sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Cruz de Hainaut - Capítulo IX




- Foram apenas essas informações que ela lhe deixou? – perguntou Andries curioso.
- Sim... É muito pouco, não? – respondeu  desconfortável por esconder a história da esmeralda.
Ele ficou pensativo por alguns instantes, mas ao final sorriu.
- Podemos começar  as investigações  nas origens de Rutger e Antje Zegers. É só descobrir se existem outras Filipas  na família de um deles.
- Você faz parecer tão simples.
- Não é complicado como parece.  Temos um arquivo bastante completo e organizado com nomes e datas de nascimento das famílias estabelecidas aqui em Amsterdã, que remonta a séculos. Podemos verificar a ascendência de Rutger e de sua esposa.
- Seria maravilhoso... Muito obrigada.
- Não tem que me agradecer. Vou considerar como uma pesquisa histórica, o que me agrada muito... Só uma pergunta, Filipa...
- Sim?
- O que há de tão interessante na entrada do restaurante, que você não para de  olhar a todo instante?
- O quê? N-nada! – respondeu gaguejando, pega de surpresa pela observação de Andries. Só então se conscientizou que ainda procurava o estranho de olhos tristes, na esperança de vê-lo novamente, mesmo que de relance.
- Viu alguém conhecido?
- Talvez... – Não precisava mentir... – Achei ter visto um homem que estava no avião.
Andries pareceu preocupado por alguns instantes.
- Como ele é?
- Não é ninguém importante, Andries. Não se preocupe. Acho que estou vendo coisas. Já é tarde, o vinho está fazendo efeito... Aliado ao cansaço... Achei que conseguiria enfrentar a mudança de fuso numa boa, mas... É melhor ir para o hotel.
- Vou pedir a conta e vamos. – tranquilizou-a.
- Posso pedir um táxi. O jantar estava ótimo e a sua companhia excelente, mas não precisa se incomodar em me levar.
- De maneira alguma. Só um momento... – E fez sinal para o garçom.
 
Em menos de quinze minutos já estavam defronte ao hotel. Ele estacionou e fez questão de levá-la até a recepção.
- Posso acompanhá-la até o apartamento? – Seu olhar sugeria promessas que ela não estava interessada em ver cumpridas.
- Não, Andries. – disse com surpreendente firmeza. – Estou muito cansada e acho que você também deve estar. 
- Se prefere assim... Nosso passeio de amanhã continua de pé? – disse com olhar de súplica bem humorada.
- Óbvio. Eu não perderia essa oportunidade de ter um cicerone particular para conhecer a cidade.
- Excelente! – exclamou com jovialidade. – Eu estarei aqui às 10 horas. Assim poderá descansar um pouco mais. Está bom  para você?
- Sem dúvida. Às 10 horas estarei aqui na recepção.
- Então...  Boa noite... – Ele se inclinou para beijá-la na boca, surpreendendo Filipa, que instantaneamente virou  o rosto, esquivando-se do beijo.
- Boa noite, Andries. – despediu-se em tom mais frio, demonstrando que não gostara da tentativa de maior intimidade por parte dele, ao que ele retribuiu com um meio sorriso.
- Durma bem, Filipa...
Aguardando o elevador, ela o seguiu com o olhar, enquanto o via se afastar sem virar para trás. 

 
O’Neill aguardava a saída de Andries do hotel. Observou-o fazer uma ligação de seu celular, falar alguns instantes e, pouco depois, partir em sua BMW. Pensou um pouco e acabou por descer de seu carro alugado, decidido a resolver aquele problema que o atordoava desde o começo de tudo. Não via outra maneira a não ser o confronto direto.  Entrou no hotel e pediu para falar com Filipa, apresentando-se como se fosse Andries. A recepcionista Bertha já deixara seu turno mais cedo.
- Diga que a estou esperando no bar.
- Sim, senhor.
Filipa acabara de entrar no quarto. Já tirara os sapatos e começava a tirar a roupa, quando o telefone assustou-a com sua campainha estridente.
- O quê? O Professor Andries quer falar comigo? Mas ele acabou de sair... Não... Pode deixar... Eu vou descer.
Pensou se ele resolvera insistir no seu jogo de sedução. No entanto não lhe daria a chance de vir ao seu apartamento, se era isso que ele estava tentando fazer. Com um suspiro profundo, voltou a calçar os sapatos e tornou a sair na direção dos elevadores, pronta para dar uma dura no professor.
Na recepção, disseram que ele estava no bar a sua espera. Dirigiu-se até lá e começou a procurar entre as poucas pessoas que ali estavam. Foi quando levou um novo susto. Sentado em uma das mesas a um canto, estava o seu companheiro de viagem  a olhá-la provocantemente. Deu as costas e foi quase correndo à recepção.
- O Professor Andries não está lá.
O jovem a olhou como se ela fosse louca.
- Ele está bem ali, senhora. – disse apontando para alguém atrás dela.
 

Ao virar-se, chocou-se com dois imensos olhos profundamente azuis e um sorriso embriagador.
 - Não me viu, querida? – interpelou-a, envolvendo sua cintura com a mão no segundo seguinte, sem dar tempo a ela de denunciar a farsa.
Ele a puxou com firmeza até a mesa onde estava sentado, aproveitando-se do estado confuso em que a deixara. Aquele toque e o delicioso  perfume amadeirado a atordoaram, agindo como drogas sobre seus sentidos.
- Você não é Andries! O que está fazendo? – conseguiu falar com a voz estrangulada.
- Foi a maneira como consegui para  realizar nosso encontro.
- Vou pedir para chamarem a segurança do hotel. Você está usando de uma falsa identidade para me forçar a falar com você. – A indignação começou a brotar tão logo seu espanto pela situação inusitada começava a se esvanecer. – Quem você está pensando que é? Hoje o cumprimentei naquele café aqui em frente e você fez que não me conheceu. Agora chega aqui, a essa hora, mentindo que é o Professor Andries... Espere! Como você sabe quem é  Andries? Quem é você afinal??
- Tudo a seu tempo... Vamos nos sentar calmamente e tomar um drink.
- Você está louco se pensa que isso vai acontecer!
Quando ela tentou afastar-se dele, ele a segurou com maior intensidade, forçando-a a acompanhá-lo e sentando-a ao seu lado na mesa, sem liberar o seu braço.
- Vim para lhe pedir desculpas por hoje.
- Como? – perguntou confusa com a justificativa dele para abordá-la daquela maneira.
- É isso... Foi uma grande falta de educação de minha parte fingir que não a reconhecera.
Ela apertou os olhos, demonstrando sua incredulidade.
- Você acha que sou uma idiota? Que desculpa esfarrapada é essa para aparecer aqui, a essa hora da noite e me dizer uma bobagem como essa. Para começar que não o conheço e não lhe dei liberdade para falar comigo.
- Você parecia bem interessada hoje na hora do almoço... – disparou sarcástico.
- Pois se engana! Apenas fiquei surpresa com a coincidência e quis ser gentil cumprimentando-o. Nada mais!
- Oh! Desculpe mais uma vez se pensei errado sobre você.
- O que você quer? Eu o vi lá no Hotel Intercontinental me espiando.
- Além de “atirada”, também tem mania de perseguição?
- Não sou “atirada” nem tenho mania de perseguição, seu convencido. Não tente mudar de assunto! – Ela estava furiosa. O cansaço mais a insolência daquele homem estavam mudando o seu habitual comedimento. – Afinal, o que você quer? – esbravejou em voz tão alta que chamou a atenção dos poucos hóspedes que ainda estavam no bar.
- Calma... Não precisa se alterar...  – Deu um longo suspiro, olhou para os lados e focou-se em Filipa novamente. – Eu estou tentando descobrir por que uma quadrilha de ladrões está atrás de você.
- Q-quê?
- Essa é a verdade. Eu não devia lhe contar nada até ter certeza disso, mas em vista de suas desconfianças a meu respeito, preciso abrir o jogo.
Filipa ficou repentinamente estática, olhando para O’Neill sem exatamente enxergá-lo. Todos os acontecimentos ocorridos no Brasil, desde a morte de sua tia, os arrombamentos da casa em Ouro Preto e do seu apartamento, o assalto ao banco onde estavam as joias, pareciam  peças de um quebra-cabeça que talvez estivesse a ponto de ser desvendado por aquele homem.
- Filipa?
Aquela voz forte e, ao mesmo tempo suave, a envolveu, tirando-a de seus pensamentos tortuosos.
- Você é algum tipo de policial? – perguntou num sussurro.
- Digamos que sim... – respondeu transparecendo certo embaraço. – Não posso lhe dizer mais nada, além disso.
- Você está atrás de mim desde o Brasil?
- Sim e não... – Ele estudava atentamente a expressão de Filipa, numa tentativa de adivinhar o que se passava por sua cabeça. Precisava que ela confiasse nele, apesar de tudo apontar para o contrário, no momento. – Na verdade, estava atrás de outra pessoa, quando você apareceu .
- Que outra pessoa?
- Aquele que quer roubá-la, ou pelo menos, é o que parece. Só você pode me dizer se possui algo que possa interessá-lo a ponto de fazê-lo atravessar o oceano.
Filipa o olhava perplexa e desconfiada.
- Por que não me procurou antes? Se realmente é da polícia, não teria sido melhor dizer quem era desde o início? Acha que vou acreditar numa história absurda como essa? É algum tipo de cantada nova aqui na Europa?
Ele riu da conclusão a que ela estava chegando.
- Não vejo a mínima graça nisso. – disse irritada.
- Desculpe... Não, Filipa, não é um tipo de cantada... Se bem que vou pensar no assunto quando quiser “cantar” alguém interessante.
Ela continuava a analisá-lo, esperando encontrar indícios de maldade  ou falsidade em sua expressão ou no que ele dizia, mas só conseguia ver os dois grandes olhos azuis, como ametistas,  e a boca carnuda que dava vontade de beijar.  Acabou por desviar o olhar ao perceber que estava ficando excitada com a presença envolvente daquele homem.
- Olhe... Seja você quem for, estou muito cansada para esse tipo de joguinho. Tive um dia cansativo e preciso acordar cedo amanhã...
-  Não é um joguinho, Filipa. Pode ser algo perigoso para você.
- Tenho certeza que está exagerando, isso se estiver falando a verdade.
- Preciso saber se você possui alguma joia de grande valor.
A indagação a pegou de surpresa e ela vacilou ao responder.
- Não... Não tenho nada de valor. Estou aqui a convite do Museu de História e ... Olhe, não tenho que lhe dar satisfação de nada.
- Podemos nos encontrar amanhã? – insistiu ao perceber a resposta vacilante de Filipa. Era óbvio que ela mentia a respeito de ter em seu poder algo valioso.
- Não sei... Vou sair cedo e não sei a que horas  volto.
- Eu saberei. Assim que estiver livre do seu compromisso, eu a procurarei.
- Acho que está perdendo seu tempo, seja lá você quem for. Com licença.
Levantou-se da mesa, não sendo impedida por ele.
- Filipa... Por favor,  não fale sobre essa conversa com o seu amigo Andries.
- É claro que não vou falar nada para ninguém. Não quero que fiquem rindo da minha cara por dar atenção a uma conversa como essa.
Virou-se abruptamente e, em passos trôpegos, pôs-se a caminho dos elevadores. Seu coração estava acelerado e ainda tinha a sua frente o rosto preocupado e lindo de... Lembrou-se que não sabia o nome dele. Ele a enrolara direitinho com aquela história. Nem o seu nome ficara sabendo. Devia estar rindo dela a essa altura, mas não lhe daria o gostinho de vê-la voltar para lhe perguntar o nome.  Quando as portas do elevador se abriram no seu andar, ainda se torturava pensando no porquê  de toda aquela conversa. Será que ele era louco e se divertia com esse tipo de abordagem às mulheres que o interessavam? Quem disse que ele está interessado em você?, repreendeu-se.
Entrou no quarto relembrando da conversa mais uma vez, começando a pensar se tudo aquilo podia ser verdade. Como ele sabia o seu nome, o nome de Andries? Por que falaria sobre ladrões de joias? Será que ele sabia da ligação entre os assaltos que ocorreram no Brasil? Será que estava no Brasil quando eles aconteceram.... Será?
Quando finalmente deitou a cabeça no travesseiro, uma dúvida terrível passou a assombrá-la... E se ele fosse o responsável pelos arrombamentos e pelo assalto ao banco e, agora, estava determinado a conseguir o que queria usando essas desculpas para aproximar-se pegar o que realmente desejava. Uma das joias de sua tia ou... mais especificamente, a esmeralda. As ideias ficavam cada vez mais confusas em sua cabeça. Precisava pensar em como agir dali para frente e não entrar em pânico. Levantou-se subitamente e correu até sua mala. Abriu o pequeno cadeado colocado no fecho e de lá retirou o pote de creme, que guardara ali mais cedo. Abriu-o ansiosa e suspirou ao colocar o dedo e tocar o anel que lá estava escondido. Aliviada, deixou a joia ali, voltou a fechar o pote e recolocá-lo na mala com o cadeado. Aproveitou para passar um pouco do produto em suas mãos. Voltou pensativa para a cama.

 
1326
 
Em Setembro daquele ano de 1326, Isabella  e Mortimer conseguiram o seu intento. Partiram da França, desembarcando em Essex com um grande número de guerreiros, conduzidos por nobres ansiosos por vingança contra Hugh le Despenser e seu séquito.  Já na Inglaterra, conseguiram o apoio de várias casas importantes, aumentando assim seu poder de persuasão.
A tudo, Eduardo seguia aparentemente impassível. Apesar de seus sentimentos, entendia que a situação na Inglaterra perdera o controle e que o responsável por isso era seu pai.
Passou pela vergonha de vê-lo humilhado por Isabella, após ser descoberto no Castelo de Glamorgan, de propriedade dos Despenser, onde se refugiara. Após presenciar a morte de seus pretensos amigos, o rei Eduardo II ainda conseguiu fugir da ira de sua esposa e de seus correligionários. Perseguido sem misericórdia, foi capturado e preso nas masmorras de Kenilworth, para maior tristeza de seu filho.
No início do ano de 1327, o rei abdicava de seu trono em favor de seu primogênito, Eduardo, em Westminster.  Com apenas 15 anos, o novo Rei da Inglaterra iniciava amargamente o seu aprendizado sobre o poder e suas intrigas. Deixava de ser um garoto para tornar-se um líder implacável e um grande guerreiro. Mortimer e Isabella tornaram-se regentes até Eduardo atingir a maioridade. Foi um período amargo para o jovem rei, que era constantemente submetido ao desrespeito e a humilhações por parte do amante da mãe.
Nos piores momentos, pensava  na doce Filipa, que o esperava em terras flamengas. Só ela conseguia abrandar seus pensamentos mais hediondos.  Onze meses após sua aclamação, chamou-a para Windsor e com ela se casou, ignorando os apelos e ameaças de sua mãe.  Na ocasião, Filipa recebeu de seu pai uma belíssima gargantilha de ouro, de onde pendia uma cruz formada por seis esmeraldas, dignas de uma rainha. Guilherme chamou-a de Cruz de Hainaut, para que Filipa jamais esquecesse suas origens.
Tão logo atingiu a maioridade, aos 18 anos, Eduardo cumpriu a promessa que fizera a si mesmo no dia da notícia da morte de seu pai, friamente assassinado por ordens de sua mãe, e vingou-se do homem que o humilhara durante quase quatro anos.  Decretou a prisão por alta traição, seguida pela decapitação, de Roger Mortimer. Quanto a sua mãe, exilou-a em Norfolk, ao norte do país. Não admitia mais a sua presença dominadora no castelo de Windsor. Ela lembrava-o diariamente no que ele poderia se transformar. Reconhecia que o seu lado mais negro havia sido herdado de Isabella. Passaria a vida a lutar contra este legado de frialdade, sempre contando com a ajuda de sua esposa, Filipa.
 
Rainha Filipa
 
 
(continua...)


Oi, pessoal! Parece que a pobre da Filipa está se complicando cada vez mais. Em quem será que ela deve confiar...
Bem, quero mandar um beijo duplo para as minhas queridas Ly e Nadja, por seus comentários no último capítulo postado e no post em homenagem ao Gerry. Fiquei imensamente feliz com a presença da Cassinha, da Dena, da Rose e da Rose Marques, Lucy e Sandra, comentando sobre o aniversário do nosso sempre lembrado e amado Gerard Butler. Acima de tudo, quis homenagear vocês, que são a prova viva do poder daquele que nos uniu e que, só por isso, já merece nosso eterno carinho. 
Todo o meu amor para vocês, minhas lindas amigas! Beijos!

 

 

9 comentários:

  1. Rô, estou cada vez mais intrigada. Tanto com as reais intenções de Andries, quanto sobre o que O'Neill não conta. Não gostaria de estar nessa sinuca de bico onde Filipa se encontra (ou gostaria? xD).

    Também temo pela história de Eduardo e Filipa, já que sei que eles tiveram muitos obstáculos pelo caminho....

    Enfim, vou ficar ansiosa pelos próximos lances dessa história, que você - como sempre - escreve de forma magistral.

    Rô meu bem, você merece nossa presença e nosso carinho sempre. E me atrevo até a dizer independente de Gerry, pois acho que ele nos uniu, mas nosso círculo, nossa amizade, é tão forte, que já transcendeu o motivo inicial. E isso realmente não tem preço!

    Bjim para ti ♥

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    1. Ly, querida! Estou tão feliz por te ver mais seguido aqui no blog... Nem imaginas o quanto. Essa amizade que surgiu por causa do Gerry realmente transcedeu o motivo original e é algo que sempre me emociona muito, saber que continuamos unidas em mente e coração.
      Um grande beijo, amada!

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  2. Rô, o romance está cada vez melhor amiga, lindo!! Acho que, em breve, teremos um novo livro publicado....
    Não simpatizo muito com o Andries, mas que homem lindo (quem é esse amiga? sou tão alheia que não duvido nada que ele seja muito conhecido e só eu esteja na ignorância), que olhar, ai, ai.
    Mas, voltando ao romance no momento atual, é muita conspiração, a pobre da Filipa daqui a pouco vai desconfiar até da própria sombra, não sem razão, depois de tantas tentativas de roubo agora receber essa notícia do O'Neill.
    A parte histórica me encanta cada vez mais, é muito bom saber que naqueles tempos, mesmo com todos os interesses políticos envolvidos, o amor prevaleceu.
    Estou ansiosíssima pelos próximos capítulos.
    Beijos amiga querida!!!

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    1. Obrigada, Nadja!
      Como sempre, teus comentário sempre me jogam para o alto o que é muuuito bom! Quanto ao lindinho do O'Neill, é o ator australiano Alex O'Loughlin, que faz a série Havaí 5-0 e fez a série Moonlight, onde ele era um vampiro. Gostou? Ele é uma gracinha, não? Não é um GB, mas quebra o galho muito bem...rsrs
      Beijocas, querida!!

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    2. Oi Rô, acho que não deixei muito clara minha pergunta, o Alex O'Loughlin eu conheço, eu queria saber quem é o Andries, ele eu acho que nunca vi!
      E quanto aos comentários eles são a pura verdade!
      Beijosssss!!!

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    3. O Andries é o Michael Fassbinder, que trabalhou em 300 (aquele que morre de mãos dadas com o Leonidas), em X-Men, no último filme da série, onde ele é o Magneto jovem. Lembrou? Ele é um charme...
      Beijos!!

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    4. Oi amiga!!
      Como ele estava diferente nas fotos, não o reconheci, mas agora já sei quem é.
      Ele muito bonito, de uma beleza diferente, tem um olhar que prende a atenção da gente, fiquei impressionada.
      Esta à altura do Gerry!!
      Beijos!!!

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  3. Abusadinho esse Andries, foi logo tentando tascar um beijo na boca da Filipa!!!
    Amiga, imagino o susto da Filipa ao se virar e dar de cara com aqueles olhos azuis tão lindos e a boca carnuda deliciosa!!! Imagino-a ali, cansada, com mil pensamentos sobrevoando em sua cabeça e, ainda por cima, tão atraída por esse pedação de bom caminho... hehehe. Olha, é uma situação difícil porque a pessoa fica sem saber o que pensar, o que fazer, em quem confiar, isso é atordoante!
    Coitado do Eduardo, nem sempre riqueza e poder são sinônimos de felicidade, pois ter se afastado do pai e ainda suportar resignado às maldades da mãe e seu amante é muito duro. Ainda bem que teve coragem para se juntar à Filipa que poderá trazer um pouco de serenidade à sua vida, pois o amor nos dá forças para controlar até o incontrolável.
    Beijinhos

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  4. Desculpe a expressão mas ovulei com a idéia do O'Neill se passar por outra pessoa para ter atenção de Filipa... kkk Precisa mandar uns desses pro interior... kkk Voltando Andreis é o legítimo Don Juan, por mais que transpareça um certo mistério no ar, ele consegue hipnotizar sem penestar, mesmo assim Filipa deve continuar firme e com alguma ponta de desconfiança desse novo Deus em seu caminho.

    Beijãoo

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!