vai ter que fazer repouso até a hora certa do nascimento deste garoto – interferiu Jason na conversa entre mãe e filha – Considere-se de licença do jornal a partir de hoje.
- Nem pensar. Não quero deixar de trabalhar.
- Não adianta espernear. Já está decidido. São ordens médicas... É para o bem do bebê.
Amy sentiu-se vencida diante da última frase de Jason. Não podia mais pensar só nela mesma.
Desde que soubera da gravidez de Amy, Jason mostrara-se mais atencioso do que nunca. Já tinha feito várias tentativas para conquistá-la, mas sempre era rechaçado. Esta resistência de Amy parecia ter efeito contrário nele. Cada vez mais ele queria ficar próximo a ela. Não apenas como amigo... Se ao menos não existisse o tal Daren, pai da criança. Só podia ser a teimosia habitual de Amy que a levava a continuar pensando romanticamente num homem com quem ficara apenas por três dias. Ela precisava cair na realidade. Mais indignado ficou quando soube que o cara era noivo. Era óbvio que ela não passara de uma aventura para o tal médico.

Na semana seguinte após a notícia do seqüestro da equipe do MSF, chegou ao British News a notícia de que os reféns haviam sido feridos, sendo que um deles não resistira aos ferimentos, durante o resgate feito pela truculenta polícia secreta de Lansana Conté. Ao saber disso, Jason resolveu não dar a notícia imediatamente à Amy, para evitar uma nova internação como a anterior.
Quando ela lhe perguntava alguma coisa, ele negava saber.
As semanas se passaram e a barriga de Amy crescia a olhos vistos. Já havia se passado mais de oito meses desde que recebera a primeira e última carta de Daren. Não queria acreditar no pior. Diariamente, a seu pedido, Chloe lhe levava os jornais mais importantes da Inglaterra e da Europa, para tentar obter notícias sobre a situação em Guiné. Nada encontrava que pudesse lhe dar um a tênue idéia de como ou onde estava Daren. Até o MSF não lhe dava mais informações. Diziam que só dariam notícias para os parentes pessoalmente.
Depois do susto que levara dois meses atrás, mudara-se para o seu antigo quarto na casa de Margareth. Já estava aborrecida por aquele repouso forçado, dos excessivos cuidados que não lhe permitiam fazer nada e do cerco de Jason, que se mostrava incansável na tentativa de agradá-la nas mínimas vontades. Não que isto fosse totalmente ruim. Devia sentir-se envaidecida por estar sendo alvo das atenções de um homem tão interessante. Sempre que possível ele tentava flertar com ela, sendo sempre descartado em tom de brincadeira. Margareth não cansava de comentar as boas qualidades do editor do Bristish News, sendo a sua maior aliada.
Perdida em seus pensamentos, tentando uma posição melhor na poltrona de seu quarto para tentar ler um livro, ouviu o telefone tocar. Logo, sua mãe entrou dizendo que tinha uma ligação para ela, entregando-lhe o fone sem fio.
- É o Jason... Convide-o para jantar – sussurrou Margareth para a filha.
- Jason?
- Oi, Amy. Estou ligando pois preciso muito falar com você. Posso ir até aí hoje à noite.
- Nossa, assim fico preocupada... Alguma notícia sobre aquele assunto? – perguntou, referindo-se obviamente à Daren.
- Não! – respondeu visivelmente irritado com a insistência de Amy em falar sobre aquele desconhecido – Posso ir ou não?
- Desculpe, Jason. Não queria irritá-lo. Claro que pode... Aliás, você está convidado para o jantar. Se você não aceitar é capaz de Margareth ter um colapso bem aqui na minha frente – convidou-o, rindo da mãe que gesticulava insistentemente para ela.
- Vou sim. Pode tranqüiliza-la – respondeu com voz mais amena, sugerindo que estava rindo da situação do outro lado da linha – Até mais , então.
- Até, Jason.
- Você não precisava ter falado que eu o estava convidando. Quando vai perceber que ele é o homem para ficar ao seu lado e dar um pai para esta criança que vai nascer?
- Mãe, já discutimos isso. Por favor... Meu filho já tem um pai e ele se chama Daren.
- Um pai que nem sabe da existência do filho e que muito menos liga para você.
Antecipando uma nova discussão desagradável, fez uma careta de dor e colocou a mão espalmada sobre a barriga. Sabia que aquilo acabaria imediatamente com qualquer contenda entre elas. Foi a deixa para Margareth deixá-la a sós e ir preparar um chá calmante.

Após o jantar, Chloe e a mãe, sob o pretexto de lavarem a louça e arrumarem a cozinha, deixaram Amy e Jason na sala de estar para sua conversa em particular.
- E então, Jason? O que você queria me falar? Algum problema no jornal?
- Quero falar sobre nós. Estive pensando muito a este respeito e decidi que chegou a hora de falar com você a sério.
- Jason...
- Espere. Antes de me interromper, quero que me ouça com atenção. Se depois que me ouvir, achar que não vale à pena, juro que não toco mais neste assunto.
Amy concordou com a cabeça e olhou-o atenta, enquanto Jason continuava:
- Quando você foi trabalhar lá na redação claro que minha primeira reação foi de adicioná-la a minha lista de conquistas. Depois passei a admirá-la por sua garra, inteligência e intrepidez aliadas a sua beleza. A princípio achei que não conseguia tirá-la da cabeça devido ao rechaço contínuo a que você me submetia. A dificuldade em conquistá-la batia contra minha auto-estima exacerbada. Passei a tentar vê-la apenas como amiga. Porém, quando você sumiu naquele deserto, senti que você não era só mais uma mulher a ser conquistada. Percebi que poderia deixar esta vida de solteiro por sua causa. Aí, você voltou apaixonada por este estranho, que nunca apareceu ou deu notícias. Por isso, hoje eu resolvi dizer abertamente que eu te amo e que quero ter uma vida ao seu lado. Sei que você não sente o mesmo por mim, mas acredito que ao menos sinta amizade e algum afeto. Além disso, tem esta criança que vai nascer e que precisará de um pai... Case comigo, Amy...
- Jason, eu nem sei o que dizer diante da sua coragem em confessar tudo isto de maneira tão honesta e direta, mas... Você sabe que amo outro e que não poderia levar adiante uma relação unilateral. Acho que o amor é para ser vivido a dois...
- Amy, você tem de parar de amar um fantasma, uma fantasia.
- Daren não é uma fantasia, Jason. Eu carrego uma parte dele dentro de mim e o sinto presente todos os dias.
- Ele está morto, Amy! – exclamou exasperado.
Ao ouvir aquela afirmação, ela sentiu-se como que prensada entre dois paredões, não conseguindo acreditar no que ouvira. Jason tinha ido longe demais.
- O quê?
- É isto que você ouviu, Amy. Daren morreu.
- Você está mentindo. Por favor, não faça isso comigo...
- Cerca de dez dias depois da notícia que a levou ao hospital por ameaça de parto prematuro, recebi a notícia de que um dos médicos do MSF seqüestrados em Guiné havia sido ferido durante o resgate feito pela polícia secreta do governo de Lansano Conté, e que ele não teria resistido.
- Este médico... Foi Daren?
- Sim...
- Você tem certeza disso? Não é possível! Você está mentindo só para que eu aceite a sua proposta.
- Sinto muito, Amy, mas é verdade – confirmou o que não tinha certeza, mas que agora seria a realidade para Amy. Ela teria de esquecer aquele homem definitivamente para poder voltar a viver.
As lágrimas ficaram paralisadas, turvando sua visão. Sentiu a vida esvaindo-se de seu corpo. Lembrou das últimas palavras de Daren, sua letra no bilhete de despedida e na carta que recebera há quase oito meses, seu olhar, sua voz...Tudo dissipando-se como no sonho que tivera meses atrás, perdendo-se para sempre. Sua visão escureceu e não pode sentir mais nada.
Amy acabara de desmaiar sob o impacto da notícia terrível


No dia seguinte ao pedido de Jason e à notícia fatídica, Amy, já internada no hospital, começou a ter contrações cada vez mais freqüentes. Porém o trabalho de parto não evoluía como o esperado. Amy não apresentava dilatação alguma e o obstetra começava a temer pelo bem-estar do feto. Foi quando os batimentos cardíacos do bebê começaram a dar sinais de fadiga, que imediatamente foi desencadeada a ação para uma cesárea de urgência.
No momento em que Amy era levada de maca às pressas para o centro obstétrico, uma pessoa, que dirigia-se ao laboratório de análises clínicas para completar uma bateria de exames, reconheceu-a. Ele quis correr e dizer que tinha finalmente voltado e que ficariam juntos, mas logo notou a presença de um outro homem ao seu lado, segurando sua mão, com olhar desesperado. Percebeu o motivo de estarem ali e descobriu, finalmente, o porquê da ausência de notícias. Amy encontrara outra pessoa e o esquecera. Uma sensação de perda arrasadora tomou conta dele.
- Dr. Watson... Por favor, me acompanhe. O laboratório é por aqui – disse a enfermeira encarregada de acompanhar o paciente, um médico que acabara de retornar de um país africano, e que estava fazendo um check-up antes de voltar à vida em Londres.
- Sim... Obrigado – respondeu com voz enfraquecida, seguindo abatido atrás da funcionária do hospital.
De repente nada mais fazia sentido, ou, pelo contrário, tudo se tornava explicável. Não sabia mais o que fazer. O motivo para sua volta estava extinto... A visita que faria a Amy McGarvey no dia seguinte estava cancelada. Não tinha mais o que dizer. O que faria agora?


Tristinhas? Até eu chorei um pouquinho enquanto escrevia este capítulo. Às vezes estas personagens parecem ter vida própria e acabam resolvendo o que vão fazer e eu sirvo apenas como digitadora da estória deles. Espero que não fiquem decepcionadas com esta continuação, mas para quem já me conhece sabem que odeio finais tristes. Vou fazer o possível para reunir esta dupla, mas sei que está meio complicado...
Por enquanto, gostaria de agradecer à minha querida amiga Rute, de Portugal, que sugeriu até algumas músicas para a trilha sonora deste romance. Adorei as escolhas dela e vou deixar aqui, a título de ilustração o vídeo daquela que mais gostei, com o Sting, de quem sou fã desde os tempo do The Police. Imaginem a Amy no rally ao som desta música, "Desert Rose". Muito obrigada, Rute.
Beijos a todas!






4 comentários:

  1. Ual...ñ sou emotiva, mas dessa vez ñ teve como segurar as lágrimas rolando feito cachoeira,estou anestesiada junto c/a Amy triste pela "separação" e feliz q vc ñ foi cruel como os D+ autores, deixou ele vivinho são e salvo Ixalá...!
    Linda as fotos e o vídeo, suas pesquisa são fantásticas dignas d aplausos d pé, viajar na estória com o luxo de conhecer e ver lugares reais.
    Bjkas querida!

    ResponderExcluir
  2. Rô, preciso lhe dizer que tenho adorado as fotos e vídeos que vc adiciona aqui. Eles nos possibilitam ter uma visão mais aproximada dos fatos, abastece ainda mais (se é que isso é possível) a sua estória já tão enriquecida.
    Ai que agonia, amiga, que aflição a Amy e Daren estão passando por essa falta de notícias, é muito triste...
    Uma gravidez é um presente, pena que esses momentos tão especiais não possam ser compartilhados ao lado do Daren. E o Jason até é atencioso, tá mais do que interessado nela, óbvio, mas em períodos assim acho que a proximidade e essa insistência acabam tornando a pessoa mais chata, inconveniente mesmo, afinal ela não está apenas apaixonada e esperançosa quanto ao Daren,, tb está grávida dele. E o Jason foi muito duro com ela, acho o Jason um pé no s%&*...
    ...
    ...
    ...
    Os pontinhos são as minhas lágrimas, Rô... A vida, muitas vezes, é tão dura, cruel mesmo...
    Minhas amigas têm mesmo um ótimo gosto musical! Adoro a música do seu blog e amo demais da conta essa música que a Rute recomendou. Essa melodia é apaixonante e acho que vc já imaginava que iria achar o vídeo maravilhoso, divino!
    ...
    ...
    ...
    Se puder, amiga, não tarde a nos presentear com os outros capítulos desse seu conto tão genial! Não se esqueça que o meu coração ta pequenininho de tão apertado...
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. Gente, que aflição!
    Ro, pelamordedeus, não demore em por essa continuação, agora que comecei estou cheia de brotoejas de tanta ansiedade!
    Tadinhos, isso não pode ficar assim!
    Afinal, o que houve com as correspondências?
    Coitado do médico que foi ferido, ai to muito sensível hoje!

    ResponderExcluir
  4. Ai Rô...
    Vc está fazendo a proeza de me deixar com lágrimas nos olhos. E olha que eu não faço o tipo muito sensível...
    Pelamord, una logo esse casal, por meu coração está miúdo e vai acabar sumindo.
    Amei a sugestão da Rute sobre a trilha sonora. Adoro Desert Rose♥

    ResponderExcluir

Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!