sexta-feira, 16 de abril de 2010

Coração Atormentado - Capítulo IV



Lembranças



Lino fora pontual. Às sete horas e dez minutos despedira-se dele e de Diego e agora se encontrava a caminho de seu apartamento no bairro Santo Antônio. Estava cansada. Diego não era um paciente fácil, mas tinha grandes chances de superar aquela má fase. Ficara preocupada com as atitudes da noiva e do padrasto que não pareciam ser muito positivas. Ainda precisava saber exatamente qual a altura de sua lesão e a extensão. Talvez houvesse esperanças dele voltar a andar. Conhecia a chefe da enfermagem do Hospital Joaquim Xavier, onde ele estivera internado. Falaria com ela para ter mais informações e talvez conseguisse acesso ao seu prontuário. Afinal ela estava preparando sua tese. Não teria dificuldades em conseguir estes dados. Tentava ocupar sua mente com fatos e deveres, para fugir de alguns sentimentos que foram despertados naquele primeiro contato com Diego. “Ele lembra demais o Tomás...”, pensou enquanto esperava o sinal verde aparecer. Ligou o rádio
para espantar aquelas lembranças e seguiu para casa no fluxo do trânsito.

ÂNGELA


                                                                                
O toque do telefone despertou-a de sua abstração, enquanto revirava a salada em seu prato.
- Alô?
- Filha! Finalmente consegui te achar! – exclamou a voz de sua mãe do outro lado.
- Aconteceu alguma coisa, mãe?
- Sim! Estou com saudades, querida! Você não liga. Ando preocupada com a falta de notícias.
- Desculpe, mãe, mas é que estou envolvida com a minha tese. Além disso, iniciei um novo trabalho hoje.
- Mas você não ia dar um tempo para poder dedicar-se só ao mestrado?
- É... Mas surgiu uma boa oportunidade, que além de tudo pode ajudar na tese.
- Mais um paraplégico? – demonstrou desagrado no seu tom de voz.
- E você como está, mãe? – tentou desviar do assunto que certamente a levaria a uma discussão interminável.
- Preocupada com você. Quando você vai esquecer o que aconteceu, filha?
- Mãe, isto não tem nada a ver. Por favor... É apenas o meu trabalho.
- A Enfermagem tem outras especializações. Por que escolheu exatamente lidar com este tipo de paciente? É claro que tem a ver, sem dúvida.
- E se tiver? É uma maneira que encontrei para aceitar melhor o que houve. É tão difícil de entender?
- Está bem, filha. Não vou incomodá-la com as minhas preocupações. Só quero que você seja feliz novamente... Antes que eu esqueça. Seu irmão deve chegar nos próximos dias. Vem para apresentar a noiva americana. Estou morrendo de curiosidade. Pelas fotos que mandaram, ela é bem bonita.
- Que bom! Estou morrendo de saudades do Gabriel.
- Quando ele estiver para chegar, lhe aviso. Pode ser que então você apareça.
- Mãe... Prometo que vou até aí neste final de semana. Ligo antes avisando, tá bom?
- Está bem, querida. Vou esperar. Sabe como me sinto só desde a morte do seu pai.
- E a tia Lourdes? Não tem lhe feito companhia? – sorriu.
- Aquela chata? Não me deixa parar um minuto. É cinema, lanches na confeitaria, passeios no parque... – começou a rir também – Ela está aqui do meu lado, louca para falar com você. Vou passar para ela. Um beijo, filha!
- Beijo, mãe!
- Ângela? Oi, querida! Como você está? Trabalhando muito? – a voz da irmã de seu pai e melhor amiga de sua mãe era doce e musical e a fazia lembrar sua infância quando cuidava dela e de seu irmão mais velho, Gabriel, enquanto seus pais cumpriam compromissos sociais ou viajavam.
- Oi, Tia Lourdes! Que bom ouvir a sua voz. Está tudo bem com a senhora?
- Mais ou menos... Você sabe que aguentar a Isabel não é fácil. Estas mulheres de meia-idade são um saco!
Ângela podia ouvir sua mãe gargalhando ao fundo e dizendo que a cunhada era da mesma idade. Elas se davam muito bem, mas adoravam brincar que não se suportavam diante dos outros, inclusive dela. Conversaram mais um pouco sobre a vinda de Gabriel, que morava nos Estados Unidos, desde que terminara sua residência em cardiologia pediátrica, há seis anos. Sua última visita à Belo Horizonte tinha sido há três anos. Sua mãe e a tia iam até lá pelo menos a cada seis meses verificar se ele estava bem, sob o pretexto de fazer compras em Chicago.
- Então nós vamos esperá-la, querida. Cuidado com a estrada, viu? – referindo-se ao trecho de 30 quilômetros a percorrer antes de chegar no sítio onde moravam, em Casa Branca, um pequeno povoado na região serrana sul da grande Belo Horizonte – Um beijo, Ângela!
- Um beijo, tia. Até! – desligou quando ouviu o clique do outro lado.
Era sempre bom falar com Tia Lourdes. Ela tinha um alto astral incrível. Parecia estar sempre de bem com a vida e nunca deixava de sorrir ou de ter uma palavra de ânimo a quem necessitasse. Nunca se casara. Segundo sua mãe, ela tinha sido muito apaixonada por um peão da fazenda onde fora criada, mas o pai não permitiu o namoro dos dois e o despediu, proibindo que voltassem a se encontrar. Ela nunca mais falou sobre o assunto. Passou a dedicar-se ao magistério e às crianças da escola onde trabalhava. Depois, foi morar com o irmão Laerte e sua esposa, ajudando a cuidar dos sobrinhos. Mantinha seus cuidados com a família seus cuidados com a família estando, agora, a fazer companhia à Isabel. Era uma pessoa de valor inestimável.
Ângela terminou seu jantar e buscou seu laptop para procurar artigos que pudessem ajudá-la em sua tese. Enquanto lia, não conseguia impedir que sua mente voltasse à casa onde passara o dia, na Cidade Jardim. Lembrava do olhar de Diego e pensava como seria ele antes daquela tragédia, sem toda aquela dor corroendo seu coração. Quando percebeu que sua atenção não estava sendo dada exatamente aos artigos que procurava, resolveu dormir. O dia seguinte a esperava e sabia que não seria fácil. Infelizmente o sono custou a chegar. Os acontecimentos do dia, os olhares e palavras voltavam a afligi-la. Mesmo depois que foi vencida pelo cansaço, sua noite continuou inundada pela presença de Diego, em sonhos confusos e intrigantes.

Não teve tempo de preparar seu café, pois acabou acordando mais tarde do que devia e saiu correndo. Não pegaria muito bem chegar atrasada já no segundo dia de trabalho.
Lino já estava a sua espera.
- Bom dia, Ângela.
- Bom dia, Lino. Como foi a noite?
- Tranquila, mas acho que “alguém” perdeu o sono lá em cima. Ficou com a luz acesa até boa parte da madrugada, pelo menos até as duas horas, que foi a última vez em que passei por lá para ver se estava tudo bem.
-Ele já está acordado?
- Creio que não, pois sempre chama pela campainha, que toca diretamente aqui nesta saleta, ao acordar. Acredito que logo não precisará dos meus serviços à noite, pelo menos foi o que conversamos dias atrás. Vai ser bom, pois nós dois poderemos dividir os dias e eu vou deixar de dormir nesta terrível poltrona-cama. Quem vai precisar de fisioterapia, em breve, serei eu se continuar a passar as noites aqui.
- Bom, então vá descansar. Eu assumo daqui. Vou lavar as mãos, tomar um café para acordar e esperar meu mestre chamar – disse sorridente.
- Como foi seu primeiro dia? Não pudemos nos falar ontem.
- Na medida do possível, foi bom. Só fiquei preocupada com as atitudes da noiva. Ela não parece aceitar nada bem o estado dele. Chegou a me dizer que era melhor ele ter morrido. Não é a toa que ele quer ver ela longe daqui.
- Já notei isso também... O melhor era ela parar de vir aqui, mas isso não compete a nós.
- Tem razão.
- Um bom dia para você, Ângela. Vou indo. Até o final da tarde – despediu-se, pegando sua maleta de mão.
- Tchau, Lino. Até.

Tão logo viu-se sozinha, ela encaminhou-se para a cozinha, não sem antes lançar um olhar para a campainha que deveria tocar logo. Já ia entrar, quando ouviu as vozes de Zica e Clara.
-Viu só? O Dr. Marcelo nem quis saber da mulher do José. A coitada esteve aqui ontem e ele não quis falar com ela.
- Mas o que ela queria?
- Veio de novo implorar para que tirem a queixa contra o marido. Diz que ele é inocente e coisa e tal.
- Esta estória está muito mal contada...
- Pois é...
Ângela deu uma breve tossida e entrou na cozinha. Imediatamente as duas empregadas pararam de falar.
- Bom dia, garotas. Tudo bem? – disfarçou. Não queria que elas percebessem que tinha ouvido a conversa, apesar de terem despertado sua curiosidade. Não apreciava fofocas, mas gostaria de saber um pouco mais sobre o acidente que envolvera seu paciente e a mãe.
- Tudo, dona Ângela.
- Por favor, me chamem de Ângela. Será que tem um cafezinho pronto por aí? Não consegui comer ou beber nada antes de vir para cá.
- Claro. Já vou lhe servir um café quentinho. Não quer tomar um suco ou comer alguma coisa.
- Aceito. Não quero desmaiar quando for ajudar o senhor Diego.
Mal tinha tomado um gole de café e ia comer um sanduíche de queijo feito por Zica, quando ouviu o som estridente da campainha na saleta.
- Bem, o dia começou. Obrigada, D. Zica. Guarde o meu sanduíche, por favor. Assim que tiver uma brecha, volto aqui.
- Claro, querida.

Quando subia as escadas, cruzou com Marcelo, que descia apressado.
- Bom dia – disse com voz gutural e com cara de pouquíssimos amigos.
- Bom dia – respondeu enquanto ele passava reto por ela, negando qualquer possibilidade de conversa. Ficou imaginando se Diego estaria de melhor humor.
Bateu na porta com firmeza e entrou depois de ouvir a permissão dada pela voz rouca de Diego. Porém ao entrar, foi recebida com uma exclamação de contrariedade. Não conseguiu ver seu rosto, pois o quarto estava na penumbra.
- E o Lino? Já foi? – perguntou sem nem ao menos cumprimentá-la.
- Em primeiro lugar, bom dia. Em segundo, sim, ele já foi, pois já passa das oito horas e ele sai as sete – respondeu, enquanto abria as cortinas.
- Deixe-as fechadas – ordenou.
Ela o olhou e, com a claridade que entrava abundante, notou que ele estava sem camisa, tentando erguer-se da cama, cobrindo-se com o lençol.
- Está bem – obedeceu fechando-as rapidamente. Não queria deixá-lo vexado logo cedo – Posso ajudá-lo?
- Não!
- Ao menos, deixe-me alcançar suas roupas. Você consegue vesti-las sozinho?
- Droga!
- Diego, não precisa ficar assim só porque o Lino não está aqui para ajudá-lo. Não precisa ter vergonha. É a minha profissão... Estou acostumada a...
- Não é questão de vergonha – interrompeu-a asperamente – Nunca tive vergonha de meu corpo ou de ficar nu diante de uma mulher...
Ela respirou fundo, percebendo o problema dele.
- Sei que não é fácil esta dependência, mas tente pensar que logo você vai poder fazer tudo isso mais facilmente e sem ajuda. Para isso, a fisioterapia...
- Preciso ir ao banheiro, droga!
- Então, mexa-se! – exclamou, imediatamente trazendo a cadeira própria para realização de necessidades, e colocando-a ao lado da cama. – Venha! Apoie-se nos braços. Você tem força para isso. Já vimos isto ontem.
Aos poucos, ao comando de Ângela, ele começou a aproximar-se da beirada da cama, com a ajuda dos braços. Durante todo o tempo ela tentava fixar-se apenas no seu rosto, já que ele estava completamente nu. Mantinha a expressão impassível para transmitir-lhe confiança, e ele estava começando a corresponder aceitando sua ajuda.
- Isso mesmo – continuou incentivando-o – Apóie-se em mim e jogue o corpo sobre a cadeira... Assim!
Logo que ele conseguiu sentar, ela o empurrou até o banheiro, que já estava adaptado às necessidades de um cadeirante. É impressionante o que o dinheiro pode fazer em pouco tempo, pensou.
- Segue sozinho daqui em diante?
- Sim – respondeu aborrecido.
- Se precisar de mim, estarei do outro lado da porta.
Ela podia ouvi-lo quando se deslocou até a pia para fazer a higiene. Sentindo que ele estava conseguindo se virar sozinho, foi até o armário e pegou roupa íntima, meias e um abrigo esportivo para vesti-lo. Deixou-as sobre a cadeira de rodas normal, travada ao lado da cama, e voltou à porta do banheiro onde os barulhos haviam cessado. Imaginou que ele estava pensando no que faria a seguir, sem sua ajuda.
- Diego, que tal voltar para a cama, descansar um pouco do esforço que fez e esperar pelo café? Vai ser bom treinar mais uma vez este movimento de levantar-se da cadeira para mudar de lugar. Que tal?
Fizeram-se alguns minutos de silêncio, em que Ângela aguardou pacientemente.
- Está bem... – concordou brandamente – Vou sair daqui. Pode abrir a porta?
E foi o que ela fez lentamente. Lá estava ele, coberto por uma toalha de banho, com os cabelos úmidos e olhos baixos. Teve vontade de afagar-lhe a cabeça e... “Pare com isso, Dona Ângela!”, disse a si mesma, endurecendo. Se queria que ele a tratasse como uma profissional, não podia ter este tipo de arroubos. Ao invés de afagar-lhe, saiu da frente da cadeira para dar-lhe passagem, deixando que ele continuasse a dirigir sozinho, coisa que ele já podia fazer perfeitamente bem. Ele foi até a cama e perguntou hesitante:
- Pode me ajudar a deitar novamente?
Prendendo um sorriso que quase lhe escapou ao ouvir o pedido de ajuda, foi até ele e serviu-lhe como apoio para que pudesse deitar. Por um momento, suas faces quase se tocaram e ela pode sentir a respiração ofegante dele em sua pele. Sentiu-se corar e rezou para que ele não percebesse. Cobriu-o com o lençol e acomodou os travesseiros às suas costas o mais rapidamente possível evitando aquele olhar que a analisava intensamente agora. Soltou um breve suspiro e falou determinada:
- Bem, agora que já está acomodado, vou buscar o seu café. Deixei suas roupas sobre a cadeira.
- Obrigado – agradeceu olhando-a firmemente, mas sem a arrogância de antes.
- Não há do quê – respondeu antes de sair do quarto.
Ao voltar, notou que ele conseguira vestir a calça do abrigo. Pode perceber as gotículas de suor no rosto e no peito, a brilhar nas sombras
. Não comentou a respeito. Apenas colocou a bandeja com o café sobre a cama.
- Vou deixá-lo tomando seu café à vontade e volto quando terminar. É só me chamar tocando a campainha.
Quando fez menção de virar-se na direção da porta, ouviu sua voz:
- Fique... Por favor.
Um estranho calor subiu por seu peito, provocando um arrepio em seu pescoço, ao ouvir aquele pedido.
- Quer que eu abra um pouco a cortina?
- Não. Quero que você sente aqui – pediu, apontando para a poltrona que havia ao lado da cama – Já tomou café?
- Na verdade... Não... – estranhou a súbita mudança de comportamento, mas estava agradavelmente surpresa.
- A Zica colocou muita coisa aqui. Pode dividir comigo?
- Obrigada, Diego, mas não. Posso lhe fazer companhia...
- É contra as regras a enfermeira dividir o café da manhã com seu paciente?
- Não é isso... – sorriu nervosa, pois, de repente, ela não sabia como reagir àquela tentativa de aproximação inesperada – Você quer conversar? – continuou, sentando-se no lugar que ele lhe indicara.
Ele a sondava com seus olhos verdes, que pareciam brilhar em meio às sombras do quarto como se fossem os olhos de um grande gato, deixando-a ligeiramente agitada, na defensiva e intrigada com o clima de sedução gerado por ele.
- O que a fez escolher esta profissão? – perguntou enquanto passava manteiga em uma torrada.
- Vai ser um interrogatório para ver se estou apta a continuar aqui? – retrucou alegremente, disfarçando o nervosismo.
- Não, só estou querendo saber o que leva uma jovem como você a querer trabalhar com deficientes físicos.
- Alguém tem que cuidar destes pacientes. Além do mais, gosto de desafios.
- Eu sou apenas mais um desafio, então?
- Digamos que você seja um desafio mais teimoso e arrogante.
- Você já namorou um paraplégico? – disparou a pergunta contra Ângela que se tornou muito séria e desconsertada.
Sentindo as lágrimas aflorarem, agradeceu pela penumbra imposta por Diego, que o impediria de vê-la naquele estado. Pensou na resposta a dar, mas os pensamentos ficaram mais confusos.
- Toquei em algum assunto proibido? – ele continuou, sentindo a tensão que provocara nela.
- Não... De modo algum... Por que acha isso?
- Não sei. Achei que talvez isto explicasse a escolha de seu trabalho. Talvez um desafio que não conseguiu resolver...
“Como ele pode adivinhar estas coisas? Que demônio! Preciso sair daqui...”, desesperava-se, sentindo que não poderia represar o choro por mais tempo.
- Escolhi meu trabalho porque gosto de ajudar pessoas com problemas, como você – tentava esconder o tremor da voz – E acho que realmente o seu problema é muito maior que a paralisia. Só gostaria de saber se você já era assim antes do acidente. Acredito que não. Só uma dor muito grande pode tornar alguém tão insensível, grosseiro e amargo. Mas não pense que vou desistir de procurar o melhor do Diego que existe aí para poder trazê-lo de volta à vida – desabafou, terminando o discurso com um só fio de voz.
Levantou-se da poltrona, diante da expressão surpresa e preocupada de Diego, que já se arrependia de ter feito aquelas perguntas.

DIEGO

Acabara, sem querer, magoando Ângela.Mas antes que pudesse desculpar-se, ouviu-a dizer com a voz embargada:
- Com licença. Vou ver se o Carlos já chegou – e saiu, deixando-o atônito.


Demorei, mas postei, apesar deste capítulo ainda não ter sido encerrrado. Resolvi publicá-lo antes, para não deixar vocês muito ansiosas(rsrsrs). Confesso que além da falta de tempo, tive um ligeiro bloqueio criativo, que já foi sanado. Espero até domingo colocar o final deste capítulo (não da estória, é claro). Espero que estejam gostando. Por favor, comentem. Como sempre digo, a opinião de vocês é super importante para mim.
Beijos, minhas queridas!!
PS: Gostaram das escolhas das personagens? Meus mais sinceros agradecimentos à Cris, que sugeriu a Anne Hathaway para personificar a Ângela. Agora não consigo imaginar ninguém melhor para o papel. Beijão, Cris!

7 comentários:

  1. Rô!!!!
    Que bom que gostou da sugestão,fiquei mto feliz.Gostei de tdas as escolhas dos personagens,são tdas to boas,adorei o cap.achei super interessante e acho que vem mais coisa aí não?
    Não demore mto para postar viu?
    bjkasssssss.

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  2. Ai Rô!!! se eu não soubesse o quanto você anda ocupada diria que está nos torturando, como é que pode parar o capítulo num momento tão sensível e que promete tantos suspiros?rsrsrsrs.
    Estou amando a estória e me entristeço por ver romances que poderiam dar um belo roteiro não serem conhecidos pelas pessoas certas, as que poderiam transformá-lo em filme, não estou exagerando, é o que eu acho, principalmente depois que assisti "O caçador de Recompensas"(muito fraco), vi mais ainda o quanto tuas estórias são fascinantes.
    Também gostei muito da escolha para o papel da Ângela, além de linda ela é uma ótima atriz.
    Um cheiro amiga e fica com Deus!

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  3. Nadja querida! Muito obrigada pelas tuas palavras. Quem me dera... Sobre o "Caçador..." concordo contigo. Saí meio deprimida do cinema hoje à tarde. Consegui uma brecha e fui ver o nosso ídolo. Fiquei muito chateada por ver o Gerry fazer um papel como aquele, depois de ter feito um "Fantasma da Ópera", um "Leônidas" e um "Gerry" em PSILY . Acho que faltou roteiro e direção. Espero que ele comece a escolher melhor seus papéis e comece a crescer nas suas interpretações, como vinha fazendo.
    De novo te agradeço por este carinho todo comigo e meus pequenos romances.
    Um grande beijo, minha amiga!!

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  4. Oi Ro,
    O romance está muito lindo...
    pq vc parou agora...
    posta mais to ansiosa!!!
    bjocas

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  5. Ai que situação... Dá para entender o que o Diego está sentindo em relação à Ângela, o seu desconforto em tê-la ao seu lado em momentos tão íntimos. Pra qualquer pessoa é difícil mesmo.
    Mas as coisas estão se ajeitando e esses olhares do Diego acabam com a minha sanidade, amiga!
    Nem consigo me imaginar no lugar da Ângela... Vê-lo fragilizado, com aqueles olhares misteriosos e gulosos... Aí vc ainda menciona que ele estava ali... nu!!! Isso já é sacanagem, ai meus sais!!!
    Achei muito bonita essa aproximação entre os dois, já dá pra sentir o Diego se abrindo, permitindo e querendo conhecer melhor a Ângela.
    Quanto ao caçador de recompensas, já to desanimada. A Aninha um dia desses deixou uma mensagem dizendo que o filme era muito ruim. Agora eu li o que você e a Nadja escreveram. Eu ainda não o assisti, mas quero porque já deixei de ver alguns filmes do Gerry e fico chateada com isso. Contudo, depois de saber que o filme é fraco, dá até desânimo. Que pena! Concordo contigo, Rô, o Gerry fez filmes tão lindos, tão fortes, é desalentador vê-lo em personagens sem substância. Tomara que ele realmente saiba escolher melhor o que fazer para que sua carreira não comece a decair. Vamos torcer para que tenha sido um lapso apenas, afinal isso acontece com todos. Nem sempre a gente consegue acertar, mas se nem tentar, aí fica mais difícil ainda. Ele, ao menos, está se esforçando, trabalhando sem parar.
    Eu amo o Gerry. Sei que ele é imperfeito, como todos nós. Sei que tem seus momentos de estrelismo, mas quem tb já não os teve em certas situações? Então, eu rezo para que o sucesso não desperte nele um lado insensível, mas ao contrário, o faça se libertar das situações doloridas pelas quais ele passou em sua vida. Quero sempre ver o nome dele ser exaltado com brilho, espero que no próximo filme isso aconteça.
    Beijinhos

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  6. Mas que guri danado. Mas vamos combinar, uma fera ferida fere melhor e mais a quem tenta ajudá-la. Força na peruca Ângela!

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  7. Esqueci de comentar: que delícia esse Lino!

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!