sábado, 7 de agosto de 2010

Resgate de Amor (17)


Despediram-se em casa, quando o motorista que o levaria até o aeroporto chegou. Depois de muitos beijos e palavras de carinho, Roberto partiu para sua estada no continente norte-americano. “Tão pouco tempo juntos e tantas despedidas. Talvez fossem necessárias para consolidar ainda mais seu amor”, pensou ele enquanto seu avião elevava-se sobre a pista iluminada do Aeroporto de Guarulhos.
Sílvia sentiu-se um pouco perdida naquele apartamento enorme, sem a presença de Roberto. Teve muita dificuldade em adormecer nesta primeira noite, sem ele em São Paulo. Até a hora de despedir-se, manteve-se firme, tentando convencer a ambos de que tudo ficaria bem na sua ausência. Sentia que seria mais fácil enfrentar esta primeira semana de trabalho se Roberto estivesse junto a ela, mas não podia fazê-lo sentir-se culpado por estar cuidando de seus interesses e da empresa, pela qual ele vinha lutando há tanto tempo. “Seria esta semana em Washington tão importante assim?”, perguntava-se. “Não... Vai ser bom para ele visitar a mãe, que ele não vê a tanto tempo”, corrigia-se. Tentava evitar pensar nestes prós e contras da atual situação. Sempre fora independente. Não seria agora que daria uma de garota mimada.
Por obrigação e por exaustão, caiu no sono.
O dia seguinte começou novamente muito cedo, com uma cama vazia ao seu lado e uma sensação de abandono no coração. Suas atividades no trabalho não foram muito diferentes da manhã anterior ou das manhãs posteriores.
No plantão de quarta-feira à noite, pensou em fugir em determinado momento. Até discutir com um dos colegas, a respeito de certa conduta, em relação a um dos pacientes, discutiu. O cansaço e o estresse nestes plantões davam margem a este tipo de desentendimento entre os médicos. Ao final pediram-se desculpas e tudo foi apaziguado.
Quando a manhã de quinta-feira chegou ao fim, quase não acreditava que pudesse ter sobrevivido ao massacre de 18 horas no “hospício”, alcunha que agora entendia perfeitamente. Quando conseguiu chegar em casa, desabou praticamente desmaiada sobre a cama, recusando a refeição que Dolores havia preparado para esperá-la. Roberto ligava todas as noites para matar as saudades. Era a melhor hora de seu dia... As tardes ficaram reservadas para atualizar seus conhecimentos. Estudava pelo menos duas a três horas nos livros que trouxera de Valverde ou em artigos médicos localizados na Internet.
Na quinta à noite, quando o telefone tocou, Sílvia correu para atender pensando que fosse Roberto, apesar de ser muito cedo para a sua ligação.
- Oi, Sílvia, boa noite!
- Oi, Dirceu.
- Puxa, que recepção calorosa... Pelo jeito ficou decepcionada. Estava esperando que fosse outra pessoa?
- Não... É que estou um pouco cansada.
- Bem, não quero tirar muito do seu tempo. Liguei para saber como vão as coisas lá no hospital. Está gostando?
- Digamos que eu esteja me adaptando, Dirceu.
- Está sendo muito cansativo? – perguntou, com voz pretensamente preocupada.
- Um pouco, mas nada que eu não possa tirar de letra. É uma questão de hábito.
- E... O Roberto está aceitando bem?
- Ele está viajando esta semana. Quando ele voltar eu pretendo estar plenamente adaptada. E a Leonor? Tem falado com ela?
- Por que? Você tem falado com ela?
- Não... Achei que vocês fossem mais chegados.
- Não. Eu a conheço só aqui do hospital. Não temos nenhuma intimidade, se é o que você está querendo saber.
- Não estou querendo saber nada. Apenas pensei...Ah! Deixa prá lá.
- Bem, se você precisar de qualquer coisa, pode me ligar, Sílvia – ofereceu-se.
- Muito obrigada, Dirceu. Ligo sim.
- Então, uma boa noite para você.
- Boa noite, Dirceu.
Depois de desligar o telefone, Sílvia ficou a pensar no estranho telefonema. Dirceu continuava a negar o seu relacionamento com Leonor. Teve a impressão de que ele ficara satisfeito em saber que  estava cansada. Talvez fosse a sua imaginação, que andava muito fértil ultimamente. Amanhã tentaria ligar para Leonor, para ver como ela estava se saindo em Valverde. Não ligara antes pois não queria parecer muito controladora. Queria dar-lhe tempo para acostumar-se, assim como ela própria.
Às 22h45min, Sílvia já não conseguia mais manter os olhos abertos. Acabou adormecendo, ainda segurando o livro que estava lendo para espantar o sono. Às 23h15min, o telefone tocou insistentemente, sem conseguir tirar Sílvia de seu sono profundo.
“Será que ela já está dormindo?”, perguntou-se Roberto, depois da terceira tentativa de ligação para São Paulo. Em Washington, ainda era cedo e ele preparava-se para enfrentar mais um jantar maçante. Estava com muitas saudades de Sílvia. Ficou triste por não poder ouvir sua voz. Andava preocupado com ela, pois vinha percebendo, nos últimos telefonemas, certo desanimo apesar de ela tentar parecer bem disposta. Só poderia certificar-se pessoalmente da situação quando voltasse. Por enquanto, não adiantava pensar muito nisso. Se ela o deixasse ajudá-la, tinha certeza de que conseguiria um trabalho menos desgastante, em alguma clínica médica particular, em São Paulo

Quando chegou ao hospital, para mais uma manhã normal de trabalho, na sexta-feira, Sílvia decidiu verificar sua escala de plantão. Descobriu que estava escalada para trabalhar no domingo durante o dia e na quarta-feira à noite, véspera do retorno de Roberto. Ficou indignada, pois tinha sido avisada pelo Dr. Lorenzoni que teria apenas um plantão semanal noturno e que o domingo era o seu dia de folga. Seu dia iniciara muito mal. Falaria com Hector para saber se não tinha havido algum engano.
- Já sei! Viu a sua escala de plantões desta semana – falou, mesmo antes de cumprimentá-la ou dar a ela oportunidade de queixar-se, ao ver sua expressão carrancuda.
- Bom dia, Dr. Hector... – falou, com certa irritação contida – Sim, eu vi a escala e fiquei surpresa quando vi meu nome estampado no que seria meu dia de folga.
- A explicação é que o seu colega responsável neste dia está adoentado e não poderá trabalhar. Assim, sendo a senhora novata no serviço, acabou sendo convocada para substituí-lo. Mais alguma pergunta? – perguntou Hector sem levantar os olhos de uma planilha que segurava nas mãos.
- Não, Hector. Nenhuma outra pergunta. Perdoe-me a irritação. Até mais... – falou resignadamente.
Ouviu-se o som alto e estridente da sirene de uma ambulância que chegava à entrada da emergência. Entreolharam-se e saíram rapidamente, quase ao mesmo tempo, em direção a sala de atendimento, onde iniciava mais uma agitada manhã. Não havia tempo para discussões. Não havia tempo para entender porque Hector às vezes até parecia um ser humano, mas em outras estava mais para um carrasco. Seria a sua maneira de forjar os profissionais que trabalhavam com ele? Talvez... Era melhor não pensar nisso. Tentaria trocar o plantão de quarta por terça. Não queria estar feito um zumbi quando Roberto voltasse de sua viagem.
Sílvia ainda tentou a troca de seu plantão, mas não houve nenhuma boa vontade entre seus novos colegas, de fazer-lhe esta gentileza, o que era de esperar. Lembrava de que este tipo de troca era mais fácil no tempo da residência. A despeito de tudo, permanecia firme em sua convicção de continuar seu trabalho. Tinha esperança que pudesse mudar de setor, ir para uma enfermaria ou para o ambulatório de consultas agendadas, dentro de alguns meses. Tentava colocar em mente que a situação atual era provisória. Isto lhe dava um novo alento.

Estranhou o fato de Roberto não ter ligado novamente. Esperou sua ligação até a meia noite, mas nada aconteceu. Acabou chorando até adormecer, pois a saudade que sentia dele chegava a originar uma dor física em seu peito. Se ele estivesse ao seu lado, talvez fosse mais fácil enfrentar tudo aquilo.
Finalmente, no sábado à noite, pode matar as saudades se seu amado. Quando ouviu sua voz quente e rouca vinda do outro hemisfério, vibrou de felicidade.
- Beto! Meu amor! Que saudade! Estava preocupada com a falta de notícias.
- Oi, querida! Como você está? Não consegui ligar ontem, pois houve uma mudança de planos por aqui. Depois te explico.
- Ontem? Mas você não liga desde quarta-feira.
- Eu liguei na quinta à noite, mas ninguém atendeu.
- Não é possível... Eu... Será que não ouvi tocar o telefone? – disse com pesar – Devo ter pegado no sono e não ouvi chamar.
- Não tem importância, amor. Como você está? Estou preocupado com você e sentindo-me culpado por não estar ai ao seu lado.
- Deixe de bobagem. Já havíamos conversado a este respeito. Você está aí a trabalho e ponto. Sem culpas, por favor.
Conversaram por mais de uma hora. Roberto sempre conseguia fazê-la rir, contando piadas a respeito de situações ocorridas com ele ou com conhecidos nos lugares que frequentava. Sua estada por lá parecia estar rendendo bons frutos para futuros trabalhos.
Sílvia tentava esquivar-se de contar sua rotina em São Paulo. Acabou por falar no plantão de domingo e de como fora imposta sua convocação por ser nova no serviço. Enquanto ainda conversavam, Sílvia ouviu uma voz feminina, com um leve sotaque inglês, chamando-o. Imediatamente sentiu-se enciumada.
- Onde você está, Beto? De quem é essa voz?
- Olha, Sílvia, vou ter de desligar agora. Eu estou na recepção do hotel e a secretária do evento está me chamando para uma reunião que faremos aqui mesmo, a respeito daquele assunto da representação.
- Sei... – ela lembrava seu comentário sobre ser escolhido para representar uma das grandes empresas americanas de equipamentos eletrônicos, mas achou que, naquele momento, ele estava escondendo alguma coisa.
- Sílvia! Você está me ouvindo? Vou ter de desligar.
- Estou aqui, Beto. Você me liga amanhã à noite?
- Claro! Te amo... Não esqueça isso. Um beijo...
- Um beijo, amor.
Ainda continuou segurando o fone ao ouvido, na esperança de ouvir a voz de Beto por mais alguns minutos. Em vão. Ele desligara. Foi dormir com uma sensação de que não conseguira falar tudo o que desejava e como se ele estivesse escondendo alguma coisa. Aquela voz de mulher chamando-o de Roberto, não saía de sua cabeça.

Quando voltou para casa, na terça-feira, ao abrir a porta da entrada estremeceu ao sentir o seu perfume predileto no ar. Mal pode acreditar ao ver a jaqueta de couro favorita dele jogada sobre o sofá da sala. “Ele voltou da viagem!”, gritou para si mesma. Largou sua bolsa e a pequena maleta e saiu a procurá-lo pela casa.
- Beto! Beto!
- Ele está no banho, Dona Sílvia – falou Dolores, ao vê-la aflita – Ele queria fazer uma surpresa. Pelo jeito, conseguiu.
Sílvia nem respondeu e foi rapidamente em direção ao banheiro de seu quarto.
Lá estava ele, sob o chuveiro, distraído, totalmente ensaboado, cantando alegremente.
Ela não pode resistir à tentação. Ela é que ia fazer uma surpresa para ele. Rapidamente, esquecendo de todo e qualquer cansaço ou sono acumulado nos últimos dias, despiu-se e, sorrateiramente, enquanto ele estava de olhos fechados, tirando o xampu dos cabelos, entrou e abraçou-o por trás, perguntando:
- Tem lugar para mais um?
- Sílvia! – exclamou, girando o corpo para ficar de frente e abraçá-la forte – E eu pensando em surpreendê-la, quando é você que aparece assim... durante o meu banho. Isto é o que eu chamo de uma surpresa maravilhosa.
Depois de devorá-la com os olhos, puxou-a contra si e passou a beijá-la vigorosamente, deslizando suas mãos por todo seu corpo.
- Beto... Como eu senti a sua falta... – murmurou entre um beijo e outro. Parecia que, a cada reencontro, a paixão voltava mais intensa do que nunca. Acariciavam-se como se necessitassem fundir-se um ao outro. Os beijos de Roberto percorriam todo o corpo de Sílvia, que gemia sob a água corrente enquanto suas mãos buscavam o prazer de sentir a pele e os contornos dos músculos dele. Logo o desejo de possuírem-se falou mais alto e Roberto invadiu-a, sedento, ansioso e apaixonado, presenteando-a com uma sensação de prazer indescritível.
Já mais apaziguados, terminaram o banho e, enrolados em suas toalhas, foram para o quarto.
- Que surpresa foi essa? Você não ia visitar a sua mãe em Nova Iorque?
- Eu fui. Você não gostou de me ver mais cedo em casa?
- Claro que gostei, mas não quero fazer da sua mãe uma inimiga, antes de conhecê-la pessoalmente.
Ele deu uma sonora gargalhada.
- Não se preocupe. O que aconteceu foi que consegui cumprir meus compromissos antes do previsto e fui para Nova Iorque na sexta-feira. Fiquei lá até segunda e vim voando para cá, pois não aguentava mais de tanta saudade – e abraçou-a mais uma vez.
- Então você mentiu quando falou que estava na recepção do hotel no sábado... – repreendeu-o, com certo sarcasmo na voz - E aquela voz de mulher...
- Era Dona Margarete, minha mãe, querendo saber com quem eu estava falando. Tive que desligar correndo, pois ela queria falar com você de qualquer maneira. Se isso acontecesse ia estragar a surpresa sobre a minha volta.
- E eu que fiquei me roendo de ciúmes, pensando em quem seria a tal mulher. Já fiquei imaginando mil bobagens.
- Bobagens é o que eu quero fazer com você agora que estou de volta – dizendo isto, atirou-se sobre ela, arrancando-lhe a toalha e iniciando nova série de beijos, mordiscadas e carícias. Logo, ele também tinha seu corpo totalmente exposto aos olhos de Sílvia, que não cansava de olhá-lo, como que se certificando que não estava sonhando. Amaram-se mais uma vez, e outra, até saciarem-se por completo.
Dolores resolveu sair sem despedir-se, evitando perturbar o casal em seu reencontro. Deixou, como sempre, o jantar pronto. Esperava que com o retorno do Roberto, Sílvia voltasse a ser alegre como antes. Desde que ele viajara, ela deixara de se alimentar direito, pouco falava e ficava horas mergulhada em livros e anotações. Andava muito abatida.

A vida parecia ter voltado ao normal. E a vida, á Sílvia. Levantava mais disposta para o trabalho. Até a loucura do “hospício” não a afetava tanto quanto antes. Passou a reservar duas horas durante a tarde para dormir e recuperar o bom humor. Roberto voltara ao seu trabalho na empresa e a sua rotina de exercícios, que eram essenciais para manter-se saudável e enfrentar o seu ritmo de vida.
Porém, a paz reinou por pouco tempo. Ele passou a recusar convites para alguns eventos e festas, pois Sílvia ou estava de plantão ou estava muito cansada para sair. Novos plantões em fins de semana surgiram, obrigatórios, sempre com a desculpa de que ela era a novata do grupo. Roberto começou a sair sozinho à noite. A princípio, Sílvia não fez objeção, pois sabia que ele gostava da vida noturna e preferia não prendê-lo em casa a ter um homem emburrado ao seu lado, apesar de ele nunca ter demonstrado este tipo de atitude. Algumas vezes, ela o acompanhava, mas acabavam por ter de abandonar a noitada mais cedo, devido ao sono que tomava conta dela. Então, começaram os telefonemas de mulheres atrás dele. Geralmente ligavam em horários em que ele não estava em casa, à tarde. Apesar de confiar em Roberto, começou a chatear-se com aquela perseguição e uma ponta de desconfiança surgiu. Quando perguntado sobre aquilo, ele negava conhecer tais pessoas. Não sabia quem eram. “Talvez algumas fãs que descobriram o meu telefone”, brincava com Sílvia, porém intrigado em saber quem e porque estaria fazendo aquilo.
- Por favor, Sílvia. Já disse que não conheço estas mulheres. Você sabe qual é a única mulher com quem eu quero ficar. Ou não sabe? Já esqueceu? Será que este seu trabalho está acabando com a sua percepção do que é o certo e com a confiança em mim? – ele começava a incomodar-se com tudo aquilo.
- Não coloque a culpa no meu trabalho. As coisas vão melhorar. Logo conseguirei ser transferida para outro setor...
- Quando, Sílvia? Você vive cansada, não consegue me acompanhar a quase nada pois vive em plantão ou em pós-plantão...
- Eu sei, Beto. Talvez você tenha razão – disse, dando-se por vencida - Acho que por isso ando enciumada. Tenho medo que você deixe de gostar de mim e se interesse por outra devido a esta situação. Não é justo que você deixe de fazer as coisas que gosta por minha causa. Talvez... Talvez eu deva ir embora. Voltar para Valverde e deixar você livre para viver a sua vida.
- Não, Sílvia. Não distorça as coisas. Não quero que você me deixe. Apenas quero que você arranje outra ocupação, pois esta está acabando com você... Conosco. Se você ao menos aceitasse a minha proposta . Nós podíamos montar um consultório para você e...
- Aí, eu viraria uma dondoca, sentada num consultório luxuoso, a espera de pacientes que nunca chegariam, brincando de médica de faz-de-conta.
- Sílvia, com os contatos que tenho logo você teria uma agenda cheia...
- Não. Eu não me sentiria bem.
- Sua cabecinha-dura... - falou, puxando-a em sua direção e abraçando-a - Eu não posso imaginar a vida sem você. Nem pense em voltar para Valverde. Já disse antes, e não mudei de idéia. Se você voltar para lá, vou buscá-la de volta, nem que tenha de amarrá-la e trazê-la a força.
- Ah, meu amor... Sei que isto é só uma fase. Vai passar... – disse isto, fitando-o nos olhos, suplicando para que ele a entendesse. Logo sentiu vontade de chorar e ele percebeu.
- Espero que passe logo. Não posso mais te ver deste jeito. Vem cá. Me dá um beijo... – levantou seu queixo e colou seus lábios aos dela, docemente – Vamos aproveitar que hoje é sua folga e vamos namorar um pouquinho. Estou morrendo de saudades...
- Eu também...
E então, amaram-se ali mesmo, sobre os tapetes da sala, com calma e suavemente, em busca de sensações entorpecidas, gozando cada segundo daquela noite de amor.

(continua...)


Volto logo... Beijos!

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