quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Resgate de Amor (Última parte)

Franco voltou para casa e resolveu deixar seu carro na rua. Quando se dirigia para seu prédio, um de seus conhecidos da vizinha delegacia chamou-o.
- Olá, Franco!
- Oi, Benedito! Tudo bem?
- Tudo. Você já soube do que aconteceu?
- Sobre o quê?
- Pensei que soubesse, já que esteve envolvido na prisão dos sujeitos. Lembra dos sequestradores do empresário famoso, namorado da Dra. Sílvia?
- Sim. O que têm eles?
- Um deles fugiu do presídio estadual há quatro dias. Houve uma rebelião e o tal de Leon aproveitou para escapulir com outros detentos. .
- Como? Há quatro dias? Como não fiquei sabendo?
- Ele já deve estar bem longe, tentando atravessar a fronteira. De qualquer jeito estamos de sobreaviso, para o caso de ele aparecer por aqui. Acho isto difícil, mas... Achei que gostaria de saber. Ainda bem que a Dra. Sílvia está bem longe em São Paulo. Lembro de como ele estava furioso com ela. Várias vezes jurou vingança quando estava engaiolado por aqui.
- Obrigado por me avisar, Benedito.
Franco despediu-se, mas ficou apreensivo com tudo que acabara de saber. Ficaria atento. Talvez devesse avisar Sílvia depois. Não queria lhe dar mais um motivo de angústia.

Enquanto isso, na sala do apartamento de Sílvia:
- Eu não posso acreditar que Dirceu tramou tudo isto para me afastar do Roberto. Desde o trabalho na emergência, os plantões frequentes. Contratar uma atriz para se fazer passar por amante dele, inventar uma gravidez, um aborto... Meu Deus! Ele deve estar louco.
- Ele é louco por você, Sílvia.
- E você! Como pôde participar desta sujeira toda?
- Eu estava apaixonada por ele, Sílvia. Fiz tudo isto para tentar conseguir a atenção dele. Arrependo-me profundamente. Espero que um dia você possa me perdoar. Agora, só quero que você retome a sua vida com o Roberto. Só assim posso me redimir um pouco do que fiz.
- Como ele conseguiu manipular a direção do hospital? Ele não pode ter tanto poder assim.
- Pode, Sílvia. O Dr. Miguel Lorenzoni é tio do Dirceu. Para convencê-lo a ajudar no seu caso, ele inventou para o tio que vocês tinham tido um caso e que você o traíra com o Roberto. Ele a descreveu como uma oportunista.
- Por isso a má vontade do pessoal nas trocas de plantão e a indiferença... Agora consigo entender muita coisa...
- Dirceu jogou muito sujo. Só agora vejo o quanto ele não presta.
- Por favor, me dê as chaves da caminhonete. Vou para a cabana. Se Roberto ligar de novo, peça que me chame pelo celular. Vou tentar ligar para ele também.
- Sílvia, mais uma vez te peço perdão.
- Me deixe esfriar a cabeça, Leonor. Agora não quero pensar sobre isto. Só preciso falar com Roberto. Preciso esclarecer o que aconteceu.
- Está bem – disse, entregando as chaves do veículo para a proprietária.
Leonor estava se sentindo realmente muito mal com tudo aquilo. Deveria ter falado com ela antes, mas Dirceu a advertia diariamente. “Não vai conseguir nenhum emprego, em hospital algum do país, se me entregar para Sílvia”, ameaçou-a no último contato feito há três dias, quando lhe contou a respeito da atriz, em início de carreira, que contratara para enganar o objeto de seu desejo.
Sílvia pegou a estrada e, dirigindo em grande velocidade, logo chegou ao seu refúgio. Lembrou, saudosamente, dos bons momentos que ali passara com Roberto.
Precisava falar com ele e acabar com aquela confusão toda. Lembrou de Hector falando sobres “forças” que estavam atuando contra ela dentro do hospital. “Ele devia saber de alguma coisa, mas nunca falou nada. Por quê?”
Estacionou o carro, tirou as malas do bagageiro e dirigiu-se à porta de entrada.
Para sua surpresa, a porta estava só encostada. Alguém tinha forçado a fechadura e arrombado. Estranhou, pois isto nunca tinha acontecido antes, em anos que a cabana existia. Largou sua bagagem e entrou cuidadosa e atentamente no interior da casa. Não havia nem sinal de ladrões. Talvez tivessem entrado dias antes e, como não encontraram nada de valor, foram embora. Pensou em chamar um chaveiro logo mais. Agora, precisava ligar para Roberto. Voltou para pegar as malas na varanda e, quando tornou a entrar na sala, foi violentamente jogada ao chão.
- Ora, ora, se não é a doutorinha! Resolveu voltar de sua estadia em São Paulo? Levou um “pé na bunda” daquele babaca dos computadores?
- Benetti? - gemeu Sílvia, sentindo muita dor em seu ombro e surpresa com o ataque daquele homem – Você não estava preso?
- Falou bem... ESTAVA – falava em tom sarcástico e aterrador – Voltei para lhe fazer uma visitinha social. Vou cuidar de você e daquele seu namorado. Vocês acharam que iam se safar assim fácil? Não fosse por você, eu teria me dado muito bem. Agora temos que ajustar as nossas contas.
Sílvia não conseguia mais articular as palavras. O homem a olhava com tanto ódio que tinha medo de dizer qualquer coisa que pudesse piorar a sua situação. Tinha que ganhar tempo. Pensar em como escapar dali. “O celular!... Droga! Estava dentro da bolsa. Se ao menos pudesse ligar para a polícia e deixar o celular ligado. Talvez eles ouvissem alguma coisa e a socorressem, como acontecera da outra vez com Franco”.
Enquanto pensava numa maneira de pegar sua bolsa, Leon a pegou pelos cabelos e a fez sentar-se numa das cadeiras da cozinha. Com uma corda, amarrou-a.
- Agora, você vai ligar para o seu namoradinho e pedir que ele venha para cá o mais rápido possível. Se insinuar qualquer coisa a meu respeito, eu a mato com esta faca – ameaçou-a, mostrando uma das facas afiadas que estavam num pequeno faqueiro de madeira sobre o balcão.
- Mas ele está em São Paulo!
- Não me interessa. Temos muito tempo. Além do mais, talvez você não precise esperar a chegada dele.
- Como assim? – perguntou, apavorada.
- Talvez eu tenha que dar um “jeito” em você antes – disse, lançando um sorriso de escárnio - Vamos acabar com esta conversa. Ligue agora para ele. Onde está o seu celular?
- Na minha bolsa – pensou que talvez esta fosse a sua oportunidade, não fosse o fato de estar imobilizada.
- Muito bem – disse, enquanto pegava o telefone na bolsa de Sílvia e verificava a agenda – Vamos ver onde está o telefone dele... Ah! Aqui... Vamos ligar... Diga a ele que está com saudades e que precisa vê-lo. Diga que tem uma coisa muito importante para contar.
- O Roberto não é burro. Você acha que ele vai acreditar num pedido destes? Para sua informação, eu voltei para cá, pois tivemos uma briga horrível e nos separamos. Ele vai achar até graça de um telefonema como este – mentiu, sem fugir muito da realidade.
Mal acabara de falar, foi esbofeteada com força.
- Então, você vai inventar outra desculpa. Eu quero que ele venha para cá, já! – ele parecia um cão raivoso, enlouquecido e pronto para atacar.
Sílvia sentia o gosto de sangue devido ao corte provocado pela bofetada de Leon, quando uma voz firme, vinda da entrada da casa, se fez ouvir:
- Eu estou aqui, senhor Benetti. Ou devo chamá-lo de Leon?
- Roberto! – gritou Sílvia, espantada.
- Mas que beleza! Nem precisamos gastar uma ligação. Você já está aqui. Veio fazer as pazes com a doutorinha?
Imediatamente, segurou a faca junto ao pescoço de Sílvia e avisou:
- Agora sente-se naquela poltrona da sala e faça um cheque de 5 milhões de reais. Deixe sobre a mesa e venha lentamente até nós. Se você fizer qualquer movimento suspeito, eu corto este pescocinho lindo. Entendeu?
- De onde você tirou que tenho toda esta quantia no banco? - perguntou Roberto, tentando manter a calma, vendo a vida de Sílvia sendo ameaçada por aquele maluco.
- Claro que tem. Se não tiver, tenho certeza de que consegue com seus amiguinhos da alta sociedade. Ande! Faça o cheque agora!
- Está bem... Eu faço.
- E nem pense em me enganar. Só sairei daqui depois que acessar o seu saldo bancário pela Internet.
- E depois? – perguntou temeroso sobre o terrível plano de Leon.
- Acho que você pode imaginar, Dr. Vergueiro – respondeu em meio a uma gargalhada horripilante – Amanhã mesmo deposito o cheque na minha conta e sumo do país. Quando a polícia os encontrar, já será muito tarde.
- Ele vai nos matar, Roberto... – constatou Sílvia apavorada.
- Só tem um problema... Meu talão de cheques está dentro do carro. Preciso ir até lá para pegá-lo.
Leon pensou durante alguns segundos e disse:
- Muito bem. Vá, mas fique ciente que se tentar qualquer ato heróico, a mocinha morre na hora. Entendeu? Você tem um minuto, a contar de agora.
- Entendi – disse, lançando um olhar tranquilizador para Sílvia, que acompanhava a tudo aterrorizada, sem conseguir dizer mais uma só palavra.
Leon tentou acompanhar o movimento de Roberto até o automóvel, mas este estava fora do alcance de seu campo de visão. Contava os segundos mentalmente, quando Roberto voltou com uma carteira na mão.
- Pronto, estou aqui. Posso preencher aí na mesa da cozinha?
- Pode, mas não tente nenhuma gracinha.
- Calma... Não vou tentar nada. Você tem uma caneta? – perguntou , enquanto aproximava-se lentamente da mesa.
- Você! Onde tem uma caneta nesta casa? – gritou para Sílvia.
- Acho que tem uma ali na gaveta do armário – ela respondeu, com voz tremula.
Neste momento, Roberto olhou na direção da porta da entrada, sem dissimulação. Leon afastou-se um pouco de Sílvia, sorrindo com escárnio e tirando a faca de seu pescoço, sentindo-se seguro em sua posição.
- O que você está olhando? Este truque pode dar certo no cinema, mas aqui não vai funcionar. Portanto, pare com isto – ordenou Leon, pouco antes de sentir um forte golpe na cabeça, provocado por uma pesada tora de madeira, e cair desmaiado.
- Francisco? – exclamou Sílvia.
- Bem na hora, Francisco. Obrigado – agradeceu Roberto, enquanto corria para libertar Sílvia das cordas que a amarravam.
- A polícia já deve estar a caminho. Liguei para eles enquanto o senhor estava aqui. A senhora está bem, Dra. Sílvia? – perguntou Francisco, preocupado.
- Bem, Francisco. Graças a você. Beto, como você chegou aqui? Como você sabia?...
Logo as sirenes de duas viaturas policiais invadiram o silêncio da mata e estacionaram diante do refúgio de Sílvia.
- Conversamos com calma mais tarde. Primeiro, vamos terminar nosso assunto com este marginal.
Depois de feitos alguns esclarecimentos necessários aos policiais, mais uma vez Leon era levado preso, com novas acusações e reincidências. Esperavam nunca mais vê-lo.
Roberto agradeceu mais uma vez a ajuda prestada por Francisco.
- Têm certeza que não vão precisar de nada mais?
- Temos, Francisco. Muito obrigada. Entramos em contato depois, certo?
- Então, até mais.
- Até mais, Francisco.
Quando se viram a sós, Roberto olhou repreensivamente para Sílvia
- Agora, mocinha, vamos às explicações. Que história foi essa de acreditar em qualquer doida varrida que entra na nossa casa e fala um monte de mentiras sobre mim?
- Beto... Eu fiquei alucinada quando ouvi aquela mulher. Entenderei se você não quiser me perdoar. Eu não podia ter duvidado de você e...
Roberto abraçou-a com força, para depois olhá-la intensamente, segurando-a com carinho pelos ombros.
- Fui eu quem ficou enlouquecido quando cheguei em casa e Dolores me contou o que tinha acontecido. Tentei falar com você, mas o celular estava desligado. Então, liguei para Leonor, pedindo que ela me avisasse assim que você chegasse.
- Como você sabia que eu viria para cá?
- Ora, Sílvia... Para onde mais você iria? Na terceira vez que falei com Leonor, eu já estava a caminho do aeroporto para pegar o helicóptero que me traria para cá. Então ela acabou por me contar toda a trama que Dirceu armou e da qual ela fez parte. Já sei que foi tudo uma armação. Bem que eu nunca fui com a cara daquele sujeito. Assim que cheguei, Francisco já estava me esperando no campo de pouso improvisado. Fomos direto para o seu apartamento. Lá encontramos o Franco, que tinha ido avisá-la sobre a fuga do Leon da prisão. Imediatamente, viemos para cá. Foi quando vimos um carro escondido no meio da mata, que não era o seu. Logo desconfiamos de que alguma coisa poderia estar acontecendo. Francisco conseguiu ver através da vidraça que Leon estava por aqui. Ele já foi meu segurança algum tempo atrás e ficamos amigos. Ele decidiu voltar para sua terra natal, Rio Claro, e montar sua própria empresa de segurança. Sendo assim, contratei-o para que cuidasse de você durante suas idas e vindas. Quando vim para cá, entrei em contato com ele, para que me acompanhasse. Foi a nossa sorte. Sem ele não sei como poderíamos ter nos livrado daquele maluco. Quando saí para pegar minha carteira, combinamos que eu tentaria distrair Leon, para que ele o deixasse fora de combate. E foi isto que aconteceu.
Sílvia estava boquiaberta com tudo que ouvira.
- Beto, eu nem sei o que dizer...
- Então não diga nada. Só quero um beijo... – e já foi aproximando-se de Sílvia, envolvendo-a em seu abraço e beijando-a com paixão.
- Meu amor, eu estava me sentindo morta por dentro quando vim para cá. Parece que estou acordando de um pesadelo. E pensar que, hoje pela manhã, eu acordei tão feliz. Depois tudo começou a desabar sobre minha cabeça – disse ela, aconchegando-se nos braços de Roberto.
- Mas aconteceu mais alguma coisa além do que eu já sei?
Então, Sílvia descreveu como tinha sido a sua manhã de sábado, sobre o casal que a fez lembrar-se de seus pais e a morte da pobre senhora. Contou ainda sobre o estresse para trocar o plantão que teria de fazer no dia de sua festa, na quinta feira. Quando pensou que tudo tinha ficado para trás e passaria a aproveitar sua folga, encontrou aquela mulher dentro de casa.
- É, foi um dia e tanto. Mas agora tudo acabou. Vamos voltar para casa.
- Agora estou sem trabalho aqui e lá...
- Acho que podemos pensar nisso depois, você não acha? – disse, enquanto acariciava o rosto de Sílvia – Vou começar por cuidar deste seu lábio inchado. Será que tem gelo nesta casa?
- Não, não tem. Mas acho que um beijinho pode substituir o gelo...
- Um beijinho, é? – falou, já começando a gostar da sugestão de tratamento de Sílvia – E, além do lábio, você está machucada em outros lugares?
- Meu ombro está doendo um pouco... – murmurou, sentindo o desejo por ele aumentar.
- Então vamos começar a cuidar disto...
Levantou-a no colo e a levou para a cama, onde começou por beijar-lhe suavemente os lábios, abrindo sua blusa e afagando seus ombros com as grandes e quentes mãos. Em seguida, Sílvia já não se lembrava de dor alguma. Roberto a despia lentamente, com medo de machucá-la com algum movimento brusco. Suas mãos desciam pelo corpo dela docemente, fazendo-a arrepiar-se a cada toque. Não resistindo mais, Sílvia falou:
- Tire a sua roupa e venha aqui – sussurrou e levantou os braços, chamando-o ao seu encontro.
Amaram-se mais uma vez, sem pressa, percorrendo caminhos já conhecidos, mas nem por isso menos estimulantes. Ao final, o prazer os levou para bem longe das últimas horas de angústia e desespero.
Outro dia amanheceu em Valverde.
Sílvia acordou preguiçosa. De repente lembrou-se de seu trabalho. Era domingo, mas precisava avisar a Hector que não poderia trabalhar no dia seguinte. Não queria deixá-lo empenhado. Ele tinha sido seu único amigo naquele hospital.
Levantou-se com cuidado para não acordar Roberto, e fez uma ligação para o celular de seu chefe.
- Hector? Sou eu, Sílvia.
- O que houve?
Depois de pedir desculpas por estar ligando em pleno domingo, Sílvia relatou-lhe, o mais resumidamente possível, os acontecimentos das últimas 24 horas. Combinaram que ela voltaria a encontrá-lo para contar detalhes, mas já antecipava a sua demissão. Não tinha condições de trabalhar lá depois de tudo o que acontecera.
- Eu entendo, Sílvia. É realmente uma pena. Assim que retornar à São Paulo, procure-me em meu consultório para conversarmos com calma. Você vai fazer muita falta no nosso serviço.
- Eu sei. Mas você entende, não?
- Claro. Não se preocupe. Tudo vai ficar bem.
- Até mais, Sílvia. Me avise quando voltar.
- Até mais, Hector.
Ao desligar, estremeceu ao ser abraçada, por trás, por aqueles braços magníficos, sentindo o calor do corpo nu de Roberto junto ao seu.
- E então? Resolveu seu assunto no “hospício”? – sussurrou ao ouvido de Sílvia com sua voz rouca matinal.
- Tudo certo... Quando voltar, pedirei a minha demissão.

Ainda ficaram em Valverde mais um dia, onde descansaram na cabana de Sílvia.
Antes de sua volta, Sílvia ainda conversou com Leonor, aceitando seus pedidos de desculpas e mantendo-a como sua substituta em Valverde, por tempo indefinido.
Ficou surpresa ao saber que, apesar de tudo, Leonor queria continuar na cidade. Logo descobriu o porquê. Ela havia cedido aos encantos de Jaderson Silveira, que parecia estar conseguindo com que Leonor esquecesse Dirceu rapidamente.
Franco continuou seu trabalho em Valverde. Prometeu que levaria Elaine e Mariana, nas próximas férias, para visitarem Sílvia e Roberto, em São Paulo
Ao retornar, Sílvia conversou com Hector. Tudo foi esclarecido, inclusive junto ao Dr. Lorenzoni, que ao saber que tinha sido enganado pelo sobrinho, repreendeu-o severamente. Desculpou-se junto a Sílvia, lamentando profundamente tudo que ocorrera. Ainda tentou mantê-la no hospital, em outro setor mais tranquilo, mas teve sua oferta recusada. Dirceu nunca mais a procurou.
Depois de algum tempo, passado apenas como senhora Roberto Vergueiro, Sílvia iniciou uma empresa de saúde especializada em atendimento a empresas, tendo como sócio, seu amigo, Dr. Hector. Aceitou a ajuda de Roberto e de Marcos para fazer os contatos iniciais. Em pouco tempo, o empreendimento tornou-se um sucesso.

Após a tão esperada noite de quinta-feira,quando ocorreu a festa em homenagem aos irmãos Vergueiro, Sílvia e Roberto voltaram para casa.
- Então é hoje que vou ter a surpresa que me prometeu? – perguntou Roberto, curioso.
- Vá para a cama e me espere – ordenou Sílvia.
Alguns minutos depois, ela voltava vestindo sua camisola nova e um frasco de óleo de massagem escondido em uma das mãos. Ao vê-lo deitado e despido sobre a cama a esperá-la, ordenou:
- Feche os olhos...


FIM




Bom, mais um romance encerrado. Não sei se gostaram, mas eu, a cada leitura das minhas estórias, sempre acho que poderia melhorar. Mas é assim que se evolui e para isso conto com a colaboração de vocês.
Felizmente a minha crise de criatividade já passou. Ainda não consegui terminar o romance em que estou trabalhando atualmente, mas já escrevi pelo menos 1/3 dele. Creio que logo voltarei aqui para começar a postagem do primeiro capítulo.
Obrigada a todas minhas leitoras queridas, pelos seus comentários carinhosos, esperando continuar contando com a "audiência" de vocês aqui no blog.
Beijos à todos!


PS:  Só para deixá-los curiosos, o título do próximo romance será "Confusões de um Viúvo", que está sendo escrito graças à uma dica da minha querida amiga CRIS.
Bjs!

5 comentários:

  1. Rosane: A-d-o-r-e-i!!! E já estou contando as horas para o próximo. Afinal, com um título desses...ui!
    Beijos!

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  2. Ameiii Rô!!!
    Como sempre tuas estórias têm um final fantástico, a ordem de "Feche os olhos" foi perfeita, a gente pode imaginar qualquer coisa, se bem que você já descreve tudo tão bem que não há muito mais o que imaginar, mas eu tento, rsrsrsrs, afinal o HOMEM que personifica esses romances tem o dom de nos tornar muito criativas....
    E agora começa a espera pelo próximo romance, demora não tá?
    Um cheiroo amiga!!!!

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  3. Oi!!!!
    Rosane,estava com saudades de ler seus contos,este já tinha lido na primeira vez que postou.
    Adorei esta nova versão que deu,fazendo com que a historia se passe em São Paulo.
    E o Gerry como sempre é a fonte de inspiração.

    Bjs.
    P.S: Sou eu que dei a idéia da próxima história?

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  4. Aline, Nadja e Cris! Como sempre, fico muitíssimo feliz com os comentários de vocês.
    E, Cris... Prá te refrescar a memória:
    "P.S:Rosane o próximo conto poderia colocar o Gerry de papai ia ser mto divertido,ler uma fic sobre isso."
    Este teu PS, no comentário no último capítulo do Coração Atormentado, me fez abandonar o romance que eu já tinha iniciado há muito tempo e começar a escrever a estória de um viúvo com duas filhas pequenas, que é o tema do próximo romance.
    Logo , logo vou começar a postagem, assim que definir uns detalhes no texto.
    Só espero que vocês gostem...
    Beijos a todas, minhas queridas!!

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  5. Rosane!!!!

    Amei!!!!
    Vou adorar tua nova fic,tomara que possa postar logo,estou esperando ansiosa para ler.

    Bjs.

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!