by Kodama e Fantin
Desci do carro. Olhei o castelo que por séculos me abrigara. Nuvens escuras pairavam sobre ele, que silencioso não deixava transparecer nenhum sinal do que estava por vir. Leonora aproximou-se.
- Sei como deve estar se sentindo, meu amor... Pense em mim... Ela é apenas uma casca onde Ele me aprisionou por todos esses séculos. Ele nunca perdoou o nosso amor. – disse num suspiro, com voz lacrimosa.
- Onde ela está? – perguntei friamente.
- Ainda deve estar na torre.
- Ainda?
- Antes de me deixarem procurá-lo, eu estava presa em nosso jardim... No jardim que você ergueu em minha memória... – Olhou-me por baixo dos longos cílios, com o sorriso tímido, o qual eu nunca conseguira esquecer, e pegou em minha mão, puxando-me em direção à entrada do castelo.
Segui-a sem resistência, ansioso por acabar com tudo aquilo e finalmente poder libertar minha amada. A pesada porta de madeira se abriu sozinha vagarosamente. Sabia que Kolchak e seus demônios estavam a minha espera. Cruzamos a soleira da entrada e, na mesma hora, três servos de Lúcifer nos atacaram. Não tentei me defender e fui imobilizado por dois deles. Leonora deu um grito e perdeu os sentidos, sendo amparada pelo terceiro. Com os braços firmemente presos para trás, fui levado para o grande salão. Kolchak me esperava, com uma diabólica expressão de triunfo estampada em sua cara detestável.
- Ora, ora... Quanta honra vê-lo em minha casa, Elyk.
- Esta casa é minha. – falei calmamente.
- Acho que devo lembrá-lo que você a usurpou do verdadeiro dono dez séculos atrás.
- Você é algum herdeiro para requisitá-la agora?
- Não, meu caro... EU sou o proprietário legítimo do Castelo de Malachy. – Dito isso, Kolchak transformou-se no antigo rei vampiro que havia sido morto por Samuel, logo após ele ter provocado a morte de Cathella.
- Surpreso? – continuou. – Naquele dia entreguei minha alma a Lúcifer. Desde então, tenho sido obrigado a vê-lo ocupando o que era meu, com a promessa de que eu teria a minha chance de vingança.
- Parece que a vida para você também foi um inferno, não? – caçoei. – Você sempre foi meio devagar... Levar dez séculos planejando uma vingança, e por nove não conseguindo nada... Você merece um troféu, meu caro. Um troféu pela incompetência.
Vi a fúria tomar conta de seu semblante e pressenti a iminência de seu ataque.
- Senhor! – A conhecida voz de Angus soou autoritária. – Lembre-se dos planos originais.
Pensei ter visto um resquício de cumplicidade em seu olhar ao fitá-lo acusadoramente. Ele evitara um confronto direto e precoce. Teria sido proposital ou minha mente se recusava a aceitar a traição dele?
Kolchak fechou os punhos e contraiu as pálpebras, numa tentativa de controlar sua ira. Quando abriu os olhos, voltou a sua elegante forma original.
- Tem razão, meu bom Angus... Vamos levar nosso convidado até a torre. Tem alguém lá que vai adorar recebê-lo.
Tentei disfarçar a agonia que aquelas palavras haviam provocado.
- Traga-a também! – ordenou ele ao demônio que segurava Leonora.
A subida por aquelas escadas tão familiares pareceu uma viagem interminável. Quando ultrapassamos a passagem em arco que levava ao jardim, arfei e tive que encontrar forças para não cair ao chão. Ver Ariel naquele santuário,desfalecida, ferida, presa a correntes, com os braços estirados para os lados e os tornozelos presos ao chão por grilhões de ferro, seu corpo transformado em cruz, era algo para o qual eu não estava preparado. Levei alguns segundos para recuperar a lucidez.
- Elyk...
A voz suave e cálida de Cathella voltou a inundar meus ouvidos. Leonora estava ao meu lado, linda e fresca. Num instante, seus lábios aproximaram-se dos meus e me beijaram. Afastando-se, pouco depois, Leonora falou num sussurro, junto ao meu rosto.
- Está na hora... Liberte-me, meu amor...
- Não dê atenção a ela, Elyk!
A ordem de Damian me tirou do estado de torpor provocado pela voz de Cathella. Kolchak virou-se surpreso e avançou sobre Leonora. Nathanael surgiu em seu auxílio, mas foi repelido com violência por um dos demônios que nos acompanhara à torre. Nesse instante vi de relance um brilho cortar o ar e refletir-se nas paredes úmidas da antiga masmorra. Uma espada surgiu nas mãos de Damian. A minha antiga espada com a qual eu travara centenas de batalhas a serviço do Criador.
- Tome de volta o que é seu e cumpra seu destino.
A espada voou através do espaço entre nós dois e veio até minhas mãos como que atraída por um ímã.
Leonora começou a gritar como louca.
- Acabe com ela! Liberte-me, Elyk! Nós ficaremos juntos novamente, meu amor.
Damian lutava agora com os outros dois capangas de Kolchak. A cena parecia transcorrer em câmera lenta. Meus sentidos aguçados ao extremo, o poder da espada fluindo através de meus músculos e nervos. Ouvi Ariel gemer.
A lâmina feita de aço celestial partiu na direção da guardiã de Dominic. Ouvi as exclamações alarmadas de Nathanael e Damian; percebi a exultação nos lábios de Leonora e a respiração subitamente estancada de Kolchak . Sim... Eu a libertaria!
O aço caiu sobre a primeira corrente liberando um dos braços de Ariel e cruzou rapidamente para o outro lado, tirando-a, finalmente, da posição crucificada. Vi seu corpo cair ao chão e corri como um desvairado para socorrê-la, conseguindo chegar a tempo de pousá-la com suavidade no piso.
Olhei para Leonora, que me encarava incrédula.
- Você não me ama mais, Elyk? – disse com a voz embargada.
- Cathella nunca me chamou de meu amor, Leonora... Ou seja você quem for.
Ao ouvir minhas palavras de escárnio, Leonora fechou os olhos e pareceu entrar em uma espécie de transe. Sua boca se moveu e uma voz gutural saiu de sua garganta.
- Não vai vencer dessa vez, Elyk.
Era a voz do próprio Kolchak, que mantinha Leonora sob seu domínio. Sempre surpreendendo, o velho demônio!
Leonora passou a andar em passos lentos na direção das janelas envidraçadas, que repentinamente estilhaçaram-se em pedaços, da mesma forma que o espelho no dia anterior. O vento gélido invadiu o ambiente como um açoite; a frágil figura da jovem ruiva não parecia nem um pouco abalada com a força que tentava impedir sua trajetória para a morte.
- Vai ser capaz de ver sua Cathella morrer mais uma vez, Elyk? Vai continuar fiel a esse Deus que permitirá perdê-la de novo? Se entregue agora ao meu amo e terá as duas junto a você.
Uma voz conhecida e poderosa ecoou dentro de mim... Creia em Mim mais uma vez, Elyk.
Minha força voltou instantaneamente e minha espada vibrou no ar mais uma vez. Parti para cima de Kolchak que acabava de se colocar em meu caminho para alcançar Leonora.
- Leonora! – gritaram Damian e Nathanael quase ao mesmo tempo.
Quando eu elevei a espada para abater Kolchak, uma poderosa força maligna me rechaçou para trás, lançando-me contra um canteiro de urzes. Antes que eu pudesse me mover, Kolchak partiu em minha direção com os olhos sedentos de sangue, segurando uma adaga feita de fogo, forjada no Inferno e usada nos ataques contra os anjos.
- Sua escolha está feita, Elyk. – despejou as palavras com ódio. – Virá comigo ao encontro de meu mestre , quer queira quer não.
Vi a lamina curva elevar-se no ar e lancei meu olhar pela última vez para Ariel que começava a voltar à consciência e me fitava com olhos de terror. Numa fração de segundo, sua expressão mudou para surpresa e ouvi um urro de fúria.
Angus surgira repentinamente, jogando-se sobre Kolchak, sofrendo o golpe mortal que era dirigido ao meu pescoço.
Intuí a tragédia quando o meu atacante olhou na direção de Leonora. Como se recebesse uma ordem verbal, ela lançou-se no espaço além da janela estilhaçada, exatamente como acontecera no passado.
- Nãoooo! – bradei em desespero.
Voltei minha fúria contra Kolchak, que parecia vibrar eufórico com sua vitória. Levantei-me de um pulo e sibilei minha espada no ar. Enterrei-a em seu peito, transpassando-o completamente. Pude ver o espanto em seu rosto quando ele me encarou, pouco antes de seu corpo esfacelar-se em milhares de partículas. Antes que ele desaparecesse no ar como fumaça, a face de Lúcifer surgiu agonizante.
- Dessa vez vocês venceram, mas outras batalhas virão... – Dito isso, desapareceu juntamente com as cinzas de Kolchak.
Eu o mandara para o Inferno definitivamente. Apesar disso, caí de joelhos, com o peso da derrota sobre meus ombros. Mais uma vez eu presenciara a morte de Cathella. Mais uma vez eu fora incapaz de impedir sua queda.
Damian e Nathanael, livres de seus algozes, que desapareceram no ar no momento da morte de seu líder, correram para a janela onde Leonora mergulhara. Seus rostos eram máscaras de dor e incredulidade.
Fui envolvido por dois braços alvos e delicados. Apesar das mãos frias, um calor tranquilizador percorreu meu corpo.
- Meu guerreiro... – a voz melodiosa de Ariel, chamando-me da mesma forma que Cathella, amenizou meu sofrimento – Você os venceu...
- Leonora está morta...
- Olhe...
Segui seu olhar, que apontou para onde estavam o pai e o guardião. Resplandecente como nunca, surgiu Samuel pairando no ar, com um movimento suave de suas asas, tendo Leonora em seus braços.
- Ela está bem, Damian. – afirmou a voz tonitruante.
- Leonora! Pai!
Dominic surgiu nas escadas de acesso ao jardim, ofegante, seguido por Yesalel.
Estacou com as mãos apoiadas nos joelhos, recuperando o fôlego perdido na subida desenfreada da estreita e longa escadaria.
- O que... aconteceu... aqui? – perguntou com a respiração estertorosa.
Damian, aliviado, alcançou o filho e o abraçou, enquanto Samuel colocava Leonora nos braços de Nathanael.
- Agora está tudo bem, Dom.
- Quem é aquele?
- Samuel, o salvador da sua irmã.
- Kyle... Ariel... Estão bem? Por Deus, o que houve aqui, pai?
- Tudo a seu tempo, Dom. – disse enquanto ajudava o filho a levantar-se.
Angus gemeu atraindo a atenção de Elyk, que aproximou-se de seu companheiro por séculos.
- Perdoe-me, senhor – As palavras surgiam quase inaudíveis, o que obrigou Elyk a colocar seu ouvido mais próximo à boca de Angus. – Fui obrigado a traí-lo. Eles ainda mantinham poder sobre mim...
- Você salvou minha alma, Angus.
- Enganei-os bem, não? – sussurrou, tentando um último sorriso torto. – Finalmente estou livre..., senhor.
- Sim... Livre.
Os olhos cansados fecharam-se. No lugar do homem, apenas pó.
Voltei-me para Ariel que ainda estava atrás de mim. Tirei os grilhões que ainda prendiam seus tornozelos. Puxei-a contra meu peito. Queria senti-la, ouvir sua respiração e as batidas de seu coração. Por um momento, único e interminável, pensei que nunca mais a veria novamente...
- Ele matou apenas o meu corpo, Elyk, mas não minha alma.
- Cath?
Nesse instante como se um fantasma se sobrepusesse ao corpo de Ariel, a imagem de Cathella delineou-se, pondo fim às minhas dúvidas e esclarecendo o motivo de tanta semelhança entre as duas únicas mulheres que amei.
- Eu lembrei tudo quando Kolchak surgiu diante de mim como o vampiro que me raptara da aldeia e me obrigara a pular da torre naquele dia horrível.
- Mas como...?
- Vocês merecem algumas explicações. – As palavras de Samuel nos tiraram de nosso devaneio.
- É bom mesmo, Samuel, nos contar o porquê de tanto mistério. Por que eu não lembrava quem era realmente? – perguntou Ariel, subitamente irritada com seu chefe, lembrando todas as dúvidas a respeito de seu verdadeiro trabalho junto a Dominic e a falta de explicações cabíveis tantas vezes solicitadas por ela.
- Tem Alguém que precisa falar com você... Elyk.
- Você me chamou de Elyk?
- Você nunca deixou de ser um anjo do Senhor. Você venceu todas as tentações que Lúcifer impôs a você nesses dez séculos e, com isso, libertou o mundo da dominação definitiva do Mal, evitando a derrota de nosso Criador. Assim como o Filho Dele veio ao mundo para mostrar aos humanos o caminho a seguir, você, como o preferido, foi enviado para provar que o Bem está arraigado naqueles que acreditam no Criador. Segundo o acordo feito entre as duas dimensões, Céu e Inferno, você foi posto a prova durante mil anos, mantido na ignorância desses fatos, e mesmo assim não sucumbindo.
Ainda perplexo com tudo que acabara de ouvir, vi surgir um forte facho de luz através da cobertura da torre e colocando-se aos meus pés.
- Vá, Elyk... Vá ao encontro Dele. – Vendo meu olhar voltar-se novamente para Ariel, tranquilizou-me. – Nós ficaremos aguardando aqui.
Avancei sobre o círculo radiante, a luz forte me cegou e meu corpo desmaterializou-se.
(continua...)
Como podem ver ainda não foi o capítulo final, mas acho que o drama de Kyle/Elyk foi explicado.
Antes de escrever o final, gostaria de saber de voces, que estão acompanhando esse romance desde o início, quais dúvidas que gostariam de esclarecer no capítulo XXI, o último. Quanto ao futuro de Ariel/Cathella e Kyle/Elyk, saberemos, no próximo capítulo, se eles ficarão juntos, o futuro de Yesalel e Dominic, Leonora e Nathanael e como ficará o Samuel nessa trama toda.
Aqui deixo o meu carinho e um beijo para cada uma das comentaristas do post passado (Aline, Nadja, Léia , Vanessa e Dioceli). Muito obrigada, minhas amigas lindas!
Espero nao demorar muito para postar esse capítulo final, pois quero começar logo a me dedicar totalmente para o próximo romance.
Beijos para todos!!
Adorei esse deesfachon bem vencendo o mal como sempre ,quero ver agora como termina essa estória de amor e os outros pares também.Beijos dioceli
ResponderExcluirObrigada, Dioceli! Logo, logo virá o final. Beijos!
ExcluirNossa, Rô, confesso que esse capítulo me emocionou muito, vc sabe que sou muito sen-sível, não foi possível conter as lágrimas durante as explicações que vc deu.
ResponderExcluirAcho que, no fundo, todos nós que cultivamos bons sentimentos, aguardamos que um dia nos sejam informadas as razões pelas quais tivemos que suportar tantas injustiças, tantos sofrimentos nesse mundo tão cheio de crueldades.
Eu sabia que devia ser coisa da escuridão, a Cathella, através da Leonora, dizer que só seria libertada com a morte da Ariel. Mas é aquela coisa, nos momentos de grandes de-sesperos, é mais fácil a aplicação de ardis que nos levem a tomar medidas extremas con-trárias as que tomaríamos se estivéssemos em nosso juízo perfeito. Por isso, urge que sempre tentemos manter os pensamentos em equilíbrio, mesmo quando o nosso coração pareça querer saltar do corpo.
O Elyk foi, certamente, muito sábio, não só nesse último instante, mas durante toda a sua existência. Mesmo ignorando toda a trama, manteve-se fiel aos seus princípios e, por isso, ao final, soube que nunca houvera sido realmente abandonado e vai obter a paz que tanto almejou!
E, amiga, não é assim tb a nossa vida? Sofremos tanto, choramos em desespero, vemos as injustiças nos atingirem esgotando todas as nossas forças, não será também esse o objetivo da escuridão em nos fazer sentir solitários e perdidos para que esqueçamos o caminho do bem? Quantas pessoas passam para o lado das trevas por não mais aguenta-rem tanto sofrimento e injustiça, e passam a fazer justiça com suas mãos, de uma forma ou outra. O seu conto, a ficção, mais uma vez é o reflexo do nosso cotidiano. E, de for-ma brilhante, vc nos assinala a importância em sempre manter o amor no coração e a bondade nas ações, mesmo sabendo que nem sempre obteremos um abraço de gratidão. Há uma frase que diz: "nós nascemos para morrer" - eu acredito nisso, pois o objetivo do nosso nascimento nesse mundo é unicamente o aprendizado, a prestação das contas que fizemos por um passado nada glorioso, é a experimentação do amor em vários níveis. Tudo isso para, no final, estarmos devidamente preparados para ingressar numa vida nova e iluminada, num lugar certamente muito melhor.
Parabéns, Rô, amei! Beijinhos
Lucy, minha querida! Depois desse teu lindo comentário,ao fim de uma maratona através dos capítulos, qualquer final que eu escrever para esse romance não vai ser bom o suficiente.Conseguiste captar exatamente o que toda essa história entre o Bem e o Mal, com personagens imaginários e fantásticos, quis afinal dizer. Tenho certeza que a Aline também ficara contente com a tua percepção, pois começamos a imaginar essa história apenas como um romance de amor, mas acho que ele acabou se transformando em uma história com uma mensagem mais profunda, percebida plenamente por ti, amiga.
ResponderExcluirMuito obrigada por mais esse carinho! Beijos!
Nossa, Lucy e Rô... que comentários ótimos e análise acurada dos fatos!!! kkk
ExcluirMas brincadeiras a parte, fiquei emocionada com a mensagem da Lucy. Perfeito! Bj pras duas.
Rô amiga, esse capítulo mais uma vez me deixou emocionada, esse duelo entre a verdade e a mentira mostrou como o Elyk é forte no bem e determinado em suas convicções de lealdade para o Criador, admito que no capítulo anterior fiquei temerosa pelo torpor em que ele ficou quando por causa da aparição de Leonora, ele já estava tão fragilizado com o desaparecimento de Ariel...
ResponderExcluirO Criador deve realmente ter uma confiança infinita nele, afinal a vitória do Bem no mundo estava dependendo do quão forte fosse sua lealdade e bom o seu coração, mesmo sem saber dos desígnios de Deus para ele. Agora, depois de 1000 anos, nada mais justo do que ele, enfim, viver em paz, junto com o amor de sua vida e com a consciência tranquila por não haver sucumbido em nenhum momento às forças do mal.
Quanto ao Angus, imagino como deve ter sido difícil para ele ser obrigado a ser um traidor, e como deve ter sido a emoção da redenção no momento em que se sacrificou por Kyle.
Beijos amiga e uma maravilhosa semana pra você!!!
Rosane, querida! Você conseguiu ultrapassar em muito as nossas conversas iniciais sobre a estória. Realmente, o que começou apenas como uma estorinha de amor ganhou uma dimensão muito maior e transcedental! Mas como já se cantava no desenho do He-man: "o bem vence o mal, espanta o temporal"... kkkk Estou achando tudo muito profundo e belo. Parabéns, querida. Você merece e comprovou mais uma vez porque é minha escritora nacional favorita! Ah, comprei o romance do viúvo lindo no pré-lançamento e ele ainda não chegou!!! Estou ficando chateada!!! kkk Espero completar minha coleeção de obras da Rosane Fantin em breve!!! Bjão!
ResponderExcluirAh, antes que me esqueça: sim, Nathanael e Leonora devem ficar juntos! Mas não pela eternidade, afinal ela ainda é muito criança e imatura... Dom e Yesalel devem curtir seu amor com mais liberdade, revelando-o ao mundo dos homens e dos anjos. Agora como fazerem isso, ai é com você, amiga! Damian, por toda sua devoção ao bem tb deve ser recompesado, vc não acha?! Afinal ele desertou do exército divino mas continuou servindo a Deus como pastor... Acho que ele merece ter seu lugar novamente entre os anjos, caso assim queira... E Ariel e Elyk devem ficar juntos, claro!!! Mas acho que podem recusar a vida angelical pela vida humana, cansados de ficarem separados como ficaram, preferindo envelhecerem juntos como mortais e criarem uma família de descendentes dos anjos... mas não nefilins, pq ambos serão humanos, escolhendo deixarem para trás todos os percalsos vividos (como anjo, humano, vampiro...). O que você acha dos dois terminarem humanos?! Um beijos!!!
ResponderExcluirComo impressiona a coragem motivado pelo amor, só ele faz um ser humano atravessar os limites. Me emocoinei com esse duelo e fico na torcida pelo tão esperado final feliz.
ResponderExcluirBeijões no coração!!