quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Corsário Apaixonado - Capítulo IX


O dia finalmente amanhecera. As nuvens carregadas de chuva afastavam-se rapidamente. Deixavam a região conhecida por suas turbulências. O vento encarregava-se de inflar as velas do Highlander levando-o em suas asas através do rumo traçado quase duas semanas antes. A ilha de Eleuthera. Poucos homens estavam no convés trabalhando com as escotas, remendando velas rasgadas na tempestade e secando o convés. Os demais, que haviam lutado contra a fúria do tempo, durante a noite, foram dispensados para um breve descanso. Brett podia sentir todo o peso do cansaço das horas sem dormir no corpo dolorido. Não conseguira voltar à cabine para ver Crow. Esperava que ele estivesse melhor.
Quando pensou em descer à cabine para ver como estava o amigo, este apareceu ao seu lado. Parecia bastante abatido, mas a febre aparentemente o abandonara.
-Você devia estar na cama. – disse sem esconder a satisfação de ve-lo na expressão sorridente.
- Estou me sentindo melhor. Além do mais não conseguia dormir.
- E Ana?
- Está descansando...
Olhou para o horizonte, sentindo a brisa marinha batendo em seu rosto. Não cansava de admirar a tênue linha que dividia céu e mar. Uma faixa tão delicada que tornava difícil definir onde começava um e terminava o outro. As águas das Caraíbas eram coloridas por tons de um azul luminescente, que ele só vira nos mares do sul da China, mas àquela hora do dia, com o sol nascente, se tornavam douradas, mesclando tons vermelhos e alaranjados de uma beleza indescritível. Eram momentos assim que o levavam a gostar tanto da vida em alto mar. Pensou em como seria maravilhoso ter Ana ao seu lado para compartilhar o encanto de imagens como essa. Logo barrou esse pensamento, virando-se para Brett.
- Ela me falou da ajuda de Liam e do seu chá... Muito obrigado.
- Não há de quê...
- Também sei que houve outra tempestade. Algum estrago mais?
- Nada que não se possa recuperar ou ignorar. O Highlander conseguiu sair-se muito bem... Pode voltar para a cama e tratar de se recuperar nos braços da bela Ana. – disse em tom de galhofa, porém notou que Crow não achara graça e que, em pensamento, não estava exatamente ali ao seu lado. – Algum problema? - Não. – respondeu mantendo o olhar no horizonte, que começava a perder o tom dourado e voltava a ser uma mistura de nuances do azul.
- Quer se abrir comigo?
- Não. São apenas coisas a resolver quando estivermos em Eleuthera.
- Muito bem... Não vou insistir. – calou-se ao ver que estariam acompanhados em instantes.
- Nigel! – Ana surgiu ao seu lado, angustiada, com os cabelos desgrenhados rebelando-se contra a brisa forte que os fustigava e as faces rosadas. – Quem mandou o senhor levantar daquela cama? Como ficará bom se não para de levantar a toda hora. – Sua voz não conseguia esconder a irritação pela teimosia de seu paciente.
- É... Parece que arranjou uma ama-seca, capitão. – brincou Brett.
- A melhor, eu diria – disse ele docemente dirigindo-se a Ana, sob o queixo caído de Brett que esperava ouvir uma imprecação e não uma confirmação do que havia dito ironicamente. Percebeu que a ira dela imediatamente abrandou-se e, surpreendendo-o novamente, seu braço enroscou-se na cintura de Crow e sua cabeça repousou em seu peito.
- Já deu o seu passeio matinal. – falou com voz firme quando olhou para cima, encarando-o. Agora vai voltar para a cabine e ficar bem quieto. Não quero passar mais uma noite em claro cuidando de você.
- Bem, parece que serei obrigado a me recolher... – sorriu resignado.
- Brett, você também está com um aspecto terrível. – observou Ana compadecida.
- Nada que umas boas horas de sono não resolvam.
Peter aproximou-se deles.
- Bom dia, Capitão Crow. Vejo que está melhor...
- Obrigado, Peter... O que houve? Parece preocupado.
- Acabo de avistar um navio a bombordo. Só que ele está muito longe para poder ser identificado.
- Está vindo em nossa direção? – indagou Crow já em estado de alerta, soltando-se do abraço de Ana. Quando fez menção de ir à ponte de comando para constatar o que Peter falara, Brett jogou um olhar de reprovação para seu contramestre e antecipou-se ao capitão, impedindo-o de dar mais um passo.
- Como eu disse, ele está muito longe para ver qual seu rumo. Apenas achei que gostariam de saber.
- É melhor voltar para a cabine, Crow. Vou verificar e se houver algum problema eu o aviso.Provavelmente não seja nada. Sabe que estamos nos aproximando das ilhas e que o movimento de navios por aqui é grande. Vá descansar, pois logo vou precisar que alguém assuma o comando. Portanto, suma daqui.
- É isso mesmo. – reafirmou Ana segurando-o pelo braço direito – Vamos descer, por favor. O Brett o manterá informado.
Sob protesto, mas sentindo a dor no ombro intensificar-se, foi praticamente arrastado por Ana para baixo. - Não deixe de me informar, Brett. – gritou antes de descer.
- Pode deixar. – disse antes de seguir Peter até a ponte de comando, pegar a luneta e observar o horizonte na direção apontada pelo experiente marujo, cuidadosamente.
- Parece que o seu navio desapareceu, Peter. Tem certeza que não foi algum reflexo do sol na água?
- Absolutamente, Brett. Havia um embarcação há cerca de 2 milhas daqui. Devem estar indo para o Norte. Pela distância é difícil de dizer o trajeto ou a procedência deles.
- Fique de olho. Vou dormir um pouco. Se ele tornar a aparecer, nem que por alguns segundos, me avise.

Crow permaneceu inquieto. Quase não tocou no café que Liam trouxe no meio da manhã, juntamente com um novo emplastro para colocar na troca de curativo que ele próprio fez questão de fazer.
- Eu continuaria acamado se fosse o senhor, capitão. Ainda há risco de a febre voltar e o senhor sabe disso melhor que ninguém. – recomendou logo depois de fechar as ataduras sobre o corte suturado.
- Eu me sinto um inútil ficando aqui deitado sem fazer nada.
- Você não confia no Brett? – perguntou Ana ansiosa por ve-lo saudável o mais rápido possível.
- Confiaria a minha vida a ele... Mas ele já fez demais, está exausto, trabalhando sem descanso desde ontem...
- Por favor, Nigel... Se você morrer por causa dessa ferida, será bem pior... – rogou Ana, amolecendo a vontade e o coração de Crow, o que sempre acontecia quando ela o chamava pelo seu primeiro nome de batismo.
- Sinto lhe dizer, capitão, mas a moça tem razão. Não nos adiantará em nada um comandante morto...
- Está bem, está bem... Convenceram-me. – afirmou conformado.
Depois que Liam saiu, Ana tentou fazer com que ele comesse alguma coisa.
- Você mal tocou na comida. Tem que se alimentar para adquirir forças e se recuperar mais depressa...
Aproximou-se da cama onde ele voltara a se deitar com o cenho franzido e o pensamento no navio que Peter dissera ter visto. Levou-lhe um pequeno pedaço de queijo na mão.
– Coma ao menos um pouquinho...
Crow abriu-se num sorriso.
- Eu não mereço todo esse cuidado...
- Por que não? – disse sentando-se na beira do leito e ficando muito próxima a ele.
- Afinal, eu a raptei, trouxe você para dentro deste navio contra sua vontade e...
Calou-o com um beijo inesperado, que foi plenamente correspondido.
- Agora, coma um pedacinho desse queijo delicioso... – exigiu Ana assim que se separaram.
- Esse queijo me parece um tanto rançoso, não? – disse depois de dar uma cheirada no bocado.
- Oh... Está bem. Não insisto mais... – acabou por desistir de sua oferta tristonhamente, reconhecendo que ela não era tão tentadora assim.
- Desculpe, mas não estou com fome. – disse segurando sua mão com delicadeza e evitando que ela se levantasse do seu lado. – Fiquei preocupado com o que Peter falou. – explicou-se.
- Por que ficaria? Brett disse que provavelmente não é nada.
- Ele disse aquilo para se livrar de mim, mas sei que ele deve ter ficado tão preocupado quanto eu.
- O que exatamente o preocupa?
- Castilhos.
- O pirata espanhol? Por que?
- Que tal me contar a causa do medo que sente de seu tio Villardompardo?
- Acha que Castilhos pode ter sido mandado por meu tio?
- É você quem vai me dizer se isso é possível.
Ela o estudou por alguns segundos, desvencilhou-se de sua mão e levantou da cama, indo até a janela, onde ficou a olhar as ondulações hipnóticas do mar.
- Cristóbal Villardompardo odiava minha família e nunca escondeu isso de ninguém. – Sua voz denotava tristeza.
- Qual o motivo de tanto ódio?
- Tudo porque meu pai era o primogênito e natural herdeiro do título de duque, fortuna e terras da família Villardompardo. Depois que meu avô morreu, quando eu tinha oito anos, meu pai tentou aproximar-se do irmão. Buscava o diálogo, pagava suas dívidas de jogo, achando que isso iria amenizar o ódio. Com o tempo, percebeu que estava apenas incentivando o vício de Cristóbal e que o rancor permanecia inalterado. Meu tio ficou desesperado quando se viu sem ter como pagar seus credores. As brigas tornaram-se diárias e ele começou com as ameaças de morte. Culminou com uma malograda tentativa de envenenamento de meu pai, que percebeu que minha mãe e eu poderíamos estar correndo risco de vida. Resolveu que devíamos partir para a Inglaterra por um tempo, ficando com a família de mamãe. Foi quando aconteceu... Tudo aquilo que você já sabe... – Terminou de contar seu drama com a expressão abatida e os olhos marejados.
Crow respirou fundo, combalido com a história que ouvira. Imaginou o medo e a angústia de Ana, uma criança, em meio a toda essa situação familiar, para depois, fugindo de um tio assassino, sofrer a perda dos pais, quase perder a sua própria vida, e ficar a mercê de desconhecidos em um país estrangeiro. Sentiu-se envergonhado de um dia ter pensado que tinha problemas. Levantou da cama e aproximou-se dela, que estava de costas. Abraçou-a por trás, tentando confortá-la. Ficou em silêncio para que ela pudesse se recuperar do esforço emocional de relembrar fatos tão terríveis. No aconchego dos braços de Crow, mais controlada, Ana voltou a falar.
- Ele quer me matar, Nigel. Ele descobriu que estou viva e tem medo que eu volte à Jaén e exija meus direitos.
- Como ele pode saber que está viva?
Ana soltou-se dos braços de Crow e começou a andar no restrito espaço do quarto, contorcendo as mãos, uma contra a outra, de forma aflita.
- Não sei como, um provável conhecido da família me descobriu. Há alguns meses eu estava na praça do mercado quando notei que estava sendo seguida. Um homem falando espanhol me encurralou e disse que não queria me fazer mal. Estava curioso com a semelhança entre uma jovem inglesa que ele conhecera anos atrás e eu. Eu fiz que não o tinha entendido, mas ele insistiu e falou que a moça tinha uma filha chamada Ana, perdida há muitos anos. Fiquei desesperada, sem saber o que fazer. Consegui fugir. Fiquei escondida em casa por alguns dias. Não o vi mais.
- Então não deve se preocupar. – disse tentando disfarçar a sua própria apreensão.
- Tenho sim e vai entender por que... Lembra do novo chefe de polícia em Rochelle?
- Sim... Menotté...
- Tenho certeza que ele conhece meu tio e estava me vigiando. Por um infeliz acaso eu o assaltei e isso lhe deu um motivo para me prender e me interrogar. Fez várias perguntas sobre minha procedência, quem eram meus pais... E me perguntou se eu já ouvira falar de Villardompardo. Então eu tive a certeza de quem estava por trás daquela prisão.
- Então você acha que ele ia levá-la à guilhotina a pedido de seu tio?
- Provavelmente... Só que eu não seria morta em La Rochelle. Ele estava preparando a minha viagem para Jáen. Eu o ouvi dar ordens para preparar uma carruagem e mantimentos para o dia seguinte.
- Por que não me contou isso antes, Ana? – ele estava abismado com tamanha trama.
- No início, quando soube que era um pirata e que pretendia me levar em seu navio cheguei a pensar que você trabalhava para Cristóbal. Principalmente quando disse para Brett seguir para a Espanha.
- Por isso se jogou ao mar... Ficou desesperada ao pensar que...
- Pois é... Depois, quando conversamos, percebi que seus motivos eram outros e que não trabalhava para aquele ser monstruoso. Contudo, não quis envolvê-lo mais nessa confusão.
Crow ficou pensativo por alguns momentos.
- Ana...– falou afinal –  Você tem algum documento que prove que é uma Villardompardo?
- Na verdade, tinha. Foi a última coisa que minha mãe me deu antes de morrer. Quando nosso navio foi atacado pelo... – evitou dizer seu para não aborrecê-lo – ... Enterprise, ela os escondeu junto ao corpo. Quando percebeu que eu teria chance de sobreviver, os deu para mim. Desde então guardo esses papéis como a única recordação palpável de meus pais.
- Por que disse tinha? Onde eles estão?
- Ficaram na casa em La Rochelle, num esconderijo secreto no quarto.
- Didier sabe sobre eles?
- Não creio que Didier saiba de alguma coisa. Além do mais ele não sabe ler e nunca se interessou sobre o meu passado.
- Você tem que recuperar esses documentos e reivindicar o que é seu por direito.
- Não pretendo reivindicar nada, Nigel. Nunca contei nada disso para ninguém. Eu só contei a você para que entenda o medo que tenho de meu tio e por que não posso voltar à Jaén. Tudo que eu tinha de mais caro perdi por causa dessa herança. Por favor... Não quero mais falar sobre isso... – Com a voz embargada, não conseguiu mais controlar as lágrimas.
Comovido e entendendo que aquele não era o melhor momento para convencê-la do contrário, abraçou-a mais uma vez. Estreitou-a contra o peito e ficou apenas a acalentá-la, deixando-a extravasar todas as más recordações. Ana guardara todas elas por tanto tempo e tinha confiado nele, apenas nele, para expor-se por completo. Essa confiança o tornava ainda mais responsável sobre o seu futuro. Não se calaria diante de tamanha injustiça. Drake já pagara naturalmente, com uma morte horrível, esvaído em seus próprios vômito e fezes. O tal Cristóbal que aguardasse...


- E então? Ainda de ressaca? – perguntou Sam, o pirata que ajudara na fuga da prisão de La Rochelle, subitamente interessado no estado de Didier, que se encontrava encostado na amurada, olhando para o movimento dos homens pelo convés.
- Por que quer saber? – respondeu amuado, depois de ter sido mais uma vez expulso da cabine do comandante e voltar a comer mal e dormir nos porões.
- Ora! Não precisa ser tão estúpido! Não está mais aqui quem falou! – exclamou aparentemente indignado com o tratamento recebido. – Ia apenas oferecer um pouco de rum.
- Desculpe. – Os olhos miúdos brilharam ao ver a garrafa cheia na mão do pirata. – É que não fui feito para andar rebolando sobre o chão. E é isso que ando fazendo desde que entrei nesse maldito barco.
- Então por que veio? – E entregou a botija, depois de tomar um gole.
- O seu capitão me enganou... – Agarrou o oferecimento, ávido, pois somente a bebida ajudava a passar o tempo mais rápido naquele desagradável período em alto mar. – Achei que ele ia soltar a Marie e nos deixar livres para fugir para alguma outra cidade. Ao invés disso, nos trouxe para essa prisão flutuante. Apesar de um dia ter sido pescador, mais por herança de seu pai do que por apreciar a profissão, odiava estar dentro de qualquer embarcação. Assim que, depois que seu pai morreu, largou o ofício tradicional de sua família. Como não aprendera nenhuma outra atividade que lhe provesse ganhos sem maiores esforços, adotou a carreira de ladrão para poder comer.
- Você é mesmo o pai dela? – perguntou Sam olhando para além da amurada.
- É como se fosse. Eu a criei e ensinei tudo que sei a ela. Aqui entre nós, ela tem a mão mais leve que a minha... Hahaha!
- Então ela não é sua filha de verdade... É uma órfã?
Mesmo ligeiramente embriagado, Didier desconfiou daquele repentino empenho do bucaneiro.
- Por que esse interesse?
- Nada, nada... Sabia que o falecido Capitão Hawk, antigo dono desse navio, mantinha uma espécie de orfanato em Eleuthera, a Aldeia do Falcão, à qual Crow deu continuidade?
- Sério?
- Pois é... Nunca falei para ninguém, mas tenho muita pena de órfãos... Por isso o meu interesse. Não fosse você, Marie poderia ser como uma das crianças que vivem da caridade do Crow.
Entorpecido pelo álcool, Didier não percebeu o brilho de malícia no olho de Sam.
- Quem diria que um velho lobo do mar como você teria um coração aí debaixo... – comentou admirado.
- É muito triste não conhecer ou saber quem foram seus pais... Eu mesmo não conheci os meus...
- Sinto muito, amigo – consolou-o com a voz já mais arrastada. – ...Se eu ao menos soubesse ler...
O interesse de Sam pareceu explodir em sua expressão ao ouvir a queixa de Didier.
- Posso saber por quê?
Didier olhou para os lados certificando-se de que não havia nenhum curioso em volta a ouvi-los e cochichou muito próximo a Sam.
- Quando achei a Marie, ela trazia um envelope consigo que tinha um daqueles lacres vermelhos com um brasão. Como não sei ler, nunca me interessei pelo seu conteúdo, mas às vezes eu acho que nele deve conter alguma coisa a respeito da família dela. – Aproximou-se ainda mais e continuou ao pé do ouvido do pretenso amigo – Ela achava que tinha escondido de mim, mas eu o peguei quando fugimos de La Rochelle... Achei que seria bom traze-lo comigo.
- E onde está ele? Eu sei ler... Poderia ler para você, meu camarada.
- Não! Melhor não... Ele parece ser importante para a Marie. Devolverei a ela quando chegarmos em Eleutha, Eutha..., ou seja lá como se chama esse raio dessa ilha para onde estamos indo. – Agarrou firme a garrafa e resolveu encerrar a conversação. – E chega de conversa! Vou arranjar um lugar para ficar essa noite que seja mais firme que aquelas redes lá de baixo.
Sam ainda tentou convencê-lo a ficar um pouco mais, porém sem sucesso. Restou-lhe apenas ficar olhando ardilosamente o francês sair cambaleante, segurando-se nas cordas, na direção dos escaleres.

(continua...)


Oi! Finalmente consegui postar. Pretendia faze-lo no sábado, mas tive pouco tempo e certa dificuldade até conseguir deixar o texto como eu queria. Como podem ver, a Ana finalmente explicou o por quê da fuga da Andaluzia (Jaén, que ela cita na história, era um dos reinos daquela região, juntamente com Sevilha e Córdoba). O próximo capítulo deverá mostrar a chegada deles à Eleuthera. Lá espero aprofundar as relações de Crow e Ana, mas teremos alguns problemas...
Adorei os comentários! Já sei que o Crow anda provocando, e com razão (eu tb tenho suspirado muito), suspiros nas meninas e até inspirando sonhos... Fiquei curiosa com esse sonho... rsrsrs...
Beijos a todos que me acompanham nessa aventura!

5 comentários:

  1. E os suspiros continuam....
    Amiga, o romance está cada vez mais envolvente. Quer dizer que foi esse Sam que estava escutando a conversa... fico imaginando a maldade que ele vai aprontar sabendo tudo que sabe, e do jeito que é ardiloso vai acabar conseguindo os papéis do Didier (que, enfim, mostrou um pouco de dignidade ao querer protejer a Ana).
    Tadinha da Ana, desde criança sofrendo a perseguição do tio e por causa dele a perda dos pais, espero que o Nigel o faça pagar por todos os abusos que ele com certeza cometeu em sua vida.
    Estou muiiiito curiosa para conhecer o aprofundamento da relação entre os dois, muito mesmo, rsrsrs.
    Beijos amiga querida!!!!

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  2. Ai Ai Ai... *suspiros* altos.... é muita emoção e curiosidade.... :) Amando o romance!!! Beijos querida! Espero que esteja bem assim como todos os seus! <3

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  3. Eita lasqueira senta que lá vem mais impecilios para esse casal... agora cuidado reedobrado com o Sam, mas cá entre nós com um apoio de Crow por trás pode vir qualquer problema desse mundo que tá doce... kkk

    Mais um sensacional capitulo deixando um gosto de quero mais logo.

    Super Beijos

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  4. Olá Rosane,
    Primeiramente obrigada (não sei se respondo como se fosse a Milena, ou como autor...) pela visita.
    Gosto do jeito que você escreve, é fácil de ler e flui muito bem! Fiquei querendo mais! Vou voltar ao inicio da história!
    Abraços!

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  5. É, a vida não é mesmo fácil. E para Ana tb não foi e continua sendo agitada, cheia de medos e tropeços. Ainda bem que ela encontrou Nigel e conseguiu sentir nele a confiança que precisava. É muito bom ter com quem poder conversar sobre assuntos mais íntimos e delicados, poder buscar apoio, compreensão e conselhos em alguém a quem admiramos.
    De outro lado, o vício é mesmo algo degradante. O Didier já é uma mala sem alça e, ainda por cima, bêbado, aí não se segura e fala o que deve e o que não deve. Geralmente, quem tenta ser muito esperto, acaba sendo mesmo o mais idiota. Pelo vista, essa figura ainda vai causar mais tumulto para a Ana. Ainda bem que ela pode encostar-se ao peito do Nigel para buscar fôlego (se bem que, de fato, com o Nigel a gente perde o fôlego... hehehe).
    ♥Beijinhos♥

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