- E então, meu velho! – disse Sam dando uma espalmada nas costas de Didier – O que está achando da nossa vila?
Didier já tinha bebido o suficiente para matar a sede que o acometera após o desembarque do Highlander e já começava a ter dificuldades em manter a cabeça ereta.
- Nada comparável à minha Rochelle... Essa taverna... Aargh... – semicerrou os olhos e cochichou, olhando para os lados, para se certificar que não seria ouvido pelos outros homens que estavam por ali a sua volta. – Não vi nenhuma rameira... A única que tem aqui parece estar casada com o dono da taverna... Será que ?....
Sam disparou uma gargalhada.
- Pensei que você já não pensava mais nessas coisas, Didier.
- Não sou tão velho como pareço, nem estou morto – disse piscando um olho e passando a língua nos lábios manchados de vinho barato.
Sam coçou o queixo e aguçou o olhar sobre o ladrão.
- Sei de um lugar que vai agradá-lo, mas...
- Ahn? – levantou a cabeça que estava apoiada sobre a mão direita – Aqui nessa ilha?
Dessa vez foi Sam que olhou a sua volta para evitar ouvidos curiosos.
- Esta não é a única vila que existe em Eleuthera...
- Não...?
- Se quiser que o leve até lá, garanto que vai se divertir muito mais que aqui.
- Então! O que estamos esperando?... – retorquiu animado.
- Tenho uma proposta...
- Sabia! Você está mentindo...
- Não! Claro que não! Posso levá-lo até lá, mas tenho uma condição.
- Que condição? – perguntou com a língua enrolando.
- Na verdade é um favor para você...
- Desembucha!
- Gostaria de ler para você aqueles papéis que me falou na vinda prá cá.
- Papéis? Que papéis? – as ideias do francês se tornavam confusas e, ainda assim, emborcou mais uma caneca de vinho.
- Os papéis da sua Marie... – rosnou mantendo um sorriso de escárnio.
- Aaahh! – franziu a testa como se o esforço de memória fosse extenuante. – O que quer com eles? – Pareceu tomado de súbita lucidez.
- Didier, meu amigo... Já pensou se esses papéis trazem escritos que a jovem que você criou com todo o carinho é uma rica herdeira?
Didier olhou muito seriamente para o pirata e o fitou durante um longo tempo, quase sem piscar. Ao final, escancarou uma risada, mostrando as fileiras de dentes e espaços vazios de seu sorriso.
- Herdeira? Rica? – exclamou, continuando a sacudir o corpo sob as gargalhadas.
- Fala baixo! Deixa de ser idiota! – ordenou Sam indignado para logo baixar o tom de voz e voltar a cochichar sobre a mesa. – Por que não?
- Se Marie fosse rica, ela já teria ido embora há muito tempo... Ela sabe ler, seu imbecil!
Até que para um bêbado o que o francês dizia tinha alguma lógica. Apesar disso, ainda convencido de que tinha um tesouro a sua espera, depois do que escutara da conversa entre Crow e Brett, voltou a insistir.
- Bom, então você não quer conhecer aquele lugar de que falei antes, não? – disse com olhar entediado.
- Que lugar? – perguntou confuso.
Sam bufou.
- A taverna com bebida decente e... mulheres.
Um tênue brilho surgiu nos olhos enevoados de Didier.
- Ah, sim! – voltou a abrir um amplo e torto sorriso.
Mal disse isso, a cabeça acabou por cair entre seus braços sobre a mesa. Didier ficara inconsciente. O pirata mal intencionado já estava com sua paciência quase esgotada, mas não sua esperança. Teria que mudar um pouco a sua tática para poder chegar a sua finalidade. Depois que tivesse certeza do teor dos documentos de Marie, filha do Duque de Villardompardo, daria um jeito de conseguir um navio que o levasse de volta à Espanha com sua preciosa carga. Só esse pensamento o fez estampar uma expressão de júbilo em sua face bexiguenta. O que não esperava era que seus desejos fossem tão prontamente satisfeitos com uma inesperada chegada, naquele momento, na taverna da Aldeia do Falcão.
Ao abrir os olhos, sentia-se flutuar. Acima, apenas o céu azul. As nuvens haviam descido até a terra e estavam próximas aos seus olhos, presas a pequenos galhos. Voltou a fechar as pálpebras e soltou um breve suspiro. Sentiu a pele do rosto ser acariciada por dedos ásperos, que produziam um calor que irradiava-se por todo seu corpo, provocando uma deliciosa sensação de bem estar.
- Você está bem? – perguntou Crow com um traço de preocupação na voz.
Seu corpo viril se elevou entre a luz do sol e ela, ficando escorado sobre o cotovelo a observá-la como se enfeitiçado.
- Nunca estive melhor... – Tudo parecia perfeito agora.
- Pode me perdoar? – disse ele com a voz muito doce.
- Perdoar o quê? Por ter me feito feliz? Crow sorriu.
- Não era para ser assim a sua primeira vez.
- E existem regras para isso?
Ele riu e acariciou o seu rosto.
- Eu não mereço você...
- Creio que sou eu que decido essa parte...
Ele soltou um suspiro alto, olhou para o céu e depois se voltou para Ana novamente.
- Quer continuar o passeio ou voltar para casa?
- Não tem a opção de continuar aqui para sempre, ao seu lado, olhando as nuvens, no meio desse lindo algodoeiro?
- Acho que não é recomendável... – preveniu com ar brincalhão e apaixonado.
Subitamente séria, tomou o rosto dele nas mãos.
- Então me leve para passear
. - Ana... – sussurrou, debruçando-se sobre ela, sorvendo o seu olhar carente e finalmente tomando-lhe os lábios.
- É melhor sairmos daqui, antes que eu não consiga me controlar mais. – disse assim que terminou de beijá-la e sentou-se de costas enquanto pegava a camisa para se vestir.
Ana mais uma vez observou as cicatrizes antigas em seu dorso, além do curativo que ela mesma trocara ainda no navio, no dia anterior. Não conseguiu evitar erguer a mão e tocá-las. A esse suave toque, Crow reagiu com um gemido.
- Já avisei... Se me tocar assim não vou resistir... – sorriu cheio de desejo, sem olhar para trás.
- Quem fez isso com você? – perguntou enquanto com as pontas dos dedos seguia os sulcos enrugados por onde no passado certamente a pele fora massacrada pelas pontas danosas de um chicote.
- Isso é algo que já passou e não importa mais. – respondeu secamente, fechando o semblante ao perceber o motivo da carícia.
Ana resolveu não insistir. Até a curiosidade tinha limites e ela não desejava estragar aquele momento de felicidade entre eles. Crow se levantou abruptamente, terminando de vestir a camisa e as calças. Quando se voltou para Ana, que já estava sentada, ao vê-la cabisbaixa e tristonha, envergonhou-se por ter sido rude com ela.
- Prefere voltar para casa? – perguntou de forma mais doce e estendeu a mão para ajudá-la a ficar de pé.
- De maneira alguma! – respondeu prontamente decidida a aproveitar ao máximo a companhia, deixando o desconcerto para trás. – Quero conhecer a praia de que me falou. Você não vai fugir desse compromisso. No mesmo instante aceitou a mão oferecida por apoio e ergueu-se do chão. Limpou os grãos de terra que se aderiam à saia. Logo sentiu a cintura envolvida por mãos decididas e foi levada de encontro ao peito de Crow.
- Pelo jeito vou ter que cuidar com o que falo ou prometo daqui por diante. – observou ele com semblante iluminado.
- Pode ter certeza disso, meu capitão. – ameaçou alegremente, pouco antes de ter a boca beijada com ardor.
Enquanto caminhavam abraçados pelas areias brancas da orla de Eleuthera, admirando as diversas nuances de azul que se confundiam entre o céu e o mar, a voz de Crow interrompeu o silêncio entre o barulho das ondas e o grasnar das gaivotas, que procuravam uma refeição.
- Desculpe por ter sido rude com você há pouco... – Sua voz soava melancólica, quando estreitou Ana ainda mais junto a si – Acho que não há motivo para que você não saiba o que causou minhas cicatrizes. Não queria falar sobre isso, pois elas me lembram o dia em que fui incapaz de evitar uma injustiça e a fariam recordar de fatos que certamente quer esquecer...
- Nigel, não precisa falar nada... Me perdoa por ter insistido nessa história... – implorou.
- Prefiro que seja eu a contar. Sei que Brett deve ter lhe dito algo para me exonerar de culpa ou de omissão diante do que aconteceu...
- Ele apenas contou que você foi o único que levantou a voz contra a crueldade de Drake, e isso me basta.
- Nós da tripulação éramos todos muito jovens e Drake era uma figura autoritária temida por todos. – De repente sentia uma necessidade imperativa de contar o que acontecera, como se isso pudesse exorcizar o que o assombrava há dez anos. – Eu era o seu imediato e achava que minha opinião era considerada por ele. Jamais tinha assistido um ato tão execrável por parte dele como naquele dia. Não pude fazer nada por seu pai. Na hora cheguei a considerar como um lamentável acidente, mas depois tive a certeza que Drake calculou seus movimentos para provocar sua morte. Quando percebi as intenções dele para com sua mãe e você, não pude tolerar. Fui atrás dele na cabine. Ainda acreditava que ele pudesse ter um pouco de decência. Me ofereci para acompanhar vocês até a Inglaterra. Isso só fez aumentar a ira dele. Terminou por acusar vocês de bruxaria e mandou me prender por insubordinação. Desde aquele dia fiquei imaginando o que teria acontecido se eu não o tivesse procurado. Talvez ele não tivesse inventado aquela desculpa de bruxas para jogar vocês ao mar. Talvez sua mãe estivesse viva e vocês de volta a Inglaterra... Jamais terei como saber...
- Nós da tripulação éramos todos muito jovens e Drake era uma figura autoritária temida por todos. – De repente sentia uma necessidade imperativa de contar o que acontecera, como se isso pudesse exorcizar o que o assombrava há dez anos. – Eu era o seu imediato e achava que minha opinião era considerada por ele. Jamais tinha assistido um ato tão execrável por parte dele como naquele dia. Não pude fazer nada por seu pai. Na hora cheguei a considerar como um lamentável acidente, mas depois tive a certeza que Drake calculou seus movimentos para provocar sua morte. Quando percebi as intenções dele para com sua mãe e você, não pude tolerar. Fui atrás dele na cabine. Ainda acreditava que ele pudesse ter um pouco de decência. Me ofereci para acompanhar vocês até a Inglaterra. Isso só fez aumentar a ira dele. Terminou por acusar vocês de bruxaria e mandou me prender por insubordinação. Desde aquele dia fiquei imaginando o que teria acontecido se eu não o tivesse procurado. Talvez ele não tivesse inventado aquela desculpa de bruxas para jogar vocês ao mar. Talvez sua mãe estivesse viva e vocês de volta a Inglaterra... Jamais terei como saber...
- Ele tentou beijar minha mãe... Na minha frente... – disse Ana de súbito, como se estivesse vendo a cena a sua frente como no dia que acontecera. – Se você não tivesse aparecido naquele momento ele teria desonrado minha mãe e, quem sabe, a mim também. – Sua voz definhava enquanto lembrava os horrores daquele dia fatídico e concluía que ela e a mãe haviam escapado de algo bem pior que a morte.
Atos e palavras que considerava esquecidas vieram à tona juntamente com a narrativa de Crow. Seus olhos encheram-se de lágrimas e ela agarrou-se com mais firmeza ao braço que a apoiava, temendo que a tontura que sentia a fizesse cair.
- Ana... – exclamou Crow ao notar o estado de profunda tristeza em que ela se encontrava. – Por que não fiquei calado? Maldição!
Transtornado e execrando-se por sua língua, ergueu Ana no colo e levou-a até um arvoredo próximo que oferecia sombra e um discreto córrego com água limpa.
- Não se preocupe... Estou bem... É que eu não lembrava ...
Crow usou uma folha larga de bananeira, que encontrou caída sobre a areia, como receptáculo, lavando-a e dobrando de forma a coletar a água, que ofereceu a Ana.
- Tome... Beba... – solicitou apreensivo, sentando-se ao seu lado e abraçando-a. Depois de beber, ela se encostou nele, inclinando a cabeça sobre seu peito.
- Não se preocupe... Estou bem... Me abraça, por favor...
- Por isso eu não queria falar sobre essas cicatrizes... – disse satisfazendo o desejo de Ana. – É doloroso para nós dois relembrar esse passado.
- Apesar de doloroso, acho que relembrar pode ajudar a amenizar a dor. Algumas atitudes de minha mãe surgiram muito claras em minha memória enquanto você falava. Acho que a sua interferência foi a melhor coisa que poderia nos ter acontecido. Sei que no momento em que minha mãe viu meu pai morto, sua vida perdeu o sentido. Ela o amava demais. Lembro do seu olhar vazio quando estávamos no bote. Pelo menos sua honra e a memória de meu pai não foram maculadas.
Ficaram abraçados, em silêncio por longos minutos. Uma lágrima furtiva escapou do olho de Crow, pois lembrou como o sentimento de culpa pela morte de sua própria mãe o levara para longe de casa, quando já não suportava mais o olhar desinteressado de seu pai sobre tudo que lhe dizia respeito. Havia uma similitude entre sua história e a de Ana, mas, afinal, depois de tantos anos, tinha que reconhecer que em ambos casos ele não podia se sentir responsabilizado pela fatalidade.
Sentindo o calor de Ana aquecendo sua alma e curando-o de tantas feridas, tentou afastar o medo de perdê-la. Por ela seria capaz de enfrentar qualquer julgamento ou penalidade para ter a chance de voltar a ser um homem livre e honrado e oferecer a ela tudo que merecia. Talvez estivesse na hora de voltar para casa e enfrentar seus fantasmas.
(continua...)
Mais uma vez decidi publicar apenas a metade deste capítulo, pois o meu prazo de sete dias se encerra hoje e eu não consegui terminar de escrever tudo que desejava a tempo. Sendo assim, vou continuar trabalhando sobre a história para que essa segunda parte do capítulo não demore a ser postada. Essa foi uma semana muito conturbada, porém dessa vez tive bons motivos. Fui convidada pela responsável do Clube de Novos Autores, a dedicadíssima autora Adriana Vargas, para fazer parte deste grande projeto onde ela e seus parceiros lutam ferrenhamente pela divulgação dos trabalhos dos novos autores nacionais. Dessa maneira, grande parte de meu tempo esteve voltado a conhecer meus colegas de clube(fantásticos!)e os blogs que fazem parceria, apoiando(e como!) e divulgando os livros e os autores. Queria agradecer também às visitas e comentários, à Nadja, minha queridíssima amiga e blogueira (Sonhos e Sons) e aos novos seguidores e comentaristas que vieram conhecer o meu cantinho e que deixaram seu carinho impresso aqui: a Blanc (blog Moda e Eu), o Philip Souza (blog Entrando numa Fria), o querido poeta Everson Russo (cujo nome não é mera coincidência, pois ele tem voz e talento poético tão grandes quanto o nosso falecido ídolo, Renato Russo), do blog O Livro dos Dias Dois, a minha nova parceira e diva, Mirela (blog Inteiramente Diva) e a Smareis (blog Refletindo com a Smareis). Para finalizar, não posso deixar de falar sobre outra grande amiga, a Léia Possato, que hoje me fez uma surpresa emocionante, que me abriu um sorriso que está estampado até agora no meu rosto...rsrsrs. Numa demonstração de grande carinho por mim (que minhas/eus outras/os querida/os não fiquem com ciúmes...), a Léia criou um perfil para cada um de meus livros publicados lá no Facebook (NA REDE DO PESCADOR, ERIK e UM AMOR NO DESERTO). Agora serei obrigada a entender como funciona aquele site...kkkkk. Quero deixar aqui mais uma vez o meu muitíssimo obrigada por esse presente, minha linda! Espero todos vocês por lá também. Acho que já consegui dizer tudo que queria.
Amo vocês!
Beijo grande e até muito breve com a continuação desse capítulo!
Oiiiii!!!
ResponderExcluirAi Rô, tá tão emocionante o romance, que bom que eles estão revelando os pensamentos e medos escondidos.
Estou imaginando o que Nigel vai fazer com o Sam (se a própria ganância não o fizer antes) depois que ele colocar em prática tudo que está planejando, tadinha da Ana, cair nas mãos de um homem cruel e mercenário como esse, manipulou o Didier direitinho..
Amiga brigadinha por ter colocado meu blog como parceiro, fiquei tão feliz!!!!!
E parabénssss pelo convite pra fazer parte do Clube de Novos Autores, pelos perfis que a Léia criou e te deu de presente (agora você vai ter que entrar mais no Face, rsrsrs), você merece todos esses reconhecimentos querida!!!
Beijosss!!!
É muito bom a Ana e o Nigel poderem falar sobre o passado, mesmo que cause dor e constrangimento, pois fatos muito pesados ocorreram que marcaram a vida dos dois e, agora juntos, é preciso que tudo fique muito claro para que sombras antigas não conturbem o relacionamento.
ResponderExcluirRô, fiquei muito feliz pelo convite que vc recebeu, certamente vc o merece com máximo louvor!
Adorei as páginas do FB, não sabia que a Léia era a responsável por essa ótima ideia. Eu tenho entrado no FB, mas não gosto muito de lá, acho tudo muito escancarado. Contudo, para promover trabalhos é muito bom, pois o recado se expande pela rede. Confesso que não sei fazer quase nada no FB, só mesmo coloco os cartões.
Um pensamento me veio agora: vc tem twitter? Eu não tenho, não sei como funciona, mas não deve ser muito difícil. E assim como o FB, o twitter anda na moda. Se vc não tem, acho que seria uma ótima ideia abrir uma página lá (mesmo que vc não tenha tempo para acessá-las, mas só para fazer rodar os seus romances por lá tb). Se vc ainda não fizer parte, quanto tiver um tempinho pense nisso, quanto maior a divulgação, melhor.
♥Beijinhos♥
Bom quero te parabenizar pelo convite muito merecido do projeto de divulgação dos novos autores nacionais, com essa corrente fortissíma em breve o projeto será sucesso ainda maior. E por favor conte comigo, sei que não tenho muitos meios, mas minhas páginas na internet estará sempre a disposição para suas divulgações.
ResponderExcluirAgora mais uma vez obrigadissíma pelas lindas palavras que vc se dispõe aqui no Blog, eu fico com lágrimas nos olhos, pois minha tese se confirma que amigos e parentes de corpo presente não chegam aos pés de amigos "Viruais a Distancia" que demonstram muito mais sentimentos verdadeiros pelo que a pessoa é de fato. E ñ do que ela pode te oferecer de gancho para algo futuro ou algum benefício material. Por isso tudo que vem aconteçendo e reforçando os comentários é mérito mais que merecido. Quanto as divulgação dos livros no Facebook é o minimo e a vaga tá garantida para os próximos que virão no qual não vai demorar né?!!
Depois de tantas emoções, nada melhor que um bom banho de imaginação nessa praia coberta de paixão. Beijão no seu coração!