terça-feira, 20 de outubro de 2009

Meu Doce Vampiro - O Reencontro



As sombras da noite voltavam a devorar as muralhas do antigo e imponente castelo numa colina calva, no interior da Romênia. Pedras centenárias e estátuas carcomidas pelo tempo ainda respiravam, tal e qual os seres que deslizavam pelos corredores da mansão, sobre tapetes de fina tecelagem e delicados temas, em vermelho esvanecido pelos séculos de existência, à espera do milagre da vida que os levaria de volta aos áureos tempos em que dominavam aquela região. A vida, que vinha esvaindo-se, perdendo a memória, dilacerada por preconceitos e doenças, levando sua raça à extinção. A esperança reacendera sua chama no ventre daquelas mulheres. Já vislumbravam sua descendência gloriosa.
Mal o sol terminava seu ocaso quando se ouviu um urro de dor dilacerando o silêncio da boca da noite e o som de passos apressados ecoou pelos ambientes da ala sul da fortaleza.
- Gabriele! – sobressaltou-se Cássia, movendo-se rapidamente para o quarto da companheira.
Ao chegar, presenciou o desespero da amiga, ajoelhada aos pés de seu leito, sobre uma grande poça de líquido vermelho escuro, com olhos alarmados pela visão de um pequeno feto retorcido, que segurava nas mãos pálidas, já sem vida.
Tentando recuperar-se do choque inicial, Cássia correu para abraçar Gabriele e consolá-la.
- Saia daqui! – rechaçou-a – Quero ficar só!
- Mas, Gabriele, deixe-me ajudá-la. Não fique assim... – falou com a voz cheia de piedade.
Ela não chorava. Apenas despejava através do olhar a enorme decepção consigo mesma e uma ardente fúria que procurava um culpado por sua tragédia.
Cássia acabou por ceder à vontade da outra e afastou-se lentamente, temerosa das reações que estavam por vir. Luísa e Monique apareceram aflitas à porta, onde se cravaram imóveis diante da visão dantesca.
- Ela quer ficar sozinha – ordenou Cássia às mulheres recém-chegadas.
- Mas... – vacilou Luísa.
- Melhor fazermos o que ela pede. Deixe-a assimilar estar perda. Logo ela estará recuperada. Nós estaremos aqui para apoiá-la – falou Cássia com convicção.
Instintivamente, Luísa levou a mão a acariciar seu ventre crescido e obedeceu ao pedido de sua confidente e amiga. Fecharam a porta, deixando Gabriele penando sua dor.
- Agora são vocês duas que ficam com a responsabilidade de assegurar a espécie. Sabíamos que isto poderia acontecer, afinal geramos seres híbridos que podem não resistir até o final da gestação – lembrou Cássia, com expressão entristecida ao recordar seu próprio drama.
Há pouco mais de dois meses, ela também perdera seu filho, ainda no início da gravidez planejada. Nada tão intenso como aquilo que acabara de presenciar, mas mesmo assim, imensamente frustrante.
Tudo começara cinco meses antes, durante um belo cruzeiro pelas ilhas gregas. Sendo as últimas representantes, pelo que sabiam, de sua espécie, as quatro mulheres procuravam entre os passageiros machos do navio, espécimes saudáveis para o acasalamento, com o intuito de perpetuar sua descendência, atualmente em extinção. Várias eram as causas deste aniquilamento, propagadas ao longo dos anos. Adaptações na forma de alimentar-se, facilitando a convivência com os humanos, de expor-se à luz do sol, sem que isto os transformasse em pó e a luta por dominar seus instintos mais primitivos, foram mutações adquiridas ao longo do tempo para manter o prolongamento de sua espécie. Mas nem isso foi suficiente para evitar o declínio da raça dos descendentes do Príncipe Vlad III ou, como vulgarmente eram conhecidos, vampiros.
Dentre elas, Luísa era a que guardava as melhores recordações desta sua aventura. Ela não encontrara apenas um espécime reprodutor. Ela encontrara o amor. O pai do filho que carregava em suas entranhas deixara sua marca em seu corpo, em sua alma e em seu coração, que se tornara aquecido por suas palavras e ações. Jamais o esqueceria. Sofrera muito ao ter de deixá-lo, mas precisava cumprir seu destino. Preferia manter intacta a lembrança dos doces momentos vividos ao seu lado naqueles dias do cruzeiro a ter que enfrentar o seu desprezo quando a magia acabasse e ele tivesse contato com o sombrio mundo onde ela vivia. Às vezes se perguntava se seu sacrifício não teria sido em vão, ao lembrar sua expressão na última noite de amor que tiveram. Como gostaria de ser humana e poder ter uma vida em comum com Robert. Mas agora era tarde para isso. Ela tirara dele todas as lembranças de seu encontro, limpara seu coração das marcas de seu amor e o liberara para viver sua própria vida. Felizmente ela tinha uma parte daquele amor, vivo, dentro dela. Era o que lhe dava forças para continuar e desempenhar seu papel de preservadora de sua espécie. Precisava manter a razão acima dos sentimentos e seguir sua meta. Dedicar-se-ia inteiramente ao filho tão desejado e gerado com tanto amor. Só a ele.
Com estes pensamentos, sentada num dos bancos de pedra nos jardins do castelo, sob a luz da lua crescente, a olhar o céu estrelado, que tantas vezes fora testemunha dos encontros com Robert, foi interrompida pela voz de Cássia.
- Você está bem? – perguntou soturna – Pensando nele?
- Em quem? – tentou disfarçar.
- No pai de seu filho. Você não conseguiu esquecê-lo, não?
- Cássia, nós já discutimos isso. Ele faz parte do passado... Estou preocupada com Gabriele. De todas nós, ela sempre foi a mais determinada à preservação. Ela queria gerar o líder de nossa raça. Não sei de onde ela tirou esta fantasia, mas para ela era muito importante esta gestação. Temo pela sua reação depois do que aconteceu.
- Também estou preocupada. Mas nós a ajudaremos a reerguer-se. Além do mais, sempre há a possibilidade de procurar outro humano e engravidar de novo... Bem, vamos aguardar os acontecimentos. Agora temos que nos preocupar com Monique, você e os bebês. Gabriele logo estará recuperada fisicamente. Vou entrar e ver se ela já aceita minha ajuda.
- Está bem. Vá. Eu vou ficar aqui mais um pouco.
- Cuide-se – disse Cássia, levantando-se do banco e seguindo para o interior da morada.
Luísa voltou a admirar a noite.

A mais de dois mil quilômetros de Luísa, um homem também olhava distraído para o céu crivado de estrelas naquela noite, na sacada de mármore de um hotel londrino, onde se realizava a festa de lançamento de um filme. O novo filme onde ele atuaria como protagonista. Apesar da alegria de estar iniciando mais um trabalho e da música e dos risos que chegavam até ele, sentia-se especialmente melancólico naquela noite, sem entender o porquê. Sua vida corria na direção de seu projeto de vida. Aos poucos suas metas tornavam-se alcançáveis. Mas ainda assim sentia que lhe faltava alguma coisa. Este sentimento de vazio surgira logo após seu desembarque de um cruzeiro que fizera há alguns meses, quando fora convidado para participar de algumas campanhas publicitárias e as fotografias foram feitas em algumas ilhas gregas. Lembrava da viagem como tendo sido ótima em todos os sentidos. Além de conhecer lugares interessantes, tinha tido um affair com uma linda mulher. Infelizmente não conseguia lembra-se nem do nome dela. Não entendia como isto acontecera. Por mais que tentasse lembrar, esquecera do nome e da imagem dela. Só ficara aquela sensação de vazio em seu peito...


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O ranger das dobradiças de uma das portas entalhadas em madeira, mostrando delicados temas florais em suas molduras, que dava para o jardim, foi seguido pelo riso abafado de um menino com idade em torno de quatro anos. Com sorriso largo, num rosto nobre, emoldurado por revoltos cabelos negros ondulados, de olhos verde claros, iluminados pela inteligência e pela curiosidade, podia-se, a julgar pelo olhar e por sua atitude, que se preparava para realizar alguma travessura. Correu furtivamente na direção do jardim a sua frente, perdendo-se entre o verde.

- Victor! – ecoou o som aflito daquela voz entre os arbustos e caramanchões do jardim interno do castelo.
O dia amanhecera nublado. Nuvens cinzentas prenunciavam chuva forte ao longo do dia. Luísa perdera o filho de vista enquanto brincavam de esconder. Já se passara mais de vinte minutos desde o momento que ele correra para se esconder e os dez segundos tradicionais de vantagem para ela procurá-lo. Começava a ficar preocupada. Ele ainda não tinha idade para cuidar-se sozinho, apesar de ser um menino bastante esperto para sua idade. Já pensava em pedir ajuda para sua busca, quando viu Gabriele. Ela estava encurvada, conversando com alguém certamente de altura bem inferior a dela. O sangue correu mais rápido pelas artérias de Luísa. Suas pupilas dilataram-se e o medo tomou conta de seu instinto materno.
- Victor! – gritou mais uma vez, aproximando-se rápida do local em que eles estavam.
Gabriele tornara-se uma estranha desde a perda de seu filho. Mais ainda quando Monique e Luísa conseguiram parir seus filhos, fortes e saudáveis. Ela tornara-se áspera e distante. Não era a primeira vez, e nem seria a última, que Luísa temia por seu filho na presença da antiga amiga.
- Ora, vejam quem está aí, meu pequeno? – disse Gabriele endireitando-se e olhando diretamente para a mãe do menino – Você devia ser mais cuidadosa com o nosso jovem varão. Ele estava perdido.
- Nós estávamos brincando. Apenas isso. Parece que ele se escondeu bem demais, não é Victor?
- Desculpe, mãe... – disse cabisbaixo e amedrontado, correndo para esconder-se sob o abraço materno.
- Eu disse que o levaria de volta para casa, mas ele parece ter medo de mim. Você sabe o porquê disso, Luísa?
- Nem imagino, Gabriele – respondeu sem conseguir enfrentar o olhar da outra – Venha, Victor. Vamos para casa. Deve começar a chover daqui a pouco.
- É... Você pode pegar um resfriado e... Puff! – falou em tom de escárnio, enquanto gesticulava com os dedos da mão imitando uma pequena explosão.
- Obrigada por achá-lo, amiga – agradeceu sem levar em conta o deboche da outra.
- Não há de quê... Amiga.
Luísa pegou o garoto pela mão e levou-o para dentro de casa, onde poderia vigiá-lo melhor.
- Victor, tente não ir tão longe de mim da próxima vez, querido. Você me assustou hoje.
- Do que vamos brincar agora?
- Vamos procurar a Lana e sua mãe. Vocês poderão brincar juntos... Dentro de casa.

O vôo até Budapeste revelava-se calmo. Sem turbulências, ao menos, depois de um atraso de mais de duas horas no aeroporto de Heathrow, devido ao denso fog da manhã. Robert estava cansado, pois dormira pouco mais de duas horas, depois de uma noitada numa das festas que costumava frequentar. Admirava a facilidade que algumas pessoas tinham de relaxar e dormir durante uma viagem de avião, como aquele sujeito que se esticava em toda a extensão de sua poltrona reclinável da primeira classe e que roncava desde a decolagem até o aviso de desembarque, do outro lado do corredor.
Ele, ao invés de dormir, aproveitava o tempo para repensar sobre o tipo de vida que estava levando ultimamente. Há pouco mais de quatro anos sonhava com o estrelato como algo distante. No início de sua carreira de ator fizera muitos trabalhos ruins, pois não tinha muita escolha. Queria trabalhar. Isto era o que importava. O que lhe oferecessem era bem vindo, na esperança de que algum diretor o visse e apreciasse sua atuação. Com o tempo, passou a ser mais crítico sobre os roteiros que se apresentavam, até que, tivera a grande sorte de surgir a oportunidade de ter o papel de protagonista de uma produção que tinha altas chances de tornar-se um sucesso. Não deu outra. O sucesso foi imediato ao lançamento. Seu nome começou a despontar e os bons roteiros começaram a aparecer com mais freqüência. Não podia queixar-se de sua situação atual junto à indústria cinematográfica. Já era reconhecido até nos Estados Unidos, na badalada Hollywood e já pudera atuar ao lado de vários atores oscarizados naquele país. Apesar de tudo, ainda tinha suas raízes européias, e não conseguia recusar um bom papel ofertado em seu continente de origem. Este era o caso atual. Andava assoberbado de trabalho. Conseguira constituir uma produtora própria, pensando no futuro. Ao lado do sucesso e do dinheiro, vieram as festas e as mulheres. Duas coisas que o atraíam imensamente e que o ajudavam a relaxar um pouco em sua rotina de trabalho intenso. Porém, esta vida noturna e mundana já começara a incomodá-lo. O tempo estava passando. Já estava com 36 anos. Via os amigos de farra encontrando companheiras, formando família, enquanto ele continuava sua existência de bom vivant. Não tinha idéia de quanto tempo mais aguentaria aquele ritmo. Mentia a si mesmo que não queria compromissos com ninguém. Só lhe interessava o trabalho... O resto era diversão. Ter uma relação amorosa estável era incompatível com o seu atual ritmo de vida. Mal conseguia visitar a família no interior da Inglaterra, o que diria ter esposa e filhos. Evitava pensar muito nisso, mas quando chegava aos diferentes hotéis em que se hospedava a cada nova produção, viagens para promoção dos filmes ou demais compromissos no exterior, sentia falta de alguém a sua espera. Alguém que o acalentasse, que ouvisse tanto suas preocupações como seus planos, alguém para compartilhar de seus momentos bons e ruins.
Na Romênia o esperavam para o início das filmagens. Com belas paisagens e construções antigas, além de mão de obra barata e aluguel de locações mais em conta que na Inglaterra, decidiram filmar lá. Os locais escolhidos e o roteiro encaixavam-se perfeitamente, conforme lhe dissera o diretor durante a derradeira reunião para definir os últimos detalhes. Suas curtas férias chegavam ao fim, mas encontrava-se excitado com o novo desafio. Um novo desempenho, um novo personagem, um novo diretor... Tudo era muito estimulante. A cada trabalho, sentia que escolhera a sua profissão ideal. Nascera para atuar. Pensaria em sua vida sentimental mais tarde.

Foi recebido por um assistente da produção que o esperava para levá-lo até o interior do país, na cidade onde seria filmada a maior parte das cenas. Robert ainda pensava sobre os motivos que o levaram a aceitar aquele trabalho. No fundo não acreditava que fosse um filme fadado ao sucesso. Seu roteiro nada mais era que uma estória requentada sobre um caçador de vampiros. Claro que tinha alguns detalhes que o diferenciavam dos demais, mas no fundo era o velho tema, que ainda tinha um grande público-alvo. Confiava no diretor, já seu velho conhecido, e em seu talento para imprimir ritmo e bom gosto para o desenvolvimento da produção.
A viagem durou pouco mais de duas horas. Já anoitecera, por ser inverno, mas ainda conseguia-se perceber a beleza do lugar. A cidade conservava as construções antigas ao lado de prédios novos, que mantinham o estilo de arquitetura do século dezoito. Ela era vigiada por um imponente castelo que se erguia numa das colinas que a cercavam. O local não poderia ser melhor para rodar um filme de suspense.
Robert foi levado ao hotel, um casarão construído sobre as ruínas de um antigo mosteiro, datado de alguma data em torno de 1600. Sua fachada conservava grande parte da construção original restaurada.
Tão logo tinha feito sua ficha na recepção, ouviu a voz de Will Fetter.
- Robert! Bem vindo à Mircea. Sei que deve estar louco para descansar um pouco, mas deixe-me apresentá-lo aos seus colegas – saudou o diretor.
Ele virou-se imediatamente e deparou-se com Will e mais dois homens desconhecidos.
- Olá, Will. Mas é claro... – respondeu e foi na direção deles para cumprimentá-los.
Will Fetter era um sujeito franzino, de estatura mediana, um grande bigode, que mantinha orgulhoso, provavelmente para compensar a calvície, que cobria eternamente com uma boina ou algum outro tipo de cobertura cefálica. Naquele momento, ele contrastava com seus companheiros, altos e robustos. O de maior presença, tinha um rosto rude, mas interessante, cabelos negros e longos, presos à nuca. Os olhos, também escuros, eram profundos. O outro, que devia ser da mesma altura de Robert, também tinha os cabelos negros, ondulados, um rosto de traços mais nobres, olhos esverdeados, mas igualmente penetrantes. Este foi o primeiro a abrir um sorriso ao ser apresentado.
- Robert, quero apresentar-lhe ao seu antagonista no filme, Eric Paole. Você já deve ter ouvido falar dele.
- Claro. É um prazer, Eric. Aprecio muito o seu trabalho no cinema italiano e francês.
- O prazer é meu, Robert. Também tenho acompanhado a sua carreira na Inglaterra e nos EUA. Acho que poderemos fazer um bom trabalho juntos.
- E este é Cristopher Stoltz, que fará o papel de irmão da personagem de Eric – continuou Will com as apresentações.
- Muito prazer, Cristopher. Também já tive oportunidade de ver o seu trabalho. Creio que vamos formar um ótimo time.
- Esta foi a minha intenção ao reuni-los, rapazes – interferiu Will, sorridente, satisfeito com suas escolhas.
- Muito prazer, Robert. Penso da mesma forma – retribuiu o aperto de mão oferecido e finalmente sorriu, mostrando simpatia e dentição perfeita.
- Robert, que tal jantarmos juntos logo mais? Digamos, às... – vacilou, olhando seu relógio de pulso – Vinte e trinta? Está bem para vocês?
Todos concordaram com o horário e acabaram por despedir-se.
Chegando ao seu apartamento, deu uma gorgeta para o carregador de malas e olhou a sua volta. O quarto era pequeno, mas confortável. A mobília antiga, aliada às cortinas de veludo vermelho escuro, dava um toque de requinte na decoração. Ainda teria tempo para descansar até a hora do jantar. Pediu o serviço de despertar e pediu que o chamassem às 20 horas. Tirou a roupa e jogou-se sobre a cama. Seus últimos pensamentos, antes de aprofundar no sono, foram referentes a sua curiosidade em saber como seria a vida noturna e as mulheres daquela cidade, já que teria de ficar por lá pelo menos duas semanas. Adormeceu após um longo bocejo, agarrado ao grande e macio travesseiro de penas de ganso.

Aguardem a próxima postagem... Beijinhos!

2 comentários:

  1. Ui Rosane, essa continuação promete! Que delícia, acho que tem muito para render uma longa e brilhante história, mais uma das suas receitas perfeitas. Obrigada amiga, isso é um presentão que você está me dando!
    Não vejo a hora de ler o próximo capitulo.
    Bjs
    p.S. Estou preocupada contigo e tua guria, meu Deus que coisa! Espero que se restabeleçam logo.

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  2. Nossa, Rô, muito chocante a sua narrativa inicial sobre a perda do feto, que riqueza de detalhes, um texto com uma profundidade marcante! Seu estilo é mesmo majestoso, amiga!!!
    Xiii, essa coisa de manter a razão sobre a emoção, de tentar racionalizar a relação pelos dois acontece mesmo, mas é muito sofrido por quem o faz. Geralmente é a mulher mesmo, já que os homens não gostam nem de “discutir a relação”, quiçá ter que tomar alguma decisão importante.
    O filho puxou os olhinhos do pai... desse jeito, o menino será o terror das moçoilas quando crescer, fará seus corações estremecerem... Ai, bem que eu queria um Robert na minha vida...
    Coitada da Gabriele, mas golpes duros assim, às vezes, deixam a pessoa um tanto doidinha mesmo e o pior é que a própria pessoa não enxerga isso e se recusa a fazer tratamentos. Todo cuidado deve ser tomado nessas ocasiões.
    Mas o Robert é bem safadinho... Cheio de trabalho, mal chega à cidade e já pensa na vida noturna... hehehe... Bem que ele podia vir dar uma averiguada na vida noturna de Santos...
    PS - Rô, li o comentário acima da Tania, espero que esteja tudo bem contigo e sua filha.
    Beijinhos

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