segunda-feira, 24 de maio de 2010

Coração Atormentado - Capítulo X - Fim de semana

A hora do almoço foi uma festa. A mesa guarnecida por pratos típicos da culinária mineira encheu os olhos e satisfez o apetite dos convivas, principalmente de Gabriel que há mais de três anos não provava da comida de sua terra. Nancy pareceu aprovar os novos sabores. De qualquer maneira, apesar das perguntas dela sobre os ingredientes dos quitutes, Gabriel e sua família resolveram não revelar alguns, especialmente o principal componente do saboroso molho pardo que acompanhava a galinha de que ela tanto gostara. Na hora do cafezinho, foram todos para o avarandado nos fundos da casa, de onde se descortinava uma linda visão dos campos e colinas que rodeavam a propriedade.
Durante uma brecha na animada conversa entre os irmãos e a tia, Isabel inesperadamente lançou uma pergunta a Diego.
- O que causou a sua paralisia, Diego?
Ângela olhou-a pasma, não acreditando que sua mãe pudesse ter feito uma pergunta como esta, numa hora tão inconveniente, na frente de todos. Mas para sua admiração, Diego respondeu tranquilamente.
- Foi um acidente de carro.
- Você estava dirigindo? – continuou sua sindicância educada, mas maldosa, tentando insinuar que ele seria o culpado por seu estado atual.
- Sim – respondeu secamente.
- Este trânsito de BH está cada vez pior. O que mais se vê nos jornais de lá são as notícias sobre acidentes automobilísticos – comentou – Os motoristas não respeitam mais as leis, os limites de velocidade...
Diego não falou nada, mas percebia-se o grande mal estar provocado por Isabel e seus comentários.
- Há cinco anos tivemos um grande amigo que ficou paraplégico também, mas foi devido a um acidente durante um mergulho em piscina – continuou ferina. – Ângela deve ter lhe contado. Ou não?
- Sim, senhora. Foi o noivo dela, Tomás, não? – rebateu – Infelizmente, ele não soube lidar muito bem com sua lesão, pelo que ela me contou – continuou, agora com certa irritação na voz.
- Mãe, não é hora para falar sobre isto. – Ângela achou por bem intervir na desagradável conversa.
- Não vejo por que não. O Diego não parece estar chateado com o assunto.
- Mas eu estou, mãe – disse com tom de voz já alterado.
- Que tal uma sesta? Não há nada melhor que uma soneca depois do almoço. Preparei umas coisinhas gostosas para servir mais tarde no lanche. – interferiu Lourdes – Assim vocês descansam um pouco e depois vêm fazer uma boquinha.
- Deste jeito vamos voltar para Chicago com dez quilos a mais, Tia Lourdes – partiu Gabriel em auxílio da tia, ajudando-a amenizar o clima, que se tornava cada vez tenso no avarandado.
- Se me dão licença...
Isabel, aborrecida com a interrupção, levantou e saiu.
- Diego, espero que não a leve a mal. Ela ficou um pouco amarga depois da morte do meu irmão, sabe? Às vezes, faz coisas para magoar as pessoas e nem se dá conta disso. Mas no fundo é uma boa mulher, não é Ângela? – partiu Lourdes em defesa da cunhada.
- Mas hoje ela está se superando – resmungou Ângela, levando a mão à perna de Diego, que estava ao seu lado e pressionando-a para confortá-lo.
- Não se preocupe comigo. Eu entendo a sua mãe – falou compreensivo, em voz baixa, curvando-se na direção de Ângela, de forma que só ela o ouvisse.
- Mas então, o que acham do meu conselho? – voltou a falar Lourdes.
- Acho que vamos seguir a sua sugestão, tia. Lá em Chicago nunca temos uma oportunidade como esta. Até mais tarde a todos. – disse levantando-se – Let´s go, Nancy! – invocou a noiva para acompanhá-lo, puxando-a pela mão. Ela o seguiu sem compreender muito bem o que estava acontecendo, mas foi sorrindo.
Em alguns instantes, Diego e Ângela estavam sozinhos na varanda.
- Não sei o que deu nela para agir desta forma.
- Ângela, eu a entendo perfeitamente. Ela já se deu conta que existe uma ligação entre nós, além da relação enfermeira-paciente. Qual a mãe que vai querer um namorado paralítico para a filha, ainda mais quando esta já teve uma péssima experiência anterior semelhante?
- Mas é totalmente diferente. Você não é como o Tomás...
- Fico feliz em saber disso – falou num murmúrio, acariciando o rosto de Ângela – Confesso que ainda tinha medo que você estivesse nos confundindo e que me visse apenas como o Tomás que você está conseguindo salvar.
- Não vou mentir – disse surpreendida com aquela declaração – Quando o conheci cheguei a pensar nisso, mas depois, conhecendo-o melhor, entendi que vocês eram completamente distintos. Apesar de eu ter amado muito meu noivo, descobri que ele foi fraco, egoísta e... – Baixou os olhos para esconder as lágrimas– Talvez não me amasse tanto quanto eu pensava. Infelizmente ou felizmente, descobri isto de uma maneira nada agradável.
- Ângela... Você ainda o ama? – perguntou Diego em voz baixa, preocupado com a reação dela.
- Não! – exclamou limpando o rosto e abrindo um sorriso franco – Eu estou chorando por mim, pois só agora, depois de tantos anos consegui dizer o que eu escondia de mim mesma, me obrigando a carregar toda a culpa pela morte dele. Apenas ele foi o responsável, como você falou hoje aqui nesta sala. Só espero que ele tenha encontrado paz na escolha que fez.
Quando terminou seu desabafo, continuou olhando para Diego com ternura e disse:
- Agora, convença-se disso: Eu estou apaixonada por você, não por um fantasma – Deu-lhe um beijo e completou – Convencido?
- Não sei... – disse com ar dissimulado – Talvez eu precise de mais provas para me convencer...
- Que tal irmos para nossa casinha? Posso provar tudo que você quiser lá... – convidou-o de forma sensual.
- Vamos ver quem chega primeiro? – desafiou-a de brincadeira.
Atravessaram o gramado rindo, sem se darem conta que alguém tinha escutado seu diálogo e os observava pela janela da cozinha. Assim que entraram no anexo, Isabel fechou os olhos e suspirou. Parece que sua filha estava finalmente redescobrindo a vida, atendendo às suas preces dos últimos anos. Porém, temia que ela viesse a sofrer mais uma vez. Diego aparentava ser um bom rapaz e não parecia ter nenhuma predisposição ao suicídio. Mas que tipo de relação poderia ter com Ângela, preso a uma cadeira de rodas? Por mais que todos falassem sobre a reabilitação destas pessoas, achava impossível um relacionamento saudável entre um paraplégico e uma mulher normal.
- Pensando nas besteiras que disse há pouco? – soou a familiar voz, interrompendo seus pensamentos.
- Vê se me deixa em paz, Lourdes.
- Você não queria tanto que a Ângela voltasse a ser feliz? Por que está reagindo desta maneira, agredindo o pobre do rapaz.
- Eu não o agredi. Apenas fiz uma pergunta...
- Queria saber como ele ficou aleijado? Isto é pergunta que se faça? Onde está a sua educação? Perguntasse para sua filha ou para ele mesmo, numa hora em que estivessem a sós.
Quando Isabel se virou para olhar a cunhada, mostrou os olhos vermelhos.
- Você estava chorando? Por quê? Vem cá, boba – chamou-a abrandando o tom da fala, abrindo os braços para consolar a amiga de longos anos. – Agora me diga o que se passa nesta cabeça dura?
- Ah, Lourdes, porque ela tinha que gostar dum moço assim? – queixou-se, achegando-se no abraço oferecido.
- Assim como, mulher? Um homem lindo daqueles. Quem me dera.
- Lourdes, você pare de brincar. Isto é sério.
- Eu estou falando sério. Além disso, nós é que estamos imaginando que existe alguma coisa entre os dois. A Ângela o apresentou só como amigo.
- Ela está apaixonada por ele. Eu a ouvi se declarando para ele.
- Mas que maravilha! Que ótima notícia! Finalmente depois de todos estes anos... Achei que a minha sobrinha predileta ia ficar para titia, como eu.
- Você não toma jeito, mesmo.
- Quem não toma jeito é você. Essa sua mania de se meter na vida dos filhos já levou o Gabriel para longe daqui. Quer perder a Ângela também?
- Quem disse que o Gabriel foi para os Estados Unidos fugindo de mim?
- Uai, só você que não se deu conta disso.
- Lourdes, ele falou alguma coisa com você?
- Não, mas qualquer um, que acompanhasse as discussões de vocês, antes da decisão dele de ir para o exterior fazer uma pós e ficar por lá, poderia entender a disposição dele.
Isabel dispensou o abraço da cunhada e voltou a olhar pela janela, com dolorosa expressão de dúvida.
- Eu só quero o melhor para eles... – revelou – Nestas horas sinto falta do Laerte. Ele conseguia entender melhor as crianças que eu.
Lourdes a abraçou carinhosamente por trás e consolou-a:
- Você é uma mãe maravilhosa, Isabel, mas tem que aprender a aceitar as escolhas deles e deixá-los ser felizes a maneira deles. Não à sua.
- Ai, como eu queria que fosse fácil assim.
- Mas é fácil. Olhe as carinhas de felicidade deles e não tente colocar defeito nos motivos. Por exemplo, porque não tenta conversar com a sua futura nora? A pobre da “gringuinha” parece andar em cima de ovos cada vez que você está no ambiente.
- Mas ela nem fala a nossa língua. O Gabriel bem que podia ter arranjado uma brasileira para casar.
- Olha aí o que eu disse!
- Está bom, está bom! Ela até que parece ser boazinha, mas é tão sem graça... – objetou.
- Parece que o Gabriel não pensa assim. Provavelmente lá nos Estados Unidos, ela não deve parecer tão sem graça assim, caso contrário não teria pegado o teu filho. Quantas namoradas ele teve? Montes! Com quem ele vai casar? Com a Nancy, que você acha sem graça. Ponha-se no lugar dela, pobrezinha. Vem para um país considerado exótico lá fora, sem falar ou entender quase nada da língua, fica na casa da futura sogra, que nunca foi muito calorosa com ela. Deve estar se sentindo totalmente perdida. E você não está ajudando a melhorar esta situação... O carinho não precisa de palavras, Isabel.
- Está bem, Lourdes! Você já me convenceu. Vou tentar seguir os seus conselhos, Dona Sabe-tudo – disse resignada.
- Então, em vez de ficar aí matutando bobagens, que tal vir me ajudar a fazer uma baba de moça para a sobremesa de amanhã?
- Mas você só pensa em comida?
- E tem coisa melhor para se pensar na nossa idade? - indagou, conseguindo arrancar um sorriso da cunhada. – Venha! Vamos para a cozinha, sua ranzinza!
Abraçadas, seguiram para o reduto das panelas.



- E então, seu preguiçoso, vamos lá... Tem uma mesa de café nos esperando lá na casa grande - sussurrou junto ao ouvido de Diego.
Era o meio da tarde. Depois do amor, sentiam-se ainda relaxados e sonolentos.
- Sinceramente, eu preferia ficar aqui abraçadinho a você. Será que a sua tia vai ficar muito chateada se a gente não aparecer por lá agora? – perguntou, enquanto puxava Ângela para mais perto, abraçando seu corpo nu.
- Acho que não... – deu-se por vencida facilmente, se aconchegando mais a ele, fechando os olhos e aproveitando a intimidade e o calor de seu corpo, relembrando os momentos de prazer que tinham passado juntos, naquela tarde deliciosa.



Ali perto, diante da mesa preparada para o café, coberta por acompanhamentos como bolo de fubá, biscoitos de queijo, rosquinhas de polvilho e as mais variadas geléias e compotas de frutas, sentadas uma em frente à outra, Isabel e Lourdes esperavam por seus convidados, que ainda não tinham aparecido.
- Acho que a sua sugestão da sesta foi aceita e tão bem aproveitada que provavelmente tomaremos nosso café sozinhas – observou Isabel, ironicamente, diante da cara de desiludida de Lourdes.
- Era de esperar que dois casais jovens e cheios de energia prefeririam sua própria companhia a um café cheio de calorias, com a mãe e a tia velhas – concordou a amiga com um sorriso amarelo, lembrando o trabalho todo que tivera para preparar aquelas guloseimas – Então, o que estamos esperando? Eu não fiz isto tudo para ficar olhando.
Isabel começou a rir diante da expressão de Lourdes e logo foi seguida por esta, que desatou numa gargalhada. Quando conseguiram parar, passaram a desfrutar das delícias desprezadas pelos jovens.



Após o jantar, Nancy parecia sentir-se mais a vontade, participando ativamente da conversa com Gabriel e Diego, que fizera questão de falar em inglês para deixá-la mais à vontade. Isabel observava-os atentamente, quando Ângela aproximou-se.
- Mãe. Precisamos conversar.
- Eu sei, minha filha. Já levei um sermão e tanto da sua tia. Me perdoe. Eu passei dos limites com aquele moço.
- Diego, mãe. O nome dele é Diego e ele é uma pessoa muito especial para mim.
- Eu já percebi isso e sei que vocês estão... juntos. Ouvi, sem querer, a conversa entre vocês hoje à tarde.
- Pois é... – disse pensativa – Vamos dar uma caminhada lá fora?
- Vamos sim.
Saíram de braços dados. Ângela acenou para Diego, que retornou o gesto, entendendo que ela estava para ter uma conversa em particular com a mãe, provavelmente sobre os dois.
Passou-se algum tempo. Quando voltaram, ambas apresentavam os olhos vermelhos, mas estavam abraçadas, sorrindo e totalmente reconciliadas, para alívio de Diego. Depois disso, Isabel ressurgiu mais afável. Chegou a fazer demonstrações de carinho a uma Nancy agradavelmente surpresa com a aproximação da futura sogra, que até falou algumas palavras em inglês tiradas do fundo do baú.



Casa Branca amanheceu envolta em neblina naquele domingo, mas isso não foi empecilho para que Gabriel e Ângela fizessem planos para aproveitar o lago artificial e relembrar os dias de sua infância e adolescência, quando iam para o sítio e divertiam-se nadando em meio aquela natureza toda. Sabiam, por experiência, que a névoa logo daria espaço a mais um dia ensolarado e quente. Depois do desjejum, onde foram praticamente obrigados a provar de cada uma das iguarias abandonadas na tarde anterior, sob o olhar atento e curioso de Lourdes, a espera dos óbvios louvores, partiram para trocar-se e aproveitar as próximas horas junto a Ângela e Diego, que depois do almoço teriam que voltar à Belo Horizonte.


 Lago do Sítio em Casa Branca

Como esperado, em torno de 10 horas, o céu abriu-se em um azul límpido, sem nuvens, adornado pelo sol resplandescente, para satisfação de todos.
Apesar da disposição de Gabriel e de Ângela em ajudar Diego a entrar no lago, este preferiu ficar apenas observando de sua cadeira a diversão deles, sem demonstrar nenhum tipo de ressentimento por não poder aproveitar da mesma forma que os demais. Logo, ele ria das brincadeiras entre os irmãos e Nancy, que viraram crianças dentro da água gelada do lago. Bastou-lhe ver a felicidade de Ângela, que de vez em quando lançava olhares afetuosos em sua direção, voltando a ser menina junto ao irmão que não via há tanto tempo. Ao vê-la assim, passou a ter certeza de que ela era tudo que sempre desejara. Não havia mais dúvidas de que amaria aquela mulher por toda a vida.



Enquanto o domingo de Ângela e Diego no sítio fechava o fim de semana de forma mais agradável e tranquila, não muito longe dali, diante de um álbum de fotografias, alguém admirava fotos do passado, pensando em como manter protegida sua família. Não deixaria ninguém atrapalhar seus planos. O próximo empecilho estava para ser removido. O primeiro e mais importante já fora eliminado. “Ágata deixara de ser digna. Ameaçara separar-se... Suportou por muitos anos sua presença e aguentou sua traição, mas chegara a hora de excluí-la. Só não contava com a presença de Diego na hora do acidente. Mas até nisso o destino se revelara ao seu lado, aproximando-os ainda mais. Agora faltava pouco para alcançar seus objetivos. Entretanto, aquela “dondoca” mimada, traidora e falsa, tentava abalar tudo que construíra. Se ela tivesse continuado com Diego, tudo estaria perfeito. Por sorte, ela se revelara antes do casamento. Agora ele estaria protegido... Não permitiria que ninguém mais o magoasse”. Deu um longo suspiro, fechou o álbum e voltou a rever seus passos para as próximas horas. Uma mente perturbada e confusa preparava-se para atacar mais um inocente.




Mais um capítulo postado. Espero que tenham gostado. O mistério ainda continua. Vocês já sabem quem é o assassino? Se alguém já souber, não comente, por favor...rsrsrs. Vamos tentar manter o suspense até o fim. Mais uma vez agradeço aos comentários carinhosos e à preocupação com a saúde da minha filha. Graças à Deus ela já está bem, se recuperando de uma infecção que nos preocupou bastante.
Aguardem o próximo capítulo. Sempre tenho a esperança de conseguir postar em menos de uma semana, mas já não prometo. Agradeço a paciência das minhas leitoras. Beijos à todas!

6 comentários:

  1. Oi Rô!!!
    Que suspense, até quando você vai nos manter nessa dúvida? Dá pra imaginar quem tramou o acidente, mas como vocês autores mudam as estórias de repente prefiro não arriscar, rsrsrs.
    O capítulo foi lindo, aliás tem sido assim desde o início, ou melhor,tem sido assim desde a primeira vez que li teus romances, sempre sensíveis e emocionantes. Parabéns amiga.
    Um cheirooo!!!!

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  2. Não sabia nada sobre o estado da sua filhinha, mas fico feliz que ela esteja melhorando. Imagino o seu sufoco, até porque vc sabe que passei por algo semelhante há um ano atrás, e não desejo isso a mãe nenhuma.
    Portanto, aguardo sim, e com toda paciência que as mães tem, kkkkkk...

    Sobre esse capítulo, digo ainda bem que a mãe de Isabel tomou jeito, aff...!
    E eu bem tenho meu palpite para esse vilão. Só não conto para não interferir, kkkkkkkkkkk...
    Pra variar, vc dá show a cada capítulo!

    Bjim querida♥

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  3. Oi, meninas! Obrigada pelos comentários.Pretendia postar a continuação neste final de semana mas não consegui. Ly, realmente entendes o sufoco pelo que passei. Acho que no teu caso as coisas foram piores, mas a gente fica fora de órbita de qualquer jeito, não? Obrigada pela paciência, gente.
    Beijos!!

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  4. Oi Rosane!!!
    Que bom que sua filha está melhor,fiquei feliz ao saber da noticia,é horrivel qndo ficamos doentes,imagina qndo se é pequena.Este cap.foi mto bom com mto mistério e cenas de amor.
    Adorei!!!
    Bjs.

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  5. Hummm... adoro comidinha mineira, é uma delícia!
    Nossa, a Isabel apelou mesmo, que coisa mais chata... Bem na hora da refeição, com um convidado recém-apresentado ela fez uma gafe dessas... Tremenda falta de educação perante o convidado e falta de respeito perante a filha. Isso é uma coisa horrível. Ainda bem que Diego é um rapaz bastante inteligente e compreensível e levou a coisa de um jeito mais ameno.
    A Isabel fica pensando muito e acaba criando caraminholas na sua cabeça. Ainda bem que ouviu os conselhos da Lourdes e deixou os pensamentos obscuros pra trás. Ter um pouco de preocupação é natural, ta certo que o Diego é alguém que realmente irá precisar de mais cuidados na vida, mas uma pessoa não é composta de um só aspecto, temos que nos dar conta de que todo ser humano tem suas falhas, suas limitações, mas tb tem suas virtudes, suas qualidades. O importante é ela conseguir enxergar a personalidade boa dele, pois a partir daí as suas dúvidas quanto à felicidade de sua filha iriam sumir. Mas as duas fizeram o que tinha que ser feito: conversaram. Isso é a melhor coisa, uma conversa aberta, franca, onde cada uma ouve a outra e também abre o seu coração, entendendo a opinião alheia.
    Bom, Rô, o vilão da história é mesmo um mistério... Tenho tb uma idéia de quem possa ser, quando a história contada é boa é assim mesmo, a curiosidade aguça a gente e começamos a fazer as tramas na nossa cabeça sobre quem é quem de verdade.
    Fico feliz em saber que sua filhinha está melhorando, doença é algo muito ruim, a gente fica impotente e muito triste.
    Adorei o lago, esse cenário que você descreveu do local é encantador, eu adoro locais assim.
    Beijinhos

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  6. Ai Ro! Eu não sabia que sua filhota estava dodói! Lamento e entendo bem o que passaste amiga! Espero que tudo já tenha sido superado! Perdoe mais uma vez a minha ausência querida. Quanto ao capítulo, fenomenal! Estou atiçada ainda mais a permanecer acordada, depois desse desfecho, não posso esperar até as horas de sono passarem!
    Beijos querida!

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Cantinho do Leitor
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