Os dias que se seguiram foram de relativa paz. Diego passou a esforçar-se mais durante as sessões de fisioterapia, surpreendendo Carlos com seu progresso. As crises de rispidez tornaram-se menos frequentes e menos intensas. A força de seus braços aumentava a cada dia e a musculatura das pernas ainda mantinha-se tonificada com os exercícios. As visitas de Cláudia passaram a escassear.
Parece que ela finalmente havia compreendido que estava liberada do seu compromisso com Diego. Quando aparecia, geralmente era em horários em que Marcelo também estava em casa. Não raramente, Ângela os encontrava a conversar nos cantos da casa, afastados de todos. Ela começou a desconfiar que Cláudia mudara o seu interesse do enteado para o viúvo. Passou a ter medo da reação de Diego, caso isto viesse a ser confirmado. Se ele a amava, esta descoberta poderia provocar uma enorme queda em seu ânimo. Mas nesta situação, infelizmente, ela não poderia fazer nada, a não ser apoiá-lo da melhor maneira possível. Sua relação com Diego melhorara sensivelmente. As visitas regulares de Glória conseguiam deixá-lo mais animado.
Porém, a calma voltou a ser abalada em consequência de uma notícia que chegou aos olhos de Diego. José, o motorista que fora acusado de mexer nos freios do carro e que teria ocasionado o acidente e a morte de Ágata, foi libertado. Ao saber, através dos jornais, numa certa manhã, Diego explodiu revoltado com o fato.
- Como que libertam um assassino? – exclamou furioso chamando a atenção de Marcelo, que tomava o seu café da manhã.
- Eu não quis falar nada para não incomodá-lo, Diego – disse preocupado com a irritação do enteado – Mas, apesar do esforço do nosso advogado, acabaram liberando-o por falta de provas. Também fiquei surpreso e aborrecido com o fato, mas vamos continuar insistindo nas investigações. O advogado não vai deixar o caso esfriar.
- Aborrecido? Se este infeliz fez mesmo o que achamos que fez, ele destruiu a minha vida e levou a de minha mãe. E você só fica aborrecido?? O que há com você, Marcelo? Muito me admira esta sua reação. Você parecia tão decidido a acabar com a vida deste sujeito.
- O que você quer que eu faça? – gritou Marcelo irritado – Quer que eu o mate, vá para a cadeia e acabe com a minha vida também?
Diego estava visivelmente enfurecido, sentindo-se incapaz e injustiçado. Não respondeu nada a Marcelo, mas pegou a xícara que estava a sua frente e jogou-a no chão, espatifando-a e espalhando o líquido marrom escuro sobre o piso do jardim de inverno onde estavam. Ângela sobressaltou-se e correu para tentar acalmá-lo.
- Diego... – rogou colocando a mão sobre seu ombro.
- Deixe-me! – gritou, esquivando-se para evitar o seu toque.
- Desculpe... – murmurou, afastando-se um pouco, mas ainda ficando ao seu lado. Estava surpresa com sua reação, mas podia entender a revolta que ele sentia. Se realmente aquele homem tinha sido culpado pela morte de sua mãe, não podia ficar impune.
Inconformado, deixou a mesa do café e foi até o jardim, próximo à piscina. Precisava respirar um pouco de ar, acalmar-se e clarear a mente. Sentia-se sufocado. Na pressa por afastar-se, a cadeira trancou numa falha do gramado, irritando-o ainda mais. Começou a forçar as rodas com as mãos para liberá-las, mas só conseguiu desequilibrar-se e, antes que Ângela pudesse alcançá-lo, tombaram cadeira e cadeirante de frente.
- Diego! – gritaram, ao mesmo tempo, Marcelo e Ângela, correndo para socorrê-lo.
Por sorte, a queda foi amortecida pelo terreno coberto de grama espessa e macia, mas a dor da humilhação ardeu mais que qualquer ferimento real no ego de Diego. Enquanto Marcelo colocava a cadeira em posição, Ângela tentava levantá-lo do chão, mas ele negou-se a fazê-lo, deixando-se ficar caído de bruços, com as mãos fechadas em punho sob a testa, com o rosto virado para baixo e de olhos fechados.
- Você está bem? – perguntou Marcelo preocupado.
- Quero ficar aqui. Sozinho!
- Diego, eu sinto muito. Nosso advogado está fazendo tudo que está ao seu alcance, mas a nossa justiça é lenta e falha... – desculpou-se com voz pesarosa.
- Não se preocupe. Eu fico aqui com ele – disse Ângela em voz baixa, dispensando a companhia de Marcelo. Este, entendendo que não adiantariam mais desculpas para amenizar a angústia do enteado, retirou-se cabisbaixo.
Pouco depois, ela sentou-se e ficou esperando alguma reação de Diego. Quando achou que esta já tardava muito, resolveu imitá-lo. Deitou-se de bruços, ao seu lado, na mesma posição, e ficou aguardando. Não demorou muito para ouvir a pergunta:
- O que está fazendo? – perguntou ainda com visível irritação.
- Descansando. Realmente é uma delícia ficar deitada nesta grama fresquinha, pensando em nada. Gostei. – disse voltando a face para ele.
- Você é louca... – murmurou ele, desarmado pelas palavras dela, com um sorriso a surgir entre os lábios.
- Não... É sério. – falou retribuindo o sorriso – Quando eu era pequena adorava fazer isto no nosso sítio. Eu tinha uma espécie de esconderijo, entre as árvores frutíferas, onde me refugiava quando estava chateada e não queria que ninguém me perturbasse. Ou ficava deitada de costas, olhando para o céu azul, observando as formas desenhadas pelas nuvens. Quer tentar?
- O quê?
- Deitar de costas.
A sugestão inusitada e o sorriso de Ângela o fizeram deixar de lado a frustração, sofrida há pouco, para realizar o singelo desafio. Viu-a movimentar-se para mudar de posição e começou a imitá-la. Não teve grandes dificuldades e logo estavam, ambos, a admirar a imensidão azul sobre eles.
- Consegue sentir?
- O quê? – Voltou-se para ela, que agora estava de olhos fechados, ainda a sorrir, provocando-lhe um desejo quase esquecido.
- Esta paz, a brisa no rosto, uma sensação relaxante... – Enquanto falava, sentiu uma mudança na luminosidade que refletia em suas pálpebras fechadas e um movimento vindo em sua direção.
Abriu os olhos e a vista foi inundada pela presença de Diego, que apoiado sobre o braço e o cotovelo, virara-se de lado e posicionara-se quase sobre ela. Assustada com tal proximidade e vendo o estranho brilho no olhar de Diego tentou levantar-se, mas foi impedida pelo outro braço dele.
- Fique. Por favor... Não precisa levantar por minha causa. Só quero olhar para você.
- O céu é mais interessante, Diego – brincou, disfarçando sua agitação interior.
- Não acho... – rebateu sedutoramente.
- Pára com isso, Tomás! – exclamou rindo, tentando levantar-se, mas logo se dando conta que cometera um erro terrível na troca de nomes.
- Quem é Tomás? – disparou visivelmente chateado.
- Ninguém... Que bobagem... De onde tirei este nome? – sua voz estava trêmula, denunciando a mentira.
- É o seu namorado?
Desconsertada, levantou-se abruptamente, desta vez não sendo impedida por ele. Sentada, com as pernas estiradas a frente e visão turva, procurava organizar os pensamentos para dar uma resposta à pergunta de Diego, enquanto ele deixara-se rolar sobre as costas, deitando-se novamente, carrancudo.
- Ora, que folga é esta? – soou a voz de Carlos, que acabara de chegar para sua sessão de fisioterapia, para alívio de Ângela, livrando-a de mais explicações dolorosas.
Logo ele notou que chegara em má hora, pois foi fuzilado pela expressão de descontentamento de Diego.
- Estávamos relaxando um pouco antes da sua sessão de tortura – respondeu Ângela, simulando displicência.
- Entendo... – disse, sem entender realmente.
Ângela levantou-se agilmente, observada por Diego. Já de pé, virou-se para ele e estendeu-lhe a mão, num gesto que representava não só ajuda para ele sentar-se e colocar-se em posição para retornar a cadeira, mas também um pedido de trégua.
- Você não respondeu a minha pergunta... – revidou Diego.
- Não. Ele não é meu namorado. Satisfeito? – respondeu azeda.
- Por enquanto... – respondeu com um meio sorriso, aceitando a ajuda oferecida, estendendo a mão.
- Podemos começar a sessão aqui mesmo. Que tal? Vou trazer um colchonete e uma toalha.
- Você é quem sabe. Por mim está ótimo – concordou, sem desviar o olhar de Ângela.
- Vou tomar um pouco d’água, se me dão licença. Volto logo – falou Ângela.
- Fique a vontade... – permitiu Diego, enquanto a via afastar-se rapidamente pelo jardim.
- Perdi alguma coisa aqui? – perguntou Carlos curioso.
- Só uma pequena confusão por parte da Ângela. Nada importante... Que tal buscar o material e começarmos logo os exercícios?
- Tem razão. Já volto.
“Quem é esse Tomás? Será que faz parte dos pontos dolorosos que ela falou outro dia?”, perguntou-se Diego. “Idiota! O que você pretende com este comportamento? Ela não está ao seu alcance. Você não passa de mais um pobre paraplégico que ela é obrigada a cuidar. O que mais você pode despertar numa mulher além de sentimentos altruístas?”, repreendeu-se cruelmente.
Enquanto observava o trabalho físico de Carlos e Diego, encostada no umbral da porta do jardim de inverno, de braços cruzados, pensava no que tinha acontecido momentos atrás. Não podia mais deixar o passado interferir no seu trabalho. Esta confusão de sentimentos tinha que ter fim. Só então notou que Clara aproximara-se oferecendo uma xícara de café.
- Achei que gostaria de algo para animar um pouco – disse ela.
- Muito obrigada, Clara.
- Não há de quê – disse isto e permaneceu ao seu lado, como se quisesse falar mais alguma coisa. Então, continuou – É uma pena um homem tão bonito e moço como ele ficar assim... A mãe dele também era linda. O seu Marcelo era muito ciumento. Até do motorista tinha ciúme... Chegou a colocar a culpa no coitado depois do acidente e, por isso, o pobre está até agora amargando com a polícia em cima dele. Mas eu não acho que tenha sido ele. O seu José era um homem muito bom e gostava muito da dona Ágata, mas não do jeito que o seu Marcelo diz. Ela era boa com todos e ele a admirava do mesmo jeito que a gente, sabe?
- Eles não têm nenhum outro suspeito?
- Não sei... Até agora a polícia não falou nada. Mas fiquei contente que pelo menos soltaram o seu José. A mulher dele veio várias vezes aqui para falar com o seu Diego, mas não deixaram. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, não é mesmo? Não duvido que tenha sido algum ricaço que fez isso.
- Você suspeita de alguém?
- Deus me livre, Ângela. Não sei de nada. Não está mais aqui quem falou. Dá licença, que acho que a Zica está precisando de mim – disse e saiu apressada dali.
Estes comentários aguçaram a curiosidade de Ângela. “Será que ela sabe alguma coisa?” Daria um jeito de falar com Diego a respeito.
Desde a hora em que Carlos deixou Diego, até depois do almoço, eles trocaram apenas umas poucas palavras. Então Ângela resolveu quebrar o gelo e quando o acompanhava para uma volta no jardim, falou.
- Desculpe-me por hoje. Eu não sei o que me deu...
- Eu fui o inconveniente – interrompeu os pedidos de desculpas secamente– Não tenho que ficar me metendo em seus assuntos pessoais.
- Você está chateado comigo e com razão.
- Não precisa dar explicações.
- Uma vez você me perguntou por que eu escolhera trabalhar com deficientes físicos. Minha resposta não foi uma mentira, mas eu não contei exatamente tudo.
- Já disse que não precisa contar nada – disse, parando de rodar a cadeira junto a um dos bancos do jardim.
- Mesmo assim vou contar. Talvez isto nos ajude – respondeu, permanecendo de pé, diante da vista montanhosa que se estendia ao horizonte. Depois de uma pequena pausa e uma inspiração profunda, tomando coragem, continuou – Tomás era um jovem advogado, recém formado, inteligente, alegre, cheio de vida, noivo e com a cabeça cheia de planos. Ele gostava de nadar e praticava saltos na piscina do clube que frequentava. Um dia, quando ia saltar, uma câimbra o fez desequilibrar-se no alto da prancha e ele caiu, batendo com as costas na beirada da piscina. Teve uma lesão medular na altura de T6 e ficou paraplégico. Sua recuperação foi muito difícil. Ele não conseguia aceitar sua nova situação, apesar de todo o apoio da família e da noiva. Passadas algumas semanas que já estava em casa, chamou a noiva para dizer que não aguentava mais viver daquela maneira e que a amava muito para permitir que ela continuasse sofrendo ao seu lado. Eles tinham começado a namorar muito jovens e ele tinha certeza que ela poderia conhecer outra pessoa e ser feliz. Enquanto ela tentava convencê-lo que nada do que acontecera poderia interferir no amor que ela sentia, ele sacou uma arma e atirou contra a própria cabeça.
- Ele era seu paciente? – perguntou sensibilizado.
- Tomás era meu noivo – disse com um fio de voz, enquanto as lágrimas brotavam violentamente de seus olhos, apesar dela tentar evitar isto desde que começara seu relato.
Diego, chocado, não sabia o que dizer. Aproximou-se dela e segurou-lhe a mão que pendia ao lado do corpo trêmulo, permanecendo em silêncio.
- Isto aconteceu há cinco anos. Fiz terapia por mais de um ano para aceitar que a culpa da sua morte não era minha. Depois de um tempo afastada da faculdade, decidi voltar e acabar o curso, passando a dedicar o meu trabalho a esta área específica, numa tentativa de ajudar a evitar que acontecesse com outras pessoas o que aconteceu com Tomás.
- Ângela... Sinto muito... Não imaginava que...
- Não se sinta mal por isso – continuou, secando as lágrimas com o dorso da mão – Agora você sabe por que sou tão chata e insistente com a sua reabilitação – tentou um sorriso esmaecido, apertou a mão dele que ainda segurava a sua, soltando-a logo em seguida.
- Eu sei o que significa perder alguém que amamos. Imagino o que você deve ter sofrido, principalmente pelo modo como aconteceu.
- Você quer falar sobre isto? – conseguiu perguntar após alguns momentos silenciosos.
- Sobre o quê?
- Sobre sua perda... Hoje eu vi como você ficou revoltado com a notícia da liberação do motorista que trabalhava com vocês na época do acidente.
- Acho que só isto ainda me dá forças para continuar vivendo. Justiça. Depois que eu soube que sofremos um atentado bem sucedido, pois alguém tinha alterado os freios do carro, só penso em ver o culpado atrás das grades. Se não estivesse preso a esta cadeira, talvez já tivesse feito justiça com as próprias mãos.
- Não fale assim, Diego... Entendo a sua revolta, mas este tipo de vingança não leva a nada. O que levou você a pensar que o culpado foi o motorista?
Apesar deste assunto entristecê-lo e deixá-lo amotinado, contou a Ângela a sequencia de fatos que tinham acontecido durante os meses anteriores à morte de Ágata, inclusive o beijo que Marcelo havia visto. Tudo levava a crer que José tinha se apaixonado por Ágata e, ao ser rechaçado, procurou vingar-se dela. Apenas ele tinha acesso aos carros e era responsável pela manutenção deles.
- Eu acho esta história muito estranha. Você nunca suspeitou de seu padrasto?
- Confesso que até pensei nesta possibilidade no início, mas depois comecei a achar que esta idéia era um absurdo. Não acredito que uma pessoa possa simular uma perda tão bem, a não ser que seja um grande ator dramático. Ele sofreu demais com a morte dela. Conversamos muito a respeito disso depois que ele me contou o que tinha acontecido. Além do mais, sua dedicação para comigo foi a de um verdadeiro pai. Enquanto eu me recuperava no hospital, ele mandou fazer toda uma reforma nesta casa para que eu não tivesse maiores dificuldades em minha nova situação.
- E você chegou a falar com este homem, José, depois que voltou para casa?
- Não. Ele foi preso antes de eu sair do hospital. A polícia veio colher o meu depoimento aqui em casa – Fez uma pausa, olhando-a com expressão interrogativa – Por que está defendendo este sujeito?
- Não estou defendendo ninguém. Nem o conheço. Mas é que tenho ouvido conversas sem querer e algumas pessoas não acreditam que tenha sido ele.
- Não é só uma desconfiança, Ângela. A polícia descobriu uma camisa dele, com manchas recentes de graxa e fluído de freio, em uma lixeira. Além disso, também foram encontradas algumas ferramentas sujas com fluído de freio e com as digitais dele, escondidas atrás de um armário na garagem, sendo que a manutenção propriamente dita era feita por um mecânico de confiança e não diretamente por José. Como pode ver, não somos apenas o Marcelo e eu que suspeitamos dele. Por isso me revoltei hoje, quando soube da liberação.
- Talvez a polícia tenha alguma razão para agir assim. Quem sabe outro suspeito?
- Espero que eles tenham uma boa explicação mesmo.
Neste momento, ouviram uma alegre voz feminina:
- Olá! Bem que eu disse à Clara que vocês só podiam estar aqui. Como vão, meus queridos?
- Glória! Que bom ver você! – saudou-a Diego.
- Boa tarde, Dona Glória – imitou-o Ângela.
- Estou interrompendo algo? Estão tão sérios...
- Nada que valha a pena comentar, Glória – desconversou Diego, lançando um olhar de soslaio para Ângela, que logo entendeu que o assunto que conversavam devia ser encerrado ali. – E então alguma novidade?
Se ela sabia da liberação de José, não falou nada. Provavelmente para não incomodar Diego. Assim, enveredou através de outras notícias, que variavam de política a fofocas sociais, sempre com um toque de humor e sarcasmo, provocando o riso em seus interlocutores, o que deu leveza ao ar daquela tarde que começara com tantas revelações dolorosas.
Mais um capítulo entregue. Vocês não imaginam como fico feliz quando consigo postar mais um pedacinho da minha estória. Estou fazendo o possível para entregar pelo menos um capítulo por semana, como já devem ter notado. Obrigada pela paciência de vocês e pelos comentários estimulantes que tenho recebido. Beijos para todos e até o próximo capítulo!
Oi!!!
ResponderExcluirSou a primeira de novo e isto já está ficando frequente,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.Adorei este cap.e tb gostei de como explicou a morte do namorado de Angela e me fez lembrar do episódio sobre a morte do noivo da atriz Ana Paula Arósio que tb se matou na frente dela com um tiro.É mto triste ver como as pessoas são vulneráveis a cometer atos desesperados e tem que estar mto para maus mesmo para tirar suas vidas.
Adorei a escolha dos atores para os personagens,principalmente o Mark Strong,achei bem forte a escolha,além da Anne Hathaway que adorei e o Gerry como o Diego neste personagem com as caracteristicas do Frank Borghi mto lindo.
Continue assim mesmo pois vc vai longe e com mta inteligência.
Não demore mto para postar o próximo cap.
Bjs.
Oi Rô!
ResponderExcluirNossa, amei o cap. adorei a forma como você explicou a dor da Ângela, e o jeito como o Diego está se aproximando mais dela.
Um cap. por semana? Isso é maldade hein!
Na espera de outro!
Bjos
Oiiiii Rô! Amiga, cada vez mais você consegue se superar, o momento em que eles estão deitados na grama é tão simples e sensível e palpávael. A narrativa envolvendo o noivo da Ângela faz a gente sentir um pouco da dor que esse sofrimento causa de verdade, e acredito que esse fato vai criar uma cumplicidade muito forte entre Ângela e Diego e daí para outros sentimentos(que já começaram a surgir) vai ser um pulo.
ResponderExcluirNão vejo a hora de ler o próximo capítulo.
Parabéns mais uma vez.
Beijoss!!!
Olá Rô!
ResponderExcluirPara variar, adorei ler mais um capitulo do nosso querido romance.
Capítulo esse que serviu para matar a minha curiosidade sobre o noivo de Ângela!
Fora que já deu pra notar o clima entre os dois... Hummm...
Não vejo a hora de ler os próximos capítulos!
Quem sabotou o carro!? Quem!? Quem!?
Curiosaaaaaaaaaa...
Oi, Rô!
ResponderExcluirTadinho do nosso Diego, eu acho a injustiça o pior dos sentimentos, pois nos deixa numa situação de extrema impotência diante dos fatos apresentados e que nos causam tanto sofrimento.
E num caso assim, que envolve pessoas que amamos, é muito duro mesmo.
A Ângela, novamente, foi bem esperta no modo como o ajudou. E tão bom poder contar com ajuda de pessoas que realmente nos querem bem nessas horas tão complicadas.
Caramba, mas que fora... Chamar pelo Tomás bem nessa hora tão gostosa...
Nossa, mas que baque! Que trauma que a Ângela passou!
E voltar a atuar em situações em que a faz lembrar constantemente do seu noivo deve ser muito difícil, a pessoa tem mesmo que gostar muito do que faz e ter um coração bondoso.
As pessoas costumam dizer que aqueles que cometem suicídio são pessoas fracas, mas não acho isso correto. Não acho certo se julgar alguém por um ato extremo de desesperança. Além do que, não deve ser nada fácil se matar, convenhamos, a pessoa tem é que ter coragem para tomar uma atitude drástica dessas.
Cada um lida com a dor da forma como consegue. Acredito que todos estamos nesse mundo de provas para que possamos aprender algo que possa nos elevar espiritualmente. É uma chance que nos é dada. Infelizmente, nem sempre conseguimos, já que, às vezes, não estamos preparados para suportar o peso da cruz que nos é imposta e acabamos deixando o sofrimento, a dor e a tristeza nos assolar completamente. Mas a misericórdia divina é grande e nos concede, através das reencarnações, outras oportunidades para depurarmos nossas emoções. Eu acredito nisso...
Beijinhos
Meus sais! Rosane, estás mesmo aprimorando-se em seus romances a cada postagem! E com esse misto de drama e suspense policial, uau! Vale mesmo um trocadilho! Lá vou eu para o próximo capítulo. Não durmo sem terminar essa história!
ResponderExcluirTé mais!