sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A Cruz de Hainaut - Capítulo VIII




O’Neill viu Filipa sair em companhia da jovem loura. Saiu do café e atravessou a rua, indo em direção à portaria do hotel.
- Boa tarde. – cumprimentou  a moça que estava na recepção, inclinando-se sobre o balcão e solicitando uma informação quase num cochicho. – Por favor, acabei de ver uma conhecida minha, uma brasileira, saindo daqui agora. Seu nome é Filipa. Pode me dizer em que apartamento ela está? Gostaria de mandar umas flores... – explicou com olhar sedutor, que num instante derreteu a postura fria da recepcionista.
- Pois não, senhor. Sei quem é. Só um momento... – teclou algo no computador a sua frente. – Filipa Vasconcelos?
- Sim! Ela mesma!
- Ela está hospedada no apartamento  401, senhor. – informou-o com um cativante sorriso. Não era todo o dia que se via um homem como aquele, animando seu dia. Se a brasileira não o quisesse, quem sabe não poderia consolá-lo?
- Muito obrigado, senhorita...?
- Bertha, ...senhor...?
- Collins.
- Se precisar de mais alguma coisa, senhor Collins, pode contar comigo...
- Mais uma vez , obrigado.
Bertha derreteu-se ao ver aquele sorriso derramando-se em sua direção. 
Observou-o suspirosa, enquanto ele se afastava rumo à saída, com seu andar elegante em um corpo talhado em academia.
Na rua, O’Neill seguiu para a entrada dos funcionários do hotel, onde entrou sem dificuldades, usando o crachá de Bertha, que furtara enquanto conversava com ela. Passou a catraca e entrou no vestiário. Calmamente, vestiu um uniforme de segurança, colocou o quepe  e saiu. Seguiu para o elevador, apertando no botão número 4. As portas se abriram e ele foi direto ao número 401. A porta estava fechada, mas podia ouvir o movimento vindo lá de dentro. Arent estava lá. Teria que esperar para obter o que desejava. Ficou de pé ao lado da porta até que os ruídos cessassem. Quando ela se abriu, deu um esbarrão no homem. Este, soltou uma praga e, não querendo ouvir as desculpas do idiota em quem esbarrara, seguiu seu caminho. Sem levantar os olhos, um hábito adquirido ao longo dos anos para evitar um possível reconhecimento posterior, correu para as escadas, deixando O’Neill com um sorriso vitorioso nos lábios a olhar para o aparelho celular em suas mãos. Digitou rapidamente e anotou alguns números. Logo em seguida, deixou o celular cair no chão e foi para os elevadores de serviço. Poucos minutos depois, Arent voltou com expressão desesperada, soltando um suspiro ao ver seu telefone caído próximo ao apartamento 401.
Devo ter deixado cair quando aquele estúpido esbarrou em mim, concluiu aliviado. Por alguns instantes pensou que tinha sido descoberto. Se assim fosse, não queria imaginar o que seu primo faria com ele.

Dirkje  permaneceu em silencio praticamente todo o trajeto de volta, apesar das tentativas de Filipa em tentar uma conversação amena.  Na hora de se despedirem, ela lhe desejou um bom jantar, com um frio sorriso nos lábios.
- Por que não vai conosco?
A jovem arregalou os olhos tal a surpresa ao ouvir o convite de Filipa.
- Ele me mataria... – disse num sussurro, como se falasse para si mesma, repreendendo-se por pensar em tal possibilidade. – Isto é... O professor deseja conversar sobre assuntos de interesse profissional que naturalmente não interessam a mim. Acho que seria uma noite maçante... Se é que me entende...
- Eu entendo... Você gosta dele?
- Ele é meu chefe. – respondeu, lançando um triste olhar  para o movimento da rua em frente. Logo voltou a encará-la, adotando uma posição de isolamento e erguendo uma barreira de gelo entre elas.  – Nada mais. 
Notando o desejo de Dirkje em encerrar a conversa, sorriu sem graça, de volta.
- Obrigada por tudo. Até mais.
- Boa noite, Srta. Vasconcelos.
Ao entrar em seu quarto, sentiu alguma coisa diferente, mas não conseguiu definir o que. Talvez a camareira tivesse estado por ali para arrumar suas coisas. Jurava que tinha deixado o quarto mais bagunçado do que estava. Por via das dúvidas, foi até o guarda roupa onde estava sua nécessaire. Pegou um pote de creme hidratante e, só depois de enfiar o dedo ali e sentir algo mais sólido, suspirou aliviada.  Tirou a roupa e lavou-se. Faria o que o Professor Andries sugerira. Dormiria um pouco, antes do encontro para o jantar. Ele ficara de buscá-la às 20h30min , ou seja, ainda tinha mais de duas horas para dormir, tomar outro banho e ficar pronta para sair. Enquanto ensaboava as mãos, passava em revista o seu dia. Parecia que já estava em Amsterdã há pelo menos três dias. Era incrível pensar que chegara naquela manhã, já passara por tantas coisas e a noite ainda nem começara. Lembrou-se de seu companheiro de viagem grosseiro e comparou-o a Andries. Este sim era um homem educado, além de bonito e charmoso. Não seria apenas uma impressão errônea achar que ele estava dando em cima dela? Ele podia estar apenas sendo educado e ela equivocada, graças a sua eterna desconfiança com os homens. Sabia que o banho de loja e a maquiagem  podiam  melhorar sua imagem a ponto de chamar mais a atenção masculina. Não era nada desagradável pensar que um homem como aquele estivesse tentando seduzi-la, mas sua baixa auto-estima dizia que aquilo era impossível. Dirkje não deveria temê-la. Porém, logo seus pensamentos voltaram para o estranho do avião. Não conseguia esquecer aquele olhar,  que lhe dava uma vontade insana querer conhecê-lo melhor, assim como sua boca a levava a pensar em beijos... A imagem dele a acompanhou nos sonhos que vieram a seguir.
Quando o alarme do celular tocou, custou um pouco a reconhecer onde estava. Acordou excitada, sem lembrar exatamente o que estava sonhando para sentir-se daquela maneira, mas lembrou de um par de olhos azul-escuros que a perseguia. Ao perceber onde estava, pulou da cama e correu para o banheiro. Depois de um banho rápido, colocou uma lingerie preta e um vestido tubinho da mesma cor. Repetiu a maquiagem do dia, apenas realçando  um pouco mais seus olhos verdes, com delineador e uma sombra escura, conforme Beta havia ensinado. O resultado era um olhar profundo e sensual. Deixou os cabelos soltos e colocou seu perfume favorito: London, da Burberry.  Colocou o conjunto de pérolas,  colar e brincos, que a tia lhe deixara. Olhando o resultado final, começou a pensar se não estava sendo ridícula. Afinal, era apenas um jantar para falar sobre o seu trabalho de tese e não um encontro  para levar o incauto de um professor para a cama. Já ia pegar o removedor de maquiagem, quando o telefone tocou. Era Andries que a esperava na recepção.  Juízo, Filipa!  Pegou a bolsa sobre a cama e saiu, tentando não tropeçar nos saltos agulha.
Ao sair do elevador e caminhar para o lobby, onde Andries deveria estar a sua espera, não reparou nos olhares dos homens que por li estavam. A jovem alta e esguia, de cabelos castanho-claros, olhos verdes intensos e de sensual elegância, atraía o olhar de todos como um imã.  Sentiu Andries despi-la com o olhar ao encontrá-lo, mas logo ficou envaidecida  quando ele pegou a mão que ela lhe ofereceu e tocou-a levemente com os lábios, como um legítimo cavalheiro a moda antiga. Ele era extremamente sedutor, tinha que reconhecer. 
- Boa noite, Filipa... Você está deslumbrante.
- Boa noite, professor Andries. Muito obrigada. – agradeceu, lembrando-se das palavras das amigas que sempre lhe diziam para simplesmente aceitar um elogio com tranquilidade, e não procurar negá-lo, como costumava fazer.
- Vamos? – disse  oferecendo-lhe o braço galantemente, ao que ela prontamente aceitou  com um sorriso.
Quando saíram pelas portas de vidro da entrada do hotel, O’Neill, dentro de seu carro, seguiu-os com o olhar, soltando uma praga interior, imaginando se já tinha visto alguma mulher tão linda quanto aquela. Recompôs-se,  ligou o carro e partiu logo atrás da BMW3 sedan, azul-clara metálica.


- Já conhecia Amsterdã?
- Vim a Europa uma vez alguns anos atrás, mas só conheci  um pouco da França e da Espanha.
- Está gostando?
- Muito... A cidade é adorável.
- Amanhã é sábado. Seria um prazer – disse desviando-se da direção para olhá-la. – levá-la para conhecer nossa cidade.
- Não quero incomodá-lo, professor Andries. – respondeu sentindo-se lisonjeada.
- Por favor, me chame  apenas de Andries, Filipa.
- Está bem... Andries. Se não tiver mais nada para fazer a não ser aborrecer-se com sua convidada brasileira... Aceito seu oferecimento.
Ele sorriu, voltando toda a atenção para o transito de poucos carros.

Chegaram alguns minutos depois ao Hotel Intercontinental, localizado a beira de um dos inúmeros canais da cidade, numa construção clássica, datada  de 1867.  Andries deixou o carro aos cuidados do manobrista depois de ajudar Filipa a sair , estendendo-lhe a mão. Ela estava fascinada com o lugar. Nunca entrara em nada tão luxuoso antes.  Através de salões finamente decorados, com lustres de cristal, poltronas e sofás em madeira e couro,  com arranjos florais requintados, foi levada até o restaurante La Rive, que, como pode constatar na entrada, recebera uma estrela no Michelin, famoso guia gastronômico francês. Depois de confirmada a reserva, foram  levados até uma mesa junto a uma das janelas. Ainda era dia, pois, sendo Verão,  a noite só cairia em torno das 22 horas sobre Amsterdã.

- É lindo aqui... – comentou Filipa ao sentar, ainda extasiada com o ambiente refinado e a vista para o canal.
O maitre veio  cumprimentá-los e oferecer as melhores sugestões do cardápio e da carta de vinhos. Logo em seguida, chamou um dos garçons  para atendê-los e tirar os pedidos.
- O que você vai querer?
- Como é minha primeira refeição  aqui, eu permito que escolha para mim. –  respondeu Filipa, que  mal se reconhecia. Provavelmente eram os ares da Europa e os conselhos das amigas tomando conta de seu cérebro. Estava flertando com o holandês?
Ele a olhou como se a refeição fosse ela e fez a escolha em neerlandês.
- E então...  – provocou ele, mal o garçom deu as costas.
- Sim?
- Como teve a ideia para a sua tese? – pareceu esfriar propositalmente a conversa, o que de alguma forma agradou a Filipa. Ele começava a se tornar confiável aos seus olhos.
Voltou a ser um professor interessado no seu trabalho e a conversa fluiu por assuntos de interesse puramente acadêmico, exceto por alguns olhares que Andries lançava de vez em quando, que a fazia notar seu interesse em algo mais. Apesar de achá-lo atraente, educado e inteligente, algo nele a deixava nervosa...   Em determinado momento, virou o rosto para escapar de seu interlocutor e viu, de relance, um vulto conhecido na porta do restaurante. Como num flash, no instante seguinte ele desapareceu, mas os olhos de Filipa continuaram  fixos na entrada tentando entender o que vira. Era o seu estranho grosseiro do avião que a observava – ou era mais uma coincidência?
- Algum problema, Filipa? – perguntou Andries preocupado, seguindo a mesma direção de seu olhar e nada encontrando.
- N-não... Claro que não... – respondeu recompondo-se.
- Parece que viu um fantasma...
- Talvez... – Sorriu nervosa. – Deve ser o vinho... Meu limite são duas taças... Já passei disso... 
Coincidência, miragem ou nenhuma dessas opções, Filipa achou melhor aproveitar a ocasião para mudar de assunto e usar a coragem que tomava conta dela para pedir ajuda a Andries na questão levantada por sua tia.
Prof... Andries,  – continuou, depois de pensar um pouco, brincando com  os dedos no pé do seu cálice de cristal. – E se houvesse uma possibilidade de eu ser uma descendente daquela Filipa, filha do arquiteto de Maurício de Nassau?
- Por que diz isso? Você havia negado que tivesse conhecimento disso hoje à tarde.
- Não tenho certeza, mas...
- Mas?
- Posso lhe contar uma história?
- Sou todo ouvidos, Filipa... – Sua mão colocou-se sobre a dela num segundo, apaziguadoramente. No segundo seguinte, ela a retirou, repensando se tinha sido uma boa ideia dividir seus problemas pessoais com alguém praticamente desconhecido. Agora era tarde; além disso,  Andries parecia ter boas intenções, pelo menos no quesito “descobrir sua ascendência”. A curiosidade dele pela história devia ter a mesma intensidade  que a dela, afinal ambos eram  historiadores. Sendo assim, decidiu contar-lhe a respeito da tia, do nome Filipa e sua origem em uma rainha. Escondeu a parte da esmeralda presenteada pela mesma. Ainda tinha dúvidas quanto às formas em que a joia acabara nas mãos de sua família.




Condado De Hainaut - 1326
No dia seguinte, antes de Eustache retomar o caminho para Calais, satisfeito com suas vendas e pronto para colocar em ação os planos para sua nova meta de vida, Filipa apareceu diante da estalagem, montada no cavalo do pai. Ele a conhecia desde que era um bebe e tinha carinho pela menina.
- Bom dia, minha pequena condessa Filipa! O que faz por aqui tão cedo?
- Bom dia, Eustache! Vim agradecer o presente.
- Ora... Não há de que, senhorita... – disse curvando-se numa mesura exagerada e divertida.
Ela desceu do cavalo sorrindo. Aproximou-se e disse num cochicho:
- Acho que o seu presente me deu sorte...
- Realmente? Fico contente em saber disso.
- Quando voltará, Eustache? – perguntou agora em tom de voz normal, mas ainda corada.
- Estou pensando em diminuir as viagens, menina. Ando um pouco cansado dessas andanças. Quero ficar mais perto de minha família...
- Vai deixar de nos visitar? – perguntou com evidente tristeza.
- Vou tentar fazer a entrega das encomendas do condado pessoalmente. Tem algum pedido em especial?
- Obrigada, Eustache. Acho que mamãe pediu tudo que precisamos.
- É melhor ir agora. Espero que o meu presente continue lhe dando sorte, menina!
- Tenho certeza que sim! Obrigada e até breve, Eustache! – disse montando em Tristan.
- Até, pequena condessa! – despediu-se enquanto a jovem iniciava sua cavalgada diária pelos bosques  do condado.
Ainda se veriam mais duas ou três vezes, mas logo o destino os afastaria por um longo tempo, antes de um novo e fatídico encontro.
Passaram-se semanas. Enquanto Isabella buscava ajuda para o destronamento de seu desprezível marido, seu filho encontrava  descontração e alegria ao lado da prima. Tornavam-se a cada dia mais íntimos, trocando confidencias e medos.
- Morro só de pensar no tipo de marido que meu pai quer me conseguir. Não suportaria casar com alguém a quem não amasse. Tenho conseguido escapar de meu destino até agora. Não sei por quanto tempo mais poderei esquivar-me destes pretendentes horríveis.
Eduardo a olhou com ternura. Ali, naqueles jardins cultivados por Joana de Valois, talvez fosse a hora de declarar a Filipa o que estava sentindo. Tinha medo de ser ridículo, afinal ela era mais velha que ele um ano. Talvez ela o considerasse apenas um amigo muito jovem. No entanto, vendo-a tão fragilizada e exposta, naquele momento, resolveu enfrentar seus receios e declarar o que estava sentindo.
- Filipa, nestas últimas semanas venho nutrindo um carinho crescente por você. Por favor, não ria de mim pelo que vou dizer – sentiu a expressão dela mudando de apreensão para admiração.
- Estou ouvindo, Eduardo... Não rirei, prometo... – tranquilizou-o, adorando o seu jeito formal de falar .
- Eu... Eu gostaria de falar com seu pai a nosso respeito. Gostaria que nossa relação fosse mais que só uma amizade entre primos, se é que você me entende – ele sentia-se embaraçado. Nunca conhecera sentimentos como aqueles, que ocupavam sua mente durante todo o dia e o faziam sonhar à noite, em sua cama. Filipa o fazia esquecer tudo de ruim que estava acontecendo a sua volta. Sua presença despertava o melhor dele.
- Você quer me fazer a corte? É isso? – Seu rosto iluminara-se ao ouvir as últimas palavras de Eduardo.
- Você permitiria que eu falasse com ele? – respondeu animadamente ao perceber que Filipa parecia entusiasmada com sua proposta.
- Eduardo, pensei que nunca ouviria estas palavras vindas de você... – respondeu, exibindo um novo brilho no olhar. Um brilho de encantamento e desejo.
Ele sentiu seu coração pulsar mais forte e a aproximação entre os dois já era inevitável. Seus lábios e seus olhares tornaram-se imantados e o beijo foi a consequência natural daquela atração.  
Após o beijo um pouco desajeitado, mas cálido, Filipa afastou-o com delicadeza, demonstrando certa preocupação.
- O que houve? Não gostou do meu beijo?
- Não é isso, Eduardo. De repente, fiquei com medo do que teremos que enfrentar.
- Medo de que, Filipa? Não há nada a temer. Tenho certeza que seu pai ficará muito contente ao saber sobre a nossa resolução.
- Não tenho medo de meu pai. Temo a reação de sua mãe. Ela não vai gostar da novidade.
- Porque não?
- Eu sou apenas a filha de um conde flamengo e sua prima em segundo grau.
- Você tem sangue real. É sobrinha do Rei de França. Porque ela não gostaria?
- Por motivos políticos, Eduardo.
- De minha mãe, cuido eu. Não esquente a sua cabecinha com estas preocupações agora. É muito cedo para isso.
- Você às vezes me parece muito mais velho do que aparenta, principalmente quando fala assim.
Ele sorriu, considerando a constatação de Filipa como um elogio.
- Acredito que seja mais sensato não contarmos nada para ninguém. Se tivermos cuidado, ninguém vai desconfiar de uma amizade entre primos.
- É... Talvez você tenha razão. Vamos manter segredo. Assim ninguém poderá interferir no que estamos sentindo um pelo outro.
Acabaram por selar seu segredo com um beijo mais prolongado e cheio de paixão juvenil.
Enquanto o romance secreto entre Eduardo e Filipa florescia, Isabella preparava o seu retorno para a Inglaterra. Com a ajuda de Roger Mortimer, o Conde de March, reunia forças no Condado de Flandres e redondezas para destituir do trono o rei Eduardo II. Não eram poucos os inimigos do monarca inglês no território francês, o que facilitaria a formação de um considerável exército para o ataque.
(continua...)


Gostaram do capítulo? Espero que sim. Se não, reclamem e mostrem as falhas, por favor. Eu sou um pouquinho insegura, gente, e gosto de críticas construtivas.
O que estão achando do Andries e do O'Neill? O que será que eles escondem? A Nadja, a Ligia , a Lucy e o meu querido anônimo que não se identificou (será isso uma redundância? rsrsrs) mas que é muito bem-vindo, já emitiram suas opiniões, que eu adorei, é claro! Muito obrigada, pessoas lindas!
Continuaremos na próxima sexta. Um beijo imenso e todo o meu carinho a vocês, anônimos ou não, que vem ao blog para ler  as minhas loucuradas. Até!!! 

PS(10/11/12): Só agora li os teus vários comentários, minha amada Lucy (ela fez uma maratona daquelas pelas postagens...rsrs).  Quero agradecer por todos eles e pelo carinho imenso que sempre demonstras em cada palavra, o que te faz pertencer ao meu grupo de anjinhos disfarçados. Um grande beijo, amiga querida!

4 comentários:

  1. Que romance lindo que está nascendo entre Filipa (a nobre) e o Eduardo, e que bom saber que eles realmente existiram e puderam viver esse amor, num tempo onde o que mais importava eram as alianças políticas! Amo esse período antigo, adoro viajar na história e com esse teu novo romance estou aprendendo um pouco mais sobre a época!
    Estou cada vez com mais peninha do O'Neill e com mais implicancia com o Prof. Andries, não sei o que você está reservando pra Pipa Rô, mas você está me saindo uma escritora de romances policiais de primeira, adorei o esbarrão do O'Neill com o tal do Arent, coisa de filme!
    Beijos amiga e parabéns por mais esse fantástico romance.

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  2. Olha Rô, tô cada vez mais convencida de que O'Neill pode não ser tão ruim quanto ele se apresenta; e esse Prof° Andries está cada vez mais me deixando desconfiada de que ele não é o quindim que mostra ser... Aiai Filipa....
    E que lindo o romance de nosso casal histórico. Que barra não foi viver esse sentimento numa época onde sentimento era o que menos importava. O que valia mesmo eram as trocas de favores, conveniência, e alianças que resultassem em dividendos...
    Esperando ansiosa pelo próximo capítulo...
    Bjim♥

    PS: Assim como Nadja, fiquei tensa com aquele esbarrão entre O'Neill e Arent! Nossa!

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  3. Ai... Ai... Nossa mocinha não é nada boa, que delícia conhecer a cidade ao lado do Andries!!! Eu entendo ela ter pedido ajuda a ele, pois teria que pedir a alguém e ele está mais próximo, é historiador, demonstra ser um cavalheiro, ou seja, aparentemente é um rapaz normal. Contudo, por vezes, a aparência engana, pois aquele que quer nos enganar se faz de nosso amigo para, com isso, conseguir a nossa confiança. Então, só mesmo nos próximos capítulos poderemos ter a certeza de que se essa foi uma boa escolha.
    Tão linda essa pureza no romance entre Philipa e Eduardo! É sempre assim, o casal não vê obstáculos que não possam ser transpassados com paciência e amor, mas os familiares impõem restrições, por vezes, insuperáveis, e que acabam por minar o que traria a felicidade a duas pessoas. Ainda bem que o nosso casalzinho tem a proteção dos Anjos!
    Amiga, obrigada por tuas palavras sempre tão doces! Teus escritos sempre me encantam, é um prazer lê-los e uma honra ter essa oportunidade. Beijinhos

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  4. O'Neill atacando de galanteador que novidade... kkk Agora vamos combinar que fogo cruzado em que Filipa se encontra O'Neill x Andries meu Deus nem consigo imaginar bem que poderia ter empate e fica logo com os dois.... kkk (brincadeirinha). Andries está se mostrando muito cortez pra tão pouco tempo de convivência onde tem fumaça á fogo cuidado Filipa.

    Estou viajando com esses lindinhos Filipa e Eduardo quanta pureza vivida naquela época, bem que nos dias atuais algumas coisas poderia ser iguais.

    Beijãoo

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!