sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Cruz de Hainaut - Capítulo VII



Depois de um bom e demorado banho, sentindo-se relaxada, vestiu a roupa que havia escolhido para o encontro com o Professor Andries. Optou por uma roupa mais clássica, composta por uma saia lápis marinho, uma regata branca e um blazer de manga curta , risca de giz azul-marinho e branco. Segundo sua amiga, Roberta, o visual mariner estava muito em voga no verão europeu, por isso montou aquele conjunto para deixá-la  moderna, elegante e, ao mesmo tempo, discreta. Prendeu os cabelos num coque desestruturado, com alguns fios soltos ao longo do rosto, e fez uma maquiagem simples, realçando seus olhos verdes. Olhou o resultado diante do espelho e aprovou o que viu.
 O dia estava ensolarado e com uma temperatura agradável, ótimo para um passeio. Ainda faltava uma hora para que Dirkje a encontrasse no hotel, por isso resolveu dar uma volta nas redondezas para reconhecimento local e ir à procura de um lugar onde pudesse comer algo leve.
Ao sair, não reparou num pequeno café que havia na frente do hotel. Seguiu em direção à rua lateral ao prédio, que era cortada por um dos canais. Talvez ali encontrasse o que procurava.


- Espero que tenha levado alguma coisa do cofre ou ela vai fazer ligação entre os três assaltos, se é que já não fez.
- Já disse que não havia nada de valor em nenhum dos dois lugares.   Apenas as fotos e as cartas, que achei na casa da velha,  com o endereço do irmão, tiveram  algum valor, pois nos levou a localização da próxima herdeira. No cofre do banco foi diferente... Até consegui coisas bem  interessantes.
- Nenhuma delas me interessa, portanto guarde para você.
- Tudo bem... – Tentou esconder a satisfação no desprezo do outro. – Estou de olho nela. Acabou de sair do hotel. Verifico agora?
- Não! Espere a minha ordem.
- Ok. Quer que a siga?
- Não. Melhor continuar no seu posto e verificar o movimento de entrada e saída.
- Acha que pode ter mais alguém sabendo sobre ela?
- Nada é impossível.  Ninguém pode garantir que somos os únicos atrás dessa peça.
- Se você diz...
A ligação foi cortada sem despedidas, despertando um sorriso cínico em direção ao seu celular.
- Sempre educado...


Filipa voltou depois de uns vinte minutos sem ter encontrado um lugar que lhe agradasse para seu lanche. Foi quando viu o discreto café logo à frente do hotel. Atravessou a rua e entrou. Era um lugar simpático e agradável,  com cortinas curtas e rendadas nas janelas, repleto de pessoas, que provavelmente trabalhavam  nos escritórios da região. Um jovem  garçom aproximou-se e, após saber que ela desejava almoçar, levou-a até uma mesa no fundo do ambiente, uma das poucas vazias. De relance, viu um homem que lhe pareceu familiar, sentado junto a uma das janelas, olhando para o lado de fora... É ele! O gato do avião! Que coincidência! Passou  por ele ocultando sua agitação. Será que ele vai me reconhecer?... 
Sentou no lugar indicado pelo garçom, pegou o cardápio e rapidamente escolheu uma omelete de queijo e um suco de laranja. Não podia perder muito tempo, pois Dirkje já devia estar chegando. Voltou a olhar para o seu companheiro de viagem e salvador na turbulência. Ele estava de costas para ela, o que era uma pena, pois ela perdia a oportunidade de uma paquera. Perguntava-se o que ele faria à uma hora daquelas ali. Será que trabalhava por perto? A refeição chegou.  Mal acabou de comer, foi ao toalete para sua higiene. Ao voltar, seguiu diretamente ao caixa, que coincidentemente ficava muito próximo da mesa do seu “conhecido”. Armada com a coragem e a  cara de pau  de uma  turista, pediu sua conta e lançou um olhar  falsamente distraído a sua volta até cair sobre a mesa em questão. Fixou o olhar, buscando um  reconhecimento, que não obteve, pois ele não a olhava de jeito nenhum. Depois de pegar o troco, lançou-se na direção dele com um sorriso nos lábios e o coração a disparar.
- Ei! – disse o mais casualmente possível, como se acabasse de vê-lo. – Você não estava no voo de hoje, vindo do Brasil?
Não notou o mal estar que dele se apoderou. Os olhos profundamente azul-escuros a encararam com frieza.
- Perdão?
- Lembra que me ajudou  no corredor durante uma turbulência durante o voo entre o Brasil e Portugal? – Sentia-se completamente artificial.
- Acho que a senhorita está me confundindo com alguém. – respondeu calmamente, olhando-a como se ela fosse uma mulher perturbada.
-Está bem, se prefere assim, desculpe ter lhe incomodado! – disse indignada com a indiferença dele. Ela não estava louca. Era ele. Não havia dúvida. Idiota!
Girou nos calcanhares e saiu do café.  Irritada, sentia-se a mais imbecil das pessoas, 
 criticando duramente sua atitude de atirar-se para cima de um estranho. 
É melhor assim... Este assunto tem que continuar estritamente profissional... , pensou O’Neill, com uma pontada de insatisfação e amargura consigo mesmo.
Mal havia entrado no saguão do hotel, ainda chateada com o ocorrido no café, viu Dirkje a caminhar elegantemente em sua direção.
- Boa tarde! Teve um bom almoço? – perguntou assim que chegou  próxima a Filipa.
- Sim, claro... Boa tarde, “Derrik”.
Tentando esquecer o incidente ocorrido há pouco, resolveu perguntar  à jovem como soletrava seu nome, pois gostava de saber exatamente como escrever o que falava. Aparentando bom humor, a secretária do museólogo prontamente soletrou calmamente as letras de seu nome.
- D-I-R-K-J-E.
- Ah! Dirkje! Claro! Desculpe minha ignorância, mas holandês é um mistério para mim.
- Sem problemas... Muito cansada?
- Não, de maneira alguma. Consegui descansar durante a viagem.
- Então? Vamos?
- Vamos! – aceitou sorridente.
Tão logo as duas mulheres saíram, o homem sentado no lobby, dobrou o jornal, que até a pouco parecia interessá-lo imensamente, e ficou a espreitar o movimento de saída do hotel, a espera de um telefonema.
Durante todo o trajeto de carro até o museu, Filipa tentou distrair-se com o passeio pela bela Amsterdã. Infelizmente, não conseguia tirar de sua mente a imagem do homem que negara conhecê-la. Por mais que tentasse esquecê-lo, ficara magoada com sua negativa e, seus frios  e tristes olhos azuis  ainda a atormentavam.


O prédio do museu, apesar de monumental, acompanhava o velho estilo holandês de construção, com  uma fachada de tijolos à vista, três andares e o teto inclinado, sendo que o único sinal de modernidade  no exterior  ficava por conta de uma entrada coberta por vidros transparentes. Dirkje e Filipa entraram  por uma porta lateral, provavelmente designada aos funcionários. Logo foi possível vislumbrar algumas das exposições que ali estavam. Coleções  de mobiliário antigo, armaduras medievais, objetos de arte e telas de pintores holandeses, em amplos salões e saletas menores, recriavam a história da cidade. Segundo Dirkje, as instalações pertenciam a um antigo claustro, que em 1578 fora usado como orfanato. Desde então, ao longo dos séculos, sofrera inúmeras reformas, até que, em 1976, passara a abrigar o museu atual.




Atravessaram um imenso pátio interno, totalmente pavimentado, até chegarem a uma porta antiga, em madeira trabalhada, onde podia ser vista uma placa prateada, com letras douradas que indicavam que ali era a área administrativa.

 Ao entrarem, Filipa deparou-se com um balcão, atrás do qual havia uma mulher de meia idade, de expressão simpática, que abriu um amplo sorriso ao ver Filipa.  Após os devidos cumprimentos, onde  a visitante ficou sabendo ser ali o atendimento ao público para sugestões e reclamações.  Subiram uma escada na parte de trás do escritório, que as levou até o segundo andar. Lá, um homem  alto, magro, de porte atlético, cabelos louros e olhos penetrantemente azul-claros, com uma idade indeterminada, entre os trinta e os quarenta anos, acabava de sair de uma das salas dispostas ali. Ele chamava a atenção por sua elegância e pelo olhar sedutor. Foi o que Filipa pensou quando ele cravou os olhos nela. Esta viagem está ficando interessante, foi o seu devaneio seguinte.
Foi despertada quando ele parou diante dela e sorriu. Dentes brancos e perfeitos surgiram no rosto escanhoado, realçando seu queixo quadrado e as covinhas em torno da boca de lábios finos. O momento seguinte foi de choque.



- Srta. Vasconcelos... Este é o Professor Andries.
- É realmente um prazer conhecê-la, senhorita Filipa Vasconcelos. – cumprimentou-a estendendo a mão.
Recuperada do susto que foi descobrir que o professor não era um ser de meia idade, careca e barrigudo, como imaginara, retribuiu, estendendo a mão na direção de seu anfitrião. O toque da mão cálida a fez estremecer. Começava a pensar que devia se mudar para a Holanda. Parecia que todos os homens bonitos do planeta haviam se mudado para lá.
- Muito prazer. – conseguiu dizer.
- Conseguiu descansar um pouco? O jet-lag pode ser algo bastante desagradável nesses deslocamentos aéreos de longa distancia. – Sua voz era aveludada e hipnotizante.
- Consegui descansar durante a viagem... Obrigada.
- Gostaria de conversar enquanto caminhamos pelo museu? Acho essas conversas em escritório muito maçantes, principalmente quando há tanto para ver... – Filipa teve a impressão de que a frase tinha um segundo sentido, pois os olhos azuis passearam sobre seu corpo, dos pés a cabeça, sempre exibindo aquele irresistível sorriso de anúncio de dentifrício.
- Uma excelente ideia.
- Dirkje, pode deixar que eu assumo daqui para frente. Tem uma pilha de correspondências esperando a sua atenção.
A secretária pareceu não gostar muito da ordem  recebida de forma delicada, mas firme. Apesar disso, não deixou de sorrir para Filipa antes de seguir para suas funções.  Podia ser impressão sua, mas a jovem pareceu ter ficado com ciúmes de seu chefe.
Com um gesto de mão, ele indicou o caminho de volta que ela fizera com Dirkje.
- Estou muito contente que tenha aceitado nosso convite para essa visita e a possibilidade de uma discussão a respeito de seu artigo. 
- Sou eu que me sinto honrada pela demonstração de seu interesse em meu trabalho. – replicou  tentando disfarçar o quanto se sentia embaraçada com o perturbador  e analítico olhar de Andries.
Muito amavelmente, conduziu-a, através do pátio interno, até o início das salas de exposição, as quais ela vira apenas de relance na companhia da secretária.
À medida que ele apresentava e comentava a respeito da história de Amsterdã, ilustrada pelos objetos e telas de  pintores holandeses nos variados recantos do museu, Filipa foi relaxando, passando a apreciar a companhia do professor, que tinha um profundo conhecimento do assunto.
- Espero que não a tenha aborrecido com  minha apresentação... – disse depois de mais  de uma hora de visitação.
- De maneira alguma! Sou fascinada por museus e a história encerrada neles. Além disso, o senhor faz tudo parecer ainda mais atraente.
- Que bom... – disse, voltando a encará-la de maneira sedutora. –Tem algo que gostaria de lhe mostrar, por isso deixei por último. É uma descoberta recente, feita durante a análise de um sítio arqueológico na cidade do Recife, no Brasil. 
- Em Recife?? – exclamou  surpresa.
- Sim. – confirmou quando já entravam em uma pequena sala, mantida com pouca luz, onde havia diversas vitrines, onde era possível ver pergaminhos  e livros antigos cuidadosamente conservados e expostos.
Rumaram especificamente na direção de uma delas. Uma folha de papel, amarelada pelo tempo, caligrafada  supostamente por Maurício de Nassau.  O documento datava de 1639 e era um agradecimento pelo empenho de um amigo arquiteto em alguns dos projetos arquitetônicos  que seriam construídos na Nova Holanda, denominação de Recife, na época de sua estada como administrador da região Nordeste, a pedido da  Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. O nome do arquiteto era Rutger  Zegers. Na  mesma carta, Nassau dava os parabéns a ele e sua mulher, Antje,  pelo nascimento de sua primogênita, Filipa.
Ao ler seu nome na tradução para o inglês, que havia sob o documento antigo, Filipa ficou boquiaberta, o que não deixou de ser notado por Andries.
- Por acaso essa seria uma antepassada sua? – perguntou com evidente curiosidade.
- Não sei... – disse emocionada com a descoberta. – É apenas um primeiro nome igual ao meu... Não creio que tenha a ver com minha família.
Andries permanecia ao seu lado, observando sua reação.
- É, provavelmente não... Você saberia... Obviamente já fez a árvore genealógica de sua família. Não há um historiador que eu conheça que não tenha feito a sua.
Encabulada com a observação do professor e pelo fato de não ter conhecimento pleno de sua ascendência, nada disse, mas  o ocorrido serviu para lembrá-la do pedido que fizera ao seu colega Lair, da faculdade, especialista em Genealogia, que acabara esquecendo, envolvida que estivera com os preparativos da viagem.
- Bem... – continuou, diante do silencio constrangido de Filipa. – Quis mostrar este achado, pois achei uma grande coincidência ele ter o seu nome, pouco comum, além de ter sido encontrado na sua terra.
- Muito obrigada.  Realmente, uma grande coincidência...  – agradeceu, enquanto pensava se não seria de contar ao museólogo a respeito de suas intenções de investigar suas origens em Amsterdã. Por outro lado, agora temia ser considerada uma idiota por não saber nada sobre a história de sua família. Assim, decidiu entrar em contato com Lair, o mais breve possível,  e verificar se ele conseguira evoluir em suas pesquisas genealógicas. De posse de novas informações, talvez pudesse pedir a ajuda de Andries.
- Deve estar cansada, Filipa. Vou pedir que Dirkje a leve de volta ao hotel. Ainda é cedo e você terá tempo para se recuperar  até a hora de nosso jantar.
- Como?
- Desculpe pela falta de um convite formal... Gostaria de jantar comigo esta noite?
Diante da expressão de dúvida de Filipa, ele voltou a falar, agora para persuadi-la.
- Eu fiz uma reserva em um ótimo restaurante e ficaria encantado de continuar nossa conversa e discutir, dessa vez, o seu trabalho.
Por que não? ,  pensou Filipa, cruzando seu olhar com o de Andries e quase rindo ao lembrar o que tinha dito para as amigas num de seus últimos encontros... Sexo sem compromisso...
 
Hainaut, 1326

Logo os instrumentos começaram a tocar e uma música suave e alegre teve início. A primeira dança foi iniciada pelos homenageados da noite: Isabella e Eduardo. Dançaram com graça e perfeição. Logo, outros pares juntaram-se a eles, dando por aberto o baile.
Várias foram as vezes em que os olhares dos jovens primos se cruzaram. Algo os atraía, inexplicavelmente.  Após um breve intervalo, novos pares foram buscados. Foi quando Eduardo aproveitou-se e chegou à frente de Filipa, convidando-a para a próxima dança. Com alguma desconfiança, mas excitada com o cortejo feito pelo varão mais apreciado entre as moças solteiras da festa, deu-lhe a mão e aceitou seu convite.

- Divertiu-se muito às minhas custas? – perguntou, segurando-a pela cintura com força, levando-a para o meio do salão.
A música era alegre e a dança mantinha os casais juntos e pulando alegremente de um lado para outro. Apesar de temer a reação de Eduardo agora que ele a tinha em seus braços, refletia um sorriso divertido no rosto, enfrentando seu olhar obscurecido.
- Só um pouquinho... – respondeu baixando o olhar e dando um risinho baixo.
- Por que mentiu para mim ontem à tarde? Porque não disse logo quem era?
Filipa olhou diretamente para ele.
- Não sei... Deu vontade. – respondeu docemente, desarmando-o. – Se eu dissesse que era sua prima, tudo ficaria muito formal.
- Talvez... – falou, perguntando-se se o seu interesse seria tão grande por ela se soubesse logo de início que era sua prima.
A partir deste momento, não se separaram mais. Depois de três danças, ele a convidou para tomar um refresco.
- Minha prima dança muito bem.
- Você também não dança nada mal para um garo... – resolveu interromper a frase, para não provocar mais uma discussão. Apesar de seus quatorze anos e de alguns traços juvenis, tudo nele denunciava o belo homem em que se transformaria em breve. Além disso, seus modos eram os de um cavalheiro –... Um rapaz tão jovem – reformulou o final da frase, arrematando o elogio com um cativante sorriso.
Ele retribuiu o sorriso, notando a reformulação no elogio dela.
- E você dança muito bem para uma falsa serva... E o seu cavalo, como está?
- Acho que ele não passa desta noite. Está muito mal. – Uma sombra de tristeza desceu sobre sua face rosada.
- Que pena. É um belo animal. Mas pelo jeito você já conseguiu outro tão bom quanto aquele, pelo que pude perceber hoje pela manhã.
- Ah! O Tristan? Ele é o cavalo de meu pai. De vez em quando eu o monto. Ele é muito veloz.
- É, eu pude perceber...
- Desculpe, eu não queria que você se machucasse.
- Mas achou muito engraçada a minha queda.
- Você devia ver a sua cara, caído no chão... – começando a rir de novo – Desculpe, não era minha intenção derrubá-lo. Aquele bosque é muito traiçoeiro. Só quem o conhece bem pode cavalgar em seu interior. Além do mais, você me assustou, chegando tão sorrateiro. Fiquei com medo e por isso fugi.
- Não está com medo de mim, agora? – perguntou Eduardo, sedutoramente.
- Não... Agora, não – respondeu Filipa, baixando os olhos e enrubescendo, o que a tornou ainda mais encantadora aos olhos de Eduardo.
Isabella olhava o casal de primos à distância, preocupada com a extensão do interesse de Eduardo pela filha de sua prima. Esperava que não fosse nada sério, pois seria muito desagradável podar um amor adolescente. Eduardo estava reservado para um casamento com uma princesa. Pretendia escolher uma candidata mais adequada para a atual situação do trono inglês, muito em breve.
Entre danças e conversas, Eduardo e Filipa foram encontrando afinidades e interesses em comum durante o resto da noite. Despediram-se, finalmente, ansiosos pelo reencontro no dia seguinte.
(continua...)




Olá! Espero que tenham gostado do novo personagem. Parece que a pobre (será?) da Filipa está sendo envolvida por muitos homens interessantes. Tadinha... Mas acho que ela está gostando...rsrs
Renovo aqui os meus agradecimentos às minhas top e, atualmente, únicas comentaristas, Léia e Nadja,  pelas palavras e pela presença querida, que me deixam super feliz.
Um ótimo feriadão para todos! Até mais!
Beijos!

7 comentários:

  1. Oi Rô amiga, amei o capítulo!
    Tadinha da Filipa, deve ter se sentido muito mal pelo fato não ter sido "reconhecida" pelo O'Neill, mas também tô morrendo de pena dele!
    Não simpatizei muito com o Prof. Andries, antipatia gratuita, rsrsrs.
    Você conhece o Museu de Brennand aqui no Recife? é lindo Rô.
    Amo história e amo esse período holandês da história pernambucana, pra mima as mais belas construções que temos aqui foram feitas por Nassau, ele realmente amou o Recife.
    Que linda essa "amizade" que está surgindo entre o Eduardo e a Filipa, mas já deu pra perceber que se depender da mãe dele as coisas vão ficar bem complicadas pra eles, afinal o interesse do Estado sempre esteve acima de qualquer outro, assim foram construídos os impérios, com os casamentos de família e não entre os indivíduos.
    Beijos amiga!!!!

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  2. Querida Rô! Que saudades de comentar aqui....
    Mas primeiro, tive que colocar minha leitura de "A Cruz de Hainaut" em dia! E depois de tudo que li, preciso dizer que estou A-MAN-DO sua mais nova história! E comassim, vc ficou guardando esse tesouro por tanto tempo!?
    Que belo Professor Andries vc nos arrumou, heim.... xD Embora eu não esteja confiando muito nele, sabe.... E que belo é O'Neill... Me gusta! xD É muito peixão batendo só na rede da Filipa! Poxa, mas não gostei dele ignorando Filipa...
    Sobre a nossa casal do passado, já tô até vendo o sofrimento, já que naquele tempo, os interesses monetários, cargos e conveniências sempre estiveram à frente de qualquer amor....
    Enfim, ficarei aguardando ansiosa as cenas dos próximos capítulos!
    Bjim querida♥

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  3. Coitada da Pipa, mal sabe ela que o gatão do avião é uma raposa!
    Acho que o O’Neill não fez o certo, seria melhor ele dizer que era ele quem estava no avião, pois ela já o havia reconhecido e isso facilitaria as prováveis outras vezes que ela o pegasse em flagrante. Da forma como fez, só chamou ainda mais a atenção dela, pois a deixou sem graça e frustrada com suas palavras.
    Lindo esse museu e ainda conhecer cada pedacinho dele ao lado do Andries e bom de mais!
    Amiga, mas eu não sabia que Amsterdã estava tão boa assim, como se faz para conhecer o Andries? Kkkkkkkkkkkk
    Tão bonitinho o romance entre Eduardo e Filipa, mas já dá para perceber que a coisa vai ser conturbada. É aquela maldita mania dos pais acharem que conhecem de tudo na vida e de que sabem o que é ‘melhor’ para os seus filhos. Ledo engano! E, ainda para piorar, Eduardo já estava prometido a uma princesa, o que torna as coisas muitíssimo mais complicadas! E, como sempre, desde que o mundo é mundo e a humanidade existe, tudo está contra o casal que se ama... Oh dó!
    Beijinhos

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  4. Minha amigas maravilhosas, Nadja, Ly e Lucy! Coisa boa ver vocês aqui de novo. Adoro saber que estão gostando das minhas Filipas e suas aventuras. Realmente a Filipa atual está se envolvendo com dois gatões. Só resta saber quem são eles na real e em que cumbuca ela vai se meter. Quanto à Filipa de Hainaut, ela já tem o seu destino selado pela História. Ela foi uma das poucas rainhas (talvez a única) que se casou por amor naquela época, sabiam?( esse fato chamou a minha atenção, me encantou e me fez imaginar como deve ter sido o primeiro encontro entre os primos). É o que contam os livros.Pronto! Contei!...rsrsrs Uma dica: a chave para as confusões da Filipa de 2012 é o que vai acontecer vinte anos depois da união entre o Eduardo e a Filipa. Assim, logo, logo, a história de Hainaut vai pular uns vinte aninhos...
    Adorei os comentários! Muito obrigada, meus anjos! Beijos!

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  5. Olá, Rosane
    Parabéns pelo capitulo, muito bom!
    E a historia entao intrigante.
    Gostei...

    Beijos

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    Respostas
    1. Muito obrigada! Fico muito contente com o teu comentário e presença! Beijo!

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  6. Esse O'Neill pegou pesado tádica da Filipa se fosse comigo ficaria em confinamento por dias de tanta vergonha... kkk

    Agora vamos frisar no tal baixinho, careca, bigodudo e barrigudo do Andries.... kkk acredito que todas imaginavam essa a descrição para o tal e és que surge esse Deus da perfeição de deixar qualquer uma perder o fôlego... kkk

    E o casal Eduardo e Filipa que coisa mais gostosa de se viver, frio na barriga, olhares atrevidos ai meu velhos e bons tempos... kkk

    Símbora para o próximo post.... beijos

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Cantinho do Leitor
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