domingo, 9 de dezembro de 2012

A Cruz de Hainault - Capítulo XII

 
Volendam era o nome do vilarejo localizado à 20 minutos de Amsterdã. Filipa quase esqueceu seus problemas ao ver o velho dique, transformado em rua principal, animado por inúmeras lojas de souvenir, bares e restaurantes, e as casas de madeiras, com suas janelas coloridas, datadas do século XVII. Até alguns holandeses em trajes típicos, podiam ser vistos caminhando orgulhosos pela rua. A pequena vila era uma alegria só, com música no ar, vinda de vários locais, onde artistas amadores se apresentavam, turistas com suas câmeras fotográficas penduradas no pescoço e barraquinhas onde eram vendidos lanches à base de peixe, de onde vinham cheiros deliciosos que perfumavam o ar, inspirando o apetite.
O’Neill parou o carro em um estacionamento no porto e desceram para um curto passeio a pé, para chegarem ao restaurante.
O local ficava à beira do passeio, com cadeiras de vime e mesas redondas, com tampos de mármore, cobertas por alegres guarda-sóis vermelhos e amarelos.
- Dizem que aqui se come o melhor peixe da Holanda. – disse ele descontraidamente.
O homem, que permanecera sério durante o restante da breve viagem, agora parecia estar muito à vontade e com jeito de menino frente àquele clima de quermesse espalhado no ar.
- Não vejo a hora de provar isso... Estou morrendo de fome. – manifestou Filipa.
- Venha... Vamos sentar e pedir.
Instintivamente, ele a pegou delicadamente no braço, para guiá-la até uma das mesas ao ar livre, oferecidas pelo restaurante, provocando-lhe aquela conhecida sensação de sublimação que a tomava quando ele estava assim tão próximo. Era difícil lutar contra esse efeito provocado por O’Neill, mas sua segurança dependia de não se deixar levar por essas sensações e, pelo menos aparentemente, precisava manter a linha.
O clima de embaraço envolveu os dois, quando o garçom retirou-se com os pedidos do paling (enguia defumada servida com salada e pão), uma das especialidades locais.

- Acho que vou ao toalete.
- Fique à vontade.- disse ele.
Quando retornou, Filipa foi a primeira a quebrar o silêncio, decidida a ouvir as explicações dele.
- Então, O’Neill, o que tem para me dizer e convencer a acreditar em você, além do que já disse?
- Pode me chamar de Galen, por favor. – solicitou, ansiando por ouvi-la dizer seu primeiro nome.
- Está bem..., Galen. – Aquele nome lhe soava muito bem aos ouvidos e era gostoso de dizer, como algodão doce derretendo na boca. – Estou esperando...
- Acho que tenho  muito pouco a falar, além do que já conversamos. Em resumo, o fato é que trabalho para a Interpol. Sou uma espécie de expert em joias, principalmente aquelas que tem algum valor histórico. Também conheço a maioria dos, digamos, outros interessados, nesse ramo, como o Arent, por exemplo.
- Ladrões, você quer dizer.
- É... Por isso, a Interpol utiliza meus serviços para localizar esses...ladrões e as joias roubadas – disse a palavra com certa dificuldade e cuidado. Parecia aborrecido com o termo.
Essa afirmação fez Filipa repensar na origem da esmeralda deixada por sua tia. E se ela fosse alguma relíquia roubada há séculos atrás? Teriam como saber?
- Como é que, sabendo da existência de um sujeito como esse Arent, a polícia não o prende? – continuou esclarecendo suas dúvidas, afastando os pensamentos tolos. Ela não tinha nada a ver com que acontecera no passado, fosse o que fosse.
- Ele já foi preso diversas vezes. Não é muito cuidadoso. A última vez foi há cerca de seis meses, quando penetrou numa casa de leilões em Londres e roubou  algumas joias que pertenceram a Lady Diana, que seriam leiloadas pela família Spencer. Depois de três meses de prisão, um advogado surgiu, contratado por alguém desconhecido, e conseguiu liberá-lo condicionalmente. Desde então, Arent tem se comportado de maneira estranha e desconfiamos que existe alguém ou um grupo por trás dele. Por isso, fui chamado por Matthew para acompanhar seus movimentos. Viajei  ao Brasil atrás dele.
- Foi ele que invadiu a casa de minha tia em Ouro Preto e arrombou meu apartamento?
- Sim.
Filipa mostrou-se surpresa com a calma com que ele afirmou aquele fato.
- Se você sabia, porque não o impediu? Ele estava em liberdade condicional! – exaltou-se. – Devia ser detido já na primeira vez. Ele provavelmente provocou a morte da minha tia! Eu também poderia estar morta, se ele me encontrasse dentro do meu apartamento!
- Pode falar mais baixo e deixar que eu explique? – continuou aparentemente calmo.
- Muito bem. Qual é a sua explicação para permitir que esse bandido tivesse liberdade para fazer tudo isso e não ser impedido.
- Sinto muito pelo ocorrido com sua tia. Foi a morte dela que alertou a Interpol.  Arent estava sendo rastreado. Eles sabiam que ele estava em Ouro Preto, mas não tinham ideia do que ele estaria procurando lá. Foi quando surgiu a notícia da morte de sua tia, após um arrombamento, aparentemente comum. Só então eu fui chamado para entrar no caso.
Estranhamente, Filipa sentiu-se aliviada por Galen não ter estado envolvido com a morte da tia. Ele parecia sincero demais para que ela duvidasse quanto ao seu envolvimento naquele assassinato "parcial". Ninguém poderia garantir que, se Tia Filipa tivesse sido atendida no momento em que enfartava, teria alguma chance de sobrevida. Certamente, o invasor não prestou auxílio e continuou sua busca friamente. Não conseguia imaginar Galen fazendo algo assim...
- Soube que Arent havia seguido para o Rio Grande do Sul. A Interpol conseguiu examinar a bagagem dele, quando chegou a Porto Alegre, sem que ele soubesse. Descobriram apenas uma foto sua com seus pais e uma carta com o endereço da casa deles. Ele agiu rápido, seguindo o seu rastro, descobrindo onde você morava e entrando em sua casa. Quando consegui chegar ao Brasil, segui para Minas, para tentar descobrir o que poderia ter atraído Arent para lá. Como é uma região conhecida pela exploração de ouro e muito visada pela nobreza na época colonial, pensamos que alguma relíquia recém descoberta pudesse tê-lo atraído. Porém, quando a sua foto foi identificada na mala dele, começamos a elaborar outras possibilidades. Decidi ficar em Minas para investigar melhor sua tia e tentar descobrir o motivo da busca de Arent. Outro agente, da polícia civil brasileira, foi colocado para ficar na cola de Arent... O que foi, Filipa? – interrompeu suas explicações diante da expressão atormentada dela.
- Estou pasma com tudo que está me contando... Vai me dizer agora que me seguiu quando fui a Minas...
- Sim. – disse como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
- Eu não acredito...
- Por que não? Nós estamos tentando identificar uma quadrilha que vem praticando roubos de joias raras e de valor histórico, pela Europa, há mais de ano e Arent pode ser a ligação que temos e que poderá nos levar a acabar com ela.
- E onde eu fico no meio disso tudo? – lamentou com voz amargurada, o que provocou em Galen um estranho sentimento de culpa.
- Cada vez menos gosto de ver você metida nessa história, Filipa... Infelizmente, quer queiramos, quer não, você está envolvida e, só o que posso fazer, é tentar mantê-la o mais segura possível. – Seu olhar envolveu Filipa numa aura de carinho, quando sua mão repousou sobre a dela amavelmente.
Filipa não rechaçou aquele gesto de Galen, pois achou que era sincero. Gostou de sentir sua preocupação por ela, mas desviou o olhar para o mar, com medo de que seus sentimentos ambíguos se transformassem em choro. Engoliu em seco e, finalmente retirou a mão sob a dele, também suavemente. O garçom apareceu trazendo o pedido. Filipa respirou fundo, afastando a tristeza. A sensação de fome ficou acentuada, animando-a, assim que pôs os olhos sobre as apetitosas postas de peixe (ela prefiria pensar que aquilo era um peixe comum e não enguias), acompanhadas por uma refrescante salada de folhas verdes e tomates rubros e uma cesta de pães, que cheiravam como se tivessem acabado de sair do forno. Após servi-los, o rapaz se retirou desejando um “goede eetlust” e que Filipa imaginou que fosse o equivalente de “bom apetite” em holandês.


- Posso continuar? – perguntou bem humorado, observando a avidez de Filipa pelo conteúdo de seu prato e a mudança em seu humor.
- Sim... – respondeu assim que engoliu a primeira deliciosa porção de enguia.
- Depois que Arent assaltou o banco, onde provavelmente você teria deixado o seu objeto do desejo, e não encontrou nada, ele simplesmente desapareceu. Só soubemos onde estava quando pegou um avião para a Holanda. Assim...
- Espere, espere...
- O que foi?
- Como você soube que aquele ladrão não tinha achado nada?
- Por que um dos ladrões que o acompanhou era um agente da polícia.
- O quê? Como assim?
- Precisávamos saber o que ele procurava. Mas parece que você foi mais esperta e escondeu o anel com você.
- Como você sabe sobre o anel? – indagou Filipa quase engasgando com o pão.
- É difícil de esconder algo de metal dos detectores do aeroporto.
Ela estava boquiaberta.
- E por que não abriram minha maleta de mão para saber o que eu carregava?
- Como eu já disse, o que nos importa é pegar o grupo que está atrás de sua joia. Não queríamos chamar a atenção de mais ninguém sobre você.
- Depois me seguiu até Porto Alegre e ficou me vigiando?
- Mais ou menos... – disse meio sem graça. – Então, você recebeu o email de Andries.
- Como soube disso? – falou resignada, pois achou que ele não poderia dizer mais nada que a surpreendesse.
- Conseguimos acesso aos computadores da faculdade e ao seu.
- Ao meu também? – exclamou surpreendida.
- Desculpe, mas foi por uma boa causa.
- Isso é invasão de privacidade. Conhece esse termo?
- O pessoal para quem trabalho desconhece-o, com toda a certeza. – reconheceu com um discreto sorriso cúmplice, que a fez esquecer a irritação de momentos antes.
- Foi esse email que fez as suspeitas recaírem sobre Andries?
- Certamente.
- Eu sei que você acha que meu trabalho é uma merda e que ninguém poderia se interessar, a não ser uma “medíocre revista italiana”, mas talvez  o Andries também seja um “medíocre”, que gostou do que escrevi. Ele só teve o azar de entrar em contato comigo na época errada e passar a ser suspeito de chefe de quadrilha...
- Olhe, Filipa, eu não quis desmerecer o seu trabalho... Por favor, tente entender o meu ponto de vista. Além do que, eu não sou um historiador... Por isso não pode levar a minha opinião em conta. Me desculpe por ter ofendido você. Não era minha intenção...
- Está bem, entendi... – disse balançando a cabeça afirmativamente. –  Mas que você foi bastante ofensivo, foi.
- Me desculpa, então? – rogou mansamente, obrigando-a a sufocar um suspiro.
- Não. Entender não quer dizer que eu aceito o seu pedido de desculpas. – Foi taxativa, arrancando um sorriso dele, que quase a fez voltar atrás em sua resposta.
- Talvez eu mereça isso...
Ela retribuiu o sorriso e degustou mais uma porção da salada.
- Por que você fez que não me conhecia naquele dia no bar? – indagou subitamente ao lembrar como ficara magoada com sua falta de educação.
- Mais um pedido de desculpas... Acho que vou ter que passar o resto de minha vida lhe pedindo desculpas...
“Está aí uma ideia bem agradável”, pensou Filipa, disfarçando sua aprovação.
- Arent estava na recepção do hotel logo ali em frente e se ele me visse falando com você colocaria tudo por água a baixo.
- Ele estava lá no hotel?
- Sim. Depois que você saiu com aquela moça, ele foi direto ao seu apartamento.
- E você deixou? Como pode...
- Eu esperei que ele saísse do seu quarto. Pelo modo aborrecido em que estava, percebi que não encontrara nada ali. Peguei seu celular “emprestado” por alguns instantes e assim detectei o contato dele com Andries.
- Tinha esquecido desse detalhe... Mas isso não prova a culpa de Andries.
- Pelo jeito, ele conquistou mesmo você... – disse pesaroso. – Você o defende ferrenhamente, não importam as circunstâncias.
- É que tudo isso me parece tão... tão... maluco.
- Você não tem ideia do que algumas pessoas podem fazer por dinheiro.
- O que você faz quando não está trabalhando para a Interpol..., Galen?
- Sou uma espécie de investigador.
- Um detetive?
- Pode chamar assim... – ele sorriu daquele jeito que a derretia por dentro. – Só que não investigo crimes. Minha investigação é em cima de joias, artefatos antigos, tesouros recém descobertos, que precisam ser avaliados e, às vezes, encontrados.
- Um caçador de tesouros...
- Esse é o nome romântico para o que eu faço, mas posso afirmar que não é nada disso. Às vezes pode ser bem perigoso, dependendo de com que se está lidando.
- Como agora, por exemplo?
- Talvez...
Terminaram a refeição e Galen pediu a conta.
- Consegue acreditar em mim agora?
- Você teria que ser um roteirista de filmes policiais para inventar tudo isso que acabou de me contar, mas ainda tenho minhas dúvidas, principalmente a respeito do Professor Andries. Eu não consigo vê-lo envolvido nessa trama.
- Ele deve ser muito envolvente mesmo...
- Você também é... – As palavras saíram de sua boca sem permissão, expressando parte seu sentimento em relação a Galen O’Neill.
- Devo considerar isso como um elogio ou uma forma de dizer que sou um ótimo mentiroso?
- Ainda não decidi... – respondeu olhando-o com olhar maroto.
- Eu espero que resolva pela primeira opção. – expressou seriamente, sem sinal de qualquer ironia.
Encerrada sua conta, levantaram-se e dirigiram-se para o estacionamento no porto. Ainda conversaram sobre amenidades e riram sobre algumas situações que encontraram no caminho até o carro, como amigos normais.
Na volta à Amsterdã, Filipa mais uma vez retornou ao assunto que os ligava no momento.
- O que faremos agora?
- Você deve voltar ao seu hotel e agir como se não soubesse de nada.
- E como vou explicar meu sumiço?
- Vai contar exatamente o que aconteceu. Que foi sequestrada por um estranho e que conseguiu escapar.  Estava tão nervosa que ficou perambulando por aí, com medo, antes de resolver voltar ao hotel. Se ele não tiver nada a ver com isso, o que eu duvido, vai ficar perturbado, mas aceitará o que diz. Talvez até queira levar você à polícia para dar queixa, mas eu acho que não vai fazer isso.
- E depois?
- Aja naturalmente. Quais eram os seus planos?
- Eu pretendia... – Lembrou da investigação sobre sua família na Holanda, que o próprio Andries prometera ajudá-la, e ficou na dúvida se devia contar isso a Galen.
- O que pretendia? – perguntou curioso, percebendo a indecisão de Filipa em continuar sua frase.
- É que... – Decidiu contar apenas a verdade parcial, assim como fizera com Andries. – Segundo uma carta deixada por minha tia, nossa família veio da Holanda. Quando visitei o museu de história, Andries me mostrou um documento antigo, onde o próprio Maurício de Nassau agradecia a um arquiteto, que o acompanhara ao Brasil, e dava os parabéns pelo nascimento de sua filha. O nome dela era Filipa. Não sei se isso tem a ver com minha família, mas é uma grande coincidência, não acha?
- Isso tem a ver com a joia que sua tia lhe deixou?
A pergunta a pegou de surpresa.
- Talvez... Andries se ofereceu para ajudar a verificar se há essa possibilidade de eu ser descendente deste casal.
Galen ficou pensativo por alguns instantes. Não quis insistir na história da joia para não inibi-la. Certamente havia uma ligação aí, que apareceria mais cedo ou mais tarde. Ainda precisava ganhar mais a confiança de Filipa.
- Como eu disse antes – acabou por dizer. –, aja naturalmente. Deixe que ele a ajude. Eu estarei por perto, mas tenha cuidado. Eles vão tentar de tudo para pegar o seu anel. Anote o meu celular. Qualquer coisa, me ligue.
- Como você pretende pegá-los? – perguntou enquanto fazia mais uma tentativa para achar seu telefone na bagunça da bolsa.
- Não se preocupe com isso. É mais seguro você não saber nada além do que eu lhe contei e que foi muito mais do que devia saber.
- Está bem... O caçador aqui é você. – caçoou, aparentando não estar preocupada, mas, no fundo, morria de medo do que estava por vir. Talvez Galen tivesse razão. Era melhor não saber mais nada sobre esse jogo de gato e rato.
Finalmente acho o celular e anotou o número dado por ele.
Galen a deixou próxima à estação de trens, com a indicação de qual condução pegar para chegar até seu hotel.
- Cuide-se... – disse ele fazendo um carinho em seus cabelos.
- Você também... – falou sentindo um vazio ocupar sua alma à ideia de separar-se dele. Não conseguia controlar essa sensação perturbadora.
Quando ela se preparava para sair, ele chamou sua atenção novamente.
- Filipa!
- Sim? – respondeu numa animada expectativa.
- Não lave os cabelos nos próximos dois dias, pelo menos.
- Por que? – indagou, achando graça do pedido.
- Coloquei um microtransmissor nele.
- O quê? Como? – Lembrou do carinho em seus cabelos e ficou furiosa.
- Se lavar os cabelos não terei como localizá-la.
Filipa não sabia se estava furiosa por descobrir que ele colocara um aparelho nela sem sua permissão ou por descobrir que o carinho que recebera era falso.
- Odeio você! – esbravejou em tom baixo e saiu pisando duro, depois de bater com força a porta do carro.

Não notou o sorriso ou o desejo no olhar de Galen enquanto a observava andando irritada e confusa entre as bicicletas e os pedestres que circulavam no centro, a procura do número do tram (espécie de bonde elétrico) indicado por ele para levá-la ao hotel. O toque do celular cortou seu devaneio com Filipa e sua expressão sombreou-se ao ver o nome de Matthew no visor. Aquela devia ser a centésima ligação que seu “chefe” fazia e que O’Neill não atendera, pois colocara no modo silencioso, propositalmente. Talvez o atendesse agora.
 



(continua...)

 
 
Olá, queridos leitores e leitoras!
Como podem ver, a conversa entre o Galen e a Filipa rendeu bastante. Ficou faltando a parte de Calais, que pretendo escrever e postar até a metade da semana. Pelo menos é a minha intenção. Devido a problemas domésticos (demissão da minha auxiliar por incompatibilidade de gênios...rsrs) , estou com uma restrição maior de tempo, por isso a demora em escrever e postar.
Em postagens anteriores, esqueci de comentar a respeito de um dos personagens que surgiu conversando com o Arent. A Elisabeth Donovan. Quem leu O Vampiro de Edimburgo deve lembrar de uma linda socialite que é usada pelo Kyle para se alimentar. Pois é ela mesma. Ela até faz uma referência a carinha de anjo da nova mulher dele. Beth ainda vai voltar a aparecer por aqui.  Aguardem.
O meu agradecimento e todo o meu carinho às eternas comentaristas e leitoras fiéis, Nadja, Léia, Ly e Cassinha. Um grande beijo para vocês!
Espero estar de volta no início da semana com a postagem da segunda parte deste capítulo.
Beijinhos!!
 

 
 

4 comentários:

  1. Que delicia esse friozinho na barriga, apesar do jogo perigoso envolvendo uma poderosa e antiga máfia. Esse laço sereno e tentador desse casal deixa agente com certa invejinha do tipo ( ai porque isso não acontece comigo... kkk). Achei um máximo o tal "carinho falso" que deixou Filipa fula da vida, diga-se de passagem eu também ficaria... kkk Agora sim a estória fica mais recheada de adrenalina com a presença de Beth saltando de Edimburgo para Hainault o que será que vem por ai hein?

    Até o próximo post, super beijos

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  2. Que lugar lindo o que você descreveu Rô, fiquei me imaginando passeado por lá.
    E que companhia maravilhosa para uma refeição Filipa arrumou, completamente normal sentir uma invejinha dela, rsrsrs.
    Você sabe que antipatizei com o Andries, mas acabei torcendo para que eu estivesse errada, acho que sou muito influenciável por um rosto bonito.... parece que a própria Filipa se nega a acreditar que ele possa ser do jeito que o Galen fala, entendo muito bem essa relutância dela.
    Quanto ao casal imagino o que você está reservando pra esses dois, se só com um olhar ela já fica entusiasmada, quando acontecer algo real vamos ter fortes emoções!
    Espero que tudo se resolva logo, deve estar sendo bem difícil pra você ter que assumir ainda mais obrigações domésticas, afinal o tempo já é tão curto.
    Beijos amiga querida e uma semana maravilhosa!!

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  3. Ah..... Galen, Galen....
    Hummmmmm... Esses dois (Galen e Filipa) estão se envolvendo cada vez mais em meio a esse jogo de gato e rato. Que excitante! E eu quero mais!
    Ficarei aguardando a parte de Calais sim, e espero que vc tire logo esses problemas de letra!
    Bjim ♥

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  4. Eu adoro vilarejos como a que vc descreveu, um sonho de lugar!
    Agora, ao menos, a Filipa já tem alguns argumentos do Galen em que poderá pensar. Essa coisa de sentir a privacidade totalmente invadida é algo muito louco! Imagina alguém monitorando todos os nossos passos e atitudes, sem a noção permissão! E, ademais, ficar dois dias sem lavar o cabelo irritaaaa!!! Hahaha
    Apesar de ficar um pouco contrariada por Andries estar envolvido nessa cilada que estão armando a ela, o fato é que o Galen deu muitas explicações acerca de todo esse ardil e o que ele disse parece mesmo fazer sentido.
    Esse casal é tão gracioso! Se, por um lado, a cabeça da Filipa está dando voltas com tantas informações tão perigosas, o coração dela está dando pulsando apressadamente com esse novo amor. Ao menos, há uma boa compensação, ela não está sozinha!

    PS Espero que vc já tenha resolvido o teu problema doméstico. Estou com o mesmo problema desde outubro. Aqui em Santos está uma loucura para encontrar uma boa empregada e quando eu digo “boa”, quero dizer apenas alguém que tenha responsabilidade pelo que faz. Infelizmente, na hora de exigir certo salário, elas sabem, mas para executar o serviço meramente comum, aí já é outra história. Enfim, tem gente que reclama que nunca sai do mesmo lugar, mas alguns merecem mesmo ficar estagnados.
    Beijinhos

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Cantinho do Leitor
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Beijos!