Lembranças

para espantar aquelas lembranças e seguiu para casa no fluxo do trânsito.
O toque do telefone despertou-a de sua abstração, enquanto revirava a salada em seu prato.
- Alô?
- Filha! Finalmente consegui te achar! – exclamou a voz de sua mãe do outro lado.
- Aconteceu alguma coisa, mãe?
- Sim! Estou com saudades, querida! Você não liga. Ando preocupada com a falta de notícias.
- Desculpe, mãe, mas é que estou envolvida com a minha tese. Além disso, iniciei um novo trabalho hoje.
- Mas você não ia dar um tempo para poder dedicar-se só ao mestrado?
- É... Mas surgiu uma boa oportunidade, que além de tudo pode ajudar na tese.
- Mais um paraplégico? – demonstrou desagrado no seu tom de voz.
- E você como está, mãe? – tentou desviar do assunto que certamente a levaria a uma discussão interminável.
- Preocupada com você. Quando você vai esquecer o que aconteceu, filha?
- Mãe, isto não tem nada a ver. Por favor... É apenas o meu trabalho.
- A Enfermagem tem outras especializações. Por que escolheu exatamente lidar com este tipo de paciente? É claro que tem a ver, sem dúvida.
- E se tiver? É uma maneira que encontrei para aceitar melhor o que houve. É tão difícil de entender?
- Está bem, filha. Não vou incomodá-la com as minhas preocupações. Só quero que você seja feliz novamente... Antes que eu esqueça. Seu irmão deve chegar nos próximos dias. Vem para apresentar a noiva americana. Estou morrendo de curiosidade. Pelas fotos que mandaram, ela é bem bonita.
- Que bom! Estou morrendo de saudades do Gabriel.
- Quando ele estiver para chegar, lhe aviso. Pode ser que então você apareça.
- Mãe... Prometo que vou até aí neste final de semana. Ligo antes avisando, tá bom?
- Está bem, querida. Vou esperar. Sabe como me sinto só desde a morte do seu pai.
- E a tia Lourdes? Não tem lhe feito companhia? – sorriu.
- Aquela chata? Não me deixa parar um minuto. É cinema, lanches na confeitaria, passeios no parque... – começou a rir também – Ela está aqui do meu lado, louca para falar com você. Vou passar para ela. Um beijo, filha!
- Beijo, mãe!
- Ângela? Oi, querida! Como você está? Trabalhando muito? – a voz da irmã de seu pai e melhor amiga de sua mãe era doce e musical e a fazia lembrar sua infância quando cuidava dela e de seu irmão mais velho, Gabriel, enquanto seus pais cumpriam compromissos sociais ou viajavam.
- Oi, Tia Lourdes! Que bom ouvir a sua voz. Está tudo bem com a senhora?
- Mais ou menos... Você sabe que aguentar a Isabel não é fácil. Estas mulheres de meia-idade são um saco!
Ângela podia ouvir sua mãe gargalhando ao fundo e dizendo que a cunhada era da mesma idade. Elas se davam muito bem, mas adoravam brincar que não se suportavam diante dos outros, inclusive dela. Conversaram mais um pouco sobre a vinda de Gabriel, que morava nos Estados Unidos, desde que terminara sua residência em cardiologia pediátrica, há seis anos. Sua última visita à Belo Horizonte tinha sido há três anos. Sua mãe e a tia iam até lá pelo menos a cada seis meses verificar se ele estava bem, sob o pretexto de fazer compras em Chicago.
- Então nós vamos esperá-la, querida. Cuidado com a estrada, viu? – referindo-se ao trecho de 30 quilômetros a percorrer antes de chegar no sítio onde moravam, em Casa Branca, um pequeno povoado na região serrana sul da grande Belo Horizonte – Um beijo, Ângela!
- Um beijo, tia. Até! – desligou quando ouviu o clique do outro lado.
Era sempre bom falar com Tia Lourdes. Ela tinha um alto astral incrível. Parecia estar sempre de bem com a vida e nunca deixava de sorrir ou de ter uma palavra de ânimo a quem necessitasse. Nunca se casara. Segundo sua mãe, ela tinha sido muito apaixonada por um peão da fazenda onde fora criada, mas o pai não permitiu o namoro dos dois e o despediu, proibindo que voltassem a se encontrar. Ela nunca mais falou sobre o assunto. Passou a dedicar-se ao magistério e às crianças da escola onde trabalhava. Depois, foi morar com o irmão Laerte e sua esposa, ajudando a cuidar dos sobrinhos. Mantinha seus cuidados com a família seus cuidados com a família estando, agora, a fazer companhia à Isabel. Era uma pessoa de valor inestimável.
Ângela terminou seu jantar e buscou seu laptop para procurar artigos que pudessem ajudá-la em sua tese. Enquanto lia, não conseguia impedir que sua mente voltasse à casa onde passara o dia, na Cidade Jardim. Lembrava do olhar de Diego e pensava como seria ele antes daquela tragédia, sem toda aquela dor corroendo seu coração. Quando percebeu que sua atenção não estava sendo dada exatamente aos artigos que procurava, resolveu dormir. O dia seguinte a esperava e sabia que não seria fácil. Infelizmente o sono custou a chegar. Os acontecimentos do dia, os olhares e palavras voltavam a afligi-la. Mesmo depois que foi vencida pelo cansaço, sua noite continuou inundada pela presença de Diego, em sonhos confusos e intrigantes.
Não teve tempo de preparar seu café, pois acabou acordando mais tarde do que devia e saiu correndo. Não pegaria muito bem chegar atrasada já no segundo dia de trabalho.
Lino já estava a sua espera.
- Bom dia, Ângela.
- Bom dia, Lino. Como foi a noite?
- Tranquila, mas acho que “alguém” perdeu o sono lá em cima. Ficou com a luz acesa até boa parte da madrugada, pelo menos até as duas horas, que foi a última vez em que passei por lá para ver se estava tudo bem.
-Ele já está acordado?
- Creio que não, pois sempre chama pela campainha, que toca diretamente aqui nesta saleta, ao acordar. Acredito que logo não precisará dos meus serviços à noite, pelo menos foi o que conversamos dias atrás. Vai ser bom, pois nós dois poderemos dividir os dias e eu vou deixar de dormir nesta terrível poltrona-cama. Quem vai precisar de fisioterapia, em breve, serei eu se continuar a passar as noites aqui.
- Bom, então vá descansar. Eu assumo daqui. Vou lavar as mãos, tomar um café para acordar e esperar meu mestre chamar – disse sorridente.
- Como foi seu primeiro dia? Não pudemos nos falar ontem.
- Na medida do possível, foi bom. Só fiquei preocupada com as atitudes da noiva. Ela não parece aceitar nada bem o estado dele. Chegou a me dizer que era melhor ele ter morrido. Não é a toa que ele quer ver ela longe daqui.
- Já notei isso também... O melhor era ela parar de vir aqui, mas isso não compete a nós.
- Tem razão.
- Um bom dia para você, Ângela. Vou indo. Até o final da tarde – despediu-se, pegando sua maleta de mão.
- Tchau, Lino. Até.
Tão logo viu-se sozinha, ela encaminhou-se para a cozinha, não sem antes lançar um olhar para a campainha que deveria tocar logo. Já ia entrar, quando ouviu as vozes de Zica e Clara.
-Viu só? O Dr. Marcelo nem quis saber da mulher do José. A coitada esteve aqui ontem e ele não quis falar com ela.
- Mas o que ela queria?
- Veio de novo implorar para que tirem a queixa contra o marido. Diz que ele é inocente e coisa e tal.
- Esta estória está muito mal contada...
- Pois é...
Ângela deu uma breve tossida e entrou na cozinha. Imediatamente as duas empregadas pararam de falar.
- Bom dia, garotas. Tudo bem? – disfarçou. Não queria que elas percebessem que tinha ouvido a conversa, apesar de terem despertado sua curiosidade. Não apreciava fofocas, mas gostaria de saber um pouco mais sobre o acidente que envolvera seu paciente e a mãe.
- Tudo, dona Ângela.
- Por favor, me chamem de Ângela. Será que tem um cafezinho pronto por aí? Não consegui comer ou beber nada antes de vir para cá.
- Claro. Já vou lhe servir um café quentinho. Não quer tomar um suco ou comer alguma coisa.
- Aceito. Não quero desmaiar quando for ajudar o senhor Diego.
Mal tinha tomado um gole de café e ia comer um sanduíche de queijo feito por Zica, quando ouviu o som estridente da campainha na saleta.
- Bem, o dia começou. Obrigada, D. Zica. Guarde o meu sanduíche, por favor. Assim que tiver uma brecha, volto aqui.
- Claro, querida.
Quando subia as escadas, cruzou com Marcelo, que descia apressado.
- Bom dia – disse com voz gutural e com cara de pouquíssimos amigos.
- Bom dia – respondeu enquanto ele passava reto por ela, negando qualquer possibilidade de conversa. Ficou imaginando se Diego estaria de melhor humor.
Bateu na porta com firmeza e entrou depois de ouvir a permissão dada pela voz rouca de Diego. Porém ao entrar, foi recebida com uma exclamação de contrariedade. Não conseguiu ver seu rosto, pois o quarto estava na penumbra.
- E o Lino? Já foi? – perguntou sem nem ao menos cumprimentá-la.
- Em primeiro lugar, bom dia. Em segundo, sim, ele já foi, pois já passa das oito horas e ele sai as sete – respondeu, enquanto abria as cortinas.
- Deixe-as fechadas – ordenou.
Ela o olhou e, com a claridade que entrava abundante, notou que ele estava sem camisa, tentando erguer-se da cama, cobrindo-se com o lençol.
- Está bem – obedeceu fechando-as rapidamente. Não queria deixá-lo vexado logo cedo – Posso ajudá-lo?
- Não!
- Ao menos, deixe-me alcançar suas roupas. Você consegue vesti-las sozinho?
- Droga!
- Diego, não precisa ficar assim só porque o Lino não está aqui para ajudá-lo. Não precisa ter vergonha. É a minha profissão... Estou acostumada a...
- Não é questão de vergonha – interrompeu-a asperamente – Nunca tive vergonha de meu corpo ou de ficar nu diante de uma mulher...
Ela respirou fundo, percebendo o problema dele.
- Sei que não é fácil esta dependência, mas tente pensar que logo você vai poder fazer tudo isso mais facilmente e sem ajuda. Para isso, a fisioterapia...
- Preciso ir ao banheiro, droga!
- Então, mexa-se! – exclamou, imediatamente trazendo a cadeira própria para realização de necessidades, e colocando-a ao lado da cama. – Venha! Apoie-se nos braços. Você tem força para isso. Já vimos isto ontem.
Aos poucos, ao comando de Ângela, ele começou a aproximar-se da beirada da cama, com a ajuda dos braços. Durante todo o tempo ela tentava fixar-se apenas no seu rosto, já que ele estava completamente nu. Mantinha a expressão impassível para transmitir-lhe confiança, e ele estava começando a corresponder aceitando sua ajuda.
- Isso mesmo – continuou incentivando-o – Apóie-se em mim e jogue o corpo sobre a cadeira... Assim!
Logo que ele conseguiu sentar, ela o empurrou até o banheiro, que já estava adaptado às necessidades de um cadeirante. É impressionante o que o dinheiro pode fazer em pouco tempo, pensou.
- Segue sozinho daqui em diante?
- Sim – respondeu aborrecido.
- Se precisar de mim, estarei do outro lado da porta.
Ela podia ouvi-lo quando se deslocou até a pia para fazer a higiene. Sentindo que ele estava conseguindo se virar sozinho, foi até o armário e pegou roupa íntima, meias e um abrigo esportivo para vesti-lo. Deixou-as sobre a cadeira de rodas normal, travada ao lado da cama, e voltou à porta do banheiro onde os barulhos haviam cessado. Imaginou que ele estava pensando no que faria a seguir, sem sua ajuda.
- Diego, que tal voltar para a cama, descansar um pouco do esforço que fez e esperar pelo café? Vai ser bom treinar mais uma vez este movimento de levantar-se da cadeira para mudar de lugar. Que tal?
Fizeram-se alguns minutos de silêncio, em que Ângela aguardou pacientemente.
- Está bem... – concordou brandamente – Vou sair daqui. Pode abrir a porta?
E foi o que ela fez lentamente. Lá estava ele, coberto por uma toalha de banho, com os cabelos úmidos e olhos baixos. Teve vontade de afagar-lhe a cabeça e... “Pare com isso, Dona Ângela!”, disse a si mesma, endurecendo. Se queria que ele a tratasse como uma profissional, não podia ter este tipo de arroubos. Ao invés de afagar-lhe, saiu da frente da cadeira para dar-lhe passagem, deixando que ele continuasse a dirigir sozinho, coisa que ele já podia fazer perfeitamente bem. Ele foi até a cama e perguntou hesitante:
- Pode me ajudar a deitar novamente?
Prendendo um sorriso que quase lhe escapou ao ouvir o pedido de ajuda, foi até ele e serviu-lhe como apoio para que pudesse deitar. Por um momento, suas faces quase se tocaram e ela pode sentir a respiração ofegante dele em sua pele. Sentiu-se corar e rezou para que ele não percebesse. Cobriu-o com o lençol e acomodou os travesseiros às suas costas o mais rapidamente possível evitando aquele olhar que a analisava intensamente agora. Soltou um breve suspiro e falou determinada:
- Bem, agora que já está acomodado, vou buscar o seu café. Deixei suas roupas sobre a cadeira.
- Obrigado – agradeceu olhando-a firmemente, mas sem a arrogância de antes.
- Não há do quê – respondeu antes de sair do quarto.
Ao voltar, notou que ele conseguira vestir a calça do abrigo. Pode perceber as gotículas de suor no rosto e no peito, a brilhar nas sombras
. Não comentou a respeito. Apenas colocou a bandeja com o café sobre a cama.
- Vou deixá-lo tomando seu café à vontade e volto quando terminar. É só me chamar tocando a campainha.
Quando fez menção de virar-se na direção da porta, ouviu sua voz:
- Fique... Por favor.
Um estranho calor subiu por seu peito, provocando um arrepio em seu pescoço, ao ouvir aquele pedido.
- Quer que eu abra um pouco a cortina?
- Não. Quero que você sente aqui – pediu, apontando para a poltrona que havia ao lado da cama – Já tomou café?
- Na verdade... Não... – estranhou a súbita mudança de comportamento, mas estava agradavelmente surpresa.
- A Zica colocou muita coisa aqui. Pode dividir comigo?
- Obrigada, Diego, mas não. Posso lhe fazer companhia...
- É contra as regras a enfermeira dividir o café da manhã com seu paciente?
- Não é isso... – sorriu nervosa, pois, de repente, ela não sabia como reagir àquela tentativa de aproximação inesperada – Você quer conversar? – continuou, sentando-se no lugar que ele lhe indicara.
Ele a sondava com seus olhos verdes, que pareciam brilhar em meio às sombras do quarto como se fossem os olhos de um grande gato, deixando-a ligeiramente agitada, na defensiva e intrigada com o clima de sedução gerado por ele.
- O que a fez escolher esta profissão? – perguntou enquanto passava manteiga em uma torrada.
- Vai ser um interrogatório para ver se estou apta a continuar aqui? – retrucou alegremente, disfarçando o nervosismo.
- Não, só estou querendo saber o que leva uma jovem como você a querer trabalhar com deficientes físicos.
- Alguém tem que cuidar destes pacientes. Além do mais, gosto de desafios.
- Eu sou apenas mais um desafio, então?
- Digamos que você seja um desafio mais teimoso e arrogante.
- Você já namorou um paraplégico? – disparou a pergunta contra Ângela que se tornou muito séria e desconsertada.
Sentindo as lágrimas aflorarem, agradeceu pela penumbra imposta por Diego, que o impediria de vê-la naquele estado. Pensou na resposta a dar, mas os pensamentos ficaram mais confusos.
- Toquei em algum assunto proibido? – ele continuou, sentindo a tensão que provocara nela.
- Não... De modo algum... Por que acha isso?
- Não sei. Achei que talvez isto explicasse a escolha de seu trabalho. Talvez um desafio que não conseguiu resolver...
“Como ele pode adivinhar estas coisas? Que demônio! Preciso sair daqui...”, desesperava-se, sentindo que não poderia represar o choro por mais tempo.
- Escolhi meu trabalho porque gosto de ajudar pessoas com problemas, como você – tentava esconder o tremor da voz – E acho que realmente o seu problema é muito maior que a paralisia. Só gostaria de saber se você já era assim antes do acidente. Acredito que não. Só uma dor muito grande pode tornar alguém tão insensível, grosseiro e amargo. Mas não pense que vou desistir de procurar o melhor do Diego que existe aí para poder trazê-lo de volta à vida – desabafou, terminando o discurso com um só fio de voz.
Levantou-se da poltrona, diante da expressão surpresa e preocupada de Diego, que já se arrependia de ter feito aquelas perguntas.
Acabara, sem querer, magoando Ângela.Mas antes que pudesse desculpar-se, ouviu-a dizer com a voz embargada:
- Com licença. Vou ver se o Carlos já chegou – e saiu, deixando-o atônito.
Demorei, mas postei, apesar deste capítulo ainda não ter sido encerrrado. Resolvi publicá-lo antes, para não deixar vocês muito ansiosas(rsrsrs). Confesso que além da falta de tempo, tive um ligeiro bloqueio criativo, que já foi sanado. Espero até domingo colocar o final deste capítulo (não da estória, é claro). Espero que estejam gostando. Por favor, comentem. Como sempre digo, a opinião de vocês é super importante para mim.
Beijos, minhas queridas!!
PS: Gostaram das escolhas das personagens? Meus mais sinceros agradecimentos à Cris, que sugeriu a Anne Hathaway para personificar a Ângela. Agora não consigo imaginar ninguém melhor para o papel. Beijão, Cris!
Rô!!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou da sugestão,fiquei mto feliz.Gostei de tdas as escolhas dos personagens,são tdas to boas,adorei o cap.achei super interessante e acho que vem mais coisa aí não?
Não demore mto para postar viu?
bjkasssssss.
Ai Rô!!! se eu não soubesse o quanto você anda ocupada diria que está nos torturando, como é que pode parar o capítulo num momento tão sensível e que promete tantos suspiros?rsrsrsrs.
ResponderExcluirEstou amando a estória e me entristeço por ver romances que poderiam dar um belo roteiro não serem conhecidos pelas pessoas certas, as que poderiam transformá-lo em filme, não estou exagerando, é o que eu acho, principalmente depois que assisti "O caçador de Recompensas"(muito fraco), vi mais ainda o quanto tuas estórias são fascinantes.
Também gostei muito da escolha para o papel da Ângela, além de linda ela é uma ótima atriz.
Um cheiro amiga e fica com Deus!
Nadja querida! Muito obrigada pelas tuas palavras. Quem me dera... Sobre o "Caçador..." concordo contigo. Saí meio deprimida do cinema hoje à tarde. Consegui uma brecha e fui ver o nosso ídolo. Fiquei muito chateada por ver o Gerry fazer um papel como aquele, depois de ter feito um "Fantasma da Ópera", um "Leônidas" e um "Gerry" em PSILY . Acho que faltou roteiro e direção. Espero que ele comece a escolher melhor seus papéis e comece a crescer nas suas interpretações, como vinha fazendo.
ResponderExcluirDe novo te agradeço por este carinho todo comigo e meus pequenos romances.
Um grande beijo, minha amiga!!
Oi Ro,
ResponderExcluirO romance está muito lindo...
pq vc parou agora...
posta mais to ansiosa!!!
bjocas
Ai que situação... Dá para entender o que o Diego está sentindo em relação à Ângela, o seu desconforto em tê-la ao seu lado em momentos tão íntimos. Pra qualquer pessoa é difícil mesmo.
ResponderExcluirMas as coisas estão se ajeitando e esses olhares do Diego acabam com a minha sanidade, amiga!
Nem consigo me imaginar no lugar da Ângela... Vê-lo fragilizado, com aqueles olhares misteriosos e gulosos... Aí vc ainda menciona que ele estava ali... nu!!! Isso já é sacanagem, ai meus sais!!!
Achei muito bonita essa aproximação entre os dois, já dá pra sentir o Diego se abrindo, permitindo e querendo conhecer melhor a Ângela.
Quanto ao caçador de recompensas, já to desanimada. A Aninha um dia desses deixou uma mensagem dizendo que o filme era muito ruim. Agora eu li o que você e a Nadja escreveram. Eu ainda não o assisti, mas quero porque já deixei de ver alguns filmes do Gerry e fico chateada com isso. Contudo, depois de saber que o filme é fraco, dá até desânimo. Que pena! Concordo contigo, Rô, o Gerry fez filmes tão lindos, tão fortes, é desalentador vê-lo em personagens sem substância. Tomara que ele realmente saiba escolher melhor o que fazer para que sua carreira não comece a decair. Vamos torcer para que tenha sido um lapso apenas, afinal isso acontece com todos. Nem sempre a gente consegue acertar, mas se nem tentar, aí fica mais difícil ainda. Ele, ao menos, está se esforçando, trabalhando sem parar.
Eu amo o Gerry. Sei que ele é imperfeito, como todos nós. Sei que tem seus momentos de estrelismo, mas quem tb já não os teve em certas situações? Então, eu rezo para que o sucesso não desperte nele um lado insensível, mas ao contrário, o faça se libertar das situações doloridas pelas quais ele passou em sua vida. Quero sempre ver o nome dele ser exaltado com brilho, espero que no próximo filme isso aconteça.
Beijinhos
Mas que guri danado. Mas vamos combinar, uma fera ferida fere melhor e mais a quem tenta ajudá-la. Força na peruca Ângela!
ResponderExcluirEsqueci de comentar: que delícia esse Lino!
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