domingo, 23 de outubro de 2011

O Corsário Apaixonado - Capítulo XIV (1ª parte)


- Ana, tome isso aqui. Vai lhe fazer bem...  – aconselhou Tina ao entrar no quarto e encontrar sua amiga ainda em estado deplorável, recostada na cabeceira da cama, sendo confortada por Crow. – É um chá de camomila.
- Tina, por favor... Cuide dela.
- Aonde vai? – perguntou Ana ansiosa.
- Vou tomar algumas providências para nossa partida para a Inglaterra o mais depressa possível.
- O quê? Vocês mal acabaram de chegar e já querem partir? – surpreendeu-se Tina.
- Ana estará mais protegida das garras daqueles dois se for para a casa do tio que mora na Inglaterra. Não imaginava ter que partir tão cedo, mas as circunstâncias não me deixam escolha.
- Mas o Highlander ainda não está pronto... – argumentou Ana.
- Essa é uma das providências que tenho que tomar.
- Nós podemos protegê-la aqui, Crow. – disse Tina.
- Talvez, mas não sei por quanto tempo. Quem me garante que esse Cristóbal não tem uma esquadra pronta para nos atacar e fazer de Ana sua prisioneira. Castilhos não está trabalhando para ele por um punhado de moedas de ouro.
- Se ele continua a ser o jogador de antes, não deve ter uma fortuna tão grande assim. E quem garante que vamos encontrar meu tio Boyle e que ele nos dará abrigo? Além disso, você pode ser preso ao voltar à Inglaterra.
- Nós já tínhamos conversado a esse respeito, Ana.
- Não, eu disse que voltaríamos a conversar depois.
- Mesmo que não o encontremos ou que ele não queira saber de você, em terras inglesas você estará protegida, pois nenhum navio espanhol civil se atreverá a invadir águas inimigas. Quanto a mim, darei um jeito. – insistiu.
Enquanto ela pensava em contra-argumentar, ele lhe deu um beijo rápido e despediu-se, dando ordens expressas para que Tina não a perdesse de vista.
- Nigel... – Chamou seu nome recebendo apenas um olhar carinhoso, mas decidido, antes de desaparecer pela porta do quarto.
- Acho que ele tem razão, Ana. – consolou-a Tina, assim que Crow fechou a porta. – O Highlander é veloz, e conta com oito canhões e uma tripulação de mais de vinte piratas acostumados a lutar para defendê-la. Logo você estará em segurança na Inglaterra.
- Eu gostaria tanto de ficar aqui em Eleuthera e esquecer todo esse passado...
- Nada impede que vocês voltem para cá depois que passar o perigo. É só uma questão de tempo até esse duque ver que você não é um risco para o poder e a riqueza que ele tanto preza. Se é que é apenas isso que ele deseja...
- Não entendi...
- Nada. Bobagem minha. Melhor tomar o chá que eu trouxe e que está ficando frio. Acho intragável chá de camomila frio... argh!
A careta feita por Tina foi tão engraçada que Ana não resistiu e acabou por rir, esquecendo da insinuação feita. Em seu íntimo, Tina lembrava o olhar do tal Cristóbal quando ele colocou os olhos sobre Ana. Não era exatamente o olhar de um tio ou de alguém que desejava simplesmente desfazer-se dela. Ela conhecia muito bem aquele olhar de cobiça de um homem por uma mulher. Entretanto, achou melhor não colocar mais uma preocupação na pobre cabeça torturada de sua amiga.

Enquanto isso, Castilhos e Cristóbal voltavam para o El Tiburón, acompanhados pelo seu imediato. O segundo parecia desesperado e não parava de falar na semelhança que Ana tinha com Eleanor, sua cunhada. Castilhos ainda estava impressionado com a beleza da nativa que encontrara na casa e que apresentava uma altivez e atitudes que não eram próprias de  uma simples empregada. Notara o interesse do imediato de Crow por ela.
- Nós precisamos trazê-la para cá e partir o quanto antes para a Andaluzia. – acabou por dizer o duque, interrompendo os devaneios de Castilhos com a encantadora morena.
- Calma, hombre! Ela estará muito bem vigiada agora que sabem que você está aqui. Eu falei que seria melhor permanecer incógnito, mas você insistiu em ver pessoalmente a mulher para ter certeza que era ela a quem procurava. Não será fácil passar por Crow, principalmente depois que percebi que o interesse dele não é só a herança de sua hóspede.
- Como assim? – perguntou o nobre espanhol subitamente curioso.
- Esqueça. Nem parece que você é espanhol e tem sangue quente correndo em suas veias. – disse balançando a cabeça, desanimado pela falta de atenção do outro. A não ser que ele estivesse muito enganado, poderia jurar que entre Crow e a jovem sobrinha de Villardompardo havia muito mais que uma amizade. A forma como ela o procurou para defender-se e o modo como Crow os expulsou de sua casa...
- Fale o que está pensando, bastardo! – Gritou Cristóbal exasperado com a insinuação do mercenário.
- Não devia falar assim comigo, meu caro duque. Não esqueça que estamos fora de seu território e a mercê de meus serviços. Se eu resolver jogá-lo aos tubarões na viagem de volta, não hesitarei um minuto.
- Não se atreva a me ameaçar. – Cristóbal apresentava um ligeiro tremor nos lábios ao enfrentar Castilhos. – Eu paguei apenas a metade do que combinamos. A outra parte está a sua espera quando me devolver são e salvo juntamente com minha sobrinha, em minha propriedade.
- O que pretende fazer com a jovem Dona Ana?
- Por que está interessado nisso agora? – perguntou melindrado, para logo em seguida satisfazê-lo perante o olhar desafiador recebido – Levá-la de volta ao seu lar, como eu lhe havia dito.
Castilhos devolveu um sorriso malicioso.
- Diante de tanta benevolência de um tio tão saudoso e afetivo, vou ter que planejar como sequestrar sua amada sobrinha dos braços do Capitão Crow. Por enquanto, vamos ter que levantar âncora e sumir da vista dessa aldeia.
- Não vou a lugar algum sem Eleanor... Isto é, Ana...
- Se quiser tê-la em seus braços, vai ter que aceitar minhas ordens e aguardar o tempo necessário. – objetivou Castilhos com rispidez e com a paciência esgotada com o idiota a sua frente.

Depois de mandar recados para Bald, Peter e Sam por intermédio de Abe, pediu que o mesmo verificasse se o El Tiburón ainda estava ancorado na praia próxima à vila. Enquanto aguardava o retorno do menino, convidou Brett para caminhar em torno da propriedade.
- Precisamos conversar a respeito do futuro, Brett.
- Acho que não terá problema em convencer os homens a seguirem viagem até a Inglaterra. A maioria não costuma aguentar muito tempo em terra firme.
- Não é sobre esse futuro a que me refiro. É sobre quem vai me substituir no comando do Highlander quando eu retornar à Inglaterra.
- Como assim? Você pretende abandonar tudo? Por causa da Ana? – Não conseguia imaginar tal situação. – Nunca pensei que alguém pudesse te domar dessa maneira, meu amigo. – sorriu incrédulo.
- Não é uma questão de me domar, Brett – retrucou um pouco irritado. – É que pretendo ter uma vida em comum com a Ana e não me passa pela cabeça deixá-la sozinha enquanto navego por aí a pilhar ou, como ela chegou a sugerir, levá-la comigo no Highlander, arriscando sua vida. Ela tem sangue nobre, Brett. Não foi feita para essa vida.
- Você também tem... Ou estava mentindo quando me contou que sua mãe era uma baronesa?
- É diferente! Ela é mulher. Além disso, eu já devo ter sido deserdado por meu pai ou considerado como morto por ele. Serei um nobre falido a procura de emprego ou jogado em alguma masmorra, o que acho mais provável.
- Pois eu acho que a Ana tem muita fibra. Ela sobreviveu pelo mesmo período que você em meio hostil, como uma ladra, e virou-se muito bem.
- Não é esse o ponto que quero discutir com você agora.
- Eu sei o que quer discutir e não estou gostando. O que vai acontecer com o Highlander  e, principalmente, quem vai manter a Aldeia do Falcão.
- Chegamos exatamente ao ponto. Valentina e você.
- O quê?! Está louco!
- Brett, não existe ninguém mais capaz que você para comandar aquele navio. Isso ficou provado em nossa viagem de volta. Você praticamente guiou sozinho o Highlander até aqui. Os homens o respeitam e certamente vão aceitar muito bem a mudança. Quanto à Aldeia do Falcão, Valentina tem sido uma excelente administradora na nossa ausência. Se você deixasse de ser turrão, poderiam unir-se e dar continuidade ao paraíso inventado por Hawk. E não me venha de novo com aquela história de não querer compromissos. Nunca entendi porque a sua resistência em aceitar que a ama. Mas esse não é motivo para discutir agora. – desviou do assunto ao perceber na expressão de Brett que ele não gostara de sua observação. – Outra coisa que gostaria de discutir com você é sobre um acordo com a Rainha Elizabeth.
Conversaram por mais um bom tempo antes que ouvissem o barulho dos cavalos que puxavam a charrete trazendo Abe de volta de sua missão.

Já era o final da tarde, quando Crow  e Brett reuniram-se com Bald, Peter, Sam, e mais alguns outros membros da tripulação fixa do Highlander a fim de expor seus planos e saber quem estaria disposto a segui-lo na viagem. A princípio os homens não reagiram bem e quiseram mais detalhes dos motivos e que lucros obteriam nessa empreitada. Usando a honestidade que sempre permeara seu tratamento com a tripulação, Crow iniciou sua explicação, de uma forma que protegesse os interesses de Ana e que não estivesse totalmente  longe da realidade.
- Tenho pensado muito em nossa situação atual em meio a essa guerra que está ocorrendo entre Inglaterra e Espanha. Sei que a Rainha está à procura de corsários para ajudá-la nesse conflito onde a Espanha parece estar levando maior vantagem. Dessa maneira pensei que trabalhar para Elizabeth seria uma maneira de nos engajarmos numa causa, porém mantendo nossos interesses econômicos. – disse com ironia as duas últimas palavras – Pelo menos teríamos uma nação a menos em nosso encalço.  O que acham?
- Mas por que isso agora? Você nunca quis se aliar à Elizabeth... Por que esse interesse agora? – questionou Bald.
- Nosso mundo está mudando. Vejo que grande parte dos navegadores estão tomando partido de uma ou de outra das nações em guerra. Eu sou inglês, apesar de já ter querido muito esquecer esse fato até pouco tempo atrás, e por isso meu lado já está escolhido. Acho que teremos que nos adaptar aos novos tempos. Pensem que essa seria uma forma de pilhar com o respaldo da rainha. –  Com tal proposição, arrancou gargalhadas de sua diminuta platéia. Aguardou alguns instantes e continuou – Fora isso, uma aposentadoria com a benção de uma rainha é preferível a continuar com a cabeça a prêmio... O que preciso saber é se estão dispostos a encarar essa mudança e partir tão logo o Highlander esteja pronto.
- Por mim, Capitão, estou com o senhor. – decidiu-se Peter depois de uma breve reflexão. – Não consigo me acostumar a ficar em terra firme. Começo a enjoar. Sinto falta do movimento das ondas, da perspectiva de uma boa luta e de uma rica pilhagem. Faz um bom tempo que não visito as meninas dos portos ingleses. Elas devem estar com saudades...
Os outros caíram na gargalhada novamente. Bald parecia pensativo, mas logo tomou a palavra mais uma vez.
- Estou velho e a tempo demais em alto mar para preferir morrer deitado numa cama. Sigo com o Highlander que sempre foi a minha casa. Acredito que a maior parte da tripulação pensa como eu.
Os demais balançaram as cabeças, murmurando algumas palavras de concordância.
- Capitão... Acho que essa saída parece muito precipitada. – retorquiu Sam. – O navio ainda precisa de reparos. Chegamos ontem. Não deu nem prá tirar a maresia do corpo...
- Sam, você é livre para escolher. Partirão comigo apenas aqueles que estiverem certos de sua escolha.
O pirata fez um muxoxo e encolheu-se em seu canto, como a matutar uma ideia.
Apesar de Sam, Crow ficou satisfeito com a receptividade de seus companheiros. Contudo, decidiu não falar na sua provável substituição por Brett no comando. Essa mudança poderia ser feita mais próxima da conclusão de seu objetivo maior, que era o de deixar Ana em segurança em terras inglesas.


(continua... )

Boa noite, meus amigos! Mais uma vez já passa das 3 horas da manhã e só agora consegui postar a primeira parte desse capítulo. Infelizmente, meus afazeres andam me deixando pouco tempo para conseguir a inspiração necessária para digitar o que tenho em mente de forma legível e que me agrade. Postei hoje para que não passe mais que 7 dias da última postagem, como aconteceu na última vez. Assim, por favor, perdoem algum erro de digitação ou continuidade da história. Peço que me apontem o que precisar ser consertado, nos comentários, para corrigí-lo.
Antes de me despedir, não posso deixar de falar da minha felicidade experimentada no dia de hoje(ontem...)ao ler a resenha do meu livro Um Amor no Deserto, feita pela Adriana Vargas, uma escritora de grande talento e realizadora do excelente projeto Clube de Novos Autores. A resenha foi extremamente bem feita e ficou tão maravilhosa que até eu fiquei com vontade de reler meu próprio livro. Duvidam? Pois leiam com seus próprios olhos. Nem preciso dizer que meu ego foi massageado ao extremo e fui às nuvens e voltei. Muito obrigada, Adriana, mais uma vez.
Beijos a todos vocês que vieram até aqui essa semana, leram e/ou comentaram o meu capítulo. Vocês são os responsáveis por eu estar aqui, continuando a escrever, não permitindo que essa minha vida corrida embace os meus sonhos ou a minha imaginação. 
Obrigado, meus anjos!
Até a próxima postagem...

14 comentários:

  1. Rosane!!!! Tenho uma amiga, que tem um blog de resenhas, ela está começando...mas já fechou parceria comigo e a Adriana Vargas. Queria saber se vc estaria interessada em fazer parceria com ela...Como ela está começando, eu a estou ajudando a conseguir contatos e também a divulgar as resenhas, assim como os sorteios.
    Ela lê, faz a resenha, sorteio do livro, publica no skoob, e se vc quiser no face , assim como, orkut...e também podem ver de entrevista...tudo para divulgar bem legal o livro.
    No aguardo. Se vc tiver interesse, passo o e-mail dela para vc.
    Beijinhos

    Marli Carmen Jachnkee

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  2. Sei que as vezes é muito dificil conciliar nossa vida corrida com a vida de bligueira, mas é muito bom publicarmos algo que encante nossos leitores. Adoro seus posts :)
    Um super beijo.

    Dani

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  3. Eca, o Cristóbal é um velho babão que, inconformado por não ter ficado com a sua cunhada, agora cobiça a sua sobrinha, credo, que nojo!!!
    Tadinho do Nigel, imagino a preocupação que ele está, tudo o que se passa na cabeça dele.
    Agora, ele tem que lutar não só por ele, mas pela mulher amada.
    Oh dó, amiga, tô com o coração apertado...
    Rô, cliquei lá no Clube dos Novos Autores e deixei o meu comentário – já foi baixado na hora, não precisa de aprovação por lá.
    Quero te felicitar, mais uma vez, pelo sucesso! É isso aí, talento vc tem e o universo está conspirando a seu favor, o que é excelente!
    Conte-nos todas as suas vitórias, fique certa de que nos deixa muito empolgadas e felizes tb!!! É muito bom ver pessoas tão queridas e generosas como vc tendo o talento reconhecido. PARABÉNS!!!
    Desculpe, mais uma vez, pela demora em postar os comentários, mas hoje tire o atraso e comentei os capítulos em atraso (já é noite, tomara que eu sonhe com essa loucura maravilhosa havida entre o Nigel e a Ana – eu serei a Ana, lógico... hihihi...)
    ♥Beijinhos♥

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  4. Querida: cada capítulo é um novo estímulo... estou adorando toda a estória. Parabéns pelo sucesso que vc vem alcançando com seus livros. Vc merece!!! Além de talento, vc tem humildade, o que é muito importante e gera grande empatia com os leitores e "críticos". Bjos!!!

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  5. Oi boa noite grato pelo comentário gostei do seu blog até mais

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  6. Oi, obrigada pela visita, boa noite!
    beijos

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  7. Adorei o texto de você, pois flui muito bem e isso me agrada muito. Parabêns pela sua escrita. Bjos! E obrigado pelo comentário do meu conto.

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  8. Voltei amiga!!
    Estive um pouquinho afastada dos comentários, mas li todos os capítulos e, como sempre, adoro cada um deles.
    Rô, que tensão que eles estão passando, agora esse Cristóbal (como bem disse a Lucy: que nojo!), um louco frustrado por não ter conseguido a cunhada está com planos para a sobrinha..., a Ana e o Nigel já sofreram tanto e o amor que você desenvolveu pra eles é tão lindo, tão meigo desde o início, eles foram "literalmente" feitos um para o outro, rsrsrs.
    O Nigel sendo traído por esse crápula do Sam, qualquer punição vai ser pequena pra ele.
    Fico imaginando como vai ser quando, enfim, eles conseguirem chegar à Inglaterra e nosso herói reencontrar o pai(será??), se acontecer vai ser emocionante.
    Beijos querida e obrigada pelo teu carinho!

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  9. Adorei seu blog vim para conhecer e seguir seu blog.
    Eu também faço parte do Clube ficarei muito feliz em ter você como amiga e seguidora.
    A nossa união é nossa força e assim colheremos as sementes plantas hoje bons frutos no futuro.
    Feliz final de semana beijos meus.
    Evanir

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  10. Cai aqui por acaso..
    mas adorei o blog,
    parabéns.
    beijos

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  11. Ro, claro que vc me encontrará muitas vezes por aqui,
    seu blog é uma delícia.

    Beijos e boa semana

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  12. Oi Rosane :D

    Isso mesmo, não deixe de escrever, afinal vc nasceu com dom! *-*

    Beijo grande!

    Rapha.

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  13. estou gostando de ler capitulos cada vez melhores, sucesso na carreira muito lindo ver seu progresso. Parabéns!!!

    Nossa esse pirata tá deixando minha humilde imaginação numa tremenda tempestade de sonhos, ainda bem que não pagamos nadinha por isso... kkk

    Beijãoo no coração!

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Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!