terça-feira, 27 de outubro de 2009

Meu Doce Vampiro - O Reencontro (parte 4)

Luísa ainda vagava entre as sombras do bosque próximo à cidade, buscando clarear as idéias entre o farfalhar das folhas e galhos embalados pela suave brisa noturna. Tudo tinha acontecido tão rapidamente. O ataque de Gabriele a Robert, o aparecimento do estranho que a levou, impedindo o pior, o seu reencontro... Ainda podia sentir o calor daquela mão ao pegar a sua, levando-a aos lábios. Quatro anos tinham se passado, mas as lembranças dos momentos em que estiveram juntos voltavam a dançar em sua mente. Ao lado disso, também recordava a dor da despedida, quando fora obrigada a fazê-lo esquecer de sua estória de amor. A imagem de Robert e seu último olhar lançado a ela, como se mal a conhecesse, ainda a afligia. Não fosse a certeza de que Victor já se encontrava em suas entranhas, teria largado tudo, enfrentado a ira de Cássia e das outras, e seguido com ele. O amadurecimento pelo passar dos anos tinham sido favoráveis a ele. Os cabelos mais curtos, o aumento do número de fios de cabelos grisalhos, algumas poucas e novas rugas na testa e em torno dos olhos, a barba rente ao rosto, sombreando suas feições... Detalhes que só o deixaram ainda mais atraente. O azul de seus olhos, que já a cativara uma vez, parecia mais intenso que antes. O olhar de Robert ainda a fazia trêmula... Quantas mulheres, depois dela, teriam sido seduzidas por aquele olhar? Por alguns momentos sentiu pontadas de ciúme ao imaginá-lo com outras, mas logo raciocinou que isto não tinha sentido, principalmente levando em conta que ela fora apagada da memória dele. Apesar de tudo, tivera a impressão de que ele a reconhecera de alguma forma. Apenas uma impressão. Isso não era possível, assim como não era possível ela aventar a possibilidade de relacionar-se com ele como no passado. Precisava, agora, era tentar achar Gabriele, conversar com ela e saber quem era o homem que arriscara a vida para salvar Robert. Mais que tudo, precisava pensar em como represaria todos aqueles sentimentos liberados por um olhar e um toque de mãos. Decidida, tomou o caminho de volta para o castelo, ainda atormentada por aquele emaranhado de incertezas.

Victor estava dormindo. Ele continuava tendo muito sono à noite. Acreditava que o lado humano dele ainda era o predominante. Isto também se refletia sobre seus hábitos alimentares, obrigando Luísa a dar-lhe vegetais e frutas semanalmente. Aguardaria a chegada da adolescência e suas modificações metabólicas.
Monique nada lhe perguntou, quando foi agradecer por ter cuidado de seu filho. Providencialmente, não encontrou com Cássia, de quem seria mais difícil ocultar o que ocorrera naquela noite. Resolveu que conversaria com Gabriele sobre o que acontecera, antes de qualquer coisa. Ficou a sua espera sentada numa das poltronas de seu quarto.
Quando ela finalmente chegou, não aparentou surpresa ao ver a amiga em seus aposentos.
- Estava a minha espera, então? – perguntou calmamente.
- Já estava preocupada, imaginando para onde aquele homem a teria levado e o que teria acontecido.
Gabriele não pode evitar um sorrisinho malicioso.
- Estou aqui e muito bem. Gostaria de ficar sozinha agora.
- Precisamos conversar. Depois do que aconteceu, temos que esclarecer algumas coisas.
- Gostaria de pedir-lhe desculpas por meu comportamento desta noite, Luísa – sua voz demonstrava sinceridade.
- O que deu em você, Gabriele, para atacar o Robert daquela maneira?
- Por favor, Luísa. Não quero falar sobre isso agora.
- E quando vamos poder falar sobre isso? Já não a reconheço mais como minha amiga, Gabriele. Não confio mais em deixar meu filho a sós com você, pois tenho medo que o machuque. Hoje demonstrou que não consegue controlar seus ímpetos mais selvagens. Não fosse por aquele estranho, você teria cometido um crime.
- Eu sei... Você tem razão. Eu tenho andado muito perturbada. Pensei sobre o que Cássia falou e acho que ela tem razão. A perda de meu filho me deixou com uma visão distorcida da realidade. Confesso que fiquei com inveja de você por ter tido a sorte de ter um rebento macho e, ainda por cima, de um homem a quem você amou. Senti-me terrivelmente injustiçada. Passei a invejá-la e a querer o mesmo que você tinha alcançado. Mas acho que isto passou.
- Assim? De uma hora para a outra? O que aconteceu para que você passasse a ver as coisas diferentes? Tem a ver com o estranho desta noite?
- Luísa, estou cansada. Conversaremos em outra hora – disse com tal firmeza que convenceu Luísa a não insistir mais.
Quando ela já estava perto da porta, ouviu Gabriele dizer:
- Uma última coisa... Eu jamais faria mal ao Victor. Sinto muito se a fiz pensar de outra maneira.
Em resposta, Luísa devolveu-lhe um meneio de cabeça e um tímido sorriso apaziguadores.
Ao sair, surpreendeu-se ao ver Cássia parada no corredor, como se estivesse à sua espera.
- Podemos conversar? – perguntou-lhe muito séria.
- Claro, Cássia. O que houve?
- Estou preocupada com esta autorização que Gabriele deu para filmarem no castelo.
- Pois eu acho que não teremos problemas. Devemos apenas nos manter a distância e...
- Você o encontrou? – lançou a pergunta, interrompendo-a – Não resistiu só vê-lo de longe, não é mesmo?
- Cássia, eu... – balbuciou, percebendo que era impossível esconder alguma coisa da amiga.
- Eu até posso entendê-la, Luísa, mas já parou para pensar se ele descobre que tem um filho com você. Certamente vai querer levá-lo ou, pelo menos, vamos nos incomodar bastante.
- Mas ele perdeu a memória daqueles dias. Eu me encarreguei disso. Robert não vai lembrar nem saber de nada – afirmou, já começando a ficar preocupada com o andamento daquela conversa.
- Assim eu espero, Luísa – disse, encerrando aquela conversa.
Luísa viu-a se afastando pelo corredor, como uma sombra melancólica e silenciosa. Cássia nunca deixava transparecer seus sentimentos. Sempre se mostrara amiga, confiável, com uma palavra tranquilizadora. Mas suas últimas palavras e a expressão aparentemente ameaçadora deixaram-na tensa. Sabia que, para sua líder, a perpetuação da espécie estava acima de qualquer outro sentimento. Por alguns momentos temeu pela vida de Robert, mas logo afugentou estes pensamentos. Na tentativa de mudar de foco, lembrou da figura noturna que levara Gabriele. Quem seria ele? Teria sucumbido nas mãos dela? Havia notado uma certa satisfação no seu olhar quando conversavam. Talvez ela tivesse saciado sua sede com ele e, com isso, deixasse Robert em paz. De qualquer forma, era preocupante pensar que alguém tivesse sido vítima de uma vampira. Isto seria uma ameaça à boa convivência que tinham naquela vila. As antigas histórias haviam sido guardadas, mas não esquecidas. Com o passar do tempo, a existência de vampiros tornara-se mais uma lenda. Não seria nada bom se este passado fosse relembrado. Tal e qual a memória de Robert... Fechou os olhos, exaurida por tantas preocupações e emoções para uma só noite. Ao abri-los, andou em direção ao seu quarto, onde vigiaria o sono de Victor.

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O dia amanhecera ensolarado. Os trigais, próximos à cidade, acariciados pela aragem da manhã, em contraste com o azul turquesa do céu poderiam remeter um apreciador das artes a um quadro de Van Gogh. Emoldurando-o, estavam as diversas tonalidades de verde das coníferas nos bosques, subindo as colinas, na direção do ancestral castelo. Este tinha sido o dia escolhido por Will Fetter para ter contato com os moradores do castelo a respeito do início das filmagens em seus jardins, que conhecia apenas através de fotos. Tentaria uma autorização para rodar no interior da residência, que imaginava fosse deveras interessante. Caso contrário seria obrigado a utilizar o interior de uma edificação inglesa, já devidamente escolhida e autorizada. O pedido de uso e a autorização tinham sido feitos por correspondência, através de um advogado de Bucareste, o que achara muito peculiar. Quem neste mundo ainda não tinha internet ou, pelo menos um fax, em casa? O documento levava a assinatura de Gabriele Tepes. Tentara contato telefônico, mas nem isso eles possuíam. Pelo menos, não faziam parte de nenhuma lista telefônica da região. Não sabia com quem estava lidando, por isso tentaria ser o mais polido e cauteloso possível. O dia anterior enviara uma mensagem escrita, através do serviço de mensageiro do hotel, avisando sobre sua visita, como exigia a boa educação. Pretendia iniciar as filmagens em um ou dois dias, já que as tomadas na cidade e arredores já tinham sido completadas.
Já estava na portaria do hotel aguardando sua condução, quando Robert surgiu. Haviam se encontrado no café da manhã, mas não chegara a comentar sobre a sua visita a seguir. Só então se lembrou que Robert havia falado sobre o encontro que Eric, Cris e ele tiveram com Gabriele Tepes.
- Vai dar um passeio, Will? – perguntou Robert, com aparência bem disposta.
- Não é bem um passeio. Vou até o castelo falar com os proprietários sobre o início das filmagens, para certificar-me que está tudo certo.
- Será que poderia acompanhá-lo? – falou, tentando disfarçar a curiosidade.Tinha esperança que Luísa morasse no alto da colina, já que não tivera sorte ao procurá-la entre os moradores do vilarejo.
- Claro! Acho que será de muita ajuda. Pretendo ampliar a autorização para a parte interna da mansão. Pode ser que seja mais interessante que a locação que conseguimos na Inglaterra – disse, imaginando que talvez o charme de Robert com as mulheres pudesse convencer a tal Gabriele a ampliar sua autorização.
- Ótimo – exclamou alegre, já abrindo a porta do carro, recém chegado, que os levaria até o alto da colina.
A estrada era de terra, íngreme, dificultando o acesso aos visitantes e curiosos, ladeada por grandes e vistosos pinheiros seculares. Logo chegaram ao um imponente portão de ferro, onde, no alto, centralizado, vislumbrava-se um brasão familiar, provavelmente pertencente aos Tepes.
Durante mais dez minutos subiram pela colina até que alcançaram os muros do castelo. Era uma construção magnífica, provavelmente datada do final do século 14, flanqueado por quatro torres pontiagudas, feito em pedra talhada, com inúmeros motivos góticos. Ao fundo podia-se ver os Cárpatos em toda sua majestade. Will estava fascinado e excitado com a riqueza do visual a sua frente. Depois de ultrapassarem um portão de madeira, finalmente chegaram à porta principal que se encontrava semi-aberta. À frente, lhes aguardava uma alta e elegante mulher, de cabelos negros presos à nuca, em um coque, de traços aristocráticos e olhar enigmático. Aparentava trinta e poucos anos e era muito bonita.
- Bom dia, senhora! – saudou Will, ao descer do veículo.
Ela respondeu apenas com um aceno de cabeça e continuou parada a espera de sua aproximação.
- Ela é a tal Gabriele? – sussurrou, ao virar-se para Robert, que estava logo atrás.
- Não. Esta eu não conheço.
- Ela não parece estar muito feliz com a nossa chegada – cochichou antes de voltar a encarar a bela dama.
- Meu nome é Cássia e sou a proprietária – disse com voz firme – Realmente não estou feliz com a sua presença aqui – continuou, surpreendendo à dupla visitante por sua tão excelente audição.
- Não entendo o porquê de sua infelicidade, senhora Cássia, já que anunciamos previamente nossa presença aqui, hoje, e temos autorização para atuarmos filmando e fotografando esta sua belíssima propriedade pelo prazo de uma semana – Will tentava ser o mais educado e sedutor possível, para vencer a aparente resistência de Cássia, ao aproximar-se dela – Mas, deixe que nos apresentemos. Meu nome é William Fetter, diretor de cinema e teatro, e este é Robert Neville, nosso ator principal.
Robert sentiu o olhar gélido de Cássia analisando-o, mas manteve-se impávido e retribuiu com um aceno de cabeça, semelhante ao que ela lhes dera ao cumprimentá-los.
- Considerando que foi um membro de nossa família que concedeu a autorização, vou acatá-la. Mas lhes aviso que não tolerarei que ultrapassem os limites da área externa para o interior da casa. Se isto acontecer, serão expulsos imediatamente e devidamente processados posteriormente.
- Pode ficar tranquila que não invadiremos sua intimidade e tentaremos terminar nosso trabalho no menor tempo possível – disse Will, tentando disfarçar a tristeza na voz por ver suas esperanças de rodar algumas cenas nos salões internos esvanecerem-se no ar.
- Sendo assim, fiquem à vontade. Com licença.
Sem mais palavras, Cássia retirou-se, fechando a pesada porta atrás de si.
- Que simpatia... – resmungou Robert, segurando o riso.
- Com isso, teremos que terminar de rodar na Inglaterra.
- Quem sabe ela não muda de idéia? Ainda temos sete dias pela frente. Com o seu poder de sedução, tenho certeza que conseguiremos... – disse sarcástico, desatando a gargalhar, e passando o braço sobre os ombros do amigo e diretor, tentando consolá-lo.
- Vá rindo...Vá rindo – retorquiu, esboçando um sorriso derrotado


À noite, durante o jantar, quando o diretor e parte do elenco reuniram-se para conversar sobre os próximos passos nas cenas externas do castelo, que começariam dentro de vinte e quatro horas, Robert contava alegremente sobre o encontro de Will com a dona da propriedade Tepes.
- ...Pelo menos poderemos rodar o filme na área externa. Depois de ter visto a expressão com que ela nos recebeu, achei que nem isso conseguiríamos. Não é, Will? Nem todo o charme do nosso diretor aqui, conseguiu abalar a mulher.
- Mas, como dizem que “a esperança é a última que morre”, ainda confio na sorte. Talvez ela mude de idéia – complementou Will, já mais alegre, com meia garrafa de vinho tinto romeno inundando-lhe o raciocínio, convidando a todos para um brinde, ao elevar seu cálice para o alto.
Quando a maioria já havia se retirado, Robert despediu-se dos remanescentes e foi até a varanda do hotel, de onde podia ver as muralhas do castelo ao longe. Seu pensamento não conseguia afastar-se da imagem de Luísa. Por onde ela andaria? Não a tinha visto pela manhã, durante a visita com Will. Sentia suas esperanças de encontrá-la cada vez mais abaladas.
Absorto em suas questões, não percebeu a chegada silenciosa de Eric.
- Aposto que está pensando numa mulher – disse.
- Ah! É você? – reagiu surpreso ao ver o amigo e colega, para logo voltar a observar a noite – Pode ser...
- Posso saber quem é?
- Garanto que não é a sua favorita – respondeu sorrindo.
- Alguém do passado?
- Talvez. Ainda não tenho certeza.
- Como assim? – perguntou Eric, curioso diante da resposta dúbia – Quer conversar sobre isto? Ou prefere ficar sozinho?
- Não... Talvez fosse bom conversar sobre isto. Pode ser que me ajude a lembrar.
- Sou todo ouvidos e prometo sigilo.
- Há alguns anos, trabalhava para um ensaio de fotos publicitárias durante um cruzeiro às ilhas gregas. Tenho uma vaga idéia de ter conhecido alguém que foi importante para mim nesta viagem, mas não lembro nem quem nem o porquê. É como se tivessem tirado a minha memória para determinados momentos daqueles dias. Com o tempo, fui deixando de dar importância a isso. Agora, conheci uma mulher que despertou algumas sensações, as quais acabei relacionando com o que tinha ocorrido naquele cruzeiro. Parece loucura, não?
- Como você a conheceu?
- Foi cerca de dois dias depois daquele em que fomos ao bar da cidade e conhecemos Gabriele. Eu resolvi dar um passeio para recuperar o sono perdido e... – repentinamente Robert lembrou-se que Eric estava interessado em Gabriele e não gostaria de saber que ela tinha se oferecido escancaradamente a ele – Bem, eu sofri uma queda na rua e esta mulher me ajudou. Trouxe-me até o hotel e sumiu na noite.
Ele não pode ver o meio sorriso de Eric, que escondido pela penumbra na varanda, lembrava-se também de seu encontro com Gabriele e notava, satisfeito, a preocupação de Robert em não magoá-lo.
- Você não a viu mais?
- Infelizmente não. Já procurei por quase toda a cidade. Hoje tive a esperança de poder encontrá-la no castelo, mas não aconteceu.
- Sabe ao menos o seu nome?
- Luísa.
- Tenho certeza que ela vai aparecer e esclarecer suas dúvidas.
- Espero que sim, pois não consigo tirá-la da cabeça.
- É, amigo. Parece que seus dias de solidão estão chegando ao fim.
Robert soltou uma risada nervosa e reagiu ao comentário:
- Falando assim até parece que está me rogando uma praga, Eric.
- Ou proclamando um epitáfio.
- Ei, você é meu amigo ou o quê? – exclamou rindo – Assim que a tiver na minha cama, a tiro da cabeça na manhã seguinte, com certeza – disse tentando disfarçar, em tom de escárnio, o que realmente estava sentindo.
- Não creio que vai ser tão fácil assim – observou Eric.
- E você e Gabriele? Voltaram a se encontrar? – indagou, tentando mudar o alvo da conversa.
- Apenas mais uma vez... Mas, como você, não vou desistir... Temo que, em breve, meu amigo, seremos dois prisioneiros, em admirável e prazerosa prisão perpétua – afirmou, batendo com sua mão direita sobre o ombro de Robert, rindo.
Aos poucos a inspiração está voltando, minhas queridas leitoras... O que vocês acham? Agradeço imensamente pelos comentários e recados carinhosos de vocês. É muito bom saber que tenho vocês a me prestigiar e estimular. Aguardem a continuação... Beijos!!

3 comentários:

  1. Ave!!! Tô tensa! Amei esse tal de Erick! Que coisa gostosa esse romance Rô! Espero que Apareça alguém bem legal pra Cassia e para a Monique!
    Aguardando as cenas do próximo capítulo, deixo beijos vampirescos!

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  2. Aff... Tensa estou ficando com essa história. A Cassia precisa relaxar...
    O Robert já tem o amor que o espera, e eu já estou ficando ansiosa!
    E esse Eric é superprafrentex... Gosto muito... Ui!
    Minha escritora predileta, todo artista que se preze, em algum momento da vida passou por uma crise de inspiração... Mas quando voltam, é exatamente como está acontecendo com vc: Voltam arrasando, e melhores que antes.
    Aguardo sedenta pelos próximos capítulos.
    E que venham os vampiros!
    Bjim♥

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  3. O Robert é como um bom vinho, vai ficando ainda mais gostoso com o passar do tempo... Acho um charme as ruguinhas e os cabelos grisalhos, mais maduro, no ponto!!!
    A situação para Luiza ficou complicadíssima. Se mesmo estando longe, ela não conseguiu esquecer todo o sentimento que nutre por Robert, imagina agora que tornou a revê-lo, a conversar com ele. Como resistir, como segurar toda a emoção?
    E o Erik só ali... comendo pelas beiradas... espertinho o moço...
    Beijinhos

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