quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Na Rede do Pescador - Capítulo V

Não conseguia lembrar a quanto tempo não cozinhava cantando. Também desistira de pensar nas implicações daquele jantar. Isadora era diferente de outras mulheres. As palavras que ela dissera à tarde ressoavam em seus ouvidos, fazendo-o sorrir. Este sorriso desaparecia quando ele começava a pensar o que ela sentiria se soubesse que estava sendo enganada. Continuaria a sentir-se tão bem na sua companhia? Esperava que não... Aquilo era só um detalhe. Quando se conhecessem melhor ela entenderia suas razões. Melhor era não pensar nisso agora. Ela terminaria suas férias em breve e, provavelmente nem se falariam mais... Além disso, ela só o queria como amigo, nada mais. Talvez fosse melhor assim.
A mesa já estava posta e os camarões quase prontos quando ouviu duas batidas tímidas na porta. Ao abrir, lá estava ela, encantadora, com um conjunto de linha, composto por uma regata de listras, marinho e branco, e um casaco branco, que combinava perfeitamente com a calça, de corte reto, e as sandálias brancas, de salto baixo. Os cabelos castanho-claros estavam presos num rabo-de-cavalo. Levava nas mãos um pequena carteira de tecido estampado, com as cores do seu traje.
- Hum... Pode-se sentir o cheirinho lá no Mairi – disse assim que o viu.
- Tomara que o gosto esteja tão bom quanto o cheiro. – Ele sorriu e fez uma reverência – Entre, por favor.
Ela entrou e admirou-se da limpeza e da arrumação do interior da casa. A cozinha não estava bagunçada, como seria de esperar. Os móveis eram simples, mas as cortinas e almofadas em tecido de chita colorida davam um toque alegre e descontraído ao lugar. Até daria para pensar que por ali havia o toque de uma mulher.
- Lucca, que amor a sua casa por dentro. Não esperava que fosse assim. É muito aconchegante.
- Sinceramente acho meio exagerado, mas minha mãe... – interrompeu-se subitamente, como se tivesse dito alguma coisa errada.
- Ah, então foi sua mãe que decorou. Bem que senti o dedo de uma mulher aqui. Ela tem muito bom gosto. Onde ela mora?
- No Rio. Lembra quando lhe falei sobre o motivo do meu sotaque?
- É mesmo... – só então começou a prestar atenção em como ele estava elegante, vestindo apenas calça jeans escura e camisa de malha preta, com gola em V, de manga comprida.

- Às vezes ela vem me visitar e aí dá os seus palpites – falou enquanto terminava de colocar um pouco de sal numa das panelas sobre o fogão, evitando encará-la – Quer tomar alguma coisa? Refrigerante, vinho...
- Vinho? – pensou se não seria melhor manter-se totalmente sóbria durante aquele encontro. – Talvez seja melhor um refrigerante – disse afinal.
- Não se preocupe, pois o vinho que tenho é de boa qualidade. Não vai deixar você tonta tão fácil. – Ele parecia ter desconfiado de seus temores.
Ela sorriu, ruborizando um pouco.
- Está bem. Só um pouquinho.
Ela o observou abrindo a garrafa de vinho branco que tirou do frigobar colocado sob o balcão da cozinha. Verificava sua habilidade e charme em tirar uma rolha e notou que o vinho realmente parecia de boa qualidade. Ficou preocupada com o gasto feito por ele para aquele jantar, mas resolveu manter-se calada para não ofendê-lo. Mais uma vez surpreendeu-se ao ver que ele servia em dois cálices de cristal. Logo que o fez, entregou-lhe uma das taças e levantou a sua no ar.
- À amizade! – brindou com um estranho brilho no olhar.
- À amizade! – repetiu Isadora, para logo em seguida deliciar-se com a bebida oferecida e comentar – Você tem muito bom gosto, além de gostos um pouco caros, não?
- Digamos que eu seja exigente e goste de me permitir alguns excessos... Está com fome? – mudou rapidamente de assunto.
- Morrendo... – falou, lançando um olhar bisbilhoteiro para cima do fogão.
- Então, por favor, sente-se aqui – disse, puxando a cadeira de madeira e palha junto à mesa, onde, apesar da simplicidade da louça e dos guardanapos de papel, apresentava um simpático arranjo floral, com “mimos-de-vênus” vermelhos, dentro de uma casca de coco verde cortada ao meio.
Em seguida, serviu duas generosas porções de camarão com molho de catupiry e arroz branco nos pratos. Colocou um pouco mais de vinho nos cálices e sentou-se.
- Bom apetite – disse, liberando-a para provar suas habilidades culinárias.
- Hum, está uma delícia – comprovou após saborear a primeira garfada.
- É... Às vezes eu acerto – concordou, intimamente orgulhoso por ter conseguido agradar ao paladar de Isadora.
A conversa fluiu com os assuntos variando sobre o litoral nordestino, suas belezas naturais e de como o turismo irresponsável e a exploração imobiliária desenfreada poderia prejudicar tudo aquilo. Isadora surpreendia-se a cada momento com as idéias de Lucca sobre aqueles temas, demonstrando que estava bem informado. Evitavam falar sobre si mesmos, como se tivessem um acordo silencioso a respeito. Ao final da refeição, depois de degustarem uma saborosa cocada mole de goiaba, feita por uma das mulheres da vila próxima, e enquanto Lucca preparava um café, Isadora fez mais um comentário elogioso, diante do inusitado jantar.
- Parabéns, Lucca. Você é um ótimo cozinheiro. Poderia abrir um bistrô aqui mesmo ou na vila.
- Obrigado. Eu gosto de cozinhar... De vez em quando e para uns poucos amigos.
- Sorte deles. Eu não sei cozinhar nada. Já pensei até em fazer um curso, mas o César disse... – interrompeu-se abruptamente quando se deu conta de ter citado o nome do ex-noivo, baixando os olhos. Respirou fundo, tomou um gole do seu vinho e continuou – César era o meu noivo. Ele não achava necessário que eu cozinhasse. Dizia que teríamos uma cozinheira e que eu não precisava me preocupar com isso... Acho que o vinho está fazendo efeito... – sorriu tristonha.
- Se não quiser falar dele, não precisa – disse Lucca, compreensivo.
- Talvez seja bom desabafar. Não consegui ainda falar sobre ele e os motivos que nos levaram a romper nem para minha própria família. Mas não quero estragar a nossa noite.
- Você jamais estragaria a minha noite, Isadora. – disse em tom afetuoso – Além disso, para que servem os amigos? – “... E eu gostaria de ser bem mais que isso, minha princesa”, pensou com amargura.
Ele apenas continuou atento às expressões de Isadora, esperando que ela se sentisse à vontade para dizer o que bem quisesse. Após beber mais um gole de vinho, ela começou a contar, a princípio acanhada, mas depois mais à vontade, como César tinha agido desde o início do seu namoro, ainda na faculdade, por interesse. Ele ficou sabendo que o pai de Isadora era um grande empresário da construção civil e imaginou que seu futuro estaria garantido se casasse com ela. Ficou furioso quando ela falou de sua intenção de começar do zero e não contar com a ajuda paterna, logo após a formatura deles, mas acalmou-se e voltou a adulá-la quando viu que ela era competente o suficiente para ter sucesso no ramo. Tornou-se sócio. Só recentemente, ela soubera que o dinheiro tinha sido emprestado por seu próprio pai, que encontrou no futuro genro a oportunidade de ajudar a filha sem ela saber, o que foi muito útil para César. Enquanto ela dava duro no escritório e ganhava reconhecimento e respeito, ele a traía com outras mulheres. Já estavam noivos e, cedo ou tarde, ela seria uma herdeira rica, naturalmente. Infelizmente ela levou seis anos para convencer-se de que ele era um grande aproveitador. Como se deixara enganar por tanto tempo é o que mais a revoltava.
- E como você soube de todas estas coisas a respeito dele?
- Ele fez questão de me contar em detalhes quando rompemos. – seus olhos ficaram marejados, mas ela segurou o choro.
- Me lembre de esmurrar este cara se um dia ele aparecer na minha frente – Lucca estava revoltado com tudo que ouvira até ali.
- Não se preocupe. Eu já me encarreguei de fazer isto e posso garantir que foi muito bom, apesar de quase ter quebrado a mão – disse, conseguindo esboçar um sorriso vitorioso que foi correspondido por Lucca com uma interjeição de contentamento.
- A gota d’água – continuou – foi quando descobri que ele estava negociando nossa empresa com uma concorrente. Desconfiei quando ele começou a inventar desculpas para que eu assinasse papéis em branco, que obviamente nunca assinei. Rompi o noivado e fiz questão de comprar a parte dele na sociedade, para não correr mais riscos. Com isso, meu patrimônio pessoal quase ficou zerado, mas valeu à pena para me livrar daquele verme. A empresa já tem um bom nome no mercado e muitos projetos grandes em andamento. Logo recupero o prejuízo.
- Tenho certeza que você vai conseguir superar tudo isto, tanto emocional como economicamente. Só fiquei curioso com uma coisa, Isadora...
- Com o quê?
- É admirável de sua parte querer vencer por suas próprias pernas, mas você parece ter verdadeiro horror à ajuda de seu pai. Por quê? Normalmente isto seria bem vindo pela maioria das pessoas.
- Lucca, vou te contar uma coisa que eu nunca falei para ninguém... – levou o cálice de vinho mais uma vez à boca – Foram incontáveis as vezes que vi meu pai lançando na cara de minha mãe que ela era uma incapaz e que não seria nada sem ele ou o seu dinheiro. Toda a vez que ela tentava arranjar algum trabalho ou pensava em voltar a estudar, ele reagia assim. E a cada vez, eu a via sentar-se num canto do quarto e chorar escondida, sem dizer nenhuma palavra de repúdio ao que ouvira. Acho que ele tinha ciúmes dela ou medo de perdê-la. Ela faz parte de uma geração que foi criada para ser esposa e mãe. Meu pai foi o primeiro a impedir que ela trabalhasse, pois não ficaria bem a sua mulher procurar um meio de sustento, quando ele era capaz de prover todas as suas necessidades. O que iam dizer se ela fosse para a rua trabalhar como uma qualquer? Esta era a idéia que ele e muitos homens de seu tempo tinham de um casamento. E a maneira que ele encontrou para mantê-la assim era humilhando-a e fazendo-a acreditar que era uma inútil. Eu jurei que nenhum homem jamais faria isso comigo. Por isso, depois de terminar meu curso, neguei qualquer ajuda financeira dele. Ele é uma boa pessoa e sei que me admira por eu querer ser independente, apesar de nunca ter admitido.
Lucca estava boquiaberto com tudo que ouvira e sua admiração e carinho por Isadora só crescia a cada instante e a cada palavra dela. Só lhe restava o medo de que Isadora ainda pudesse gostar do canalha do tal César. Achava improvável, mas tinha sido uma relação longa em que ela negou muitas das ações dele. Não tinha coragem de perguntar sobre isto agora. Talvez numa próxima vez ou... talvez não valesse a pena entrar neste assunto.
- Pronto! Falei, desabafei, exagerei no vinho e você deve estar louco para me ver pelas costas depois de tantas lamúrias ditas de uma só vez.
- Você está se sentindo melhor agora?
- Acho que sim... Bem melhor.
- Então é isto que vale. Não acha?
- Tem razão... De qualquer forma, desculpe por abusar dos seus ouvidos.
- Eles são todos seus, quando quiser... Além do mais, quem sabe eu não precise dos seus um dia destes.
- Você também guarda muitos segredos? – perguntou curiosa.
- Talvez um dia façamos a sessão “Lucca na intimidade”. Mas não hoje. – sua expressão era de amargura, apesar dos lábios contraírem-se num riso jocoso. – Que tal mais um pouco de vinho? – ofereceu, mudando o rumo da conversa rapidamente.
Isadora percebeu em sua atitude que ele enfrentara algo muito ruim, mas respeitou a sua vontade de permanecer calado sobre este assunto. Ela agora se sentia mais leve. Fosse o fato de ter contado suas infelicidades para Lucca ou o fato de já ter bebido além do que desejava, a verdade é que estava... alegre.
- Acho que vou parar de beber vinho. Está excelente, mas já estou ficando um pouco alta.
- Não parece... – constatou, abrindo um largo e sedutor sorriso.
- O senhor está com más intenções comigo... – brincou – Ainda tenho que fazer o caminho de volta até o Mairi, via praia.
- O café já está pronto. Quer um pouco?
- Adoraria. Mas antes, será que posso usar o seu banheiro?
- Claro. É naquela porta à direita.
Ela levantou-se e tudo pareceu mover-se a sua volta por alguns instantes. Lucca aproximou-se dela para prevenir uma queda.
- Tudo bem, Isa? – perguntou preocupado.
- Tudo bem – assegurou-lhe, se empertigando e sentindo o chão mais firme sob seus pés.
– Tem certeza que não quer ajuda para ir ao banheiro?
- Muito obrigada, mas posso fazer isso sozinha – respondeu dando-lhe uma piscada de olho.
Caminhou até onde havia duas portas, lado a lado, ficou na dúvida de qual era a certa. Entrou na da esquerda e descobriu que aquele era o quarto. Não parecia em nada com o resto da casa. Estava bagunçado e com roupas espalhadas por todo o lado. Alguma coisa parecia errada, mas não conseguia definir o por quê daquela sensação. Achou que era o efeito do vinho e não falou nem brincou com ele sobre o que vira.
- Acho que errei de porta – comentou alegremente, enquanto a fechava e dirigia-se para o lugar correto. Lucca apenas a observava divertido.
Já o banheiro era extremamente simples, mas cheirava bem e estava arrumado. Tinha até um arranjo de flores, semelhante ao da mesa de jantar, sobre a tampa da caixa do vaso sanitário. Definitivamente só o quarto não se encaixava com o resto. “Ele não deve ter tido tempo de arrumar, tadinho...”, pensou desculpando-o.
Quando saiu, ele já tinha retirado os pratos, organizado a cozinha e deixado duas xícaras de cafezinho fumegando sobre a mesa.
- Como diriam minhas primas, você já pode casar.
- Posso considerar isto como um pedido formal? – insinuou ele com um olhar maroto.
Isadora soltou uma risada nervosa e não respondeu à pergunta de Lucca, que permaneceu olhando-a intensamente. “Não brinque assim comigo...”, ambos pensaram ao mesmo tempo. Foi até a mesa e tomou o café em pequenos goles para não queimar a língua, enquanto sentia Lucca observando-a atentamente. Aquele olhar começava a desconcertá-la e a deixá-la excitada. Por que tinha bebido tanto vinho?
- Preciso mesmo ir embora. Já está tarde e amanhã temos o nosso passeio logo cedo – disse enquanto procurava sua carteira.
- Tem razão – disse Lucca resignado. – Eu vou com você até o Mairi – definiu ao entregar-lhe a pequena bolsa estampada.
- Não precisa não, Lucca. Eu posso achar o caminho sozinha.
- De jeito nenhum. Vamos lá que eu a levo. Não quero perder a minha contratante por aí.
- Por falar nisso, eu ainda não fiz o seu pagamento pelo passeio de hoje – lembrou de repente.
- Você me paga depois que completarmos o nosso pacote, ok? – disse com leve irritação na voz, que Isadora não percebeu naquele momento – Vamos agora. "Por que eu tinha de lembrar este maldito contrato turístico para ela?"
Abriu a porta e segurou-a pela mão, guiando-a para fora da casa.
Sem reclamar e sentindo-se ligeiramente flutuante, Isadora o seguiu. Na rua, deu um grande suspiro e exclamou, ao ver o mar a sua frente:
- Que noite linda!
Aí sentiu um a leve tontura e segurou-se no braço de Lucca.
- É melhor eu levá-la no colo.
- O quê? É claro que não... – Nem bem tinha acabado de recusar a ajuda quando foi erguida do chão. – Lucca, me solte. Até parece que não posso caminhar. Não estou tão mal assim. – falou com a voz meio sumida, segurando-se com os braços em torno do pescoço dele.
Notou que ele estava sério e preocupou-se com o que ele deveria estar pensando dela e deste seu comportamento deplorável.
- Lucca? – perguntou com a voz rouca.
- O que foi? – perguntou sem baixar os olhos ainda em tom rude.
- Desculpe por estar fazendo este papelão. Eu não estou acostumada a beber e acho que passei um pouco do meu limite. Não fique zangado comigo...
Ele não pode evitar um sorriso, diante daquele pedido de desculpas, voltando o seu olhar para ela e dando-lhe um beijo na testa.
- Quem disse que estou zangado com você?
- Ficou tão sério de repente, a pouco... – o sono e o vinho começavam a finalizar seu trabalho. As palavras já vinham com dificuldade e as pálpebras pesavam muito.
Notando que logo ela dormiria, Lucca perguntou em que bangalô ela estava.
- Doze... – foi a última coisa que ela conseguiu dizer antes de aconchegar-se melhor entre os braços que a seguravam e adormecer.
Lucca experimentou uma sensação de extremo carinho por aquela que se deixava abandonar em seus braços, tão doce e meiga que deixava o seu coração leve e emocionado. Continuou até atravessar os jardins do Mairi e chegar ao bangalô número doze. Para pegar a bolsa que tinha caído no regaço de Isadora, entre os dois, foi obrigado a colocá-la de pé, encostada a ele, segurando-a pela cintura, enquanto tentava abrir a carteira onde deveria estar a chave do apartamento. Quando conseguiu achá-la, Isadora abriu os olhos e pareceu não entender o que estava se passando.
- Chegamos, Isa – disse ternamente, enquanto Isadora continuava olhando para ele como que sob um encanto, continuando agarrada a ele firmemente.
- Lucca... – finalmente falou com a voz embargada, fechando os olhos e inclinando a cabeça para trás, oferecendo o rosto para ele. – Me beija?...
Não podendo resistir a um pedido como aquele, Lucca abaixou a cabeça e aproximou sua boca dos lábios que ele tantas vezes desejara nos últimos dias e a beijou. Finalmente podia sentir o seu gosto, deslizar na sua umidade e brincar com sua língua. Quando sentiu que ela rodeava seu pescoço com os braços, afastou-se um pouco, apenas para poder vislumbrar o rosto que continuava de olhos fechados, com os lábios entreabertos, à sua espera. Porém, subitamente ele caiu em si e lembrou-se que ela ainda estava sob o efeito do álcool, e que ele não podia aproveitar-se dela naquelas condições. Não queria que fosse assim, por mais que seu corpo reclamasse e exigisse que ele a beijasse mais incontáveis vezes e que a carregasse para a cama e satisfizesse seus instintos. Se tivesse que acontecer algo entre eles, que ela estivesse plenamente consciente disto. Por isso, terminou de abrir a porta, tomou-a novamente no colo e carregou-a para dentro. Colocou-a sobre a cama, o que a fez escapar um gemido, já adormecida novamente. Tirou suas sandálias e a cobriu com a colcha. Antes de sair do seu lado, cedeu à vontade de passar a mão em seus cabelos e acarinhar-lhe o rosto.
- Boa noite, Isa – sussurrou, antes de tocar-lhe de leve os lábios com os dedos.
Saiu sem fazer barulho e voltou para casa.



A coisa parece que está começando e esquentar. Aguardem o próximo capítulo...
Prometo postar o VI durante o feriado.
Por falar nisso, desejo a todos um Carnaval maravilhoso, seja para aqueles que vão pular e brincar, como para aqueles que, como eu, vou aproveitar para descansar um pouquinho. Para todos, sejam felizes e aproveitem da melhor maneira possível estes dias de folga.
Beijos!!

7 comentários:

  1. Carel disse:
    SANTO DIO!!!!! ALGUEM ANOTOU A PLACA DO CAMINHÃO QUE ME ATROPELOU??? Guria.. que capitulo foi esse???? Putz.. esse Lucca.... nossa me deu uns calorões... Ah, e a Isa é uma super fofa!!!Adorei ela!!!!Existe uma tensão sexual muito forte entre eles..quando isso estourar... vai pegar fogo!!!E to louca pra ver isso..kkkkkkkkkk

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. AIMÉLDÉLZZZZZZZZ... Que "tenso" esse capítulo, viu!?
    A Isa é um amorzinho, e Lucca... Bem, Lucca não existe na minha humilde residência, tadinha de mim! kkkkk...
    Por falar em residência, qual é daquele quartinho bagunçado heim!? Hummmm... Mistério...
    Já tô aqui, ansiosa pelo 6º capítulo...
    Bjim♥

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  4. Rosane!!!!

    Amei este capítulo,mais foi mto tenso como as meninas disseram,e quando este mistério vai acabar?
    Estou próximo ter uma síncope, não me deixa neste sofrimento.Achei a Isa mto legal e amorosa e o Lucca?í que homem é este.
    Bjs.

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  5. Nossa, ela meio alta, sendo levada por Lucca no colo, pela praia, sentindo a brisa vindo do mar misturando-se ao cheiro dele... Morri!!! Eu aceitaria... hehehe...
    E que cavalheiro hein, não se aproveitou da moçoila... Esse pescador existe?
    Mas que história de quarto bagunçado é esta? Como diria dona Milu: “mistério”...
    Beijinhos

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Deus santo! Se já estou ansiosa com meu regime, imagine agora, visualizando a imagem desse homem com a guria nos braços. É claro que preciso perder quase uma tonelada para não fazer feio. Um cara assim, lindo, rude, de preto, macho pra cachorro, e ainda sabe cozinhar: ovulo!!!!!!

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