sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Corsário Apaixonado - Capítulo V


- Todos ao convés! Navio à vista!
Crow levantou-se rapidamente, vestiu a camisa e saiu correndo. Ana ao ver a movimentação, preocupada com o que poderia estar acontecendo, correu atrás dele.
De pé, na ponte, junto à amurada, segurando a luneta, Crow já tentava identificar seu perseguidor, que avançava a toda a velocidade. Seu olhar voltou-se preocupado para Brett, ao seu lado.
- Melhor sermos cordiais e ver o que ele quer.
- Quem é ELE? – perguntou Ana, surgida repentinamente ao lado deles.
- O que você está fazendo aqui? Volte já para a cabine – grunhiu Crow entre dentes surpreso ao vê-la por ali.
- Estou ficando farta de ficar na cabine. Além do mais, já mastiguei tanto gengibre que já não sinto mais enjôo – disse, apesar de ainda tremer por dentro ao ver a imensidão do mar através das amuradas do navio. Atrás da aparência arrogante, tentava esconder o medo, que ainda a assaltava, quando pensava que era novamente passageira numa viagem marítima.
- Talvez seja melhor fazer o que o Crow está mandando, senhorita – interferiu Brett. – Naquele galeão que se aproxima está um dos piratas mais ardilosos que existe navegando por esses mares.
- Ele é espanhol? – perguntou, depois de engolir em seco.
- Que eu saiba, ele não trabalha para ninguém – respondeu Crow, notando que ela ficara preocupada com a nacionalidade do bandido. Ele ainda não conseguira arrancar dela os motivos para ter tanto medo da Espanha e de seus conterrâneos. – De qualquer maneira, é melhor se manter escondida lá embaixo até sabermos o que ele quer.
A distância já diminuíra entre as duas embarcações e o nome do galeão já era passível de se ler: El Tiburón. Ana resolveu seguir o conselho de Crow e voltou correndo para o reduto inferior.
Didier que estava por perto, quando viu Ana descer correndo, resolveu informar-se melhor sobre o que estava ocorrendo.
- É apenas um velho colega de pirataria. – informou-lhe Brett – Certamente quer apenas vangloriar-se de seus feitos e partir.
- Pete! Diga para os homens ficarem a postos na artilharia! – gritou Crow para seu contramestre.
- Certo, Capitão!
- É assim que recebem colegas de profissão? Acho que vou fazer companhia para Marie. – Ele ainda a chamava com o nome com o qual a rebatizara e tampouco sabia sobre seu parentesco com a nobreza espanhola. Pelo menos com certeza.
- Talvez ele esteja indo para a Ilha de São Miguel. Não estamos muito longe dela. Ele costuma saquear aqueles pobres ilhéus – Crow cogitou com Brett tão logo Didier desapareceu sob o convés.
- Talvez... Ele não tem motivo algum para nos atacar. – concordou o imediato. – Mas não custa nos precavermos contra ele.
Olhou mais uma vez pela luneta e viu um dos marujos do El Tiburón fazer sinal para emparelharem.
- Não estou gostando disso...
- Crow... Isso não tem nada a ver com essa dupla que estamos levando, não?
- Espero que não... – respondeu com ar preocupado.
- Estão pedindo para vir a bordo, Crow! – exclamou Bald sob a ponte.
- Arriar velas! Diminuir velocidade! A postos! – significando dizer para ficarem atentos e de armas em punho – Venha comigo, Brett. Vamos ver o que Castilhos quer conosco. – solicitou Crow.
Ambos seguiram até estibordo, onde os navios se aproximaram o suficiente para que a tripulação pudesse conversar entre si.
- Buenos dias, caro amigo Crow! – saudou Castilhos, o comandante do El Tiburón. Sua aparência indicava uma ascendência árabe. Usava um lenço preto cobrindo parte dos cabelos negros e escorridos e um rosto bronzeado, de traços bonitos e másculos, mas que não inspirava confiança. Seu sorriso era maligno e combinava perfeitamente com sua fala sibilante e aleivosa. O charme em seu modo de falar e em seus movimentos pretendia disfarçar a ferocidade intrínseca.
- Bom dia! Que ventos o trazem até nós?
- Bons ventos, amigo! ¿Puedo hablar con usted?
- É claro... amigo... – respondeu Crow irônico. Nunca simpatizara com o pirata espanhol. Apenas mantinha uma relação cordial para evitar confrontações desnecessárias. – Traga a prancha para embarque, Bald!
- Pois não, Crow... – O velho marujo também não gostava muito de Castilhos. Por ele, colocaria o pirata na prancha e o jogaria aos tiburones.
- Apenas você, Castilhos. – solicitou Crow, quando mais dois comparsas do castelhano fizeram menção de embarcar no Highlander.
- Claro, amigo... – sibilou o pirata – Quédate aquí y espera! – ordenou aos seus homens, ríspido e visivelmente aborrecido.
- Sua armas, por favor – exigiu Bald quando Castilhos terminou de atravessar a prancha que ligava os dois navios.
- Crow... Vim em paz, amigo... – falou com um sorriso matreiro.
- Então mais um motivo para entrar desarmado no Highlander. Tenho certeza que faria o mesmo por mim,... amigo. – revidou com sorriso idêntico.
- Está tudo bem... – acabou por dizer para acalmar o ânimo de seus marujos, que já se aprontavam para defender seu capitão. – Podemos ir ao seu gabinete?
- O dia está tão bonito que prefiro ter essa conversa aqui mesmo.
- Está com algum convidado importante que eu não posso ver?
- De onde tirou essa ideia? – Crow cheirou alguma artimanha no ar. – Não vejo motivos para não termos uma conversa entre amigos aqui mesmo.
- Alguma señora que sequestrou seu coração, Crow? Está com medo que ela se encante por mim? – continuou em tom sarcástico.
- Castilhos, vamos ao que interessa e sem rodeios. O que o traz ao meu navio?
- Podemos pelo menos ir até sua ponte de comando? O assunto é delicado.
- Vamos. – concordou de mau humor. Não estava gostando daquela conversa melosa.
Na coberta superior, Crow pediu que Brett fosse verificar os amantilhos, mais como uma desculpa para não partilhar com ele a conversa que Castilhos pretendia ter. Brett entendeu o recado e retirou-se de má vontade. Castilhos também fazia parte da sua lista de personas non gratas.
- Muito bem. Agora estamos a sós. Qual é o assunto delicado? – Crow começava a ficar impaciente.
- Soube que você facilitou a fuga de uma ladra da prisão de La Rochelle. É verdade?
- As notícias andam se espalhando mais rápido do que eu imaginava. Como soube disso?
- Bem... Eu estava ancorado ali por perto e soube do ocorrido.
- E o que mais quer saber?
- Ela está com você?
- Não. Por quê?
- Posso saber o que fez com ela?
- Eu a deixei em Saint-Jean-de-Luz com o pai... Por que esse interesse por uma simples ladra?
- Digamos que o chefe Menotté ficou furioso com a fuga debaixo dos bigodes dele e estaria oferecendo uma gorda recompensa para quem a levasse de volta e, se possível, junto com quem a tirou da prisão... Mas se você diz que a deixou em território francês, eu acredito. Não ocuparei mais o seu tempo... Só me diga uma coisa. Por que o seu interesse nela? Só por curiosidade, é claro...
- Só por curiosidade, Castilhos... Você teria coragem de entregar um colega de pilhagem?
- Claro que não, amigo! Pensei apenas em lhe poupar o trabalho de entregá-la, para depois dividir a recompensa com você, meu caro.
Crow soltou uma gargalhada, imaginando até onde chegaria a canalhice daquele homem.
- Óbvio! Como não pensei nisso antes... – disse sarcasticamente, encarando o outro. – Apenas para responder a sua "curiosidade"... Eu fui vítima desta ladra, que por sinal era uma bela garota. Quando soube que ela tinha sido presa e que perderia sua linda cabecinha, resolvi ajudá-la. Assim que cobrei meus "honorários" de herói, – deu uma piscadela maldosa – deixei-a em Saint-Jean-de-Luz com seu pai, que ajudou na fuga. Satisfeito?
Castilhos pareceu decepcionado, mas Crow não acreditava que ele pudesse ter sido convencido tão facilmente.
- Saint-Jean-de-Luz...
- Se correr, talvez ainda os pegue por lá. Duvido que queiram voltar por vontade própria para Rochelle.
- ...
- Aquele velhaco! Onde está aquele cão sarnento?! – gritou um dos marujos, vindo do alojamento.
Brett imediatamente tentou controlar o sujeito.
- O que houve?
- Aquele ladrãozinho de merda. Roubou meu relógio! Eu vou matá-lo!
- Acalme-se! Vamos conversar lá embaixo.
Brett conseguiu convencer o homem a descer, mas infelizmente o fato já havia chamado a atenção de Castilhos.
- Parece que ainda há ladrões por aqui...
- Eu diria que, contando entre nossos dois navios, devemos ter mais de sessenta...
Agora era a vez de o espanhol gargalhar, homenageando o senso de humor de seu colega inglês.
- Bueno, mi amigo, creio que chegou a hora de partir. Não quero atrasá-lo mais. – disse por fim, para alívio de Crow, que já começava a ficar impaciente com a demora da visita. – Creio que vão para Eleuthera, não?
- É sempre um prazer receber amigos à bordo, señor... – reverenciou com um meneio de cabeça, sem responder à pergunta. – Adiós!
Assim que Castilhos deixou o Highlander, Crow ordenou o retorno imediato ao curso anterior e que as velas fossem esticadas ao máximo, aproveitando o vento que soprava do leste. Dadas outras ordens para o retorno à viagem interrompida pelo espanhol, foi à procura de Brett.
Este se encontrava no alojamento ainda tentando acalmar o marujo que havia sido ludibriado por Didier.
- O que está acontecendo aqui? – perguntou Crow incisivo.
- Capitão, eu quero que aquele miserável do seu passageiro, aquele bandido, filho de uma rameira, devolva o relógio que ele me roubou. – O homem já tinha se acalmado um pouco, mas a raiva contida era visível.
- Como sabe que foi ele?
- Eu o peguei remexendo em minhas coisas ontem à noite. A desculpa foi de que estava procurando um pouco de bebida para "poder dormir melhor nessa espelunca", conforme ele mesmo disse. Hoje, quando fui ver minhas coisas, o relógio havia sumido.
- Eu vou falar com ele. Agora se acalme e volte ao seu trabalho. Queremos chegar logo a Eleuthera.
- Está bem, capitão.
- Crow... Depois que resolver o assunto Didier, precisamos conversar.
- É algo urgente?
- Não... Nada urgente...
- Então falamos depois... Agora trate de fazer essa caravela deslizar o mais rápido que puder para casa. – disse em tom de gracejo, tentando disfarçar a preocupação com a visita de minutos antes.

Assim que entrou na cabine, encontrou o olhar apreensivo de Ana.
- O que ele queria?
- Apenas uma visita cordial... Onde está Didier?
- Ici, monsieur! Estava admirando as instalações onde minha filha tem estado nos últimos dias. Espero que a esteja respeitando... – sugeriu petulante.
- Lá vem ele... – suspirou Ana impaciente, escondendo seu rubor diante da insinuação.
- Quem não está respeitando as regras por aqui é você, seu ladrão de galinhas – E avançou raivoso contra o francês.
- Ei, ei... O que foi que eu fiz?
- Você andou aprontando aqui dentro? – Ana voltou-se para o ladrão. – O que houve? – perguntou a Crow.
- Sumiu um relógio de um dos meus homens e ele diz que foi Didier.
- Absolument, monsieur! Eu não peguei nada! – E falava com a cara mais inocente do mundo.
- Se não devolver, serei obrigado a entregá-lo para o meu marujo e deixar o interrogatório a critério dele.
- Devolva, Didier. Devolva agora esse relógio. – ordenou Ana antes que o homem pudesse atuar como um pobre acusado injustamente.
Ele lançou um olhar irritado para Ana e outro para Crow. Não teve outra opção a não ser vasculhar um dos bolsos da calça e retirar de lá uma das mais recentes invenções do homem, feita em prata, e que certamente era produto de uma das últimas pilhagens feita pelos piratas de Crow em mar aberto.
- Está aqui! – falou arreliado, mas sem a mínima vergonha por ter sido descoberto.
Crow agarrou o objeto e encarou-o com raiva.
- Se algo semelhante voltar a acontecer, prometo que irá para a prancha.
- Não precisa falar assim com ele – defendeu Ana, para surpresa de Crow. – Ele já devolveu, não? Além do mais, essa peça é roubada mesmo e, como você deve saber... "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão"... " – relembrou uma expressão que Drake costumava citar e que havia ficado famosa entre os ladrões do mundo.
- Aqui, no meu navio, ele vai para a prancha se voltar a roubar! Entendido? – vociferou, pensando no por quê dela ter lembrado uma expressão de Drake. Seria alguma insinuação de que ela o havia reconhecido?
- Não sei por que tanto escândalo... Aposto que entre vocês isso seja muito comum... – disse Ana, mais como meio de instigar Crow, do que de defender a atitude de Didier, que ela também considerara errada. E continuou seu discurso de defesa. – Um bando de piratas, que vivem roubando de todo mundo...
- Obrigada, Marie – agradeceu Didier tão surpreso quanto Crow.
Por que Ana insistia em tirá-lo do sério? O pior é que só conseguia pensar em uma maneira de calar sua boca... Beijando-a.
- Para o conhecimento dos dois entendidos, eu comando um navio com cerca de trinta homens. A maioria deles tem um passado nada elogiável, muitos são assassinos, com pouca ou nenhuma moral. Eu não estaria vivo para esta conversa se eles não me respeitassem. Esse respeito, conseguido ao longo de anos, não foi adquirido roubando ou enganando meus homens. Dentro dessa embarcação existem leis e regras a seguir e é assim que vai continuar sendo. Agora, monsieur Didier, o senhor vai até o alojamento devolver o relógio que roubou do meu marujo.
- Ele vai me matar! Entregue você!
- Tenho certeza que vai saber contornar essa situação com a sua lábia habitual.
- Mas...
- Agora! – gritou com o larápio, já no limite de sua paciência.
Tão logo Didier saiu escorregadio da cabine, Ana voltou a enfrentá-lo, colocando-se diante dele com as mãos na cintura.
- Você se acha muito superior a nós, não? Você não passa de um ladrão como qualquer outro, roubando para sobreviver. A única diferença é que tem um navio e pode roubar mais.
Crow não pode mais resistir, vendo-a assim tão próxima, a desafiá-lo, tão deliciosamente atrevida... Agarrou-a pela cintura e puxou-a contra seu corpo. Pasma com o abraço súbito e quase sem respiração, não ofereceu resistência.
- Se eu fosse um ladrão sem escrúpulos você já estaria na minha cama sob meu corpo, senhorita. – sussurrou pouco antes de selar os lábios de Ana com um beijo avassalador.
No início, ele sentiu as mãos dela sobre seu peito, empurrando-o debilmente. Logo as mesmas mãos avançaram trêmulas até seu pescoço, sua nuca, e embrenharam-se em sua cabeleira. Enquanto isso, os lábios túrgidos se conheciam e se descobriam sedentos. Quando Ana cedeu à intromissão da língua de Crow em sua boca, uma explosão de sabor e desejo os invadiu. A intimidade úmida e a agradável sensação de encontrar abrigo e deleite no outro tornou o beijo mais prazeroso. A necessidade de estarem juntos, colados um ao outro, se tornara imperiosa. Os dedos de Ana, depois de se perderem nos cabelos de Crow, provando o que tantas vezes ela imaginara, desceram por suas costas, cravando-lhe as unhas sobre o tecido fino da camisa, provocando nele um crescente desejo até então desconhecido e que agora o consumia como fogo. Insatisfeita, sua boca queria percorrer a pele de Ana e degustá-la por inteiro. Sôfrego, seus lábios desceram através do pescoço esguio, de pele suave, que se arqueou a sua passagem, quando ela jogou languidamente a cabeça para trás, aceitando de bom grado o carinho das lambidas e os beijos molhados. O toque de Crow avançou da cintura para o quadril, para as nádegas, pressionando e acarinhando, deliciando-se nas curvas e saliências suavemente arredondadas do corpo que a ele se entregava. Ana gemia ofegante e encantada, esquecida de quaisquer barreiras ou suspeitas capazes de se interpor entre ela e aquele homem. Jamais sonhara vivenciar tais sensações inebriantes e ansiava por mais. Muito mais. Queria tocá-lo de todas as formas possíveis e sentir a pele cálida e viril sob seus dedos.
Uma batida na porta foi o que bastou para que Crow fosse alertado a lembrar sobre quem era a mulher que o estava enlouquecendo de desejo. Sucumbindo a uma réstia de razão, afastou-a suavemente a tempo de vê-la com os olhos fechados e uma doce expressão de êxtase. Com um suspiro pesaroso, deixou-a. Com uma sensação de perda e abandono, Ana olhou Crow afastar-se em direção à porta, confusa sobre o que acontecera.
- Brett!... O que quer?... Algum problema?... – perguntou reticente, mas agradecido pelo ressurgimento da razão.
O imediato logo desconfiou que chegara em hora errada ao ver os cabelos desgrenhados de Crow e a face afogueada de Ana.
- Posso voltar em outra hora...
- Não! Você não interrompeu nada. Eu já estava mesmo saindo para procurá-lo.
Ao ouvir essas palavras, Ana sentiu o estômago contorcer-se e o peito constrito. Nada... A palavra retumbava em sua mente. Ele a beijara apenas para mostrar-lhe quem estava no comando. Afinal, ele era um pirata, sem sentimentos e nenhuma sensibilidade. Sentia-se envergonhada e humilhada por ter cedido aos supostos carinhos de Crow.
Quando ele se voltou para desculpar-se, pois teria que sair, sentiu em cheio a força da mão espalmada de Ana batendo em sua face. Também viu ira e revolta onde antes havia visto entrega e prazer. O ardor no local da bofetada era infinitamente menos doloroso que ver os olhos cor de mel fitarem-no com ódio. Ela tinha razão. Esse era o único sentimento que poderia nutrir por ele. Quanto mais cedo ele percebesse isso, melhor. Sem dizer palavra alguma, diante de um Brett abismado, deu as costas e saiu.
- Senhorita... – Brett despediu-se da passageira com um aceno de cabeça, deixando-a mergulhada em reflexões e dor.

(continua...)

Oi!! Parece que a coisa está esquentando e os "contatos imediatos de terceiro grau" começaram entre o nosso corsário e Ana. Infelizmente, os mal entendidos também.
Como já disse antes, estou amando escrever O Corsário... É uma pena que, apesar de estar em férias, ainda não tenho o tempo de que gostaria para me dedicar a escrevê-lo. Pelo menos consegui postar antes de fechar a semana. Também fiquei muito feliz com os comentários da Nadja, Aline e de minhas duas novas leitoras, Anitta e Briana (A Leitora). Vocês são uns amores.
Espero voltar logo com a continuação!
Beijos!








5 comentários:

  1. Olá Rosane tudo bem com você?
    Eu fico feliz que você tenha a sensação boa de ler o que eu apenas escrevo, muito obrigado
    Agora você com as suas estórias faz com que agente se imagine naquele ambiente.

    Beijoss

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  2. Ai Rô, quem é esse Castilho???? Claro que as coisas não poderiam ficar tranquilas por muito tempo né? tinha que aparecer uma figura pra ameaçar tudo que o Nigel está planejando. Amiga, adorei esse primeiro "contato" dos dois, imagino como serão os próximos, rsrsrs.
    Adorooo romances que trazem um pouquinho de sofrimento (sou anormal?), mas só um pouquinho, pra gente poder roer as unhas de tensão e ficar com raiva, nesse caso, da mocinha que faz com que o pobre do herói se sinta angustiado e com sentimento de culpa. Ahhh, mas fico imaginando o momento em que Ana souber toda a verdade e os dois se entenderem, a troca de olhares, as mãos dela tocando as cicatrizes, ai, ai, acho que vai ser emocionante.
    Eu já disse que to amando a estória????
    Beijos amiga!!!!

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  3. Pois é... ler estas linhas tão minuciosas me deixam suspirando... é bom demaiss! E este Corsário... meu Deus...queria ser a Ana!!! rsrsrsrs
    Aguardando a continuação!
    Beijos e saudades...

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  4. A coisa tá ficando ainda mais perigosa para a Ana, pois esse Castilho é um homem muito ambicioso e totalmente imoral. É uma pena que possa haver pessoas tão ignóbeis como ele em nosso mundo, que acabam arrastando outras pessoas, não tão más como ele, mas cuja fraqueza as levam a segui-lo. Seria muito bom se pudéssemos viver sem a preocupação de que alguém pudesse nos passar a perna, nos trair. E acho que é o que sente a Ana, pois com as pedradas da vida vai se tornando difícil acreditar nas pessoas.
    Ai... que encontro maravilhoso! Sentimentos sendo expostos no calor da pele... Que pena que foram interrompidos...
    E lá vem o desentendimento... oh dó... Tadinho do Crow, levou um bofetada... muito bem dada pela Ana, diga-se de passagem, pois ela se sentiu humilhada, usada, então usou o único meio que sabia e que tinha à disposição para se defender.
    Mas é muito duro, depois de sentir tão boas sensações, perceber-se sem chão.
    Beijinhos

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  5. Céus esvaziei 2 garrafinhas dágua depois desse mega beijo entre eles... Eêêê lá em casa... kkk

    * * *Beijão* * *

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!