quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Na Rede do Pescador - Capítulo VII

Já era o meio da tarde. Ela estava ali, ao seu lado, de olhos fechados, os cabelos esparramados sobre o travesseiro, respirando mansamente, o corpo enroscado no seu, com a mão sobre o seu peito. Não lembrava há quanto tempo não experimentava momentos como este. Talvez nunca os tivesse vivido. E tudo acontecera tão rápido. Era como se tivesse passado toda a vida procurando por ela e agora finalmente a encontrara. Mas junto a esta certeza estava a sombra da mentira. Não lhe agradava em nada estar mantendo uma ilusão a respeito de sua origem. Sabia que tinha sido uma suposição inicial dela, mas que ele não tinha feito nada para negar ou corrigir. No fundo, se aproveitara desse engano para ter certeza de que Isadora o queria apenas pelo que ele era como pessoa e não por outros interesses. Ele estava tão magoado com as traições que sofrera e presenciara, que não conseguia mais acreditar que houvesse mulheres como Isadora no mundo. Mas logo ele esclareceria tudo, no momento certo. Ela entenderia.
- Lucca... – murmurou Isadora, abrindo os olhos.
- Sim, minha preguiçosa? – respondeu, apertando-a um pouco mais contra si.
- No que estava pensando?
- Pensei que você estava dormindo.
- Não. Estava só de olhos fechados, pensando em parar o tempo neste dia, nesta tarde...
- Pois eu estava pensando no mesmo – disse, virando-se na cama, de modo a ficar sobre ela, encarando-a com ternura e acariciando-lhe o rosto. – Pensando em como eu tenho sorte e em como você é linda.
Ele já sentia o desejo tomar conta dele mais uma vez, quando ela o abraçou e passou a arranhar-lhe as costas suavemente.
- Nós vamos ficar doentes assim... – sorriu com malícia ao perceber as mudanças físicas em Lucca – Que tal um banho e comer alguma coisa depois? Estou faminta.
- Eu também... – A voz soou mais rouca e seu olhar denunciou como ele pretendia saciar esta fome.
- Assim você vai enjoar logo, logo de mim... – reclamou em meio a um suspiro, enquanto ele afundava a cabeça em seu pescoço, roçando o nariz na pele quente e delicada, cheirando-a.
- Está bem... – cedeu por fim – Vamos tomar um banho... Juntos. Quero ver se a banheira de hidromassagem está funcionando. – Levantou-se agilmente como um felino, surpreendendo-a, despretensioso.
Isadora quase suspendeu a respiração ao ver aquele corpo esguio e forte movendo-se por seu quarto, a caminho do banheiro. Ouviu o som da água começando a encher a banheira. Logo ele apareceu com ar de safado na porta, encostando-se no batente.
- O que faremos enquanto a banheira não enche?
- Podíamos pedir uma refeição aqui no quarto. Que tal? – se fez de desentendida quanto à provável idéia de Lucca sobre a melhor maneira de preencher aquele espaço de tempo.
- Está com vergonha de desfilar comigo por aí? – insinuou, divertido com a maneira como ela se esquivava de suas intenções “indecorosas”.
- Claro que não. – respondeu, sentando-se na cama preocupada, achando que realmente ele pudesse achar aquilo dela. – Jamais terei vergonha de você... Nunca pense uma coisa destas.
- Estou brincando... – ele foi até o seu encontro, sentou-se na cama e a abraçou. – Acho que uma refeição aqui vai ser ótima. Mas é melhor você mesma fazer o pedido, pois o gerente poderá achar que está hospedando mais alguém aqui sem pagar a diária. - Olhou-a sorrindo e deu um beijo na ponta de seu nariz – Vou ver se o nosso banho já está pronto, princesa.

Os dias se passavam com num sonho, mas apesar disso, Lucca continuava sendo um mistério para ela. Encontrou com Jonas mais duas vezes naquela semana, sempre saindo ou chegando na cabana. Dava alguma desculpa sem olhá-la nos olhos e sumia. Isadora desconfiava de algo, mas não criava coragem para perguntar nada à Lucca com medo de deixá-lo incomodado. Perguntava-se por que motivos um cara como ele, inteligente, sensível e visivelmente culto, vivia como pescador, quando poderia escolher outro meio de vida? Seria ele era um excêntrico que resolvera deixar tudo para simplesmente viver na praia? Ou simplesmente alguém que tivera azar na vida? Ainda faltavam sete dias para que ela retornasse a São Paulo. Tentava não pensar sobre isso, mas estava resolvida a pedir que Lucca fosse com ela. Ele poderia trabalhar no escritório de arquitetura até definir o que faria. Ou que não fizesse nada. Ela podia sustentá-lo... Aquela idéia era absurda e tinha certeza que Lucca rejeitaria. Tentava desesperadamente imaginar uma alternativa à separação iminente deles. Este futuro incerto a deixava angustiada e triste, mas não deixava isto transparecer aos olhos dele. Estava perdida nestes pensamentos, quando ouviu o telefone tocar.
- Sim?
- Já está pronta? – perguntou a voz conhecida.
- Já... Onde você está?
- Aqui na frente do hotel.
- Que misterioso... Aonde você vai me levar?
- Surpresa – murmurou – Venha logo... – e desligou.
Isadora sorriu. Todos os dias ele inventava alguma coisa diferente para fazerem. Ou um passeio ou um jantar, em algum lugar pitoresco. Sempre a surpreendia, fazendo-a esquecer suas angústias.. Dirigiu-se para a recepção. Tão animada estava com a surpresa que Lucca estava preparando que nem notou um homem, que estava sentado num dos confortáveis sofás, observando-a. Seus olhos a seguiram até o buggy, que estava parado diante da grande palapa, e continuaram grudados nela e em seu acompanhante até que o carro sumisse na estrada. Só então ele levantou-se e pediu algumas informações sobre ela ao recepcionista, dizendo-se estar vagamente lembrado dela, mas não tinha certeza se ela era realmente a mesma pessoa que pensava conhecer. Assim que sua curiosidade foi satisfeita, agradeceu, foi ao estacionamento, pegou seu carro e voltou para o hotel próximo dali onde que estava hospedado.

- Para onde o senhor vai me levar? – perguntou mais uma vez, entusiasmada com o passeio que se iniciava, depois de lhe dar um beijo rápido nos lábios.
- Se eu disser vai perder a graça – disse misterioso, mas divertindo-se com a aflição pueril dela.
Seguiram na direção sul até chegarem a Japaratinga, local onde havia um rio só transponível por balsa. Já tinham feito aquele percurso por ocasião da visita à Carro Quebrado.
- Vamos voltar àquela praia deserta? – indagou, sem conseguir conter a curiosidade. Recebeu apenas um sorriso enigmático como resposta.
Logo notou que o caminho não era o mesmo, pois entraram numa localidade chamada Porto de Pedras e foram por uma estrada de terra desconhecida. Eram 13h30min quando atravessaram os portões de uma pousada escondida entre coqueirais. Isadora ficou boquiaberta com o charme das construções, das piscinas e dos jardins do lugar. Lucca dirigiu-se ao estacionamento.



- Pronto! Chegamos, Dona Curiosa. Gostou?
- É lindo, Lucca. Vamos almoçar aqui?
- Almoçar, passar a tarde, jantar...
- O quê? Como assim?
- Não se preocupe. O dono é meu amigo e me deve alguns favores – tranquilizou-a antes que ela falasse sobre os gastos. Não podia recriminá-la por preocupar-se com a situação econômica dele. – A cozinha deles é fantástica e conhecida em todo o Brasil. Gostou?
- Adorei. Você não existe... – disse virando-se de lado, enroscando os braços em torno do seu pescoço e dando-lhe um beijo na bochecha.
- Não faça assim, se não vou ter que pular o almoço... – brincou, depois de desfazer o laço em torno do pescoço e beijar suas mãos.
Desceu do buggy e contornou-o, para ajudá-la a descer.
- Oi, Lucca! – gritou um homem que saía do interior do que seria a recepção.
- Oi, Alex! Tudo bem? – cumprimentou-o jovialmente – Vocês estão fazendo um ótimo trabalho aqui.
- Estamos tentando. Boa tarde, senhorita – cumprimentou à Isadora – Seja bem vinda à nossa humilde pousada.
- Boa tarde. Sua pousada é linda e charmosíssima – elogiou, arrancando um largo sorriso cheio de orgulho.
- Esta é Isadora, Alex, de quem eu falei.
- É um grande prazer recebê-la aqui, Isadora. Mas vamos entrar, por favor. Vou levá-los ao restaurante.
Alex era um homem de aparência jovem, mas que devia estar um pouco além dos quarenta anos. Era baixo, magro e tinha os cabelos castanho-escuros já tomados pelos grisalhos. Estava vestido de bermuda branca e camiseta amarelo-mostarda. Era extremamente simpático. Isadora estava encantada com a recepção. Parecia que Lucca era muito bem quisto na região.
Alex levou-os até uma simpática mesa no restaurante à beira da piscina, numa construção semelhante à das palapas, com cobertura de sapê, sem as janelas convencionais, fechado por laterais de cerca de 70 centímetros de altura, forradas por esteiras de vime. Os móveis eram de junco e as cadeiras tinham almofadas revestidas por um tecido bege e verde, com motivos marinhos. Não havia muitas pessoas almoçando. Parece que a maioria dos hóspedes preferia ficar beliscando iguarias na beira-mar ou em volta da piscina. Foram atendidos por um garçom, assim que Alex retirou-se, deixando-os à vontade.



Depois do delicioso almoço, Lucca a levou para passear pelas dependências da pousada e pela praia, que era praticamente deserta. Isadora estava encantada com a simplicidade das construções, que se tornavam charmosas e requintadas devido à decoração de bom gosto. Na área em torno das piscinas podiam ser vistos grandes almofadões coloridos sobre algumas esteiras estratégicamente colocadas, quiosques sob palapas menores com espreguiçadeiras e confortáveis poltronas feitas de fibras naturais, áreas de repouso com redes multicolores penduradas, convidando para uma sesta. Tudo ali atraía o hóspede para o repouso e o relaxamento. Outra coisa que ela notou é que não havia crianças correndo para lá e para cá, como no Mairi. Lucca informou-a que ali só eram permitidos maiores de 16 anos, exatamente para seduzir os casais em busca de tranquilidade e privacidade a dois.






Terminado o passeio, percorreram o caminho até uma das “locas”, como Alex chamava os bangalôs dos hóspedes.
- Vamos nos trocar e aproveitar a praia? – sugeriu Lucca, ao abrir a porta – Ou quer descansar um pouco?
- Nós vamos ocupar este bangalô? – perguntou, parada diante dele, lançando um olhar indiscreto para dentro da “loca”.
- Sim. Por que não? Podemos dormir aqui hoje, se quiser.
- Você já está com tudo planejado, não? - começando a achar a idéia de ficar fora do resort por uma noite, na companhia de Lucca, muito atraente.
- Não. Tudo depende de você querer ou não. Não gostou daqui? – perguntou, enroscando os braços ao seu redor e aproximando-a de si.
- Adorei, mas... – interrompeu-se, acabando por ceder aos encantos do lugar e aos de Lucca. No fundo preocupava-se com os luxos que ele andava fazendo para agradá-la, sendo um simples pescador. Aquilo não estava certo. Não queria que ele se sentisse mal com a preocupação dela, mas teriam que conversar sobre isto mais cedo ou mais tarde.
- Mas... O quê?
- Nada. Eu adoraria ficar aqui. – disse finalmente, encostando a cabeça no peito de Lucca.
- Então já está resolvido. Só resta decidir o que fazer agora, mas com você agarradinha em mim assim, já começo a não ter dúvidas. – insinuou, beijando seus cabelos.
- Você só pensa nisso? – retorquiu falsamente irritada.
- Ao seu lado é difícil pensar em outra coisa. – sorriu malicioso, já a pegando no colo e entrando “loca” adentro. O interior da habitação acompanhava o clima externo. A decoração repleta de produtos nativos, como abajures de palha, artefatos de cerâmica, vasos com flores naturais da região, rendas e fuxicos, colchas coloridas se fazia presente nos mínimos detalhes, que lembravam um pouco a do resort. O hóspede sentia-se bem acolhido num lugar como aquele. Poderia dizer-se que o decorador tinha sido o mesmo nos dois locais, só que com algumas diferenças que levavam em conta o tamanho do lugar e o tipo de frequentador. Dessas coisas Isadora entendia, pois tinha feito vários cursos de decoração durante a faculdade, para complementar seus estudos em arquitetura. No centro do amplo quarto, uma bela cama king size dava as boas vindas ao casal.



Antes que ele a deitasse na cama, pediu que a colocasse no chão.
- Hoje eu quero despir você... – falou no seu ouvido, tendo sua idéia imediatamente aceita, como demonstrava o largo sorriso de surpresa e excitação que Lucca exibiu ao ouvir o seu comando.
- Sou todo seu, então... – respondeu enrouquecido pelo anseio do que estava por vir, colocando-a de pé, a sua frente, deixando os braços caídos ao lado do corpo, abandonando-se ao bel-prazer dela.
Perdida naquele brilho verde dos olhos de Lucca, que a incendiava, ela começou a acariciá-lo, passando os dedos de leve sobre a camisa de algodão branca que ele usava, excitando-o, até alcançar os botões, que foram sendo retirados de suas casas, um por um, até expor a pele bronzeada do seu tórax e os pelos escuros que o recobriam. Ali ficou a brincar com ele, alisando-o com as palmas das mãos, vagarosamente desde o peito, através do abdômen rijo, chegando até a cintura, onde passou a tocar a área entre a pele e o cós de sua bermuda, tentadoramente, arrancando-lhe interjeições de prazer. Já podia ver que seus carinhos surtiam efeito quando tocou-o na altura do púbis e sentiu a rigidez e a pulsação de seu desejo através da sarja.
Segurando-se para não agarrá-la e sucumbir à vontade de possuí-la, Lucca sentiu a mudança do curso das mãos, que voltaram aos ombros e começaram a despir sensualmente sua camisa. Depois de jogá-la ao chão, Isa voltou a procurar a parte inferior de seu torso e iniciou a busca pelo botão de sua última peça de roupa. Ele não vestia nada por baixo, como ela suspeitara.
- Você quer me deixar louco... – murmurou Lucca com a voz embargada, aproximando o rosto dos cabelos dourados de Isadora.
- Agora é a sua vez de tirar a minha roupa... – sussurrou, passando o comando da ação para ele.
Contendo sua vontade de despi-la o mais rápido possível, pôs-se a repetir o tormento cometido por ela, ajudando-a a despir lentamente a baby look verde e espalmando as mãos sobre seu peito, massageando suavemente os mamilos eretos, enquanto ela ainda estava com os braços elevados e presos pela camiseta. Tão logo ela se desvencilhou da peça, ele a enlaçou pela cintura e, abaixando-se, docemente abocanhou o seio direito, fazendo-a jogar-se para trás, deliciada com o calor da língua quente, a trabalhar em círculos sobre a pele delicada e sensível. Repetiu o mesmo com o seio esquerdo, provocando-lhe espasmos prazeirosos no baixo ventre. Agarrou-se a ele desesperada, procurando-o, desejando tê-lo dentro de si com urgência. Então, foi a vez dele retirar a saia de tecido leve e arrancar a calcinha que ainda a cobria. Alucinado pela volúpia, Lucca elevou-a do chão, segura pelas nádegas, enquanto ela agarrava-se a sua nuca, percorrendo seu pescoço com beijos e lambidas. Ao deitar-se, já sem consciência de certo ou errado, abriu-se para Lucca, puxando-o contra ela, fazendo-o encaixar seu quadril entre suas pernas. Soltou um grito abafado ao senti-lo penetrando-a. Ele, por sua vez, cego pelo torturante espera, com os músculos tensos e doloridos, passou a investir contra o estreito canal, túrgido e úmido, gemente e arfante, cada vez mais rápido e imperioso, até que a ouviu chamar o seu nome entre os gritos de prazer. Logo a seguiu, afogando-se nela e em si mesmo, soltando um rouco estertor ao atingir o clímax.






Fiquei contente em saber que gostaram do sexto capítulo. Imagino que devam gostar deste também. Não coloquei o nome da pousada que aparece nas fotos( que na verdade são duas, do mesmo dono) para não ser obrigada a cobrar merchandise... Brincadeira. Eu não teria problema nenhum em fazer propaganda pois são pousadas reais e maravilhosas. Na verdade, uma delas é a Beijupirá (que só atende a adultos) e a outra, que é a que conheço, pois aceita crianças, é a Borapirá. Devo dizer que tive uma experiência ótima em minha estadia lá e gostaria muito de repetir. Elas se localizam no município de Porto de Pedra, em Alagoas.
Úm beijo e até o próximo capítulo!

5 comentários:

  1. Ótimo e excitante como sempre, Rô! Parabéns mais uma vez!

    Andréa

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  2. Mas que pousada maravilhosa, Rô! Um espetáculo!
    E que cenas calientes heim... Que calor...
    Mas... O que erá, afinal de contas, que esse rapaz esconde... Conta, conta, conta!!!
    Vou ficar aguardando...
    Bjim♥

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  3. Ro!!
    Esta fic está ficando vez melhor, e não demora mto em revelar o segredo do Lucca não pq já estou ficando nervosa para saber.
    bjs.

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  4. Rô, imagino que férias maravilhosas foram as suas! Essas pousadas são magníficas, o lugar é muito encantador, é um sonho, idílico mesmo!
    Agora, com relação ao conto, já está na hora do Lucca contar a verdade para a Isa, já que parece estar interessado nela, pois quanto mais o tempo passa, mais enganada ela se sentirá ao descobrir a verdade, mormente se não for através dele.
    E é incrível como o fato de estarmos apaixonadas, faz-nos cegar a coisas tão óbvias. A Isa já está desconfiada que algo muito estranho está acontecendo, mas em seu íntimo, recusa-se a aceitar essa concepção, pois tem receio de que seja algo ruim que lhe trará dor e ressentimento.
    Tem momentos na vida da gente em que preferimos acreditar que milagres existem, que os sonhos são realizáveis e que a felicidade chegou para ficar... O duro é quando a realidade bate à porta e nos faz sentir como realmente as coisas são.
    Mas, também, o que o Lucca está esperando pra contar a verdade a ela? Ele é tão rápido em alguns assuntos e tão lerdo em outros...
    Estou indo dormir com essas imagens lindas que vc adicionou aqui, que paz...
    Beijinhos

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  5. É pena que não conseguimos postar gifts animados nos comentários. Estou sem fôlego, sem palavras, a mente fervilhando. Valeu Rosane! Inspirador, estimulante, espetáculo de redação!!!!

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Cantinho do Leitor
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