Não trocaram palavra alguma durante o trajeto entre Cas Abao e Willemstad. O clima de constrangimento só era atenuado pela música reggae que vibrava no rádio do táxi e pelos comentários do motorista sobre o tempo e sobre os passeios que poderiam fazer se ficassem mais tempo na ilha. Chegaram ao hotel e Bryan disse que ficaria na recepção para tentar conseguir alguma informação sobre o vôo deles. Confusa e aborrecida pegou o elevador e subiu para a suíte.
Júlia se maldizia, envergonhada por seu comportamento. Imaginava o que Bryan deveria estar pensando dela? Uma mulher compromissada, em viagem para conhecer a família de seu futuro marido, que se joga nos braços de um homem que mal acabara de conhecer. O pior é que nem podia falar mal dele, pois agira como cavalheiro, tomando a iniciativa de se afastar quando as coisas começavam a ficar fora de controle. Fora do controle dela! Não conseguia entender o que estava acontecendo. Eram as férias. Definitivamente, as férias. Não estava acostumada com isso. Nada para fazer, sol, mar... Se aquele maldito avião não tivesse apresentado a tal pane, isso jamais teria acontecido. Já teria chegado a Santa Cruz, encontrado com Miguel, conhecido sua família e... Voltado para o Brasil. Noiva ou não. Já não tinha mais certeza de nada.
Bryan não entendia como chegara àquele ponto. Ele tinha sido encarregado de tirar informações de uma suspeita. Para isso precisava aproximar-se dela. Não ter um caso com ela. Alguns ex-colegas seus certamente diriam que os fins justificam os meios, mas depois de conhecer Júlia melhor, já não pensava nela como suspeita ou cúmplice de algum criminoso. Ela parecia mais inocente que um anjo de presépio, mas seus superiores pareciam não acreditar nisso. Agora ele temia que a tivesse exposto a um grande risco. Se o noivo dela fosse quem pensavam que era, ela estaria correndo perigo de vida depois de ter sido vista com ele. O infeliz não confiava nela. Tinha colocado um detetive em seus calcanhares. Um detetive comum, mas alguém que a mantinha sob vigilância. A polícia local, a pedido da CIA, detivera o homem sob alegação de terem recebido uma denúncia de pedofilia contra ele. Atarantado com a prisão inesperada, acabou por contar que estava em Willemstad a serviço de um conterrâneo muito rico, que o contratara sete meses antes para “ficar de olho” na namorada, já que precisava viajar muito. Com todas as despesas pagas, estava morando no Rio de Janeiro para vigiá-la e agora a seguira para Nova Iorque, chegando até ali. Ou era um noivo muito zeloso e apaixonado, ou um ciumento doentio ou desconfiava que ela pudesse ser alguma agente disfarçada. E, nos últimos dois casos, Júlia correria perigo...
Tomou um banho, vestiu-se e estranhou que Bryan ainda não tivesse voltado. Pensava em descer para falar com ele, talvez jantarem juntos, quando tocaram a campainha do apartamento. Sem perceber, sorriu. Ele deve ter esquecido o cartão para entrar ou não quer me pegar desprevenida. Sempre cavalheiro...
- Br... – o nome dele morreu em seus lábios quando viu um rapaz em uniforme de mensageiro do hotel a sua frente.
- Buenas, señorita – cumprimentou-a. Pediu permissão para entrar e pegar a bagagem do senhor Phillips.
- De quem?
- Señor Bryan Phillips.
O rapaz informou que o gerente conseguira outro quarto para o senhor Phillips graças a uma desistência e que ele já estava acomodado, apenas aguardando sua bagagem.
- Por que ele mesmo não veio pegar suas coisas?... – indagou a si mesma, subitamente triste. Sentia-se como se tivesse sido apunhalada pelas costas. “Ele não teve coragem de vir até aqui e me encarar? Será que se sente tão mal assim com o que aconteceu ou ficou com nojo de mim?”
- Puedo obtener las maletas del señor Phillips, señorita?
- C-claro. Só um momento – disse desconcertada, esquecendo do seu espanhol, olhando a sua volta para localizar a maleta de Bryan. Sua bagagem estava aparentemente pronta para ser levada. Verificou no banheiro e no armário do quarto, mas nada dele estava à vista. Era como se ele já houvesse preparado tudo previamente, na sua ausência e antes do encontro imprevisto na frente da loja, no centro da cidade. Perturbada, apontou para o rapaz onde deveria pegar sua carga.
- Gracias, senõrita.
Depois que o funcionário saiu, Júlia sentiu um enorme e inexplicável vazio por dentro. Acontecera o que ela queria desde o início. Ter um quarto só para si, sem um companheiro indesejado. Indesejado?... Sentou-se na beira da cama, sentindo-se a pior pessoa do mundo. Olhou para o celular e pensou em Miguel. Lá fora o sol já tingia os prédios da cidade e o mar de tons vermelho-alaranjados. Mais uma noite se iniciava e ela sentia-se terrivelmente sozinha no seu segundo dia de férias.
Esperou inutilmente que Bryan aparecesse, até o ponto em que, não aguentando mais, foi ao banheiro, fez uma maquiagem leve e saiu do quarto, decidida a informar-se sobre o vôo e jantar no próprio hotel. Assim o fez. Na recepção a informaram que às 6 horas da manhã seguinte seria feito o traslado ao Aeroporto de Curaçao de onde o avião partiria às 8 horas rumo à Santa Cruz. Estranhamente, Júlia não ficou tão feliz com a notícia recebida. Agradeceu e foi até o grande salão de jantar. Escolheu uma mesa discreta, pediu uma água mineral com gás e serviu-se timidamente e sem vontade do farto bufê oferecido. Não viu Bryan no saguão ou por ali. Estaria ele se escondendo para não encontrá-la? Agora começava a se irritar com a atitude dele. Afinal, eram adultos e deviam conversar sobre o que rolara entre os dois. Ou não?
Já estava na segunda dose de uísque. Não podia exagerar, pois tinha que acordar cedo para pegar o avião. Perguntava-se por que tinha assumido aquele compromisso ao invés de continuar na tranquilidade do emprego burocrático que conseguira após ter sido desligado da CIA, há três anos, logo após perder Karen e tornar-se um perigo para si próprio. Após um ano de terapia acomodou-se a situação estável em que fora colocado enquanto a sensação de culpa e o desejo de seguir a esposa eram apaziguados. Agora, precisavam da ajuda dele para desbaratar a quadrilha de traficantes de armas que lançava seus braços para fora da América Latina e começavam a expandir negócios em países destinados às guerrilhas crônicas e golpes políticos e em outras áreas do crime organizado. Em parte, o desejo de sentir a adrenalina em seu corpo mais uma vez definira a aceitação do serviço. Fora acordado que não ficaria na linha de frente. Faria parte da equipe de coleta de informações e tática. A designação para aquele trabalho se originara graças aos seus conhecimentos neste setor de venda ilegal de armas e por ter ligações com agentes locais. Agentes como Juan Castillo, um amigo dos velhos tempos. Infelizmente, soubera, pouco depois de chegar à Curaçao, que ele fora eliminado ao ser descoberto como agente infiltrado na quadrilha. Uma perda lastimável. Mais um que se perdia naquelas guerras anônimas da Inteligência americana... Ainda não tinham certeza absoluta do envolvimento do noivo de Júlia naquela sujeira. Ou ele era muito esperto ou realmente era apenas um pacato empresário boliviano. Jamais imaginou que fosse envolver-se emocionalmente com “a suspeita”, e agora temia por sua segurança. Pelo menos convencera o chefe das operações a afastá-lo dela, convencendo-o de que ela era inocente, mas que precisava continuar sob vigilância, pois poderia levá-los a novas informações. Seria difícil suportar seu olhar caso ela soubesse o motivo de tudo o que estava acontecendo de inesperado em sua viagem, inclusive o relacionamento dos dois. Isso o estava incomodando mais do que deveria. Através dela já tinham conseguido o número do celular privado de Miguel e buscavam por ligações que pudessem comprometê-lo. Júlia poderia ser seguida à distância através dos rastreadores que tinham sido colocados no próprio celular dela, na bolsa de mão e na mala, por ocasião da revista no aeroporto John F. Kennedy. Sorriu de leve ao lembrar o esbarrão que dera nela para trocar o cartão de embarque. Calculou mal o choque, machucando-a sem querer. Tinha merecido aquela cabeçada no queixo. “Que mulher!”, lembrou a expressão de fúria e indignação de sua “suspeita”.
Júlia terminou seu jantar e foi caminhar pelo porto. Imaginava que ver e ouvir as ondas do mar acalmaria suas incertezas. Nada funcionou e voltou para o hotel, resolvida a dormir mais cedo. Na recepção, inutilmente, perguntou se tinha algum recado, na esperança de saber notícias de Bryan. Decepcionada, passava pela área onde ficava o bar quando pensou em tomar uma margarita. Contraiu os lábios frente a esse pensamento, lembrando melancólica da noite anterior. Brindaria sozinha e talvez encontrasse o sono mais cedo. Adentrou o ambiente onde a iluminação dava ênfase ao local onde se encontrava o barman, cercado pelos mais variados tipos de garrafas, em tamanhos, formas e cores, expostas em prateleiras espelhadas. Logo viu a figura solitária sentada em frente ao balcão, pensativa e segurando na mão um copo vazio. Por alguns instantes ficou temerosa de aproximar-se, pensando no que diria a ele. Talvez não precisasse dizer nada. Apenas sentar ao seu lado e deixá-lo tomar a iniciativa. Foi o que fez.
O olhar dele fez disparar sua pulsação, mas se manteve calada, encarando-o.
- Espero que esteja feliz agora – disse ele com voz rouca.
- Assim como você deve estar também por não precisar dividir o apartamento mais uma noite com uma estranha – sua voz revelava uma carga de mágoa maior do que ela desejava expor.
- Não era isso que queria? Além do mais, está a poucas horas de encontrar seu noivo, a família dele e começar a aproveitar devidamente suas férias.
Não sabia por que sentia subitamente vontade de chorar, mas segurou-se. Não queria demonstrar nenhum tipo de fraqueza diante dele. Não naquele momento. Virou-se para o atendente do bar e já ia pedir uma margarita, quando mudou de idéia.
- Una copa de champán, por favor. – tentou manter a voz firme, mas ela acabou por sair trêmula.
Enquanto esperava seu pedido, se forçava a manter os olhos grudados nos movimentos do barman, evitando a observação atenta de Bryan sobre ela.
- Júlia...
Ouvir seu nome naquela voz a fez engolir em seco. Continuou a se fazer de distraída, como se isso fosse possível, com a visão da taça de cristal sendo preenchida pelo líquido âmbar claro, repleto de minúsculas bolhas, diante de si.
- Desculpe não ter voltado para avisá-la sobre a mudança do quarto – continuou em tom baixo – Achei que seria melhor assim, principalmente depois do que aconteceu... na praia. Foi algo de momento... Sabe como é... Sol, mar, uma linda mulher ao lado...
Diante de tais palavras, ela virou-se, segurando a taça ao nível de seus olhos como fazendo um brinde.
- Não se preocupe em dar desculpas. – Entornou o champanhe de um só gole e continuou – Entendo perfeitamente o que aconteceu, pois o mesmo se passou comigo. Fico mais tranquila em saber que você pensa da mesma forma e que o que aconteceu foi só uma experiência de momento, totalmente equivocada. Seria impensável eu ter um caso com um homem que mal conheço, ainda mais tendo alguém maravilhoso como meu noivo a minha espera. Não acha? – De onde conseguira a coragem para dizer tais palavras não sabia. Elas simplesmente saíram de sua boca com a maior frieza.
- Que bom, Júlia... Que bom que pensa assim... – arrematou sentindo uma estranha dor aguda no centro do peito.
- Bom... Então... Boa noite. Até amanhã! – despediu-se com um fio de voz, largando a taça vazia sobre o balcão, sentindo a cabeça girar, e saindo dali o mais rapidamente possível, antes que ele pudesse ver a expressão de desilusão que já não suportava esconder atrás da máscara de leviandade.
Apesar da vontade de correr dali, manteve o andar firme e em velocidade calculada para não parecer que estava fugindo. Mas era exatamente isso que estava fazendo.
- Otra dosis, por favor – pediu ao barman evitando acompanhar a saída de Júlia. “É melhor assim. Que ela pense que sou um canalha... Talvez eu seja mesmo...”, pensou com o cenho franzido.
“Como fui idiota! Pensar que ele... É óbvio que seria só uma aventura!”, repreendia-se duramente por achar que podia estar acontecendo algo mais entre os dois e que a atração que sentia por Bryan era mais que um simples desejo físico. Agora tinha certeza que para ele isso era totalmente verdadeiro. Pelo menos tivera a compostura de resguardá-la e não avançara além daquele beijo... “Aquele beijo”... Abriu a porta da suíte, entrou e a fechou com mais força que a devida, causando um estrondo alto que ricocheteou pelos corredores. O melhor era arrumar suas coisas para a viagem do dia seguinte. Seguiria o roteiro original que começara em Nova Iorque. O que aconteceu fora um mero acidente de percurso perfeitamente esquecível.
Assustou-se quando o telefone tocou na mesa de cabeceira. Agradeceu o aviso da telefonista que ligara para lembrar que o traslado ao aeroporto sairia em 45 minutos e desligou em meio a um bocejo. Tinha a sensação de que pegara no sono poucos minutos antes do telefonema, o que era real. Sonolenta lançou um olhar para o sofá abandonado e um inesperado vazio tomou conta de seu íntimo. Levantou, se arrastou até o banheiro e tratou de fazer a higiene e se vestir para pegar seu vôo logo mais. Desceu ao salão de café e, como no dia anterior, ficou a procura de Bryan quase sem se dar conta disso. Inexplicavelmente ele não se encontrava e tampouco apareceu no ônibus onde os passageiros foram colocados para a ida ao aeroporto. “Será que ele não acordou?” Queria evitar pensar nele, mas seu cérebro não parecia concordar com seus comandos. Um absurdo sentimento de abandono se configurou quando o último passageiro entrou no avião, a porta foi fechada pelo comissário de bordo e Bryan não apareceu.
Santa Cruz de la Sierra |
Após seis intermináveis horas, foi anunciada a chegada à Santa Cruz de La Sierra pela voz do comandante. Mais uma vez ele pediu desculpas pelo incidente, enfatizando que fora alheio à vontade da tripulação e da empresa e que esperava que isso não impedisse que os passageiros voltassem a utilizar os serviços da American Airlines. Júlia sentia-se muito cansada, apesar de ter conseguido dormir um pouco, mais por exaustão do que pelo conforto da poltrona. Conseguira seu assento no corredor, mas assim que percebeu que nenhum outro passageiro sentaria ao seu lado, tratou de buscar a poltrona ao lado da janela e esticou as pernas sobre os dois assentos vazios. Agora, esperava a fila andar para poder pegar sua bagagem de mão e descer do avião.
Resolvidos os trâmites legais na imigração, encaminhou-se para a área de desembarque no saguão do aeroporto de Viru-Viru.
Saguão do Aeroporto de Viru-Viru |
Procurou em vão por Miguel. Quando já estava desanimando e religava o celular esquecido na bolsa, deparou-se com um sujeito de terno preto e gravata cinza, de estatura mediana, troncudo, cabelos pretos, um rosto que lembrava as estátuas da Ilha da Páscoa e uma cicatriz que iniciava no supercílio esquerdo, descia pelo maxilar superior, poupando o olho, chegando a comissura labial do mesmo lado. Seu aspecto era assustador. Ele carregava uma pequena placa com o seu nome: Júlia Monteiro. Provavelmente era uma espécie de guarda-costas. Miguel devia precisar de funcionários daquele tipo para se proteger contra sequestradores ou marginais de toda espécie que deviam rondar a família, tendo em vista o seu patrimônio. Aspirou profundamente, criou coragem e apresentou-se ao seu comitê de boas vindas.
- Buenas tardes, señor. Soy Júlia Monteiro.
- Buenas tardes, señorita. – cumprimentou-a sem mostrar os dentes, pegando as malas e gesticulando para que o seguisse. – Ven conmigo…
Obediente, andou atrás dele até chegarem a um Hummer cinza no estacionamento pago.
O centro da cidade mais populosa da Bolívia ficava a 17 quilômetros de Viru-Viru. As grandes avenidas, prédios altos e modernos que contrastavam com catedrais da era colonial e a movimentação das ruas surpreenderam Júlia. Pensando na possibilidade de morar por lá, a idéia não era tão absurda. Talvez pudesse até trabalhar como advogada em algum escritório da metrópole, pois a perspectiva de não fazer nada não lhe agradava nem um pouco.
Imagens de Santa Cruz de la Sierra |
Notou que começavam a afastar-se do centro. O medo começou a se manifestar. Não tinha pedido nenhuma identificação para o “monstrengo” que dirigia sem qualquer comunicação verbal. E se fosse um sequestrador que soubera da sua chegada e pediria um resgate para Miguel? Melhor era se acalmar e esperar a chegada ao seu destino. O que ocorreu logo. O Hummer adentrou um bairro residencial de luxo e circulou até chegarem diante de um alto muro de pedra que circundava todo um quarteirão. Câmeras e guaritas de segurança pareceram identificar o veículo e o motorista, permitindo a abertura do imenso portão de ferro que assinalava a entrada da propriedade. Sabia que Miguel era de família abastada, mas jamais imaginara o quanto. Ficou ainda mais boquiaberta quando vislumbrou a mansão no centro do terreno, em meio a jardins, com direito a fontes e caramanchões, com as mais belas e coloridas flores que já vira.
O Hummer parou diante do que deveria ser a porta principal e onde se encontrava uma senhora idosa e bem vestida. Seria a mãe de Miguel? Controlando o nervosismo, saiu pela porta que o motorista, descendente direto das rochas da Ilha da Páscoa, lhe abriu.
Colocou seu melhor sorriso no rosto e dirigiu-se gentilmente a velha senhora, perguntando-se onde estaria Miguel. Não chegara de viagem ainda?
- Buenas tardes, señora. Eu sou Júlia...
- Eu sei quem é você. Infelizmente meu filho não pode vir para recebê-la, mas prometeu não demorar. Venha comigo.
Sua voz era monótona e fria. Não devia ter mais que 50 anos, mas as rugas em sua face, as papuças sob os olhos, denunciando noites mal dormidas em excesso, a postura encurvada, como se o peso dos anos fossem maiores do que o corpo podia suportar, e os olhos tristes, com uma tristeza sem fim que transbordava do olhar cansado, lhe davam a aparência de uma idade mais avançada. Quais seriam as próximas surpresas que a aguardavam?
- É um prazer conhecê-la, Sra. Vasquez – disse tentando uma aproximação física que foi rechaçada, pois a mulher virou-se, evitando o seu toque.
- Deve estar cansada da viagem. Vou mostrar seu quarto para que descanse até a hora do jantar.
- Miguel está na cidade? Ele falou comigo há dois dias e disse que estava na Europa...
- Ele está chegando, não se preocupe. – respondeu sem se voltar para a pretensa futura nora, continuando a conduzi-la pelos suntuosos ambientes da casa.
Diante daquela recepção, rezou para que Miguel chegasse logo e afastasse suas incertezas de uma vez por todas.
(continua...)
Bem, agora vocês já podem ver em que enrascada a nossa amiga está se metendo, não? Espero que tenham gostado deste capítulo.
Um beijo enorme para todas(os) e até mais!!
Bommm Diaaa Rô!!!
ResponderExcluirAmiga, minha cabeça deu um nó, rsrsrs. No início eu achava que Juan era Miguel, agora Juan é amigo de Bryan, mas ele será Miguel???? oh curiosidade, ter que esperar uma longaaaaaa semana pela próxima postagem,é muito sofrimento (que drama né,rsrsrsr).
O romance é muito envolvente Rô, como sempre você está superando minhas expectativas. Tô morrendo de pena da Júlia, coitada, que situação, não só o perigo pelo qual ela está passando, mas também estar se apaixonando por um homem que mal conhece e se sentindo uma traidora. Sinto que emoções muito fortes nos aguardam!!!!
Um beijo amiga, um maravilhoso domingo e uma semana produtiva e feliz.
Olá! Nossa Rosane, coitdada da Julia! E esse "descendente direito das estátuas da ilha de Páscoa"?! Achei ótimo! Estou adorando a história. Espero que Bryan possa resgatar a inefesa mocinha e possam viver felizes para sempre... kkk
ResponderExcluirBjos!
Ai Rô , que angustia ... tô com vontade de matar o bryan , ele não tinha nada que deixar a júlia entrar nessa enrascada, ai posta logo o outro capítulo por favooooor... rsrsrs beijosss
ResponderExcluirOi Ro...
ResponderExcluirAi eu kero o bryan pra mim!!!!!!!
que peninha da Júlia...
vo morrer de ansiedade!!!
Rô me senti num filme de terror coitada sem eira nem beira... kkk
ResponderExcluirMas como a maioria das tramas tem um final feliz... vou torcer para que Julia seja resgatada pelo seu anjo da guarda Bryan e que Miguel vá preso junto com sua gangue.
* * * Bjkas* * *