sábado, 26 de junho de 2010

Enquanto a inspiração não vem...

Muitas de minhas amigas já devem ter lido este romance que vou começar a postar aqui no blog hoje. Minha intenção era colocar uma nova estória, mas, infelizmente, baixou uma crise criativa horrível e não estou conseguindo dar sequência ao romance que tinha iniciado. Assim, olhando em meus arquivos, achei este texto, que, por acaso, ainda não tinha sido postado aqui. Para quem já leu, gostou e estiver disposto a ler novamente, fique à vontade. Para quem não leu, espero que goste e comente.Ele é um pouco mais "picante" que os meus últimos, mas não deixa de ser interessante (mas eu sou suspeita de falar das minhas crias...rsrsrs). Enquanto estiver postando este, vou tentar recuperar a inspiração...





RESGATE DE AMOR





A voz no rádio chamou a atenção de Sílvia. Mais um chamado para retirar um velho bêbado do centro da cidade.
- Franco! Vamos lá. Não tenho força suficiente para levantar o Jonas do chão, onde ele deve estar agora. Venha me ajudar. Não tem mais nada para fazer mesmo.
- Às suas ordens, doutora! – respondeu alegremente seu amigo paramédico.
Às vezes ela se arrependia de não ter ficado em São Paulo, trabalhando no hospital da universidade. Na época achou que tinha o dever de voltar para sua terra natal, Valverde, no interior de São Paulo, e ajudar seus conterrâneos. Gostava de atender no pequeno consultório próximo ao centro, alugado do antigo clínico que acabara de se aposentar. Tinha um movimento considerável, se levasse em conta a pequena população da cidade. Porém precisava fazer aqueles plantões semanais, no serviço de emergência municipal, para complementar o seu orçamento.
Nestes plantões conheceu Franco, um enfermeiro que trabalhava na secretaria da saúde de Valverde e adorava o serviço de emergência. Segundo ele, era estimulante.
Estimulante quando havia algum acidente rodoviário nas proximidades do município ou uma remoção para um centro maior, como Rio Claro, onde havia um hospital melhor equipado e preparado para os atendimentos de urgência. Fora isto, os chamados mais inusitados eram os desmaios de adolescentes grávidas, que eram cada vez mais raros, pois elas “fugiam” cada vez mais cedo para cidades maiores, ou os ataques histéricos de velhas solteironas, grupo no qual Sílvia acreditava piamente que estaria incluída em muito breve. De qualquer forma, para ela, tudo isso era melhor que ficar em casa comendo, assistindo TV ou fuçando na Internet. Era solteira e não tinha compromissos com ninguém. A cidade não era propriamente animada, a não ser pelos bailes da igreja a cada 15 dias. O conceito de animação nestes bailes, podia-se dizer, era meio duvidoso.
A ambulância partiu, sem a necessidade de manter a sirene ligada, obviamente. Chegou ao centro, diante do bar do Luís, o mais frequentado dos três existentes na cidade, onde se encontrava Jonas caído no chão, dormindo, segundo constatou Franco. O paciente era um senhor de meia idade, conhecido por todos os moradores. Alcoólatra inveterado que, pelo menos três vezes por semana, tomava algumas garrafas de cerveja até ficar inconsciente. No resto dos dias era uma pessoa normal e muito querida por todos. Era um bêbado que não incomodava ninguém. A não ser o serviço de resgate.
- Não é coma alcoólico, ainda. Uma pena. Se fosse poderíamos usar como desculpa para um passeio emocionante até Rio Claro – falou Sílvia, ironizando.
- Minha amiga, você está muito amarga. Está precisando dar uma animada na sua vida, arranjar alguém. Pena que já sou casado, senão me oferecia para ajudar... - disse em meio a uma risada.
- Pois é, Franco. Muito engraçado... – falou sua parceira, sem demonstrar o mesmo bom humor – É que aqui nesta cidade não temos muitas opções de diversão ou de parceiros para sair. A maioria da população é de meia idade para cima. Os da minha faixa etária já estão casados e os poucos jovens caem fora cada vez mais cedo. Só eu tive a brilhante idéia de retornar e ficar. Talvez eu seja um caso para estudo psicanalítico.
- Porque você voltou, então?
- Não sei. Juro que me pergunto diariamente sobre isto.
Depois de colocarem Jonas na maca, e esta dentro da ambulância, saíram rumo a sua casa, onde a resignada esposa o aguardava com um bule de café bem preto e doce.
Voltaram ao seu posto, discutindo se pediriam a tele-entrega da pizzaria ou da comida caseira, pensando que aquele era mais um momento emocionante do seu plantão de 24 horas, que acabaria na manhã seguinte.
Depois do jantar, onde o prato principal acabou por ser a pizza, resolveram jogar cartas para chamar o sono, pois não acreditavam que houvessem mais chamados naquela noite.
Quando já começavam a pestanejar, ainda resistindo em ir para as camas desconfortáveis do pequeno posto no pórtico de Valverde, o rádio fez-se escutar mais uma vez.
Era a voz de um policial rodoviário que buscava ajuda local para o atendimento de uma pessoa que sofrera um acidente automobilístico na rodovia estadual próxima.
Imediatamente, a adrenalina dos dois socorristas foi liberada e começou a corrida para o atendimento. Eram 2 horas da manhã.
- Franco, o material de urgência está ok?
- Sim. Eu chequei tudo no início do plantão. Podemos ir agora.
- Vamos lá!
Logo a ambulância partiu, desta vez com a sirene ligada no volume máximo. Seguiram na direção indicada pelo policial e, em poucos minutos, visualizaram o local do acidente. Alguns poucos curiosos já estavam por lá. Foram solicitados a afastar-se para dar passagem ao serviço de emergência. Sílvia viu o Vectra cinza caído no pequeno barranco que havia no acostamento da estrada, com a frente totalmente amassada por uma grande pedra ali localizada. Provavelmente o motorista estava alcoolizado ou muito sonolento para ter saído da pista daquele jeito.
- Boa noite! Nós o deixamos do modo como o encontramos, pois ficamos com medo de alguma lesão da coluna - falou o policial rodoviário ao lado do carro. 
Sílvia aproximou-se e conseguiu ver um homem de cerca de 35 anos, branco, com a barba por fazer, cabelos acinzentados. Sua face estava coberta de sangue, provavelmente originado do ferimento em sua região frontal. Segundo informações, quem o achara tinha feito uma compressão localizada e conseguira deter a hemorragia. Ela passou a verificar seus sinais vitais. Ainda estava vivo. Tentou falar com ele, mas encontrava-se inconsciente. O vidro do pára-brisa estava quebrado devido ao impacto da cabeça, o que não era nada bom. Um traumatismo crânio-encefálico. Necessitava de uma tomografia de urgência. Pelo menos ele estava usando seu cinto de segurança, o que já melhorava bastante a sua situação.
- Franco, vamos tirá-lo daqui para eu poder avaliar se  há fraturas ou alguma outra hemorragia. Com cuidado!
Habilmente, depois de aberta a porta, Franco e mais dois policiais conseguiram tirá-lo de dentro do carro com o mínimo de movimento da coluna vertebral. Foi colocado na maca, com um colar cervical. Era um homem de mais de 1,85m, vestido elegantemente, apesar de estar sujo e com alguns rasgos na roupa. Abriu sua camisa, verificando o tórax e iniciando um exame superficial a procura de fraturas. Tinha uma musculatura firme, provavelmente produto de exercícios regulares. Tudo parecia estar no lugar. Sem sinais de hemorragia interna.
- Franco, vamos colocá-lo na ambulância e levá-lo imediatamente para Rio Claro.
Com a ajuda dos rodoviários, logo estavam a caminho do hospital, a cerca de 50 quilômetros. Sílvia iniciou a instalação do oxigênio e dos eletrodos para monitorização cardíaca. Enquanto avaliava seus reflexos, ele abriu os olhos por alguns instantes. Olhou-a de uma maneira tão intensa, como a pedir ajuda, que a deixou impressionada. Seus olhos eram castanho-claros. Logo voltou a inconsciência. Pegou-se a imaginar que seria um desperdício um homem belo como aquele ficar com alguma sequela neurológica.
Em menos de 20 minutos chegaram ao Hospital Geral de Rio Claro. “Franco está cada vez mais rápido no volante”, pensou.
Estacionaram e imediatamente a equipe do hospital transferiu o passageiro para a maca hospitalar e o conduziram com rapidez para a sala de exames. Durante este trajeto, Sílvia dava as informações necessárias para orientar a nova equipe sobre os procedimentos mais adequados ao caso. Normalmente ela deixaria a pessoa ferida no hospital e voltaria para o seu plantão. Porém, naquela noite, com aquele homem, ela não conseguia arredar o pé dali. Seu celular tocou. Era Franco querendo saber o que estava havendo e porque ela não saía, para poderem voltar para casa.
- Franco, se você não se importa, gostaria de ficar mais um pouco. Pelo menos até definirem o diagnóstico.
- Ficou interessada no bonitão? – disse, segurando o riso.
- Franco! Ele pode estar entre a vida e a morte e você pensando bobagens?
- Bobagens, é? Está bem. Vou estacionar o nosso “carrinho” onde ele não atrapalhe e tirar um cochilo. Se por acaso tivermos um chamado, eu aviso. Fique com o celular a mão.
- Obrigada, Franco. Vou estar atenta.
A movimentação em torno do desconhecido continuava. Já haviam tirado suas roupas e, depois de um exame minucioso, foi encaminhado para a tomografia.
Sílvia observava tudo com uma preocupação que ela própria estava desconhecendo. Realmente ele era um homem muito bonito. Mas não era só isso. Alguma coisa mais atraía a sua curiosidade e a sua preocupação em relação a ele. Os amigos costumavam dizer que ela tinha um sexto sentido bastante apurado. Seria isso?
Enquanto faziam os exames, policiais chegaram à recepção, onde ela aguardava os resultados, e perguntaram sobre a vítima do acidente na estrada.
- Desculpem a indiscrição, mas fui eu quem deu o primeiro atendimento a esta pessoa. Posso ajudá-los?
- Ah! Sim. Talvez... Descobrimos que o carro que ele dirigia é roubado. Ele está vivo?
- Sim. Está fazendo exames... Carro roubado? – Sílvia estava pasma.
- Sim. A queixa foi dada em Ribeirão Preto e confere com a placa do Vectra.
- Estranho. Ele não tem jeito de ladrão de carros.
- Hoje em dia tudo pode, doutora. Chegou a falar com ele?
- Não. Ele estava inconsciente.
- Bem, vamos aguardar notícias – dizendo isso, virou-se para a funcionária da recepção e pediu que avisassem ao posto policial interno quando tivessem mais novidades sobre o paciente. Ele não poderia deixar o hospital sem a polícia ser informada.
Resolvida a saber mais informações a respeito de “Antonio”, como passou a chamá-lo intimamente, Sílvia procurou a sala de tomografia e foi conversar com seu colega, que ainda estava interpretando os resultados, enquanto tiravam o acidentado do tomógrafo.
- Aparentemente ele não tem lesões graves. Apresenta um edema traumático e uma pequena área hemorrágica no lobo temporal medial, que deve ser reabsorvido naturalmente.
- Que bom...
- Ele é seu conhecido ou parente?
- Não! Estou apenas curiosa. Achei que o trauma pudesse ter sido mais violento.
- Ele deve ficar na observação por 24 horas e ser encaminhado para o quarto para aguardar a alta, dependendo do seu quadro clínico – explicou, enquanto a observava atentamente.
- Que bom. Então, vou indo. Ainda estou no meu horário de plantão – despediu-se, evitando falar sobre o que ouvira do policial. Voltaria amanhã para ver como ele estava.
- Você é de onde? – perguntou o radiologista, com olhar interessado na bela colega morena.
- De Valverde.
- Que pena... Podíamos tomar um café quando eu terminasse aqui, se você não tivesse que voltar a sua cidade.
- Seria um prazer, mas infelizmente meu colega está me aguardando para pegar a estrada.
- Quando vier para Rio Claro, me procure. Olhe! Aqui está o meu cartão, com o meu celular. Ligue, por favor.
- Está bem, Dr...Matheus. Foi um prazer conhecê-lo.
- Desculpe. Não perguntei o seu nome...
- Sílvia. O meu nome é Sílvia.
Ela refletia sobre como uma noite, que não parecia muito movimentada, podia tornar-se tão excitante. O Dr. Matheus também não era de se jogar fora, pensava com um sorriso discreto nos lábios. Apesar disso, não conseguia tirar “Antonio” da cabeça.
Acordou Franco, que roncava deitado na maca da ambulância.
- E, então? Como está o seu “paciente”?
- Parece que vai ficar bem. Só fiquei preocupada com o que o policial de plantão me disse. Acham que ele roubou o carro que estava dirigindo.
- Por quê?
- Porque o carro foi roubado em Ribeirão Preto.
- Bem, então ele é um ladrão de carros.
- Você está pré julgando o homem, sem ter provas.
- Que eu saiba, até prova em contrário, alguém que é pego dirigindo um carro roubado deve ser o ladrão. Não?
- Você acha que um cara que veste Zegna e usa sapatos Gucci teria motivos para roubar um carro?
- Eu não conheço nenhum destes nomes, mas diria que ele assaltou uma loja de grife e roubou o carro depois - falou, soltando uma risada.
- Ah, Franco! Você não leva nada a sério! Vamos embora!
- Seu desejo é uma ordem, minha cara doutora.
Quando chegaram ao seu posto, o dia já estava raiando e faltava pouco menos de 1 hora para darem por encerrado o seu plantão. Nenhum outro chamado ocorreu, o que foi uma benção, levando em conta o cansaço, devido às horas sem dormir daquela noite, e o estresse, pelo atendimento inesperado na madrugada.
Na hora certa, os colegas que os substituiriam chegaram e tomaram seu lugar. Foi passado o relatório das ocorrências e despediram-se.
Era uma sexta-feira. Franco e Sílvia só voltariam a encontrar-se em uma semana.
Ela foi até o estacionamento onde pegou o seu carro e dirigiu-se para o seu pequeno apartamento, localizado junto à praça principal. Durante a semana morava ali, mas nos fins de semana gostava de ir para o meio do mato, na cabana que pertencera ao seu pai, distante cerca de 10 quilômetros da cidade. Era um lugar muito aprazível devido ao contato com a natureza. Entrou em casa. A arrumadeira tinha feito o seu serviço, deixando tudo limpo e arrumado, como ela gostava de ver quando voltava do plantão. Normalmente, aproveitaria para dormir um pouco, já que tinha que atender no consultório à tarde. Mas, naquele dia, não conseguiria descansar enquanto não soubesse notícias de “Antonio”.
Pegou o telefone, depois de verificar o número do hospital de Rio Claro, e ligou. Ficou sabendo que ele continuava sob cuidados no setor de emergência, sendo medicado para o edema cerebral, ainda inconsciente, mas estável. Também descobriu que ele não apresentava traços de álcool no sangue. Este fato aguçou a sua curiosidade para saber o que poderia ter provocado aquele acidente. Ou ele adormeceu na direção ou foi abalroado por alguém ou...?
Ficou um pouco mais aliviada, mas não conseguiu deixar de sentir a necessidade de vê-lo. Cada vez que se lembrava daquele homem, sentia um aperto no coração. E este sentimento só aumentava com o passar das horas. Começou a pensar que devia ser o cansaço. Talvez devesse tomar um calmante e tentar dormir um pouco. Com certeza acordaria mais disposta e esqueceria daquela noite e de... “Antonio”.
O despertador tocou às 13 horas. Levantou-se, tomou um banho e, após uma refeição leve, ligou para o consultório, para saber quantas consultas estavam agendadas. Suzana, sua secretária, confirmou apenas três consultas nos primeiros horários, das 14:30 ás 15:30 horas.
- Suzi, por favor, não marque mais ninguém para hoje, certo?
- Sim, Dra. Sílvia. Ninguém será marcado após as 15:30.
- Acho que vou mais cedo para o meu refúgio. Se houver alguma urgência , estarei com meu celular ligado. Está bem?
- Claro!
- Pois bem. Já estou a caminho daí. Tchau!
Desligou, pegou sua bolsa e dirigiu-se para a rua, já determinada. Atenderia seus pacientes, pegaria seu carro e seguiria para Rio Claro. O aperto no coração persistia. Tinha que ver “Antonio” de qualquer maneira.
Seu terceiro paciente era um completo estranho. Nunca o vira na cidade. Durante a anamnese, disse que estava a trabalho em Valverde e que se sentira mal. Talvez alguma coisa que tinha comido na viagem. Era um homem muito estranho. Ao exame, não apresentava nenhuma alteração. Enquanto Sílvia preenchia a receita com um antiemético, ele passou a questioná-la sobre o acidente da noite anterior.
- Soube que a senhora foi quem atendeu o motorista. Ele ficou bem?
- Porque o interesse, Senhor Benetti? O senhor o conhece?
- Não! Apenas por curiosidade... Ele chegou a falar com a senhora?
- Senhor Benetti, aqui está a sua receita. O senhor vai ficar em nossa cidade até quando?
- Pretendia voltar hoje.
- Tome esta medicação e vai se sentir bem melhor para o seu retorno. Qualquer problema consulte com seu clínico, em Campinas. É lá que o senhor mora, não?
- Sim...
- Uma boa viagem de volta – dizendo isso, levantou-se da cadeira, dando a consulta por encerrada. Tinha horror deste tipo de pessoa curiosa que a procurava só para bisbilhotar a vida alheia. Em Valverde isto não era muito raro. O que era estranho era a pessoa em questão não ser morador local.
- Até mais, Dra. Sílvia – disse, lançando um olhar gélido sobre ela.
Não pensou mais sobre o fato e, pouco antes das 16:30h, depois de pegar uma pequena maleta de mão com uma muda de roupa e sua nécessaire, Sílvia entrou na rodovia com sua caminhonete , rumo a Rio Claro.
Foi direto para o hospital. Identificou-se na recepção da Emergência e foi apresentada ao plantonista, Dr. Denis.





Continua....


Um abraço e um beijo a todos!!

6 comentários:

  1. Rosane, estória com médicos...ui! Espero que sua "crise" de inspiraçãom passe rápido, pq estou adorando ler suas estórias. Acho empolgantes e bem escritas. Estarei acompanhando estas postagens. Um beijo!

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  2. Oi, Aline! Muito obrigada pelo comentário carinhoso e estimulante. Tb espero que esta "crise" passe logo. O Resgate vai me dar este tempo...rsrsrs. É um prazer imenso ter uma leitora como tu, que tb escreve super bem.
    Beijão!

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  3. Oi Rô!!
    Pelo início parece que mais uma estória envolvente está a caminho(não a li antes), já estou super curiosa com os acontecimentos que estão por vir, o nosso ídolo é o personagem central???? rsrsrsrsrs.
    Quanto à crise de inspiração tenho certeza de que é passageira, mas nem se preocupe porque vamos nos deleitar com esse "Resgate".
    Um cheiro amiga!!!

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  4. Oi, Nadja querida! Claro que a fonte inspiradora é sempre a mesma...rsrsrs. Aliás, quem quiser dar sugestões de quem poderia atuar como personagens desta estória, habilite-se. Ainda não pensei em ninguém, a não ser para o principal personagem masculino, é claro.
    Beijos, amada!

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  5. Oi,Rosane!!!
    Está história e mto boa,eu já li da primeira vez que postou e é bem picante mesmo.Notei que vc trocou os nomes dos personagens e das cidades.Continue assim

    Bjs.

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  6. Oi, Cris! Pois é. Troquei os nomes e locais para ambientar a estória no Brasil, pois pretendia enviar este romance para um concurso literário. Mas acabei não mandando e o texto modificado acabou ficando esquecido na gaveta. Não postei aqui pois o concurso era para textos inéditos. Espero que gostes das minhas modificações.
    Assim ganho um tempo para me inspirar e não deixo o blog "abandonado".
    Um beijão, querida!!

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