sábado, 21 de julho de 2012

O Vampiro de Edimburgo - Capítulo XIV

by Kodama e Fantin

Estava pronta para acompanhar Dominic ao jornal, quando Nathanael surgiu com um chamado telepático.
- Ariel, o chefe quer falar com você.
- O quê? Agora? O que ele quer? Por que não entrou em contato direto comigo?
- Não sei lhe dizer. Parece ser importante.
- Fique de olho naqueles dois, por favor,  – falei referindo-me a Dominic e a Leonora.  – enquanto vou a Central dos Guardiões.
- Não! Ele quer vê-la nas colunas de Calton Hill.

Colunas de Calton Hill


Calton Hill era uma das colinas em pleno centro de Edimburgo, de onde se podia ter uma bela vista panorâmica da cidade. A acrópole ou as colunas, às quais Nathanael se referira, são na verdade um monumento inacabado - originalmente chamado de "Monumento Nacional". Iniciado em 1816, um ano após a derrota de Napoleão em Waterloo, ele foi concebido para ser uma réplica do Parthenon, em Atenas, como um memorial para aqueles que morreram nas Guerras Napoleônicas. O que será que Samuel queria falar comigo para escolher um local tão inusitado, quando tínhamos locais mais reservados em nossa própria dimensão? Intrigada, me despedi de Dominic. Havia se passado mais de uma semana da viagem à Praga e nenhum outro imprevisto ocorrera até então. Aparentemente Damian e Kyle estavam unidos e atentos em relação à segurança de Dominic e de Leonora, mas mesmo assim eu ainda me preocupava, pois sabia que o outro lado não desistiria tão fácil de uma empreitada que já durava quase mil anos. Além de tudo isso, outra apreensão tirava meu sossego. Alimentar Kyle. Desde nosso último encontro no jardim de Cathella, não havíamos ficado a sós novamente. Sabia que mais cedo ou mais tarde ele começaria a sofrer com a falta de alimento e, só de pensar que ele teria que seduzir uma mulher para conseguir sangue, minhas vísceras ameaçavam enovelar-se. Já andava zonza de tanto pensar em como poderia oferecer-me como "refeição", sem parecer oferecida ou... Apaixonada... Seria isso? Teria Samuel descoberto meus sentimentos por Kyle e queria me repreender? Antes que ele me fizesse qualquer censura, eu inverteria o jogo. Ele escondia alguma coisa e eu precisava saber o que era. Talvez eu conseguisse espremer o meu velho chefe e esclarecer um pouco do mistério que girava em torno da história de Kyle.
As imensas colunas surgiram a minha frente, impávidas contra o tempo, erguendo seu olhar sobre a capital da Escócia. A vista impressionante era admirada por uns poucos turistas  naquele  momento. Os minutos se passavam e eu a espera de um chamado ou de uma discreta aparição do meu superior. Quando tentei entrar em contato com Samuel, estranhamente, não consegui. O mesmo aconteceu quando tentei me desmaterializar e ir até a sede dos Guardiões para tirar satisfações. Era como se um campo de força impedisse meu deslocamento ou o de minhas ondas cerebrais. Só então percebi que aquilo poderia ser uma espécie de armadilha. Repentinamente, uma nuvem escura cobriu a área de Calton Hill. Não havia mais sinal algum de humanos, até que uma sombra escura tomou forma cerca de uns duzentos metros de distancia de onde eu estava. Logo, outra sombra a seguia... E outra, e mais outra... As sombras começaram a tomar forma. A pior forma possível. Agora não tinha mais dúvidas sobre quem armara aquilo. Eles pareciam pertencer à minha espécie, porém suas asas eram negras e pequenos chifres apontavam entre os cabelos negros e desgrenhados. À medida que se aproximavam  pude ver melhor seus rostos e expressões. Uma sensação de medo insano tomou conta de meu ser quando notei as presas brancas sobressaindo-se de suas bocas. Eram vampiros!!
Queria correr, gritar, mas não conseguia. O pânico tomava conta de mim. Sentia como se estivesse presa a uma teia, pronta para ser massacrada e incapaz de fugir. Abri minhas asas e cobri meu corpo com elas. Fechei os olhos e esperei. Esperei pelo fim...





Combinara com Elliot, meu editor no Tribune, a entrega das laudas da minha última reportagem semanal a respeito de Sinclair. Estava atrasado e meu chefe estava indignado, pois o artigo deveria ser publicado no dia seguinte. Apesar de tudo que estava acontecendo eu tinha um compromisso com o jornal, além de esse ser o meu ganha-pão. Elliot estava plenamente satisfeito com meu trabalho e  isso já me garantira um emprego fixo naquele jornal.
Leonora já tinha saído para ir à aula. Terminei de tomar meu café e saí para pegar minha scooter no pátio interno do nosso prédio. Mal saíra do beco e acelerava para me dirigir ao centro quando um homem bem vestido surgiu a minha frente obrigando-me a dar uma tremenda freada. Por pouco não perco o controle da motocicleta e vou de encontro ao  muro na lateral da rua. Para meu espanto, o desgraçado sorria. Parecia achar graça de quase ter sido atropelado.
- Bela moto, meu jovem! – Saudou-me o estranho de feições exóticas e sotaque provavelmente originário dos Balcãs, pois lembrava muito o modo de falar de um amigo albanês.  –  E que freios, não?
- O senhor está bem?
- Estou ótimo! – respondeu encarando-me com aquele sorriso fake no rosto anguloso.
- O senhor me perdoe. Estou com pressa. Não devia estar correndo tanto...
- Siga em frente... Por favor...
Dizendo isso, saiu lentamente da frente da scooter,  sempre me olhando. Aquela presença parecia exalar um mau agouro, por isso dei um aceno com a cabeça e acelerei para longe do homem.
Como se estivesse sendo acompanhado por uma sombra, aquele sorriso diabólico não deixava minha mente. Por duas vezes, no percurso, esses pensamentos me distraíram  e, por um triz, não  me jogaram contra os automóveis  que trafegavam a minha volta.
Quando entrei na The Moud,  a avenida que liga o Centro Histórico ao novo centro, precisei frear um pouco devido ao aclive presente. Entretanto o freio não respondeu e a moto continuou acelerando, caindo rapidamente na direção da movimentada Princes Street . Por uma fração de segundos vi o meu fim na porta de um grande caminhão de uma rede de lojas da cidade que atravessava exatamente naquela hora a rua logo abaixo. Apertando desesperadamente o freio, sem resposta alguma, fechei os olhos e pensei em Yesalel. Senti meu corpo voar  e ouvi o som do choque de ferragens ao longe. Logo veio a sensação da queda. Uma queda estranhamente lenta e que acabou amortecida  por algo macio em minhas costas. Tive medo de abrir os olhos e verificar que morrera. Porém, as vozes começaram a surgir a minha volta, preocupadas, curiosas e surpresas.
- Você está bem?
- É um milagre!
- Olhem só o estado em que ficou a scooter!
Certo de que no céu não ouviria esse tipo de comentários, elevei as pálpebras lentamente e vi uma dezena de rostos os mais variados pairando sobre mim.
- Alguém chamou a ambulância?
- Não é preciso... – falei, fazendo um pouco de esforço para me levantar do solo gramado onde caira. Aos poucos fui verificando que não tinha nada quebrado ou ferido.
- A polícia já está aí! – gritou alguém.
- Está bem, filho? – perguntou a voz conhecida. Vi o belo e preocupado rosto de Yesalel.
- Yesalel? O que está fazendo aqui?
- Ouvi o seu chamado e consegui chegar a tempo...
Afinal, descobri que era bom ter um anjo como namorada.
- É melhor que a ambulância chegue logo! Ele está delirando! – gritou alguém.




Por que eu não conseguia controlar aquele desejo insano? Só podia ser a fome mais uma vez a me atormentar.  Ariel conseguira aquecer meu coração morto e sua simples presença me provocava sensações semelhantes as que eu tivera com Cathella. Sentimentos que eu considerava extintos para sempre, voltavam a me atordoar e a me fazer desejar alguém novamente. A atração física era evidente entre nós. Inegavelmente seu corpo reagia ao meu...  Podia sentir seu desejo aflorar a cada encontro,  mas isso não significava a possibilidade de qualquer outro tipo de sentimento...
- Senhor... – Era a voz de Angus a me fazer voltar à realidade dentro de meu gabinete em Malachy.
- O que foi?
- Os demônios estão de volta, senhor?
- Por que pergunta, Angus?
- Por que sinto a presença deles rondando o castelo mais uma vez.
- Você está certo... Eles estão de volta.
- Se eu puder ajudá-lo, senhor, pode contar comigo.
- Muito obrigado, Angus. Você tem sido um amigo fiel ao longo desses penosos anos.
- Tenho uma dívida com o senhor.
- Você sabe que não há dívida alguma e que é livre para fazer o que quiser.
- O senhor é muito generoso...
Nesse instante, o telefone tocou.
Angus rapidamente atendeu a extensão que havia ao lado da entrada do jardim. Depois de algumas poucas palavras,  me chamou.
- É o senhor Damian.
Preocupado, corri para atendê-lo.
- Acho que eles atacaram  novamente, El... Kyle.
- Leonora?!
- Não. Dominic. Graças a Yesalel, ele foi salvo da morte.
- Onde ele está?
- Num serviço de emergência. Estou aqui com ele.
- Me dê o endereço que estou indo para aí. 
- Melhor não. Ele está bem agora.
- Mas como aconteceu?
- Ele perdeu os freios enquanto andava em sua moto... Ele já está sendo liberado pelo médico. Vou levá-lo para casa agora. Encontre-nos lá.
Os acidentes tinham recomeçado. Era sempre assim. Que falta de imaginação!
Segui para o apartamento dos MacTrevor. 




- Kolchak! Foi ele! A descrição do homem que o abordou corresponde exatamente a dele.
Se eu tivesse a minha espada... Se eu ainda fosse um ... – pensei alto. O gosto amargo da maldição que me foi imputada me fez calar.
Dessa vez Dominic saíra ileso. Sabia que aquele tinha sido apenas mais um sinal. O prazo ainda não terminara. Mesmo que eu acabasse com a existência de Kolchak certamente seu mestre enviaria outro de seus comandados para continuar me ameaçando. O que eu não conseguia entender era o porquê de tal insistência. Por que eu? Já demonstrara inúmeras vezes que não aceitaria me unir aquele bando de demônios. Mesmo depois de tudo que eu sofrera por causa de minha sina imposta pelo Divino, não poderia encarar o Outro Lado com bons olhos. Jamais poderia seguir ordens que pudessem prejudicar a vida humana além do que já ocorria. Era visível o avanço do Mal sobre a humanidade a cada ano. Não seria eu um auxiliar para aquele bando de demônios rancorosos conseguirem dominar os homens completamente.
Ariel apareceu com seus grandes olhos aflitos junto a Dominic. Ela parecia apavorada.
Ao vê-la, pude sentir que Damian controlou-se para não esbravejar e pedir uma explicação para sua ausência junto ao filho, devido a presença de Leonora na sala, mas seu olhar inquisidor foi suficiente para fazê-la corar. Protetoramente, coloquei-me ao seu lado.
- Ela não tem culpa, pai...
- Culpa de que? Eu não tenho nada a ver com isso!  - saltou Leonora ao ouvir a afirmação de Dominic, pensando que ele se referira a ela.
- Ele não está falando de você, querida. – tranquilizou-a o pai.
- Então, de quem ele está falando?
- Da minha mecânica. –  respondeu.
- Desde quando você leva a moto para uma mulher  consertar? – perguntou  maliciosa.
- Acho melhor você ir fazer as suas coisas, Leonora. Eu estou bem. Por favor... Deixe-nos a sós. – impacientou-se Dominic.
Assim que Leonora deu as costas, após um muxoxo,  percebi que Ariel tremia.
- O que aconteceu, Ariel? – perguntei abraçando-a e, felizmente, não sendo rechaçado.
- Eles me atacaram... – disse ela balbuciando, como se estivesse sob o efeito de uma droga.
- Quem?
- Vampiros... Eles surgiram em bando... Quando pensei que estava tudo acabado... Eles desapareceram como por encanto. – continuava falando reticente e com olhar vítreo.
- Como?? – perguntei surpreso.
Só então ela me olhou e pareceu voltar à lucidez, pois me empurrou assustada. Apesar dessa reação, segurei-a e exigi que ela explicasse o que acontecera. Ela começou a chorar e acabou por afundar a cabeça em meu peito,  parecendo exausta e perdida. De repente, levantou a cabeça e olhou ao seu redor.
- Por que estão todos aqui? O que aconteceu? – indagou, olhando na direção de Dominic.
- Primeiro, conte o que houve com você.  Por que deixou Dominic sozinho? – Quis saber Damian.
- Nathanael disse que nosso superior, Samuel, queria falar comigo. Achei estranho, principalmente ao saber o local que ele escolhera para esse encontro...
- E o que aconteceu? – perguntei.
- Fui até Calton Hill e esperei que ele aparecesse.  – Sua voz era tremula. – Foi quando aqueles demônios surgiram do nada. Por um momento,  pensei ter visto um grande clarão, como se um raio tivesse cortado os céus... Mas, como estava de olhos fechados, pode ter sido apenas minha imaginação. Então, eles desapareceram da mesma forma que haviam surgido.
- O que acha disso, Kyle? – quis saber Damian.
- Acho que foi mais um aviso. – respondi.
- Mas por que eu fui o alvo dessa vez? – perguntou Ariel confusa.
- Não foi você... Foi Dominic. – afirmei.
- O quê? Dom foi atacado?
- Sim... Era para parecer um acidente de moto, provocado por uma falha nos freios.
- E...?
- O tal Kolchak falou comigo antes do acidente, fazendo-se passar por um pedestre distraído. Yesalel surgiu no último momento e me salvou... – completou Dominic, que até então permanecera calado. – Alguém armou para afastá-la de mi, Ariel.
- Nathanael? Não pode ser... – disse ela pesarosa.
- Ele anda meio estranho ultimamente. Você mesma reclamou que ele tem se afastado de Leonora com muita frequência. – lembrou Dominic.
- Ele pode ter sido enganado também... – defendeu Ariel.
- O importante é que nada de ruim aconteceu a qualquer um de vocês dois. – proferiu Damian.
- Tem de haver uma maneira de acabar com isso de uma vez por todas. – disse irritado.
Já cansara dos ardis  que aquele maldito lançava mão para  obrigar meu recrutamento em seu exército. Ameaçar Ariel com vampiros! Tentar matar Dominic! Nunca antes ele fora tão incisivo. O que havia de diferente dos séculos anteriores?
- Que eu saiba existe um prazo para acabar com tudo isso e ele se encerra em duas semanas. É certo? – Damian tentava  racionalizar o que não tinha razão.
- Sim... – respondi. – Se é que podermos confiar na palavra de Kolchak.
- Então... Temos apenas que resistir mais um pouco e ficarmos atentos às armadilhas. Pode ser que tenhamos um traidor próximo a nós...
Senti uma leve tontura,  que tentei esconder dos demais. Ariel me olhou como se tivesse percebido alguma coisa.
- Preciso ir agora. – Não queria que mais alguém percebesse minha infame necessidade.
- Eu também tenho um assunto importante para tratar. -  disse Damian.
- E Leonora?  - perguntei. Senti Ariel retesar os músculos e fiquei curioso com tal reação.
- Farei com que fique em casa.  Também ficarei de olho em Nathanael  – Damian olhou ao redor. –  que, por sinal, está novamente desaparecido.
 - Posso ficar aqui, com Dom? – A voz de Yesalel surgiu muito timidamente de um canto da sala fazendo que todos se virassem para ela.
- Depois do que aconteceu hoje,  por mim, você não sai do lado de Dominic nunca mais. – Assim que formulou tal desejo, Damian olhou para Ariel. – Espero que não se chateie com minhas palavras,  Ariel. Todos nós sabemos quem estamos enfrentando e que quanto mais ajuda nós tivermos, melhor.
- Eu entendo...
Soltei Ariel. Pensei ter notado certa relutância da parte dela.
- Preciso conversar com você. – Ela sussurrou para mim quando segurou meu braço, retardando meu afastamento.
- Há mais alguma coisa que tenha acontecido e não quis dizer?
- Não... Não é sobre... Isto é... – Então ela conseguiu me encarar  e dizer o que a preocupava. – É sobre você. Sei que está... precisando de ajuda.
- Vou para Malachy... Quer ir junto?
- Eu o encontro lá. – convidou-se,  lindamente tímida.
Imbecilmente, quase senti meu coração inerte disparar com a iminência de nosso encontro. Parti  logo depois de ver Ariel desmaterializando-se.


(continua...)



Finalmente, depois de três infindáveis semanas, consegui voltar a escrever a continuação de nosso romance. Graças a Deus e aos bons fluídos emitidos pelos amigos, a situação de minha mãe estabilizou-se e ela se encontra em franca recuperação. Ainda há muito trabalho pela frente, mas o astral encontra-se mais elevado e confiante. Gostaria de agradecer por todas as palavras gentis e de consolo que recebi de todas as formas e que, sem dúvida, foram fortes motivadores para manter a esperança de que tudo iria melhorar e seguir em frente. Muito obrigada pelo carinho das minhas comentaristas amadas: Dioceli, Rapha, Aline ( a minha querida co-autora), Léia, Lucy e Nadja. Amo voces!
Esperamos voltar ao ritmo de postagem de antes e poder contar, sem longos intervalos, a história do nosso vampiro escocês.
Apesar de já ter passado da meia noite, ainda dá tempo de desejar um FELIZ DIA DO AMIGO a todos os frequentadores desse blog.
Todo o meu amor para voces!
Beijos!!

4 comentários:

  1. Fico tão feliz por tudo já estar se resolvendo amiga, graças a Deus que ela está melhor e você menos triste e preocupada!
    Dessa vez fiquei mais intrigada ainda Rô, achei que iriam fazer algo muito cruel com a Ariel, que o Dominic realmente sofreria com o impacto, estou tão preocupada com o que está por vir na vida de todos eles, haja coração....
    Agora é esperar pelo próximo capítulo e saber o que está acontecendo com a "caridosa" e apaixonada Ariel e o vampiro mais lindo do mundo no castelo de Malachy.
    Beijos amiga!!!!

    ResponderExcluir
  2. Rosane: que bom que sua mãe está melhor! Vc sabe que pode contar comigo, ok?! Bjão!!!

    ResponderExcluir
  3. Rô atrasei mas nunca me esqueço desse lindo cantinho, sempre que as coisas amenizam eu volto correndo pra cá. Fico super feliz com as noticias positivas da sua mamãe que graças a Deus está novinha em folha. Que deus continue olhando por vocês.

    Agora a história tomou um rumo bem negativo, mediante tantos demônios a solta até eu fiquei espantada no começo tinhas minhas suspeitas por Nathanael, mas estou pensando com meus botões que ele pode está sendo forçado á trair seus amigos e que pode ter o dedo do Samuel nisso, bom temos que esperar pra crêr... kkk

    Super beijos querida, que Deus te ilumine!

    ResponderExcluir
  4. Lindo capítulo, amiga, cheio de drama, nos fez ficar ainda mais curiosa com o transcorrer do conto.
    E avise à Ariel que se ela estiver cansada de cuidar do nosso vampirão, é só me chamar... hehehe
    É ótimo quando os períodos turbulentos vão passando, né, amiga! Graças ao Altíssimo sua mãe está melhor, fiquei feliz com a tua resposta lá no fb! Sabe, acho mesmo que, de alguma forma, as orações, os pensamentos positivos também ajudam na recuperação, afinal somos todos energia!
    E você voltar a escrever, coisa que tanto gosta, deve te trazer calmaria, o que te faz muito bem, pois os cuidadores também precisam de períodos de paz para recuperar as forças.
    Desejo saúde, amor e paz a ti e aos teus! Beijinhos

    ResponderExcluir

Cantinho do Leitor
Este cantinho está reservado para que coloquem suas críticas a respeito de meus romances e do blog. A sua opinião é muito importante para mim. Se tiverem alguma dificuldade em postar aqui, deixem mensagem na caixa de recados.
Beijos!