sábado, 3 de abril de 2010

Coração Atormentado - Capítulo III (continuação)

Antes de colocar a continuação desta estória, gostaria de desejar a todos os que visitam este blog uma FELIZ PÁSCOA e que o coelhinho não traga apenas chocolates, mas muito amor, serenidade, saúde e muitas alegrias junto aos seus familiares.
Também tenho um adendo a fazer na última postagem. O nome do motorista a quem Ângela é apresentada não é José. É Luís.Foi um pequeno engano na hora de escrever e que é importante na continuidade desta "novela".
Um beijo carinhoso as minhas queridas leitoras!





Seguiram em silêncio. Ângela tinha vencido o primeiro round. Restava saber quantos ainda faltavam para conseguir alcançar seu paciente e trazê-lo de volta à vida normal.
O fisioterapeuta deveria chegar dentro de uma hora.
- Já tomou seu café?
- Não estou com fome – respondeu mal-humorado.
- Mas sabe que deve alimentar-se bem...
- Meu intestino funciona normalmente – interrompeu-a – Não me venha com aquela estória de fibras.
- Não. Não estava me referindo a isto. Estou falando que precisará de muita energia para realizar a fisioterapia – tentou manter o tom de voz calmo e suave – Precisa manter sua musculatura saudável e isso só conseguirá com boa alimentação e exercícios.
- Para poder empurrar mais facilmente a cadeira, sem a sua ajuda? – continuou ironizando sua situação.
- Entre outras coisas. Se ficar livre de mim for um bom motivo para animá-lo a se cuidar melhor, que seja este o seu objetivo.
Neste momento, quando eles já estavam na sala de estar, uma mulher entrou.
- Olá, meu querido. Ah, mal viro as costas e já está a me trair com outra mulher – caçoou dele – Bom dia! Você deve ser a nova enfermeira do meu noivo.
- Sim, senhora. Meu nome é Ângela.
- Sim, é claro – respondeu distraída retendo seu olhar sobre Diego.
- O que veio fazer aqui, Cláudia? – perguntou ríspido.
- Ora! Vim ver como está. Não pode me proibir de me preocupar com você, Diego. Sei que é um momento difícil, mas sei que vai passar por ele. Não é mesmo,... enfermeira? – ainda tentou esforçar-se para lembrar o nome da jovem ao lado de seu noivo.
- Quero subir. Agora! – ordenou Diego.
Pouco a vontade com a situação, decidiu cumprir o desejo de seu paciente. Os noivos que se entendessem depois. Foi até o controle do elevador, especialmente instalado e adaptado para o uso de um cadeirante e um acompanhante, abriu a porta e voltou para empurrar a cadeira de Diego até ele. Depois resolveria a respeito do desjejum.
- Você não pode me tratar dessa maneira, Diego. Eu aqui preocupada com seu estado e você me tratando como lixo.
- Talvez esteja na hora de desistir de mim e procurar outra pessoa.
- Benzinho, só quero você – disse com voz infantilizada, aproximando-se dele e abaixando-se ao lado da cadeira.
- Você quer um aleijado? É isto que você quer? – gritou batendo nas próprias pernas.
- Acho que está procurando uma desculpa para se livrar de mim – respondeu ela, empertigando-se e fazendo cara de choro.
- Dane-se! – praguejou – Enfermeira! Me coloque logo dentro deste elevador! Quero subir! – continuou gritando.
Ângela ficou tão impressionada com a alteração de humor de Diego, que não vacilou quanto à ordem dada. Colocou-o rapidamente para dentro do cubículo com porta sanfonada, fechado por grades trabalhadas, que lembrava aqueles elevadores de prédios velhos de filmes de suspense. Enquanto subiam, ela podia ver Cláudia soluçando, com o rosto escondido entre as mãos. Surpreendentemente não conseguia sentir pena dela, mas estava preocupada com Diego. Dirigiu até o quarto. Sentia-o tenso. Podia ver os músculos do pescoço rijos e suas mãos crispadas sobre os braços da cadeira.
Deixou-o de frente para a ampla janela com vista para a piscina.
- Vou deixá-lo aqui e buscar o seu café – falou em voz baixa ao seu lado.
- Não quero comer nada! – olhou-a com rancor.
- Volto logo. O seu fisioterapeuta deve chegar em menos de uma hora – rebateu friamente antes de sair.
Andou rapidamente, descendo as escadas e indo até a cozinha. Não queria demorar-se muito, pois não tinha certeza de como ele ficaria sozinho. Pediu à Zica que preparasse uma batida de frutas para Diego. Pelo menos isto o deixaria alimentado e com energia para enfrentar a fisioterapia. Assim que teve seu pedido pronto, pegou uma bandeja e partiu para o andar superior. Quando estava quase chegando, ouviu um forte barulho de algo pesado caindo ao chão, vindo do quarto de Diego. Apressou o passo e abriu a porta sem bater.
Encontrou-o caído no chão, próximo à cama. Aparentemente conseguira deslocar a cadeira até um baú que existia aos pés da cama, e apoiado nele, tentara levantar-se, mas a cadeira fora para trás, tirando o seu equilíbrio.
- Machucou-se? – perguntou, tentando esconder a aflição, segurando-o pelo braço, numa tentativa de apoiá-lo.
- Não! – empurrou-a, recusando a ajuda.
- Eu posso ajudá-lo a levantar ou posso ficar aqui observando até fazer isto sozinho, mas garanto que vai demorar bastante.
Ele a olhou com os claros olhos chispando. O verde parecia conter fogo, demonstrando raiva e vergonha.
- Deixe-me ajudá-lo... – sua voz tornou-se mais branda.
Ele ainda tentou esforçar-se para levantar, arrastando-se até o baú, mas suas tentativas e o esforço falhavam.
Ângela soube que seria inútil tentar levantá-lo. Ele não permitiria. Por isso, pegou a cadeira de rodas e aproximou-a dele.
- Vou travar a cadeira. Apóie seus braços nela e puxe-se para cima. Depois tente girar o corpo e sentar-se. Não será vergonha alguma se precisar que o ajude neste ponto. Sua musculatura ainda não está forte o suficiente para fazer todos estes movimentos.
Sem olhar diretamente para ela, depois de alguns momentos, seguiu o conselho dela. Conseguiu erguer-se, com um esforço supremo, que fez surgir gotas de suor em sua testa, sempre sob o olhar cauteloso de Ângela, que se encontrava preparada para intervir, caso necessário.
- É isso! – disse orgulhosamente, animando-o – Use o meu corpo como apoio para poder virar-se, agora – continuou, encurvando-se um pouco para oferecer o ombro e o braço para ele.
Percebeu um segundo de vacilação por parte dele. Suas forças estavam praticamente esgotadas e contava com isso para que ele cedesse e aceitasse a sua ajuda. Foi quando sentiu o braço dele sobre seu ombro.
- Agora vou rodar para o outro lado e colocá-lo de costas para a cadeira para que possa sentar-se. Segure firme em mim – orientou-o, enquanto fazia o movimento descrito.
Logo ele caiu pesado sobre a cadeira, com uma expressão cansada.
- Agora, ajeite as pernas sobre o apoio dos pés – continuou, enquanto ia até o banheiro pegar uma toalha para secar o suor dele.
- Você tem idéia do esforço que fez? Foi um avanço e tanto... – disse, elogiando-o e alcançando a toalha para que ele secasse a testa – Depois disso, merece um prêmio. Uma batida geladinha para recomeçar o dia.
Ganhou um olhar aborrecido dele, mas foi recompensada quando ele aceitou o copo com o líquido grosso e alaranjado oferecido por ela.
- Obrigado – disse secamente, ainda abatido pelo esforço, depois de ingerir sua batida de mamão.
- Não há de quê... Que tal uma ajuda para por o calção e descer para esperar o fisioterapeuta na piscina?
- Vou esperar Carlos chegar para me ajudar com o calção. Peça para ele subir quando chegar – disse sem olhá-la. Ângela percebeu o desprezo dele por esta situação de dependência. Pensou em dizer alguma coisa para confortá-lo, mas achou que neste momento seria rechaçada e ouviria algum desaforo. Tinha que ir com calma com Diego. Não podia demonstrar piedade.
- Está bem. Logo que ele chegar, peço que suba... Eu vou me trocar e já volto. E, por favor, nenhum novo esforço, senão teremos de cancelar a sessão de fisioterapia.
Ele a olhou muito sério, mas não falou nada. Apenas observou-a saindo.



- O que aconteceu lá em cima? – perguntou Cláudia, vinda da sala, onde estava sentada lendo uma revista.
- Ele caiu, mas não se machucou.
- E você o deixou sozinho? Que tipo de enfermeira é você? Eu vou até lá... – disse, fazendo menção de subir as escadas.
- Eu não aconselho a fazer isso. Ele ainda está muito irritado e acaba de fazer um esforço sobre-humano para levantar-se do chão e sentar sozinho na cadeira. Precisa descansar um pouco. Ele terá uma sessão de fisioterapia daqui a pouco. Talvez seja melhor voltar outra hora. Ele não parece estar num bom dia hoje.
- Nas últimas semanas, todos os seus dias têm sido ruins... Talvez você tenha razão – pensou melhor – Volto depois...
- Tem que ter muita paciência com ele – acabou por dizer – A revolta pela situação em que se encontra ainda é grande e a agressividade é uma forma de expressar isso.
- Eu sei. Não deve ser fácil. Seria melhor que ele tivesse morrido, para não passar por isso.
- Não! De maneira alguma diga isso. Ele teve muita sorte em ter sobrevivido. Ele pode voltar a ter uma vida normal. Só precisa de nossa ajuda e apoio incondicional.
Cláudia deu um sorriso debochado e saiu. Aquilo revoltou Ângela, quase entendendo a cólera de Diego para com a noiva. Esperava que o padrasto e os amigos acreditassem mais num futuro melhor para ele.
Ao sair, Cláudia cruzou com Carlos, o fisioterapeuta que acabava de chegar. Sem cumprimentá-lo e passando reto por ele, pegou seu carro, um Audi branco, e partiu velozmente. Assim que ele entrou, avistou Ângela andando em sua direção.
- Bom dia! Você deve ser o Carlos...
- Sim. Bom dia! Você deve ser Ângela. O Lino me telefonou avisando que eu teria uma nova colega para ajudar com o nosso rapaz.
- Muito prazer, Carlos. Já devo lhe adiantar que o nosso “rapaz” já andou fazendo uma “arte” agora pela manhã.
- Sério? Mais uma? Ele não se conforma com sua situação e a toda hora tenta agir com independência. O que ele aprontou hoje?
- Tentou levantar-se da cadeira de rodas e caiu no chão. Mas, em compensação, conseguiu voltar e sentar sozinho, ou quase. Apenas o ajudei na hora de sentar.
- Ora, mas isso até que é um progresso.
- Foi o que pensei.
- Acredito que ele vai vencer estas barreiras em pouco tempo. A musculatura dele ainda está conservada, graças à prática regular de esportes anterior, apesar de ter perdido a força pelo desuso nestes dois meses. Basta começar a cooperar. Conto com a sua ajuda. As meninas que trabalharam aqui antes me pareceram inexperientes e ele as humilhava com frequência, testando-as. Lino me garantiu que com você será diferente.
- Costumam dizer que sou dura na queda. O Senhor Bernazzi vai ter que suar muito para me colocar daqui para fora – afirmou, rindo.
- Que bom. Gostei de você, Ângela – falou, retribuindo o sorriso – Onde está ele?
- Lá encima, em seu quarto, esperando que você chegue para ajudá-lo com o calção. Ainda não aceita minha ajuda nesta parte.
- Acho que eu também não aceitaria ajuda para este tipo de coisa de alguém que acabei de conhecer.
- Tem razão... – refletiu.
- Você vai me ajudar na piscina?
- Claro. Vou me trocar e já encontro vocês lá.
- Certo. Estou subindo. Até mais!





Quinze minutos após, Carlos já se encontrava com Diego defronte à piscina.
- Desculpem o atraso. É que não encontrava um roupão e tive que esperar até a Clara me arrumar um. No fim, ela conseguiu este quimono...
- Tire isto! – gritou Diego inesperadamente.
- O quê? O que foi? – perguntou Ângela assustada com a reação dele, que quase se levantou da cadeira ao vê-la.
- Tire este quimono já!
- Calma, Diego! O que está havendo? Você está assustando a Ângela... – interferiu Carlos.
- Este quimono era de minha mãe. Tire-o agora!
- Está bem. Calma! Eu tiro. Desculpe! Eu não sabia. A Clara me deu dizendo que eu podia usar – falou com a voz trêmula, querendo esgoelar a jovem copeira assim que a encontrasse. Rapidamente tirou a vestimenta expondo seu corpo esbelto num discreto maiô de natação azul-marinho. Aproximou-se de Diego e, dobrando o traje de seda estampada com cuidado, estendeu-lhe para que ele o pegasse.
- Sinto muito, Diego – se desculpou mais uma vez, chamando-o por seu primeiro nome sem querer – Eu não sabia...
Deixando de lado a expressão exasperada que tinha estampada na face segundos antes, mostrou-se emocionado ao tocar a roupa que tinha sido de sua mãe.
- Desculpe. Eu não queria gritar assim com você, mas... – a voz soou quase imperceptível, como se fosse difícil para ele desculpar-se.
- Não precisa desculpar-se ou explicar. Eu entendo perfeitamente... – Uma repentina vontade de abraçá-lo surgiu, mas sabia que não podia fazer isto. Não naquele momento – Vou repreender pessoalmente a Clara sobre isto. Prometo que não acontecerá novamente.
- Está se sentindo bem? – perguntou Carlos após alguns momentos – Podemos começar a nossa sessão?
- Vamos logo com isto – respondeu tristemente.
Carlos começou a fazer alguns exercícios de aquecimento da musculatura. Ângela apenas os observava. Queria aprender alguns dos exercícios para poder repeti-los quando Carlos não estivesse presente. Como o fisioterapeuta tinha dito, Diego tinha um corpo excelente. Seus músculos, inclusive os dos membros inferiores estavam em ótima forma, mesmo depois de quase dois meses sem exercícios. Isto era muito animador, pois logo ele poderia ter independência em muitas atividades. Estava satisfeita com a cooperação dele durante a série de exercícios, quando levantou um pouco a vista e percebeu que Diego a observava atentamente. Não soube dizer o que aquele olhar enigmático queria expressar, mas sentiu-se estremecer. Talvez ele ainda estivesse com raiva por causa do quimono, ou humilhado por ter que se expor daquela maneira a uma desconhecida ou... Tentou desviar o pensamento inconveniente que lhe passara num instante. Então, sentiu-se um pouco envergonhada por estar ali, de maiô, diante dele. “Isto é totalmente absurdo!”, pensou, desviando os olhos dele e continuando a seguir os passos de Carlos.
- Ângela, por favor. Pode entrar na piscina e me ajudar a segurá-lo até que eu possa entrar? – ouviu a voz do terapeuta chamando-a a razão.
- Sim! Óbvio...
Ela entrou e ficou aguardando enquanto Carlos pegava Diego no colo e o colocava com cuidado na água sob seus cuidados. Sentiu-o enrijecer quando o conteve, com os braços em torno de seu tronco. Podia sentir a humilhação e o sentimento de impotência tomando conta dele. Pensou em algo para falar e tentar quebrar o clima pesado que havia se criado e descontrair a si mesma.
- Está com frio?
- Não. A piscina é aquecida, se não percebeu – falou ásperamente.
- Está bem, chefe. Desculpe ter perguntado – sorriu, sentindo-se corar e odiando-se por estas reações contra a sua vontade – E agora, Carlos? Estamos esperando!
O terapeuta entrou na piscina e assumiu o comando. Ele estava surpreso com a cooperação de Diego, que até aquele dia vinha sendo pequena e difícil. Talvez ele estivesse começando a se conscientizar da necessidade dos exercícios. Também podia ser que a terapia dentro da água lhe fosse mais agradável. O importante era que estava conseguindo uma resposta sua. Algumas vezes precisou da ajuda de Ângela, que estava sempre atenta e muito disposta.



- Excelente, Diego! Hoje tivemos uma grande sessão. Se continuar assim, não vai demorar muito para poder nadar sozinho. Temos que fortalecer a musculatura dos braços. Isto é muito importante para que consiga independência para suas tarefas normais..
- Obrigado, Carlos. Você é muito animador, mas esta reabilitação de que tanto falam não vai trazer minhas pernas de volta.
- Você não pode desanimar. O sistema nervoso humano é ainda um mistério em muitos pontos. Tudo pode acontecer. Uma regeneração nervosa, caminhos alternativos para a condução dos estímulos ... Tudo é possível. Você não pode é desistir sem antes de tentar.
- O Carlos tem razão, Diego.
- Está bem. Chega. Quero sair daqui. Já terminamos, não?
- Sim... Pode me ajudar, Ângela? – solicitou mais uma vez – Vou sair da piscina enquanto você o segura, por favor?
Ela se aproximou deles e segurou Diego por trás, passando seus braços sob as axilas dele, enquanto aguardava que Carlos saísse da piscina e o puxasse para fora.
- Estou muito contente com o seu progresso – disse Ângela para Diego.
- Não vejo por que, já que mal me conhece e tem sido maltratada por mim desde que chegou aqui – falou ele em tom baixo, virando o rosto para tentar vê-la atrás de si.
- Se você permitir, talvez possamos reverter esta situação... – murmurou, sentindo um leve arrepio na espinha ao olhar aquele perfil que a desafiava.
Neste momento, Carlos esticou os braços e içou Diego para a borda da piscina e, logo, depois de colocar-lhe uma toalha sobre os ombros, o levou até a cadeira.
Ângela tratou de sair da piscina e secar-se em outra toalha. Novamente notou o olhar de Diego sobre ela. Era um olhar selvagem, amargo, mas tinha algo mais que não conseguia entender. Tentou não dar importância, mas sentiu uma estranha agitação interna. Jamais um paciente a deixara assim. Respirou fundo. Era uma profissional e era assim que deveria portar-se.
- Encontro vocês depois. Vou me trocar – disse, encaminhando-se para o vestiário.







(continua...)

5 comentários:

  1. Primeiro comentário do dia! hehehe

    Você amaaaaa nos deixar aflitas não? hehe

    Muito ansiosa para ver os olhares selvagens se transformarem em algo à mais!
    Louca para ver o lado doce do Diego.

    E quero saber o que essa Claudia quer! Que coisa!
    Só você mesmo para me fazer parar o trabalho e ler sua nova fic!

    Bjooos

    Taty

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  2. Rosane!!!
    Não demore mto para postar,pois estou ficando nervosa pra ler o resto.
    Quando vamos ver o romance dos dois e sera o que vai acontecer com esses dois?
    E qndo vamos ver o lado mais doce e terno de Diego?
    Bjs.

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  3. Meninas, que ansiedade... Calma. O Diego ainda está muito machucado e vai demorar um pouquinho para ele dar o braço a torcer à Ângela. Ela também tem seus segredinhos... Aguardem. Tenho muita coisa ainda para escrever. Sugiro que tenham paciência. Alé disso, a amiga de vocês aqui anda meio atrapalhada com a questão tempo livre, como falei no início desta novela...
    De qualquer forma, adorei os comentários de vocês e espero não demorar muito a postar. Já devem ter notado que este 3º capítulo está ficando maior que os outros. E este é só o primeiro dia dos dois. Muitos beijos prá vocês, meus amores!!

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  4. Não sei por que motivos ele ainda continua noiva dessa Claudia, acho que é porque não está completamente convicto do que sentiu e ouviu enquanto estava no hospital, uma pena. Uma pessoa que diz gostar de outra e, só porque esta se encontra em uma situação difícil, diz que seria melhor que ele estivesse morrido a passar por isso... Esse tipo de coisa não se fala, aliás, não sei como ela consegue sequer pensar nisso... Olha, eu sou a favor da eutanásia em casos irreversíveis, em que a pessoa está no máximo dos sofrimentos, esgotada e sem esperança alguma de recuperar-se ou ao menos livrar-se da dor. São aqueles casos de doenças terminais, em que é muito doloroso para o paciente. Mas o caso do Diego é completamente oposto. Ele está vivo, bem vivo, apenas com uma deficiência. É compreensível que se encontre revoltado com a situação, afinal terá que se adaptar a um novo meio de vida e sem a presença de sua querida mãe, mas só por isso dizer que seria melhor para ele se tb tivesse morrido?!! Essa Cláudia é daquelas pessoas sem virtude alguma. Se eu fosse ela, daria graças a Deus por ele manter-se vivo e ter forças e dinheiro suficiente para poder ser tratado com a medicação e tratamentos necessários e ficaria muito agradecida por ainda poder vê-lo todos os dias ao meu lado quando, por um triz, ele poderia ter se ido para sempre.
    Uhuhuh... Ver o Diego de maio, eta coisa boa!!! Hehehe...
    Beijinhos

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  5. Vixi Ro! Até eu senti uma estranha agitação interna. Guria, deve ser mesmo difícil ficar totalmente a mercê do esforço alheio. Principalmente para alguém jovem e cheio de vida. Bênçãos sejam derramadas sobre os familiares e os profissionais da reabilitação.
    estou adorando amiga! Parabéns!

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