by Kodama e Fantin
O telefone tocou.
- Alô? – atendeu Dominic. – Como? A essa hora?... Tudo bem... Não há problema. Já estou indo.
- O que houve? – perguntou Yesalel preocupada, pois não conseguira entender o que a voz do outro lado dizia.
- Era o Elliot, meu editor. Quer que eu o encontre lá no Tribune. Parece que surgiu um problema com um dos outros jornalistas e ele precisa que eu ajude a fechar a edição matutina.
- Muito estranho...
- O quê? O Elliot? Ele é meio estranho mesmo...
- Não quis dizer isso. Estranho eu não conseguir ouvir o que ele estava falando.
- Ainda bem. Já lhe disse que você se intromete demais nas minhas coisas?
- Seu bobo!
- Acalmem-se, crianças! – disse entediada. – Eu vou com você, Dom.
- Eu também vou. – disse Yesalel.
- Por favor, meninas. Não briguem por mim. – interferiu Dominic com cara de gostoso.
- Só porque tem duas guardiãs agora está se achando. – brinquei.
- É como eu digo... É chato ser gostoso.
- Aproveite enquanto pode. Não sei por quanto tempo mais eu poderei ficar aqui. Logo devo ser indicada para outro humano.
Na mesma hora a expressão de Dominic se nublou em tristeza, enquanto Yesalel fechava os olhos, arrependida de ter feito tal comentário.
- Estou preocupado com a Nora. Já era tempo de ter voltado de seu curso. – falou enquanto pegava seu casaco.
- Nathanael está com ela. – afirmou Yesalel.
- Ainda não sabemos ao certo se podemos confiar nele. – disse com leve desapontamento.
- Eu não tenho dúvidas. Ele jamais faria mal para Leonora.
- Como pode ter tanta certeza assim? – perguntei curiosa.
- Por que eu já o vi velando o sono dela.
- E?
- Lembrei-me de quando eu velava o sono de Dom... – respondeu olhando amorosamente para ele.
- Você não está dizendo que...? – perguntei estupefata.
- Ainda bem que a Nora não pode vê-lo. – suspirou aliviado Dominic.
- Por enquanto.
- Como assim, por enquanto? – indagou.
- Alguns membros desse clã passam a ver seus guardiões após os dezoito anos.
- Tá brincando! Só o que me faltava ter um cunhado anjo.
- Algum problema com a nossa raça? – perguntou Yesalel se fazendo de ofendida.
- Nenhum, minha santinha. – respondeu dando-lhe um beijo rápido na bochecha. – Já decidiram quem vai comigo ou vão tirar no palitinho?
- Eu fico para esperar por Leonora. Se eles não chegarem logo, irei atrás deles. – Eu também estava preocupada com a demora
- Ok, então. Até mais.
Ao vê-los saindo juntos, logo meu pensamento voejou para Kyle. Tínhamos combinado um novo encontro em Malachy. Estava imaginando se ele já estaria a caminho de casa, quando senti uma presença sinistra dentro do apartamento. Voltei-me e assustei-me ao perceber que não estava só. O homem descrito por Dominic no dia de seu acidente estava parado no meio da sala de estar me encarando com um sorriso obsceno. Minha primeira reação foi fugir dali o mais rápido possível. Algo naquela figura me causava arrepios de pânico.
- Bela Ariel... Finalmente nos encontramos pessoalmente.
- Se é quem eu estou pensando, não tenho nenhum prazer em conhecê-lo.
- Você tem sido um obstáculo aos meus objetivos, sabia?
- Não sei sobre o que você está falando.
- Você foi enviada apenas para desviar o foco de Kyle e diminuir a força de nossa barganha. Seu Criador, como vocês o chamam, tentou nos enganar, mas só fez aumentar nossas chances de sucesso.
- O que quer dizer com isso?
- Agora não importa. E não tente se desmaterializar, minha querida. De qualquer maneira não conseguiria... Tenho algum poder sobre essa sua capacidade. Lembra de nossa pequena demonstração lá em Calton Hill?
Eu estava a ponto de perder o controle devido ao medo intenso que me invadia. Ele começou a avançar sobre mim e eu estava paralisada, exatamente como no encontro que ele acabara de citar.
- Nós vamos dar um passeio, minha doce Ariel.
- De nada vai adiantar usar esse tipo de estratégia com Kyle. Ele jamais se passará para o seu lado.
- É o que veremos, além disso, pouco me importa a sua opinião. Deixaremos uma lembrança para o seu amante que certamente tirará qualquer dúvida quanto ao lado que ele deve escolher.
Amante!? Como ele pode saber? Mal tive tempo de objetar. Ele avançou sobre mim ferozmente, desta vez mostrando a forma vampírica em que eu o conhecera um milênio atrás. Naquele instante, a verdade ficou mais que clara do que nunca e não tive mais dúvidas sobre a minha origem. Kolchak jogou-me no chão de bruços aproveitando-se da minha inabilidade temporária de sair da forma sólida. A dor que senti foi indescritível e meu grito foi abafado pela mão asquerosa sobre minha boca. Desmaiei ao perceber o que ele fizera.
(continua...)
Mais uma semana que se foi e mais um capítulo que nos aproxima do final dessa história de amor meio angelical e meio vampírica. Beijos muito carinhosos para as minhas comentaristas do último post, Nadja, Leia e Dioceli, que sempre fazem a minha alegria e me incentivam para a próxima postagem.
Queria deixar um beijo e um abraço especial para a minha parceira nessa história, a Aline, que, para quem não sabe, foi a criadora da Ariel e do Dominic.
Muuuuuuito obrigada a todos que continuam me visitando, lendo essas loucuras que escrevo e comprando meus livros. Amo voces!
Até a próxima postagem!
Kolchak não me procurara mais. O prazo terminaria em dois dias. Sentia-me de mãos atadas, aguardando o bote final. Apesar disso, sentia-me animado e capaz de reagir a qualquer ataque daqueles demônios. Meus sentimentos por Ariel eram a causa dessa mudança. Eu não podia mais negar, que após tantos anos de solidão e crença de que jamais amaria outra pessoa, aquele anjo apossara-se do que restava de meu coração insensível e trouxera vida onde só havia cinzas. O mais estranho era eu não sentir aquilo como uma substituição. Minha impressão, por mais loucura que pudesse parecer, era que Cath estava de volta. Seus gestos, suas expressões, seus carinhos eram por demais semelhantes. No início, sentia-me culpado por pensar numa estando com a outra, mas com o passar das noites, decidi imaginar que, talvez, após tanto tempo, Ele havia se compadecido de mim e enviado aquele anjo para amenizar meu sofrimento. Um anjo muito especial... Por outro lado, o medo de que Kolchak e seu mestre viessem a desconfiar dessa relação aumentava a cada dia. Esse pensamento me torturava cada vez que Ariel não estava sob minha vista. Já não sabia mais o que pensar. Não aguentaria perder o meu amor mais uma vez.
Já era início da noite quando terminei meu trabalho no escritório e pedi a Angus que me levasse para Malachy. Notei que ele tomara um caminho diferente do habitual e que estávamos há duas quadras do novo edifício dos MacTrevor. Inesperadamente, vi Leonora, ladeada por dois rapazes de boa aparência, vestidos elegantemente. Conversavam animadamente. Ela parecia encantada com a companhia deles. Poderiam ser colegas de turma, mas algo chamou minha atenção. Seus olhos. Talvez eu estivesse um pouco neurastênico com a história de Kolchak, mas pude perceber uma dose de maldade em suas expressões. Nathanael a estava acompanhando e não estava com cara de melhores amigos.
- Angus! Pare aqui, por favor.
- Não posso estacionar aqui, senhor.
- Não me importa. Pare! Vou descer!
Quando o carro finalmente parou, em meio a buzinas e palavras de indignação dos outros motoristas, notei os olhares dos dois jovens fixos em mim. Não havia surpresa ou temor, apenas malícia, como se eles estivessem a minha espera. Todos meus sentidos ficaram alerta e corri na sua direção. Foi quando percebi a mão de um deles mover-se sob o casaco de lã e o brilho de uma adaga surgir. Ele queria demonstrar que era uma ameaça real. Leonora foi puxada abruptamente para uma ruela escura pelo outro. De alguma maneira eles conseguiram afastar Nathanael e correr com ela jogada sobre os ombros de um deles. Os gritos de pavor da jovem MacTrevor ecoavam em meus ouvidos. Nathanael desapareceu de meu campo de visão. Ainda podia ouvir o choro no labirinto de ruas antigas a minha frente quando uma nuvem escura surgiu e Kolchak materializou-se.
- Onde vai com tanta pressa? Alguém pegou sua queridinha?
- Suas brincadeiras já estão me irritando, Kolchak.
- As brincadeiras já estão no fim, Kyle Sinclair. Depende de você que elas não se tornem fatais. Você é o único que pode parar com isso antes que algumas vidas importantes para você sejam ceifadas. Venha comigo e assuma o seu lugar ao lado do nosso Mestre.
- Para onde você a levou?
- Ainda não chegou a hora, mas a manteremos...
Ele não chegou a terminar sua frase, pois um clarão muito forte tomou conta do quarteirão inteiro, como se uma caixa de força tivesse explodido, assustando-o.
Atrás dele, surgindo em meio à penumbra, em pleno ar, Nathanael segurava Leonora desmaiada em seus braços.
- Parece que seu teatrinho acabou. – disse ao babaca.
A expressão de contrariedade de Kolchak era evidente, mas logo mostrou o seu sorriso de escárnio mais uma vez. Devia ser difícil para o demônio dar o braço a torcer.
- Este foi mais um aviso. Talvez o último.
Dito isso, desapareceu.
- Como ela está? – perguntei a Nathanael.
- Não está ferida. Desmaiou antes que eu os alcançasse.
- Você liquidou os dois?
- O que você acha?
- Uma grata surpresa. No meu tempo, os guardiões não tinham tanto poder.
- Ando treinando para mudar de nível. Do modo como o mundo terreno vai, anjos guardiões estão sendo treinados para serem guerreiros.
- Essa é a causa das queixas da Ariel?
- Em parte, sim.
- Por que não disse a ela?
- Porque não devo satisfações dos meus atos a ninguém.
- De qualquer forma, obrigado.
- Apenas cumpri o meu dever.
Pela forma como ele carregava Leonora cuidadosamente junto ao corpo, eu diria que sua atitude era mais que um simples dever, mas calei-me, agradecido pela ajuda inestimável.
Uma buzina solitária chamou minha atenção. Era Angus que me aguardava junto à calçada, dentro do carro.
- Posso lhes dar uma carona? – perguntei.
- Sem dúvida. Não seria bom assustar Dominic materializando-me dentro do apartamento com ela nos braços.
Já era início da noite quando terminei meu trabalho no escritório e pedi a Angus que me levasse para Malachy. Notei que ele tomara um caminho diferente do habitual e que estávamos há duas quadras do novo edifício dos MacTrevor. Inesperadamente, vi Leonora, ladeada por dois rapazes de boa aparência, vestidos elegantemente. Conversavam animadamente. Ela parecia encantada com a companhia deles. Poderiam ser colegas de turma, mas algo chamou minha atenção. Seus olhos. Talvez eu estivesse um pouco neurastênico com a história de Kolchak, mas pude perceber uma dose de maldade em suas expressões. Nathanael a estava acompanhando e não estava com cara de melhores amigos.
- Angus! Pare aqui, por favor.
- Não posso estacionar aqui, senhor.
- Não me importa. Pare! Vou descer!
Quando o carro finalmente parou, em meio a buzinas e palavras de indignação dos outros motoristas, notei os olhares dos dois jovens fixos em mim. Não havia surpresa ou temor, apenas malícia, como se eles estivessem a minha espera. Todos meus sentidos ficaram alerta e corri na sua direção. Foi quando percebi a mão de um deles mover-se sob o casaco de lã e o brilho de uma adaga surgir. Ele queria demonstrar que era uma ameaça real. Leonora foi puxada abruptamente para uma ruela escura pelo outro. De alguma maneira eles conseguiram afastar Nathanael e correr com ela jogada sobre os ombros de um deles. Os gritos de pavor da jovem MacTrevor ecoavam em meus ouvidos. Nathanael desapareceu de meu campo de visão. Ainda podia ouvir o choro no labirinto de ruas antigas a minha frente quando uma nuvem escura surgiu e Kolchak materializou-se.
- Onde vai com tanta pressa? Alguém pegou sua queridinha?
- Suas brincadeiras já estão me irritando, Kolchak.
- As brincadeiras já estão no fim, Kyle Sinclair. Depende de você que elas não se tornem fatais. Você é o único que pode parar com isso antes que algumas vidas importantes para você sejam ceifadas. Venha comigo e assuma o seu lugar ao lado do nosso Mestre.
- Para onde você a levou?
- Ainda não chegou a hora, mas a manteremos...
Ele não chegou a terminar sua frase, pois um clarão muito forte tomou conta do quarteirão inteiro, como se uma caixa de força tivesse explodido, assustando-o.
Atrás dele, surgindo em meio à penumbra, em pleno ar, Nathanael segurava Leonora desmaiada em seus braços.
- Parece que seu teatrinho acabou. – disse ao babaca.
A expressão de contrariedade de Kolchak era evidente, mas logo mostrou o seu sorriso de escárnio mais uma vez. Devia ser difícil para o demônio dar o braço a torcer.
- Este foi mais um aviso. Talvez o último.
Dito isso, desapareceu.
- Como ela está? – perguntei a Nathanael.
- Não está ferida. Desmaiou antes que eu os alcançasse.
- Você liquidou os dois?
- O que você acha?
- Uma grata surpresa. No meu tempo, os guardiões não tinham tanto poder.
- Ando treinando para mudar de nível. Do modo como o mundo terreno vai, anjos guardiões estão sendo treinados para serem guerreiros.
- Essa é a causa das queixas da Ariel?
- Em parte, sim.
- Por que não disse a ela?
- Porque não devo satisfações dos meus atos a ninguém.
- De qualquer forma, obrigado.
- Apenas cumpri o meu dever.
Pela forma como ele carregava Leonora cuidadosamente junto ao corpo, eu diria que sua atitude era mais que um simples dever, mas calei-me, agradecido pela ajuda inestimável.
Uma buzina solitária chamou minha atenção. Era Angus que me aguardava junto à calçada, dentro do carro.
- Posso lhes dar uma carona? – perguntei.
- Sem dúvida. Não seria bom assustar Dominic materializando-me dentro do apartamento com ela nos braços.
O telefone tocou.
- Alô? – atendeu Dominic. – Como? A essa hora?... Tudo bem... Não há problema. Já estou indo.
- O que houve? – perguntou Yesalel preocupada, pois não conseguira entender o que a voz do outro lado dizia.
- Era o Elliot, meu editor. Quer que eu o encontre lá no Tribune. Parece que surgiu um problema com um dos outros jornalistas e ele precisa que eu ajude a fechar a edição matutina.
- Muito estranho...
- O quê? O Elliot? Ele é meio estranho mesmo...
- Não quis dizer isso. Estranho eu não conseguir ouvir o que ele estava falando.
- Ainda bem. Já lhe disse que você se intromete demais nas minhas coisas?
- Seu bobo!
- Acalmem-se, crianças! – disse entediada. – Eu vou com você, Dom.
- Eu também vou. – disse Yesalel.
- Por favor, meninas. Não briguem por mim. – interferiu Dominic com cara de gostoso.
- Só porque tem duas guardiãs agora está se achando. – brinquei.
- É como eu digo... É chato ser gostoso.
- Aproveite enquanto pode. Não sei por quanto tempo mais eu poderei ficar aqui. Logo devo ser indicada para outro humano.
Na mesma hora a expressão de Dominic se nublou em tristeza, enquanto Yesalel fechava os olhos, arrependida de ter feito tal comentário.
- Estou preocupado com a Nora. Já era tempo de ter voltado de seu curso. – falou enquanto pegava seu casaco.
- Nathanael está com ela. – afirmou Yesalel.
- Ainda não sabemos ao certo se podemos confiar nele. – disse com leve desapontamento.
- Eu não tenho dúvidas. Ele jamais faria mal para Leonora.
- Como pode ter tanta certeza assim? – perguntei curiosa.
- Por que eu já o vi velando o sono dela.
- E?
- Lembrei-me de quando eu velava o sono de Dom... – respondeu olhando amorosamente para ele.
- Você não está dizendo que...? – perguntei estupefata.
- Ainda bem que a Nora não pode vê-lo. – suspirou aliviado Dominic.
- Por enquanto.
- Como assim, por enquanto? – indagou.
- Alguns membros desse clã passam a ver seus guardiões após os dezoito anos.
- Tá brincando! Só o que me faltava ter um cunhado anjo.
- Algum problema com a nossa raça? – perguntou Yesalel se fazendo de ofendida.
- Nenhum, minha santinha. – respondeu dando-lhe um beijo rápido na bochecha. – Já decidiram quem vai comigo ou vão tirar no palitinho?
- Eu fico para esperar por Leonora. Se eles não chegarem logo, irei atrás deles. – Eu também estava preocupada com a demora
- Ok, então. Até mais.
Ao vê-los saindo juntos, logo meu pensamento voejou para Kyle. Tínhamos combinado um novo encontro em Malachy. Estava imaginando se ele já estaria a caminho de casa, quando senti uma presença sinistra dentro do apartamento. Voltei-me e assustei-me ao perceber que não estava só. O homem descrito por Dominic no dia de seu acidente estava parado no meio da sala de estar me encarando com um sorriso obsceno. Minha primeira reação foi fugir dali o mais rápido possível. Algo naquela figura me causava arrepios de pânico.
- Bela Ariel... Finalmente nos encontramos pessoalmente.
- Se é quem eu estou pensando, não tenho nenhum prazer em conhecê-lo.
- Você tem sido um obstáculo aos meus objetivos, sabia?
- Não sei sobre o que você está falando.
- Você foi enviada apenas para desviar o foco de Kyle e diminuir a força de nossa barganha. Seu Criador, como vocês o chamam, tentou nos enganar, mas só fez aumentar nossas chances de sucesso.
- O que quer dizer com isso?
- Agora não importa. E não tente se desmaterializar, minha querida. De qualquer maneira não conseguiria... Tenho algum poder sobre essa sua capacidade. Lembra de nossa pequena demonstração lá em Calton Hill?
Eu estava a ponto de perder o controle devido ao medo intenso que me invadia. Ele começou a avançar sobre mim e eu estava paralisada, exatamente como no encontro que ele acabara de citar.
- Nós vamos dar um passeio, minha doce Ariel.
- De nada vai adiantar usar esse tipo de estratégia com Kyle. Ele jamais se passará para o seu lado.
- É o que veremos, além disso, pouco me importa a sua opinião. Deixaremos uma lembrança para o seu amante que certamente tirará qualquer dúvida quanto ao lado que ele deve escolher.
Amante!? Como ele pode saber? Mal tive tempo de objetar. Ele avançou sobre mim ferozmente, desta vez mostrando a forma vampírica em que eu o conhecera um milênio atrás. Naquele instante, a verdade ficou mais que clara do que nunca e não tive mais dúvidas sobre a minha origem. Kolchak jogou-me no chão de bruços aproveitando-se da minha inabilidade temporária de sair da forma sólida. A dor que senti foi indescritível e meu grito foi abafado pela mão asquerosa sobre minha boca. Desmaiei ao perceber o que ele fizera.
(continua...)
Mais uma semana que se foi e mais um capítulo que nos aproxima do final dessa história de amor meio angelical e meio vampírica. Beijos muito carinhosos para as minhas comentaristas do último post, Nadja, Leia e Dioceli, que sempre fazem a minha alegria e me incentivam para a próxima postagem.
Queria deixar um beijo e um abraço especial para a minha parceira nessa história, a Aline, que, para quem não sabe, foi a criadora da Ariel e do Dominic.
Muuuuuuito obrigada a todos que continuam me visitando, lendo essas loucuras que escrevo e comprando meus livros. Amo voces!
Até a próxima postagem!
Estava ansiosa pela continuação Rô, mas valeu à pena a espera.
ResponderExcluirEsses anjos guardiões se dedicam realmente a seus protegidos... agora estou gostando do Nathanael, que lindo, apaixonado pela Eleonora!
Nem quero acreditar que o que estou imaginando que aconteceu com a Ariel seja verdade, mas depois de tantos anos de solidão e sofrimento o Criador (nesse caso você, rsrsrs) deve ter algo muito bom reservado pra esse casal tão injustiçado.
Não vejo a hora de toda verdade ser revelada e o Kyle deixar de se sentir angustiado por estar novamente amando.
Ah, adorei o neologismo.
Beijos amiga e um maravilhoso fim de semana!!!!!
Ai Ai Ai coitada da Ariel não mereçe um final trájico, esse demônio já passou dos limites agora a torcida maior para que o nosso Kyle não se entregue para esse bando. Se pudessemos entrar na história para salvá-los ai meu Deus, que no próximo post essa nuvem escura vá pra bem longe.
ResponderExcluirAgradeço pela lembrança em seus comentários querida e sempre vou te acompanhar mesmo de longe.
Super beijos, até o próximo post!
Rô! Adorei, querida! Bjão!!!
ResponderExcluirÉ sempre bom ler suas estórias Rosane ,gostei também do "Meu doce vampiro" e estou amando essa sobre anjos e demônios.Beijos Dioceli.
ResponderExcluirNossa, coitada da Ariel, mas uma briga entre o céu e o inferno não poderia ser menos densa, não é?
ResponderExcluirE o pior é que isso tudo é ficção, mas há tantas pessoas reais que possuem esse tipo de maldade, que têm como objetivo na vida crescer a qualquer custo, humilhando, destruindo os demais, é muito triste. E nem todos que são lançados ao chão, conseguem se reerguer, infelizmente, às vezes, a dor não cicatriza, congelando a vida da pessoa.
Beijinhos